My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 7
Ataque de ciumes


Notas iniciais do capítulo

gostaria de agradecer a todos que estão lendo e que estao comentando...
fico muuito feliz com os comentarios que recebo.
booa leitura!
espero que gostem do capitulo...
beijoooos.



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O ataque de ciúmes.


O menino estava tentando me salvar, mas eu não estava querendo ser salva, eu estava querendo salvar ele, então eu revidei o que o irmão mais novo havia falado:

–É claro que eu vou contar. E você tem que aprender como imobilizar alguém direito. —eu disse.

–Tenho? Você nem conseguem mexer os braços. —Pierre disse dando risada.

–Aé?!—eu disse dando um chute no meio das suas pernas, assim que a dor o consumiu ele me soltou bruscamente. Só quando ele soltou, percebi a onda de formigamento na área em que ele apertara, com o sangue passando de novo pelas veias a dor daquela sensação invadiu meus braços, mas não poderia enfraquecer naquele momento. —Podia está com os braços ao seu controle, mas ainda tinha um par de pernas boas para um bom chute.

–Sua VADIA!—ele gritou correndo em minha direção, quando ele ia me dar um soco na cara eu segurei as suas mãos.

Percebi que o mais novo ficou impressionado. Dei um soco na cara do Pierre que cambaleou para trás e balançou a cabeça tentando recuperar o equilíbrio, foi quando vi a oportunidade de acertar algo na sua cabeça para que ficasse desacordado. Vasculhei o local procurando algo que poderia servir para fazê-lo desmaiar. Encontrei a faca, corri para faca, mas quando estava com ela na mão percebi que eu tinha sido devagar, e que Pierre já tinha recuperado suas forças, então eu dei um soco no seu queixo e outro em seu nariz, percebi que minha força havia quebrado ambos os lugares que havia acertado, Pierre novamente perdera seu equilíbrio, foi quando eu subi nas costas dele e acertei o cabo da faca com força, mas nem tanta para não matá-lo, na sua cabeça o fazendo desmaiar na mesma hora.

Quando vi que ele estava realmente desacordado fui desamarrar o irmão mais novo.

–Tudo bem com você?—perguntou ele.

–Como assim tudo bem comigo?—perguntei indignada com a pergunta. —Você que estava correndo perigo.

–Mas você acabou de lutar com um cara maior que você, o quê, mais ou menos um metro. Sem dizer que você...

Ele parou quando percebeu que eu estava intacta, que eu tinha saído da luta do mesmo jeito que eu havia chegado. Eu soltei uma risada, e o ajudei a levantar. A roupa dele estava suja de sangue, me preocupei. Quando ele viu minha expressão disse:

–Não precisa se preocupar comigo, estou bem, ele só me arranhou.—ele disse. Mas não me convenceu já que ele não estava com a melhor cara, e estava tentando esconder uma careta de dor.

–Vou comprar umas coisas pra você, roupas e algumas gazes para cobrir a ferida.

Quando olhei como ele era, fiquei impressionada com tanta beleza, apesar de não ser tão lindo quanto Allan, me impressionei, já que eu não notara isso antes. Ele tinha cabelos louros que estava caindo sobre os seus olhos azuis, era alto, não tanto quanto seu irmão, mas era maior que eu. O rosto era redondo, os seus olhos eram um pouco redondo. Concentrei-me de sair de lá rápido e voltar rápido, sabia que Pierre ficaria daquele jeito um bom tempo.

–Já volto. —eu disse ao menino.

Fui para o ponto central do shopping, o que era acolhedor. Todos estavam agindo normalmente, menos eu que estava com pressa, os ferimentos do garoto estava abertos e o sangue estava escorrendo. Na minha antiga escola eu já havia fechado o ferimento de um menino, então eu sabia que conseguiria, ainda mais com meus poderes “anormais”.

Estava com tanta pressa que nem percebi as meninas me chamando, até que Clara veio me puxar, eu virei assustada.

–Duda?—Clara perguntou confusa com a minha cara assustada, afinal eu não percebera ela, as meninas vieram atrás de mim.

–O que aconteceu? Você desapareceu, saímos procurando você por tudo que foi lugar, estávamos achando que você havia ido embora. —disse Alicia aparentemente preocupada. —E por que não atendeu o celular?

–Me desculpem, aconteceu um negócio, preciso procurar uns negócios. Quando terminar eu encontro com vocês, eu ligo. —eu disse e sai antes que elas pudessem responder.

Quando entrei na loja, pedi algumas roupas para olhar, a minha sorte era que eu entendia de moda tanto feminina quanto masculina. Peguei uma blusa pólo branca com desenho de dragão nas costas que estava vermelho, e uma calça jeans, coisa básica para que ele pudesse usar em um shopping. Paguei e sai, lembrei de comprar uns perfumes para que ele não ficasse com cheiro de sangue ou desagradável. Na loja de perfume estava em duvida no que comprar, já que não sabia o gosto dele, tentei entra na mente dele e descobri, mas ele estava muito longe, fiquei desesperada. Então a minha salvação apareceu.

–Duda?—ouvi a voz de Allan atrás de mim.

–Allan! Ah graças a Deus. Estava precisando de ajuda. Que perfume você compraria?

Ele deu risada e disse:

–Estou bem e você?—perguntou.

–Ai me desculpe! Vocês está bem? É que estou muito preocupada com uma pessoa e estou com pressa. —eu disse.

–Estou bem sim, e você?—ele perguntou novamente.

–Ai meu Deus não te respondi né?—eu estava parecendo muito histérica, alias estava histérica. —Estou bem, por favor, me ajuda a encontrar um perfume para uma pessoa.

–Para homem certo?—ele perguntou.

–Sim!

–Bom pensei que você soubesse tudo sobre essas coisas. —ele disse.

–Eu sei, mas é que eu acabei de conhecer ele.

–E já vai comprar um presente?—ele perguntou.

–Me ajuda a ajudar ele que eu vou te contando.

Então Allan pegou o perfume que ele dissera que era bom, e que qualquer um gostaria.

Nós seguimos para farmácia.

–Para quê a farmácia?—perguntou Allan.

Contei o que acontecera, e ele ficou surpreso por eu ter conseguido lidar com tudo aquilo sozinha. Peguei sete garrafas de água de 2 litros na lanchonete mais próxima que achei da farmácia, Allan me ajudava com as sacolas.

Quando cheguei ao lugar horrendo, e abandonado do shopping, o menino estava dormindo, então o acordei:

–Está tudo bem?—perguntei com uma voz doce, para tentar tranqüilizá-lo.

–Estou, as feridas já secaram, acho que não precisa se preocupar com elas mais. Pensei que não voltaria mais pela demora. —ele disse.

Allan que estava encostado na parede soltou um suspiro e disse:

–Agradeça a preocupação ao invés de ficar reclamando da demora.

Parecia que o menino não havia reparado na presença de Allan, pois me olhou confuso. Eu somente ignorei e perguntei:

–Então por que não foi embora?

–Não consigo me mexer, meu corpo está doendo.

–Ah, a propósito qual o seu nome?—eu perguntei.

–Henry. —disse o menino.

–Ok Henry! Tire a blusa, por favor!—eu pedi como se fosse a coisa que eu mais falava.

–O quê?!—Henry ficou surpreso. Allan se engasgou surpreso também.

–Você quer que eu limpe os ferimentos como?

–Você vai limpar os ferimentos? Não seria melhor chamar algum profissional?—ele perguntou.

–Você quer que seu irmão seja preso? Acho que não, né?—eu disse.

–Pode confiar nela, eu já a vi cuidando de uma coisa bem pior do que esses seus ferimentos básicos. —disse Allan. Aquilo havia feito eu corar, já que eu não sabia que ele se lembrava de algo do tipo. —E para de reclamar, se fosse eu teria te deixado morrer.

–Allan!—eu o repreendi.

–Somente disse a verdade, mais nada. Não iria mentir. —disse Allan desviando o olhar para outro lugar, se eu não o conhecesse nenhum pouco diria que estava com ciúmes.

–Ele é seu namorado?—Henry perguntou.

–Não, só meu amigo. —eu disse.

–Parece que ele é seu namorado, ou então que gosta de você. —disse Henry.

Allan deu uma bufada, como se aquilo estava o deixando entediado. Eu dei uma risada de vergonha. Allan estava agindo diferente, parecia que ele estava com o mau-humor ao extremo. Mas quando nos encontramos no shopping há poucos instantes atrás, ele estava completamente diferente.

HOMENS! QUEM OS ENTENDE?

–Agora tire a blusa. —eu disse.

–Ok chefe!—disse Henry brincando. Ele tirou a blusa, e NOSSA! Ele tinha um abdômen que MEU DEUS! Porém preferia Allan lógico, mas se o Allan não me quisesse poderia tentar ele. Tirei esse pensamento da cabeça, e acrescentei: “foco Duda, foco!”. Estava na cara que ele malhava e muito, apresentaria ele para as meninas.

Comecei a limpar os ferimentos que estavam tranqüilos, nada que não desse para se mexer como ele havia mencionado. Que ele estava todo arranhado, isso era fato, mas limpei, porém toda hora eu me assustava com os xingamentos dele:

–Merde!—ele gritou, eu pulei de susto e fiquei o olhando.

–QUÊ?!—eu perguntei.

–Merde!—disse ele de novo.

–Tá! Mas o que é essa merda de merde?—perguntei.

–Oh desculpe, ainda não me acostumei a xingar em inglês. Merde simplesmente é merda.

–Oh!—eu disse. —Para de reclamar, parece bebezinho. E você pode muito bem andar que seus ferimentos não estão tão graves assim.

–Humph!—Allan bufou de novo. —Pelo amor né, parece uma marica choramingando.

–ALLAN! O que tá acontecendo? Você não é assim!—eu disse.

–Deixa, é... Desculpe não perguntei seu nome. —disse Henry.

–Me chame de Duda.

–Duda, deixe ele, o que é podre não me atinge. —disse Henry.

–Não é o que vem de baixo não me atinge?—perguntou Allan com olhar de desdém.

–Tanto faz!—disse Henry como se não ligasse.

–Você não é daqui, certo?—eu perguntei.

–Não, mudei pra cá pouco tempo. —Henry me respondeu com cara de dor, já que eu voltara a limpar seus ferimentos.

–De onde você era?—eu perguntei.

–França. —nossa o sotaque dele com certeza faria sucesso entre as meninas.

–Hum! Não entendo!—eu disse.

–O que você não entende?—ele perguntou.

–Sua blusa está toda ensopada de sangue, mas você só tem alguns arranhões. —eu disse.

–Oh! Isso. Eu tenho tendência a sangrar por qualquer arranhão.

–Nossa!—eu exclamei.

–Pois é, mas sempre cicatriza rápido. —ele disse.

–Ah agora entendo. —Na verdade eu não entendia um terço do que ele falava, mas se pedisse pra ele explicar, ai que não entenderia nada.

Eu acabei de limpar os ferimentos e logo disse:

–Pronto, agora pegue essas roupas, esses perfumes, e esse resto de água e tome, e pegue essa escova de cabelo. —eu vasculhei minha bolsa a procura de uma escova até que encontrei. —Nessa sacola tem tudo que você precisar, gel, perfume, água, e mais algumas coisas. Quando estiver pronto iremos comer, eu, você, Allan, e umas amigas minha.

Ele assentiu, e eu me virei para não ver ele se trocando, fui até o Allan que estava encostado na parede, e disse em voz baixa para que Henry não escutasse:

–O que deu em você?—eu perguntei.

–Como assim?—ele perguntou confuso.

–Você nunca foi assim Allan, nunca foi hostil. Você não estava assim há uns instantes atrás, estava completamente diferente.

–Nada não. —disse Allan.

–Allan...

Eu calei quando vi Henry já trocado e perfumado, e todo limpo. Quem o visse não imaginaria que tinha levado uma surra do irmão mais velho. Ai já posso me nomear como uma profissional. Pensei comigo: “Nossa ele é lindo”, mas não conseguia tirar a minha paixão pelo Allan.

–E ai como eu estou?—Henry perguntou.

–Tá bonito. —eu disse sorrindo.

Henry corou e disse:

–Obrigado!—ele não tirava os olhos de mim, aquilo estava começando a me deixar sem graça, eu desviei o olhar e disse:

–Bom, vamos encontrar com as meninas. Elas deve está preocupadas comigo. —Eu peguei meu celular para poder ligar para elas. —Nossa!—eu exclamei assustada.

–O que foi?—os dois perguntaram preocupados

–20 chamadas não atendidas das meninas.

–Ah é! Agora eu me lembrei você estava lutando com Pierre com a sua bolsa. Como você não sentiu um celular tocar?—Henry perguntou.

–Estava muito envolvida na briga. E falando em Pierre, precisamos dar um jeito, eu fiz um belo estrago. —eu disse olhando o cara caído no chão.

–Duda, você fez isso sozinha?—perguntou Allan surpreso. —Nesse cavalo em forma de gente.

–Ei!—Henry exclamou, me deixando surpresa. —Você agora vai implicar comigo por causa que ELA me salvou?

–Eu não estou implicando com você moleque, eu falei do seu irmão. —disse Allan.

–Isso mesmo. Você falou do MEU irmão.

Parecia que eles tinham se esquecido de mim.

–O SEU irmão quase te matou. Se não fosse pela Duda você estaria morto. —Allan estava gritando. Afinal, eles não tinham se esquecido de mim, ou teriam?! Acho que sim, era como se eu não estivesse lá.

–Allan. —eu sussurrei chegando perto dele. —Calma.

–Como eu vou ter calma Duda, ele tá querendo defender o imbecil do irmão dele, sendo que ele quase foi morto pelo seu próprio irmão. —gritou Allan, e estava dando graças a Deus por estarmos em um local escondido.

–Mas não é por isso que eu vou deixar você xingar alguém que possui o mesmo sangue que eu. —Henry gritava também.

–EI!—eu também gritei. Nossa isso tava contagiando, daqui a pouco o shopping inteiro estará gritando. —Parem. Chega, vamos ligar para a ambulância, e falaremos algo, e depois sairemos daqui como se nada tivesse acontecido, e caminharemos pelo shopping com as minhas amigas em paz, ok?

Os dois ficaram quietos, evitando me olhar.

–Certo?—eu perguntei de novo. Quando passou um tempo e eu vi que eles não iam me responder disse.—Se não querem responder ok. Tchau.

Eu sai andando, pisando duro. Todos estavam me ignorando. Mas antes que eu saísse do lugar eu ouvi:

–Duda!—era a voz do Allan, parecia mais leve, mais amorosa.

Eu não me virei.

–Duda!—ele me chamou de novo.

Eu me virei e disse brutamente:

–O QUE FOI?!

Allan que estava vindo na minha direção parou imediatamente. Eu não agüentei ver o rosto dele demonstrando espanto e disse:

–Desculpe, fiquei nervosa.

–Vamos logo. —Henry veio na nossa direção me puxando pelo braço.

WOU. Ele era bem forte. Allan olhou para ele nervoso, suspirando pesadamente.

–Não vai ligar para a ambulância? E se agilizar, para que eu conheça as suas amigas? Se forem bonitas como você, eu estou farto. —Henry disse fazendo eu corar, e fazendo Allan demorar mais ainda para nos acompanhar.

–Tá!—eu disse, por falta de palavras. Liguei para ambulância inventando uma história louca.




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Notas finais do capítulo

e aaai ?! gostaram ?! o que acharam de tudo o que aconteceu?!
ficareei aguardando ansiosamente pelos reviews de todos.
qualquer duvida, ou qualquer sugestão eu irei aceitar com o maior carinhooo.
postarei o proximo capitulo com mais reviews...
entao ate mais.
beijos.