My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 10
A festa esta somente começando.


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente desculpem a demorinha, é que tinha um monte de coisas da escola, entao só to podendo postar hoje o capitulo 10.
Mas gostaria de agradecer as todos os reviews...
e espero que gostem desse capitulo
a festa nao acaba com o capitulo, esse capitulo só será o começo;



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A FESTA.

Clara saiu do banho, olhou de cima pra baixo para mim e ficou de boca aberta.

-O que?!—eu perguntei.

-E você ainda pergunta o que foi. Olha só você, vai arrasar na festa. —ela disse.

-Já viu seu vestido?—eu perguntei apontando para a minha cama.

Os olhos de Clara brilharam.

-Não. Acredito!—ela exclamou. —Que lindo!

-Achei a sua cara.

-Muito lindo. Obrigada Duda. —Clara me agradeceu vindo me dar um abraço.

-Não foi nada. Vou te emprestar um sapato meu pode ser?

-Que pergunta mais besta. É claro que pode. Amo seus sapatos.

Eu sorri mais alegre, por ver ela tão feliz. Clara estava animada, e ansiosa, não confiei em deixar a maquiagem por ela mesma. Quando acabei ela estava deslumbrante.

Clara foi até o espelho do meu banheiro e deu um gritinho de êxtase. Eu soltei um risinho. Ela sempre fazia isso quando estava muito animada para algo, e fazia um tempinho desde que ela fez isso pela ultima fez. Clara tinha rompido um namoro à 3 meses. E até que ela tinha saído bem dessa, mas nem sempre ela estava tão animada pra ir a lugares assim, que a lembrassem de Lucius.

-E ai? O que achou?—perguntei á ela.

-O que eu achei? O QUE EU ACHEI?!—os olhos de Clara estavam brilhando, e aquilo tirou todas as preocupações e chateações daquele dia, a única coisa que eu queria era vê-la feliz. —AMEI!

Eu dei um sorriso, peguei o cabelo dela e segurei em um rabo de cavalo (sempre achei esse nome estranho), mas não tinha ficado legal, o corte dela não estava bom pra fazer aquele penteado, alias, parei pra pensar:

-Clara há quantos meses você não corta o cabelo?—eu perguntei, aparecendo do lado dela, ainda segurando as madeixas dela no alto.

-Há mais de cinco meses.

Eu balancei a cabeça positivamente, gostando da minha idéia.

-Por quê?!—ela perguntou. Clara já deveria ter uma noção do que eu iria fazer.

-Você já irá saber.

Fui até a minha gaveta no meu quarto, e procurei, procurei e procurei até que achei. Peguei a tesoura, um pente fininho, e um espelhinho, e voltei pra suíte.

Clara arregalou os olhos para tesoura e disse:

-Você não vai fazer mesmo isso, não é mesmo?

-Vou!—eu disse com um sorriso meio que maligno no rosto.

-Duda, não querendo ofender, mas não sei se confio tanto na sua coordenação motora, que alias você não tem.  E outra não queira descontar o seu nervoso, todo esse estresse que você passou em ver a Marynne te pedir carona. —disse Clara com um olhar desesperado.

-Você não confia em mim?!—eu peguei a tesoura com as duas mãos e comecei a abrir e fechar a tesoura repetida vezes, eu fiz uma cara, e gestos de maníaca, o que fez Clara tropeçar no degrauzinho que separava meu quarto do banheiro, eu comecei a rir e voltei a dizer:

-Calma Cácá! Eu não vou fazer nada que te deixe feia, confie em mim, posso não ter coordenação motora, mas sei de moda, e de cortes de cabelo, e não fuja de mim, senão vai borrar minha obra. Vem logo pra cá, que eu vou dar um toque no seu cabelo.

-Mas eu quero deixar ele bem grande. —disse ela choramingando.

-Clara, as pontas dele ta toda ressecada, sem dizer que ele não ta mais tão vivo quanto antes, pronto falei. —eu disse.

Clara suspirou e disse:

-Me conta então como você deixa seu cabelo grande, com vida, e sem nenhum ressecado, ah, e todo repicado.

-Eu mesma que corto, se você for ao cabeleireiro ele vai cortar muito, então corto aqui mesmo do jeito que acho que fica bonito. —eu respondo. —Pode confiar em mim. Eu me recomendo como cabeleireira. —eu rio.

Clara vem em minha direção com hesitação.

Começo a corta seu cabelo úmido, por ela ter lavado ele à poucos minutos atrás, vou repicando ele sem tirar o comprimento, dei uma repicada leve na franja dela, e no final sequei ele e fiz uma escova, sem necessidade, já que o cabelo dela já era liso. Mas fui dando uma modelada nos fios com o secador. Fui igualando alguns fios, e deixando outros diferentes o comprimento dos outros de propósito. Quando acabei, virei ela pra frente do espelho grande, e peguei o que estava na minha gaveta e coloquei por trás dela, pra que ela enxergasse a parte da frente e a de trás.

-E ai?!—eu perguntei.

Ela sorriu aliviada, soltando o ar.

-Nossa não confiava mesmo em mim. Valeu por isso. —eu disse brincando.

Ela riu e disse:

-Desculpa. Eu só estou com medo de que algo dê errado.

-Não se preocupe, só irá dar errado se você pensar assim.

-Obrigada!—Clara se virou e me abraçou, e retribui aquele abraço e disse:

-Só fiz o que toda prima faz. —eu disse.

-Não! Você fez mais do que qualquer um faria, você sempre fica assim quando se trata de mim. Sempre exigente demais, sempre pensando em algo a mais. Nem Bia faz isso. —disse ela com os olhos enchendo de lagrimas. Eu soprei os olhos dela de leve para que a lágrima não descesse e disse:

-Não chore, vai borrar o que eu fiz. Mas o que achou?—eu também não queria chorar, senão adeus maquiagem.

-Amei. Você tem uma mão de fada.

-Espera não acabou. —peguei o cabelo dela e joguei de lado. —Assim. Eu sou a sua fada madrinha.

Pisquei pra ela que riu. Ela não parava de sorrir.

-Venha, vou te ajudar no vestido.

Coloquei o vestido nela, que ficou linda, peguei uma sandália minha e pronto, ela estava parecendo uma bonequinha. Nós descemos, já eram 20 e 30.

-Estou atrasada, como sempre!

Minha mãe que estava sentada no sofá assistindo um filme de comédia olhou para nós e sorriu.

-Nossa! Aonde vocês vão tão lindas?!—ela brincou.

Eu ri e disse:

-Clara vai a um encontro com o BERNARDO mãe.

Minha mãe arregalou os olhos e disse surpresa:

-Bernardo?! Do restaurante, aquele garoto novo, bonito, e educado?! Teremos ele para família?

Minha mãe era encantada nele, sempre gostou do jeitinho dele fofo de ser.

-Sim, e talvez!—eu que respondi.

Clara estava corando.

-Boa sorte, meu amorzinho!—disse minha mãe, e logo inclinou a cabeça, analisando Clara. —Você está mudada!—Dona Aisha analisou mais. —Você colocou o cabelo de lado, e deu uma cortada.

Minha mãe olhou para mim, sabia que aquilo tinha sido idéia minha, e executado por mim.

-Ficou lindo Clarinha. —completou minha mãe.

-Obrigada tia Aisha.

Minha mãe sorriu e se virou pra mim:

-Se a mãe dela briga com ela, você vai ter que se explicar.

Eu ri.

-Você também está linda filha. —disse minha mãe, com brilho de orgulho nos olhos.

-Obrigada mãe.

Olhei no relógio, arregalei meus olhos.

-O que foi?!—perguntou Clara.

-Combinei com o Dan na porta dele 20 e 30, já são 20 e 40.

-Então vão logo, eu aviso a sua mãe Clarinha, que você esta se encontrando com um menino, ou falo que foi à festa com Duda?—perguntou minha mãe.

-Tia, por favor, não fala ainda pra minha mãe, quero ter certeza de que vai dar certo.

-Sem problemas, viva a vida. E Duda, seu pai quer conversar com você quando chegar.

Ih! O que será que era? Só faltava ser coisa ruim.

-Cadê ele mãe?! Ainda não chegou?!

-Não, vai chegar muito tarde, está resolvendo umas coisas muito importante.

-Tá. Já vou mãe.

Dei um beijo na minha mãe. E sai. Clara foi comigo na frente.

Liguei pro Daniel desesperada.

No quinto toque ele atende.

-Oi Duda!

-Dan! Me desculpe, estou atrasada, mas já chego aí. Aliás, to saindo da minha casa. Me desculpa mesmo.

-Sem problemas Dudinha. —ele disse dando uma risada calorosa.

-Olha vou o mais rápido que puder. —eu disse.

-Venha com calma, não quero que aconteça nada à você.

-Tá, já chego ai.

-Ok! Sem pressa.

-Tá bom!

Desliguei o telefone, e virei pra Clara.

-Que horas que vocês marcaram?

-As 20 e 50.

-Ah, se atrasar é mostrar que tem classe. —eu disse, fazendo-a rir.

Cheguei à casa do Dan na hora que Clara havia combinado com Bernardo. Sai do carro pra toca a campainha. Odeio buzinar na frente da casa de alguém.

Esperei menos de um minuto, e ele apareceu na porta. E como ele estava?! LINDO! Me faltou o ar na hora.

-Nossa!—eu disse.

-O que?!—ele olhou pra baixo, pra ver se tinha algo errado.

-Nada, é só que você está lindo.

Ele corou, e eu ri com a situação, e foi a vez dele atacar.

-E você esta parecendo uma bonequinha de porcelana de tão perfeita que está nessa noite estrelada. E você ofusca qualquer estrela hoje.

Eu corei e engoli seco, evitei o olhar dele, Clara impaciente buzinou. O que eu odeio fazer, ela nem hesita em fazer.

-Bom, vamos que eu estou atrasada pra levar Clara em um encontro.

Nós nos dirigimos ao carro, e Clara nem estava mais no banco do passageiro, estava no banco de trás. Dan ficou do meu lado, olhou pra trás, onde Clara estava sentada.

-Está linda Clarinha. —disse Dan.

-Obrigada Dan!—disse ela com um sorriso enorme no rosto.

-Você está diferente. —disse ele.

-Eu cortei o cabelo dela. —eu disse.

-Você?!—ele perguntou surpreso, todos sabiam que minha coordenação motora era péssima.

Eu somente afirmei.

-Só um momento, vou ligar para o Henry, eu vou chega à casa dele atrasada. —eu disse. No primeiro toque ele atendeu.

-Duda?!

-Oi Henry, só liguei pra falar que irei atrasar um pouquinho, preciso levar Clara primeiro no encontro.

-Sem problema Duda. —disse ele com a voz calma.

-Até já!—eu disse e desliguei.

-Onde que é Clara?!—eu perguntei.

-Na mesma praça que a gente se encontrou ontem.

Fui em direção à praça, quando cheguei, Bernardo já estava lá. Eu havia chegado na hora que tinha combinado com Henry, eu estava muito atrasada.

-Só um minuto Dan, vou falar com o Bernardo.

-Pode ir Duda, eu espero, sem pressa. —como sempre Dan era um doce.

Fui ate Bernardo acompanhando Clara. Bernardo estava muito bonito. As meninas tudo ficavam olhando pra ele.

-Desculpa a demora Bernardo, me atrasei, e atrasei Clara.

-Sem problema Duda. —disse Bernardo.

Eu sorri, e me despedi deles dois. Antes de dar partida no carro, verifiquei a mente do Bernardo, só pra ter certeza de que ele não esteja com segundas intenções essa noite, pois mesmo conhecendo ele, não se pode confiar tanto assim, mas logo vejo que ele só tem boas intenções. Dou partida no carro, e falo pro Dan:

-Desculpa a volta que estou dando Dan, só vou pegar o Henry, e iremos para festa da Síssal.

-Finalmente conhecerei o Henry. —disse Dan em um tom brincalhão.

Fui até a casa de Henry, chegando fiz a mesma coisa que tinha feito com Dan, fui até a porta e toquei a campainha. Quem atendeu foi uma mulher. Parecia ser mais velha que minha mãe uns seis anos no máximo. Era bonita, com um sorriso meigo na face, era alta, loira, branca, com os olhos verdes, na hora deduzi como mãe do Henry, por ter alguns traços dele nela.

-Henry disse que você o levaria a uma festa. Não vai atrapalhar você?—ela perguntou. Sua voz era suave, doce.

-Não, de maneira alguma.

-Meu nome é Geórgia.

-O meu Maria Eduarda, mas, por favor, me chame de Duda.

-Ah, fico agradecida, e peço desculpas por ter que levar ele pra cima e pra baixo. Foi bom ele conhecer alguém tão educada como você. —disse a mãe dele. Tive que segurar a vontade de perguntar como estava Pierre.

-Não foi nada, e não tem o que desculpar, eu que me ofereci.

A mãe dele assentiu.

-Eu e o pai dele tiramos o carro da mão dele, por isso que ele está sem dirigir.

-Oh! Mas por quê?!—eu perguntei.

-Por irresponsabilidade.

-Nossa.

-Henry, vem logo!—ouvi a mãe dele gritando.

-To indo. —eu ouvi a voz de Henry do fundo da casa.

-MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÃE!—ouvi uma voz de uma menina gritando ao fundo. —telefonema pra você. Do hospital.

-Oh! Me desculpe, preciso ir, pode entrar e esperar o Henry na sala.

-Ah não, sem problemas espero aqui mesmo. —eu disse.

-Gabrielle, acompanhe a Duda aqui na porta. —gritou ela. —Até mais Duda, apareça qualquer dia aqui em casa.

-Até mais Geórgia.

A mulher desapareceu, e apareceu uma menininha de mais ou menos quatorze anos. Ela me lançou um sorriso de bem-vinda. Logo depois Henry apareceu.

-Tchau Gabrielle, muito obrigado por ficar com Duda aqui fora.

-nada!—disse a menina com a voz de alguém inocente, ela tinha uma beleza angelical. —Tchau Henry. Tchau Duda.

Mandei um beijo no ar pra ela, tinha simpatizado com ela, era um anjinho.

-Quantos anos ela tem Henry?—eu perguntei.

-Ela tem treze anos. —respondeu Henry.

-Ela é um amorzinho de pessoa.

-Eu percebi. —eu disse. Eu e Henry chegamos ao carro, Dani ficou no banco da frente mesmo, não saiu de lá. Eu estranhei normalmente ele dava lugar da frente à pessoa que estivesse chegando. Não havia tocado no assunto Pierre, quem sabe mais tarde eu não mencionasse.

-Dani, esse é o Henry. Henry, o Dani. —eu fiz as apresentações que eu estava louca pra fazer.

-Prazer. —disse os dois ao mesmo tempo.

Eu segui para casa da Síssal. Ia ser uma festa com tudo dentro, desde piscina liberada, bebida alcoólica, churrasco, salgados, jogos, e tudo que se podia ter em uma festa.

Chegando lá, esperei os dois saírem do carro, eu agarrei cada um em cada braço meu. Ou seja, um de cada lado, dois meninos LINDOS, comigo, enquanto Marynne ia está só com um menino. Eu fiquei horrorizada com esse pensamento, mas continuei de braços dados com eles.

Quando abri a porta da casa da Síssal. Gente, não pensem que eu sou tão cara de pau assim, ela que falou pro pessoal nem bater na porta, já ir entrando. Já que a musica estava alta, não parei para ser educada e bater na porta ficando lá plantada que nem uma idiota, sendo que ninguém iria escutar.

Entrei e com quem dei de cara? Marynne se debruçando no Allan. Como disse antes: VADIA, VADIA, VADIA (desculpem o palavreado, mas não dá pra agüentar) VAAAAAAAAAAAADIA.

Respirei fundo e colei mais os meninos em mim. Dani não tinha nada contra Marynne, mas não morria de amores por ela, não achava ela digna de sua atenção.

Marynne me fuzilou. Ela com certeza achava que seria a única de nós duas que entraria com um menino bonito.

Pois é! Eu entrei com dois logo de uma vez, quer mais alguma coisa?! Acho que não né. Um a zero pra Duda aqui. Ah sem esquecer que ela não conhecia o Henry, que poderia ser intitulado o mais gato de lá, por ser loiro, apesar de que Dani também era loiro, então vendo por esse lado eu sai ganhando. Rá! Engole essa Marynne. Dois a zero pra Dudinha.

Marynne já deveria está bêbada. Fui ate o barzinho que tinha dentro da casa de Síssal e me servi de vodka, peguei dois copos pros meninos, e levei para eles que ficaram sentados em um dos pufes perto da piscina. Eles ficaram conversando, eu cheguei Henry deu um espacinho para que eu sentasse com ele.

-Junta os pufes, que ai eu fico no meio dos dois, ai a gente conversa. —eu disse.

Eles fizeram o que eu pedi, e eu sentei no meio dos dois pufes.

-Duda, você não está fazendo isso por causa da Marynne, certo?—perguntou Dan. Aquilo me Fe sentir culpada. Por um lado eu não estava fazendo isso pra mostra pra Marynne que eu era melhor, mas por outra eu queria isso. Parei pra pensar, vi que eu não precisava disso, que eu não deveria me rebaixar àquilo.

-Claro que não!—eu disse sorrindo, tinha me convencido que não era aquilo, que eu não iria mais fazer aquilo. Mas sabia que ficaria me sentindo culpada. Porém teria que aceitar, errar é humano, apesar de não me senti assim desde o... Não gosto de falar sobre isso.

-Sabia que não. —disse Dan.

-Então por que perguntou?! Sem querer ser grosseira. —eu disse.

-Não sei, pra ter certeza talvez.

Eu sorri Dani e o abracei sem nenhum objetivo de me mostrar para Marynne, só por afeto ao meu amigo.

-OOOOOOOOI!—gritou Elo vindo em nossa direção.

Eu arregalei os olhos e mandei uma cara de “nem comenta nada”

Eu a abracei e sussurrei:

-Fica quieta, por favor.

-Pode deixar. Marynne esta soltando fumaça pelo nariz.

Eu ri e ela voltou a dizer em voz alta agora:

-Cadê Síssal?

-Eu também não a vi ainda. —eu disse.

-Dani?!—perguntou Elo.

-Eu cheguei com a Duda. —respondeu Dan.

-Ah!—Elo abriu um sorriso de orelha a orelha.

-Com quem que você estava até agora?—eu perguntei. Dei dois goles na minha bebida.

-Com as meninas da minha turma de física.

-Ah ta!—dei mais três goles.

-Vodka pura?!—perguntou Elo.

-Sim.

-Tá louca de toma tudo isso?—ela perguntou.

Dei de ombros, ela olhou para os meninos sentados.

-E vocês a deixando beber. —disse Elo.

-Não vejo problema nisso, fica mais fácil pra ficar com ela. —disse Henry.

-Eu não sou um objeto Henry. —eu disse friamente.

-Eu não disse que é. —ele disse.

-Ah, disse sim! Eu não sou qualquer uma que pode passar a mão.

-Nossa! Que cortada. —disse Elo.

-Me desculpe, só brinquei. —disse Henry.

-Não gosto desse tipo de brincadeira.

Esperei ver um brilho de chateamento nos olhos de Henry, mas o que vi foi admiração.

Ele sorriu e falou

-Desculpas de novo!

Eu sorri.

-Cadê a Mel?!—eu perguntei.

-Ah, está tentando pedir pro pai dela vim trazê-la. —Elo respondeu.

-Qualquer coisa eu a busco. —eu me ofereci.

-Sério?!—perguntou Elo.

-Sim, por que não?

-Ah vou ligar pra ela.

Elo se afastou um pouco e ligou, não dava pra ver o que ela dizia. Depois de três minutinhos ela voltou.

-Duda, ela falou que se não for problema pra você, ela aceita. Ela está com medo de vim dirigindo, beber demais e ter que voltar dirigindo bêbada. —disse Elo.

-Sem problemas, um de vocês vem comigo?-eu perguntei.

-Duda, não me leve a mal, mas quero ficar aqui, sabe?! Ver se fico com alguma menina. —disse Dani. Eu ri com aquilo, depois foi Elo que falou:

-Não vou, não, meus tios vão me encher de perguntas.

-Mas por quê? —eu perguntei.

-Depois ela te explica, não é Elo?!—Henry foi me puxando pelo braço. Esse menino era abusado demais.

-Mas aonde você vai? —eu perguntei.

-Vou com você. Você na perguntou se alguém queria ir com você? Então aqui estou eu. Quero ir contigo.

-Ah!—eu estava sem palavras.

Olhei para trás onde Marynne e Allan estavam, e ele estava me encarando, provavelmente pensando que já estava de caso com Henry. Marynne se esfregava nele, mas ele não ligava, era como se ela nem estivesse perto dele.

Eu voltei a olhar pra frente.

Os passos de Henry eram largos. Então exigia um pouco de esforço meu. Atravessamos a multidão de mãos dadas. Quando chegamos ao carro ele me parou e me puxou para perto.

-O que... —eu não consegui terminar. Ele havia tampado minha boca com um dedo.

Eu o olhei confusa.

-Não fala nada. —disse ele com um sorriso malicioso.

-Henry... Olha...

-Duda, você disse que nunca mais fizesse aquilo sem pedir, então... —ele deixou no ar.

-Então?!

-Então aqui estou eu pedindo permissão para te beijar. —disse Henry.

Eu fiquei de boca aberta. Eu piquei surpresa.

-Quem cala concentre!—ele sussurrou no meu ouvido, aquilo vez todo o meu corpo se arrepiar.

Eu me puxou pra ele, e começou com um selinho, pedindo passagem para sua língua, eu dei. Não resisti, o selinho dele era quente aconchegante, queria saber o resto. Ele passou os braços ao redor da minha cintura, as mãos dele passaram pelas minhas costas, pelos meus ombros, logo uma de suas mãos estava acariciando meus cabelos. Eu passei as mãos pelas costas dele, e fiquei. Não tive coragem de passar pela cabeça, achava intimo demais. Eu sentia uma atração por Henry. Poxa! Quem não iria ter uma recaída por ele?! Ficamos naquilo por mais alguns minutinhos.

Eu que tive que separar. Eu tentava recuperar o fôlego.

Eu o encarei nervosa, e ele riu e disse:

-E ai gostou?

Eu dei um tapa na cara dele, e entrei no carro.

-Tá, vou levar como um não. —ele disse.

-Não é isso, você faz as coisas parecerem tão simples as vezes. E sem dizer que...

-Duda, isso é uma festa, meninas ficam com meninos, isso é totalmente normal. —ele disse. —me desculpe, por ter feito você se sentir mal, não queria fazer isso.

-Não tem o que desculpar, alias eu retribuir.

Eu sorri, tirado essa culpa dele, pois, Henry não era um menino ruim, tinha bom coração, só era um pouco mulherengo.

Fui até a casa de Mel, e quando chegue dei um toque no celular dela, ela atendeu e disse que cerca de dez minuto estaria saindo. Eu ja havia beijado Henry, e a festa só estava começando.


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Notas finais do capítulo

e aai o que acharam ??
o capitulo está tedioso ?? gente desculpem qualquer erro de portugues, alias estava ansiosa pra postar esse capitulo
me mandem reviews me falando o que acharam.
porvavelmente eu poste o proximo só na quinta ou sexta, me desculpem, mas a escola ta corrida, mas se der pra postar antes, eu posto.
XOXO.
esperarei ansiosamente os reviews.