My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 9
Atitude abusada


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente....
me descupem a demora, acontece que em semana é muito corrido pra mim.
maas hoje irei postar um capitulo com surpresas...
espero que gostem.
gostaria de agradecer a todos os reviews...
amo muuuito voces.



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Eu, Clara e Henry estávamos no carro indo embora. A briga com Allan vinha na minha cabeça toda hora. Mas que merda! Por que eu tinha que te brigado com ele? Por que ele tinha que te agido daquela forma?

–Você vai à festa da amiga da Duda, Henry?—perguntou Clara do banco de trás.

–Vou sim, Clarinha. Mas e você vai?—perguntou Henry.

–Não, vou sair com meu ficante. —disse Clara, eu e o Henry olhamos pelo retrovisor a expressão facial dela, ela estava com um sorriso que dava um brilho lindo em seu rosto. Os sorrisos de todos da minha família costumavam ser assim.

–Ah, que pena. Se você fosse, sabe, a gente poderia conversar melhor, se conhecer melhor, e quem sabe engatar em algo sério. —disse Henry com um tom de galanteador.

Eu ri alto quando vi que Clara havia corado.

–É... Quem sabe, né? Se eu e o Bernardo não conseguirmos engatar algo sério, prometo que vou... É... —Clara engoliu seco com vergonha e continuou. —Eu vou considerar a tentativa de conversar.

–Ah, então vou torcer pra que eu consiga você para mim. —disse Henry.

Clara arregalou os olhos e engasgou.

Eu estava rindo demais com aquela conversa, o rumo que ela estava indo. Tinha até me esquecido um pouco de Allan. Henry parecia ser uma pessoa boa para namorar. Era engraçado, fofo, e apoiava. Mas tinha o problema dele ser mulherengo. Eu ri com esse pensamento.

–Calma Clarinha!—disse Henry. —Você é bonita, legal, charmosa, se veste muito bem, tudo em você é legal, mas eu estou interessado na Duda aqui. —ele disse abrindo um sorriso piscando para mim, nesse momento tive que frear o carro, quase que bato em um carro, todos nós fomos ricocheteado para frente, como sempre acontece quando o carro é freado com tudo. Clara e Henry ficaram um pouco em choque e depois começaram a dar risada. Meu queixo estava muito caído para falar alguma coisa.

–Mas primeiro terá que fazê-la esquecer do Allan. —comentou Clara.

–Vocês querem que eu bata o carro no poste?!—eu disse indignada e querendo dar risada da situação, mas com muita vergonha para isso.

–Se a Duda estiver a esquecer ele, eu estarei aqui para tirar ele da sua vida. —ele disse olhando serio, o que fez eu relaxar e dar muita risada. Ele olhou confuso e eu perguntei:

–O que foi?!—disse entre risadas.

–Eu falo sério. Eu estarei aqui para mostra que ele não é bom o bastante pra você. —disse Henry.

–Henry, eu não gosto do Allan como você pensa. Clara coloca muita lenha na fogueira.

–Não coloco, não, Duda, você fica negando isso. —disse Clara.

Eu lancei um olhar a fulminando e disse:

–Clara, eu não estou escondendo nada.

–Sabe! Eu tenho quase certeza de que Allan gosta de você. —Clara disse.

–E eu tenho certeza!—exclamou Henry.

Eu corei e falei:

–Vamos mudar de assunto, que isso já passou dos limites de ser engraçado. Henry, eu venho te pegar às nove e meia. Pode ser?—eu perguntei.

–Claro que pode! Olha, não quero abusar da sua educação, mas é que meu carro foi rebocado, sabe! E meus pais não querem pegar ele de volta. —disse Henry.

Chegamos à casa de Henry e eu perguntei:

–Henry, seu irmão sempre foi assim?!

–Não! Eu não sei o que deu nele. Mas enfim, acho que minha mãe já tenha sido informada dele está internado.

–Mas mesmo assim ela vai deixar você ir à festa?—eu perguntei.

–Vai sim! Ela não gosta que eu me prenda por causa de certas coisas. —respondeu Henry.

–Mas é seu irmão!—exclamou Clara indignada, quase dei um beliscão discreto nela, por ter falado isso. Mas ela estava no banco de trás.

–Mas de qualquer forma, ela não vai querer me preocupar, e nem vai me falar de nada.

–Mas você não iria perceber que ele estaria ausente?—perguntou Clara. Eu estava começando a achar que ela estava ficando intrometida demais.

–Clara!—eu chamei a atenção dela.

–Não tudo bem Duda. O Pierre não mora mais conosco, ele mora sozinho. Perto daqui.

–Ah!—exclamou Clara.

–Até as nove Duda. Até qualquer dia Clarinha. —disse Henry.

–Até!—eu e Clara dissemos juntas, e depois eu completei:

–Desculpa qualquer coisa Henry.

–Tipo o quê?!—ele perguntou. Henry já estava fora do carro, então eu sai por educação para conversar com ele direito.

–O que aconteceu no shopping, o comportamento do Allan. —eu disse. Dei um suspiro triste. —Ele não é assim. Ele sempre foi legal, não sei o que deu nele.

–Eu sei!—disse Henry. —Quer dizer, eu sei o que deu nele!

–Sabe?!—eu perguntei surpresa.

–Sei sim. Ele gosta de você Duda, e deve ter medo de te perder. Perder você pra mim.

–Poof!

–É serio Duda. Eu não falei brincando naquela hora, se você quiser que eu te faça esquecer Allan, é só falar que rapidinho eu faço isso. —disse Henry serio.

–Henry, não tem nada pra eu esquecer. Acredite, eu não gosto assim do Allan. —eu disse.

–Não?!—ele perguntou desconfiado. Eu mataria a Clara assim que chegasse em casa, ah, mataria. Ate coloquei uma nota mental para xingar ela até ela ficar surda. (Gente exagerei)

–Claro que não! O que eu sinto por Allan é algo que não passa de amizade.

–Hmmm! Entendi. Bom se é assim! Se você não gosta dele, tudo bem! Porque ele não te merece. —disse Henry.

Eu ri e ele completou.

–Tchau Duda!—eu fui dar um beijo na bochecha dele, mas o safado virou o rosto e me deu um selinho demora. Meu Deus! E que selinho! Nossa, nossa hein!

Mas mesmo achando o selinho gostosinho fiquei meio indignada. Fiquei parada olhando para ele, que exibiu um sorriso malicioso.

Eu sorri de volta e disse:

–Você quer levar um soco agora, ou um pouco antes da festa?—eu perguntei.

–Não sei se seu soco iria dar efeito!—ele disse.

–Oh! Claro! Não fui eu que acabei com o seu irmão. —a ultima frase eu disse baixinho, pra que só ele ouvisse.

–Você está me ameaçando?—ele perguntou com um ar brincalhão.

–Quem sabe!—eu disse. —Estou brincando, mas NUNCA mais faça isso, ok?! Pergunte antes. —eu dei um sorriso torto e fui para o meu carro, e gritei de lá. —As nove! Até mais!

Eu dei partida no carro.

Clara havia ficado atrás mesmo.

–Olha! Duda arrasando corações de Franceses. Deixa o Allan souber que Henry te deu um selinho. —Clara riu.

–Clara cala boca!

–Mas é verdade.

Nesse exato momento meu celular tocou, tinha recebido uma nova mensagem:

COMO ASSIM?! Clara acabou de falar pra gente que o Henry te deu um selinho *O* Oh Meu Deus! Como que foi?

–Eloi!

Eloi era outro apelido da Elo.

Eu respirei fundo, me virei e fulminei minha prima.

–Você é uma fofoqueira mesmo! Mas que saco Clara! —eu exclamei.

Gente só havia sido um selinho pra tudo isso?!

–Calma Duda! Eu só contei, porque achei fofo, e acho que deve chegar nos ouvidos de Allan, e Dan. —disse Clara.

–Por que Dan?!

–Pra ele ficar com ciúmes, só por isso. —disse Clara.

Eu revirei meus olhos.

–Clara nunca mais faça isso.

Eu olhei mais uma vez a mensagem e respondi a Elo:

FOIUM SELINHO ROUBADO! :S

E se a Clara não tivesse ABRIDO A BOCONA, eu teria deixado em off, já que pra mim não teve importância. Amiga foi SÓ um selinhos, nada demais.

–Clara você mandou mais pra quem?!—eu perguntei.

–Pras meninas tudo. —Clara riu.

O que será que acontece? Clara deu pra me zuar com os meninos.

Eu suspirei asperamente, e continuei prestando atenção só no caminho.

Hoje a cidade estava com um ar estranho, mais agitado, não sei porque, mas era como se algo fosse acontecer, agora não sabia se era bom ou ruim.

Deu sinal vermelho para os carros, o pior era que esse farol era um saco, demorava muito para abrir. Eu parei em frente a um mercadinho do centro quando vi.

Allan estava saindo de lá, eu estava pensando em oferecer uma carona caso ele estivesse sem o carro ali, mas foi quando eu vi Marynne. Aquilo subiu nas minhas veias, eu respirei fundo, e pensei:

“VADIA.”

Ela não perdia por esperar. Ah, mas que vaca. Eu queria arrebentar a cara daquela infeliz. E do infeliz do Allan também. Eles foram em direção ao farol que eu estava parada. E pra melhorar a situação eu estava no primeiro lugar depois da faixa de pedestre. Desviei meu olhar para outro lugar caso eles olhassem para minha direção, fiquei olhando para o rádio.

Isso poderia piorar?!

Estava me arrependendo do que havia falado ao Allan, mas se ele estava andado com aquela VACA, era porque eles se merecem.

TOC TOC!

Eu sobressaltei com a batida, olhei e quem era?

Allan e Marynne na janela, arregalei os olhos, me recompus e baixei o vidro.

–O quê?!—perguntei, Allan parecia contrariar a idéia de está ali, estava olhando para outro lugar, já a VACA, estava me encarando.

Ela queria esfrega na minha cara que estava com Allan agora.

–Podemos pegar carona com você querida?—perguntou Marynne. Estava vendo que SIM, aquilo poderia piorar.

–Querida é teu... —respirei fundo e decidi não me rebaixar para aquilo na minha frente. E torcendo para que o sinal abrisse. —Não pode não!

–Por que?!—perguntou Marynne. “porque você é uma vadia, e eu não ando com vadias como você. Sem dizer que eu não gosto de andar com gente estranha como você, sabe?! Estragaria minha reputação.” Como eu gostaria de dizer isso.

–Porque ela não quer, será que eu preciso soletrar?—Clara disse perdendo a paciência, Clara também odiava Marynne.

Marynne fulminou Clara, e antes que ela dirigisse a palavra para mim fechei a janela. Allan ainda estava olhando para outro lugar, com as mãos nos bolsos.

O sinal abriu e eu segui deixando-os para trás.

–Obrigada!—eu disse para Clara.

–Pelo que?—ela perguntou.

–Por ter falado aquilo, se fosse eu a falar seria pior.

–Você não me mostrou a minha roupa. —disse Clara.

–Não mesmo!—eu disse olhando para rua.

–E...?—Clara tentou arrancar algo de mim, mas só falei:

–Só irá ver quando estiver para trocar de roupa.

–O quê?! Que absurdo Duda!—exclamou Clara.

–Agüente até lá!—só respondi isso.

Clara bufou, o que me fez sorrir.

Resolvi ligar para o Dan. Queria ir com ele pra festa, e já aproveitaria e apresentaria ele e Henry.

No terceiro toque ele atendeu:

–Alo!

–Oi Dan! É a Duda.

–Oi Duda! Tudo bom?—Dani perguntou.

–Tudo sim, e você amore?

–Bem!

–Dan você vai à festa, certo?!—eu perguntei.

–Mas é claro que eu vou!

–Ah! Você quer ir comigo?

–Pode ser!—ele disse.

–Então as 20 e 30 eu estarei ai.

–Tá bom!—ele disse. A voz do Dan no telefone era mais rouca do que o normal, e essa voz rouca era charmosa demais. As vezes eu ligava pra ele, pois a voz dele me acalmava, eu acho que por isso eu estava ligando agora.

–É desculpe te atrapalhar, mas é que preciso ficar um tempo com você no telefone. —eu disse.

–Você precisa se acalmar, em outras palavras. —Dan deu risada. O que me fez rir também, ele sabia que a voz dele, e ele me acalmava. —O que aconteceu Duda?

–Marynne me pediu carona. —eu não menti gente, só ocultei parte da verdade.

–Quê?! Mas ela não tem carro?—Dan falou meio surpreso.

–É, mas acontece que ela estava com Allan, e queria esfrega na minha cara que o novato agora esta aos pés dela. Poof! Vadia!—disse entre dentes.

–Mas o que Allan estava fazendo com Marynne? Ele não tinha ido pro nosso grupo?

–Então eu briguei com ele.

–Mas já?! Ta louco Duda, pavio curto você, hein! —disse Dan rindo. —Mas por que vocês brigaram?

–Por causa do Henry.

Eu resolvi contar a historia pra que ele me entendesse.

–Quem é esse?!—perguntou Henry confuso.

–Um menino que eu conheci no shopping.

–Valeu por me chamar, as meninas falaram que ia só menina e o Allan foi, ele é gay?!—Dan perguntou. Eu comecei a rir.

–Não, é que a gente encontrou com ele lá, e antes disso eu ajudei o Henry. Ele vai na festa hoje.

–Mas de qualquer jeito não custava nada você me chamar, né?!

–Amore da minha vida, a gente chamou você, esse é problema, mas você falou que ia sair com seus amigos.

Dan riu e respondeu:

–Estou brincando amore. Mas como assim você brigou com Allan, por causa desse tal de Henry?

–Ah, o Allan não parava de brigar com Henry, o coitado do Henry não podia falar um “A” que o Allan falava merda. Ai eu não agüentei e briguei com ele.

–Bem você, Duda! Mas e ai?! Ta com remorso? É isso?!

–Não exatamente, é só que agora a vaca da Marynne vai fica se exibindo.

Dan riu e disse:

–Só você não liga pra isso meu amor. —Dan sempre me chamou assim. Alias, eu e ele nos chamamos de amore, e amor.

–É você tem razão, como sempre.

–Aprendi com a melhor, não é mesmo Amor?!

Nós rimos, pois nós dois sabemos que eu sei aconselhar muito bem os outros, mas quando chega a minha vez eu não sei o que fazer. É muito ruim isso.

–Dan vou parar de te incomodar o saco amore!

–Que isso amor! Você não me incomoda em nada.

–Mas preciso desligar que eu to dirigindo.

–Sua louca!

Eu ri e disse:

–Beijos amore.

–Beijos Dudinha.

Eu desliguei e Clara já veio falando.

–Que fofo vocês dois conversando.

–Ah nem vem!—eu disse.

–Você percebeu que deu uma volta enorme?—perguntou Clara.

–Lógico né Clara, eu to dirigindo, como não iria perceber?!—na verdade eu nem tinha parado para presta atenção no caminho que eu havia fazendo á horas. Ainda bem que não estava perdida.

–Hmmm, que bom!—exclamou Clara.

Dei mais umas voltas no quarteirão, estava tirando a minha ansiedade.

–Sabia que já são quatro horas da tarde?—Clara perguntou.

–E daí?!

–E daí Duda, que eu tenho que me arrumar e você também. Já sabe o que vai fazer no cabelo?—perguntou Clara.

–Sei! Um topete.

–De novo?!

–É de novo. E vou colocar um esfumaçado de preto nos olhos, e um batom rosa quem sabe, não sei bem. E também colocar aquele meu anel de cruz.

–Aquele que é pra colocar em dois dedos?—perguntou Clara.

–É sim.

–Duda, dá pra parar de dar voltas no quarteirão?—perguntou Clara.

Eu ri e disse:

–Tá bom.

–Você ta meio que monossílaba demais.

–Quê?!—eu não havia entendido essa.

–Você está dando respostas monossilábicas.

–Oh! Desculpe prima! Não foi minha intenção.

–Não tem problema.

Quando chegue à minha casa, minha mãe estava lendo um jornal, e dizia que os homicídios haviam aumentado. Os seqüestros aqui não paravam de acontecer, e também falando do aumento do uso de drogas na adolescência.

Eu parei um pouco para descansar ali na sala, me joguei no sofá, minha mãe como sempre, quando está lendo algo, não ergue o olho enquanto não acaba aquilo, eu já estava acostumada, liguei a TV, Clara se jogou no pufe, e ficou lá, eu tinha colocado em um canal de filme bom, mas eu estava prestando atenção no jornal que estava nas mãos de Aisha, as vezes só a chamo de Aisha, o que deixa ela com raiva, diz que tenho que ter mais respeito.

A pagina que ela estava mostrava a foto de uma menina nova, com 19 anos, tinha desaparecido no dia do seu aniversário, quando saiu com as amigas. Uma das amigas dela disse que ela tinha ido ao estacionamento para pegar algo que havia esquecido; as amigas dela esperaram por quinze minutos, depois foram ver onde ela estava, procuraram por tudo que era lugar, mas não acharam nenhum sinal da desaparecida.

Outra amiga dela falou que Yanca (a menina desaparecida) havia falado à elas que havia visto um vulto preto poucos minutos antes de seguir para o carro. Um calafrio correu pela minhas espinhas. Estava no meio da reportagem, quando minha mãe fechou o jornal e olhou para mim. Eu acho que estava estática, pois ela começou a rir, eu virei pra ela que disse:

–Oi filha. —ela me deu um beijo na testa.

–Oi! Cadê o papai?

–Teve que ir à empresa com o seu tio.

–Ah tá!

–Tudo bem?—perguntou minha mãe.

–Sim! Mãe?! Essa menina, o que realmente aconteceu com ela?—eu perguntei.

–Estão suspeitando que seqüestraram ela, pois não acharam nem o corpo ainda.

–Você fala como se tivesse certeza de que ela tenha morrido. —eu disse estremecendo.

–Não filha, não é isso que eu quero dizer, é só que não acharam nem a menina viva, e nem o corpo dela morta.

–Hmmm!—eu havia entendido agora.

–O que foi?! Esta tão pensativa.

–Quando que isso aconteceu?—eu perguntei. Clara estava prestado muita atenção na TV.

–Há dois dias.

Antes de ontem, o que significa que foi um dia antes do primeiro dia que eu vi a figura preta pela primeira vez. Mais uma vez um calafrio me tomou conta.

–O que foi Duda?—perguntou minha mãe.

–Nada! É só que eu estou cansada, acho que vou tomar banho para vê se sai esse descanso. Eu vou à festa da Síssal. —eu disse. —Eu já tinha te pedido, lembra? Que você fez até um interrogatório!

–Lembro sim filha.

–Clara?!—eu chamei.

–Vou ficar mais um pouquinho Duda.

–Ok!

Eu subi para o meu quarto.

Meu quarto era roxo, ele era bem gradinho, com uma escrivaninha do lado do guarda-roupa, uma TV de 42’ em cima da escrivaninha estava meu notebook, e estavam alguns dos meus livros que eu leio, estava meio bagunçado. Nota: arrumar aquela baguncinha. Meu quarto era repleto de fotos, eu havia colada as melhores fotos minhas com algumas pessoas. Ele era bem estilosinho. Eu me joguei na minha cama, que era de casal. Eu não trocava aquela cama por nada, já havia três anos que eu comprei ela.

Resolvi ir tomar um banho quente, apesar de não ter ido à escola, estava mais cansada do que qualquer outro dia, minha cabeça latejava. Meu corpo estava todo dolorido. Eu parecia ter levado mil socos. Não sabia o porquê, mas sabia que não era por causa da briguinha que eu tive com o Pierre. Não, não era isso, eu já havia brigado antes disso, e depois do meu acidente, por isso que sabia que aquele evidentemente não era o motivo. Mas não estava mais tão animada pra ir a festa, meu corpo pedia cama, então achei que banho seria a melhor coisa.

Liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre o meu corpo tenso. Aquela água foi me tirando a preguiça, e o cansaço que estava, mas não tirou um pouco do desanimo que eu tinha, nem de todas as incertezas que havia na minha mente.

Acabei o banho e coloquei meu robi, e deitei na cama de novo, esperando meu cabelo secar um pouco para poder fazer alguma coisa nele. Olhei no relógio, eram 18 e 30. Nossa! Tinha demorado nas coisas que eu fiz: pensar, pensar e pensar. É! Ocupa muito o meu tempo.

E sobre o quê eu estava pensando?! Sobre a figura preta, o que será que significava aquilo?! No inicio pensei que era só imaginação. Mas a menina também tinha visto. Não, Duda! É outra coisa bem diferente. – eu tentava me convencer disso, mas algo me dizia que tinha algo relacionado ao desaparecimento da menina.

Decidi ocupar minha mente com o que eu iria fazer no cabelo. Fui até o espelho enorme que tinha no meu banheiro. Olhei meu cabelo, o coloquei de um lado só, mas como ainda estava molhado não tinha como fazer muita coisa sem amassá-lo.

Então sem paciência de esperar ele secar, peguei meu secador e comecei a dar uma secada no meu cabelo.

Quando acabei, peguei o cabelo, separei a franja do resto dele, e o prendi em um rabo, e na franja fiz um topete, mas o resultado não me agradou muito, ficou muito social pro meu gosto. Então eu peguei o meu cabelo novamente, e o prendi em um coque, mas também não me satisfez. Já sem paciência de novo, fiz simplesmente uma trança de lado frouxinha. A maquiagem não foi nada de especial, só esfumacei com preto, marquei a parte de baixo do olho com o lápis, e passei um blush rosinha claro. Na boca passei somente um brilhosinho com um tom de rosinha. Depois fui fazer a unha, eu mesma, já que tinha me esquecido de marcar a manicure. Só estava torcendo para que não tirasse tanto bifinho do dedo.

Peguei meu esmalte renda e o branco e passei o renda e fiz uma francesinha fina. Minha unha estava grande, então foi difícil não fazer ela grossa. Olhei no relógio. Ótimo! Cadê a Clara para que eu arrume ela?!

–Clara!—gritei do meu quarto.

–Que?!—respondeu da sala.

–Vem se arrumar!

–Que horas são?!—perguntou ela.

–19 e 30. —respondi.

–Ai merda!—ela gritou e eu ouvi passos rápidos pela escada.

Ela entrou no quarto, toda atrapalhada, e eu comecei a rir.

–Me distrai tanto com o filme que me esqueci da hora.

–Vai tomar banho que vou te mostra o seu vestido. E te arrumar.

–Não precisa me arrumar Duda, você parece meio sem paciência. —disse Clara.

–Por quê?! To feia?!—eu perguntei da minha maquiagem.

–Não, ta linda, você esta linda, mas cadê seu vestido?!

–Ainda não vou colocar. Só quando for sair mesmo.

–Ah, mas deixe comigo a maquiagem. —disse Clara.

–Ok!

Eu fui acabar de me arrumar, peguei meu sapato, meu vestido, e peguei o de Clara, ela já tinha entrado no banho, o estiquei na cama, e coloquei o meu (http://barbara-oliveira.polyvore.com/).



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Notas finais do capítulo

E aai gostaram ? o que acharam, muito cansativo?
me mandem reviews me falando o que acharam
se tiver ais reviews domingo eu posto mais, ou entao amanha mesmo.
o proximo capitulo a Duda... fica no ar
e tambem vai acontecer uma coisa.
é sobre a festa da Síssal, e tambem aparece a figura preta...
esperarei ansiosamente os reviews.
beijooos e ate mais.
me desculpem de novooo.
aah e desculpem eu mudei o visual do vestido da Duda.