My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 6
A ida ao shopping...


Notas iniciais do capítulo

oooi gente...
bom como tive bastante reviews, postarei mais um capitulo aqui hoje...
espero que estejam gostando.
e mais uma vez gostaria de dizer obrigada a todos que comentam...
muuuuito obrigada mesmo pela atenção de voces, e por voces sempre comentarem.
boa leituraaa!



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A ida ao shopping.


Eu acordei atordoada, e assustada, não lembrava o que tinha acontecido comigo, e como havia parado naquele lugar, olhei ao redor, estava deitada em um quarto pintado de azul-bebê, tinha um guarda-roupa preto com branco, a cama era de casal, e ao lado dela havia um criado-mudo que tinha algumas coisas em cima dele, como uma jarra de água. Olhei ao meu lado havia um espaço vazio do lado esquerdo da cama.

Ouvi uma batida na porta, e me levantei curiosa para saber quem era então antes de mandar que entre, eu disse:

–Quem é?

–Duda?!—ouvi a voz de Allan.

–Allan?

–Posso entrar?—ele perguntou.

–Claro que pode. —ele entrou e logo o enchi de perguntas. —O que eu estou fazendo aqui? O que aconteceu? E onde eu estou?

–Bom você passo mal ontem, e como você pediu para que eu não dissesse para sua mãe e falasse para Clara que você e eu iríamos para casa de uma das meninas, então fiz isso, e te trouxe para minha casa.

Enquanto Allan foi falando o que havia acontecido comigo, eu ia lembrando-me de tudo, inclusive o motivo do acontecimento. Não conseguia entender o porquê de eu ter ficado naquele estado. Foi então que me lembrei do shopping.

–AI MEU DEUS! Que horas são?

–Calma não são nem 6 horas da manhã ainda, dá tempo de você ir para sua casa e se trocar para ir ao shopping a tempo.

Allan havia falado aquilo como se pudesse ler a minha mente.

–Como quê...?—não consegui completar a pergunta.

–Sua preocupação é obvia Duda, mas você deveria está preocupada com você e não com a ida ao shopping, e se você não se recuperar?—Allan indagou. —Eu não deveria ter mentindo para Clara, nem omitido nada da sua mãe.

–Não precisa se preocupar, eu já estou melhor. E você fez o certo, muito obrigada.

–Você disse isso ontem minutos antes de desmaiar. Eu fiquei muito preocupado!—Allan disse como se estivesse chateado com algo.

–Mas por que você se preocupou tanto?—eu perguntei.

–Porque... —ele fez uma pausa, e respondeu. –Porque você é minha amiga Duda, e eu me preocupo com você mais do que com qualquer um. Agora vamos comer algo, para você se recompor melhor.

Eu acenei, fiquei surpresa por ele falar que estava preocupado. Eu e ele estávamos comendo quando me lembrei:

–MEU CARRO!Passo a noite inteira na rua! AI MEU DEUS!

–Pode ficar despreocupada, eu peguei ele ontem, procurei a chave na sua bolsa, desculpe mexer em sua bolsa sem pedir, se quiser pode olhar se...

–Eu confio em você! Obrigada!—eu agradeci de coração.

–De nada, quando precisar, estou aqui!—disse Allan, fazendo meu coração se encher de alegria.

Quando acabei de comer eu disse:

–Preciso ir Allan!

–Espera mais um pouco, vamos assistir algo, assim você descansa mais um pouco. —disse Allan.

–Não, obrigada, mas preciso mesmo ir. Senão minha mãe vai ficar preocupada. —Acreditem vontade foi o que não faltou de ficar no mesmo sofá que ele sentada assistindo algo que passasse as seis hras.

–Então tá, te levo em casa. —disse Allan.

Eu me alarmei e disse:

–Não! Não precisa. É sério, quando minha mãe vê que você me levou para casa, ela vai me encher de perguntas.

–Ok então, mas me liga qualquer coisa. E me liga quando chegar.

Eu acenti.

Ele me levou até a garagem, quando eu sai, ele me parou me chamando:

–DUDA! Espere! Tem algo que preciso falar. —ele saiu correndo.

–Pode falar.

–Eu... Eu... Eu preciso de um favor seu.

–Pode pedir qualquer coisa, to em debito com você. —eu disse.

–Ah deixa prá lá.

–Fala Allan!—eu disse.

–Não esquece, é besteira. —ele disse com as bochechas corando.

Quando eu percebi que não conseguiria convencer Allan a falar o que ele queria eu não insisti.

–Então tá! Até a noite. —eu disse.

–Até.

Eu dei partida no carro e percorrir a estrada. Lembranças da noite passada vieram a minha cabeça, comecei a suar frio, o medo de desmaiar no volante tomou conta de mim, então decidi ligar o radio com as minhas musicas favoritas tocando. Minha cabeça se distraiu, cheguei em casa eram 7 horas.

–Por que a senhorita não ligou ontem?—perguntou minha mãe assim que eu entrei pela porta da garagem, ela parecia nervosa.

–Meu celular acabou a bateria, e fiquei sem jeito de pedir para... —entrei em pânico quando percebi que eu não tinha perguntado ao Allan que casa que ele tinha falado para Clara que a gente tinha ido, então entrei na mente da minha mãe e vi que o Allan tinha falado na casa da Alicia, tinha sido esperto, pois minha mãe gostava muito de Alicia, não que ela não gostasse das outras, era que a Alicia tinha sido a primeira menina da escola que veio falar comigo, e me enturmou, devo isso a ela, se não fosse ela, eu não teria amigos como eu tenho agora. —... Alicia.

Minha mãe olhou torto, meio que desconfiando de algo, então me apressei e disse:

–Clara está aqui?

–Está no seu quarto, Bernardo a trouxe aqui. Foi irresponsabilidade sua ter deixado ela. —minha mãe me acusou. Se ela soubesse o que realmente acontecera entenderia, é claro que não a parte de ter ficado na casa de Allan, essa eu sempre iria esconder dela.

–Eu fui para casa de Alicia porque Allan começou a passar mal, ai eu fui dirigindo, ela foi a primeira pessoa que eu pensei, e então o levei para lá. E quando ele tinha melhorado já era tarde. —eu disse e depois completei. —Vou pedir desculpas para Clara, mas ela vai entender, já que Allan era meu único amigo de verdade na outra escola e teria feito o mesmo se tivesse acontecido comigo.

Minha mãe acentiu e disse:

–Se foi por isso então tudo bem.

Eu dei um sorriso e subi para o meu quarto, com certeza Clara ainda estaria dormindo, mas acordaria ela, e arrastaria ela para o shopping, e quem sabe para a festa da Síssal Fernanda, e contaria tudo para ela.

–Clara! Pode ir acordando. —eu dei um grito e batendo a porta na parede. —Tenho uma coisa para te contar.

Clara pegou o celular ligou o visor para ver as horas e disse:

–Ah não Duda! São 7hra e 15 ainda. Depois você me conta.

Então percebi uma tática que daria certo:

–É sobre o Allan, vai querer esperar?—eu disse.

–O que aconteceu? Me conta tudo! Nenhum detalhe de fora. —ela perguntou dando um pulo da cama, eu comecei a dar risada e disse:

–Eu não estava na casa da Alicia, e sim na dele.

Clara arregalou os olhos, e então vi que ela pensou besteira e disse:

–Calma, eu desmaiei depois que você saiu, e antes de desmaiar, pedi para que o Allan não te contasse nada, mentisse para você, para que a sua noite não fosse por água a baixo.

Clara respirou aliviada e disse:

–Ah bom! Mas não rolou nenhum beijinho?

–Não!—eu balancei a cabeça. —Na verdade eu fiquei daquele jeito porque ele disse que estava gostando de uma menina, e eu desanimei e acho que meu psicológico ficou muito abalado. —Não contei a parte da energia sinistra, ela com certeza iria ficar com medo. Sem dizer que eu nao sei se eu imaginei aquilo, mas nao tinha como eu ter ficado daquele jeito todo por causa de uma coisa que Allan havia falado.

–Duda, às vezes essa menina seja você. —Clara disse com um sorriso enorme na boca.

–Não, não é! Ei vamos pro shopping?—eu perguntei mudado de assunto.

–Mas e o almoço, depois a vovó vai me encher.

–Vai não! Vamos lá, seu pai com certeza vai deixar. —eu disse.

Foi difícil convencer Clara de ir ao shopping comigo e com as minhas amigas. O pai dela passou na minha casa para deixar a roupa e o dinheiro dela. A roupa dela era uma saia curta de rendinha, com uma regata branca, e uma rasteirinha preta. A gente se arrumou.

Eu prendi o cabelo dela em um rabo de cavalo, coloquei uma maquiagem bem fraca, só um rimel e um blush.

A minha roupa era um shorts, com uma blusa branca com uma caveira colorida, um all star vermelho, um anel de caveira, e peguei uma jaqueta de couro, só por acasa de fazer um friozinho, nunca se sabe. Mas nao coloquei ele. (N/A:http://www.polyvore.com/basiquinho/set?id=43702755&.locale=pt-br)

Quando acabamos de trocar já tinha dado a hora de ter saído, eu sempre chegava em cima da hora ou atrasada quando estava com ela. Então me lembrei dela e de Bernardo, ela estava toda sorridente hoje, mas não contaria nada sem eu perguntar primeiro:

–E ai como foi a noite com o Bernardo?

–MARAVILHOSA.

–Me conta os detalhes Clara, por favor!—eu disse.

–Eu e ele estamos ficando. —ela disse com um sorriso de orelha a orelha.

Eu dei uma risadinha, sabia que ia dar certo os dois, e disse:

–Mudando de assunto. Vamos à festa hoje?—eu perguntei.

–Ah, não vai dar, eu e ele combinamos de sair depois que ele sair do emprego, ele sai mais cedo de sábado, então ele me pega as oito, posso dormir aqui?—ela fez a pergunta para uma resposta tão obvia.

–Claro né!—eu disse.

Ela deu um pulinho de alegria e me abraçou.

Clara e eu nos arrumamos para o shopping, onde encontramos Elo, Mel e a Alicia nos estacionamento.

–Nossa! Se eu soubesse que vocês duas iriam vir assim para o shopping teria me arrumado melhor. —disse Elo dando um sorriso.

–Como se vocês também não estivessem bem arrumadas. —eu disse mostrando a língua. —Gente precisamos comprar uma roupa para Clara.

–Como se a Clara não tivesse AQUELA roupa de arrasar. —disse Alicia.

–Mas pelo tom de voz da Duda, é para algo especial, não é mesmo?—perguntou Mel.

–É sim!—eu disse.

–E qual é a ocasião Clara?—perguntou Mel dando risada maliciosa.

–Pode fala Clara?—eu perguntei.

–Lógico que pode!—disse ela.

–Meninas ela está ficando com o BER-NAR-DO. Simplesmente aquele gato do restaurante.

–MENTIRA!—gritou Alicia.

–Ele é maravilhoso!—disse Elo. —Sempre tive vontade de dar uns amassos nele.

Quando Elo disse isso Clara olhou feio para ela logicamente com ciúmes. O que fez eu e as meninas cairmos na risada.

–Estou brincando amiga!—disse Elo com as palmas das mãos estendidas, como em um sinal de paz.

Clara somente suavizou o olhar.

–Então vamos às compras, e parar de perder tempo. —disse Mel. —Aonde vocês vão hoje?

–Jantar. —ela disse. —E depois nós vamos dar um passeio.

–Ai que romântico. —disse Elo e Alicia juntas.

–Ok! Vamos fazer o seguinte: compraremos a roupa perfeita para deixar Clara mais irresistível que já é. Já pensei em uma roupa perfeita. E depois antes de irmos nos arrumar para festa, iremos arrumar Clarinha para o encontro romântico. —disse Mel com um sorriso de satisfação enorme.

Clara corou imediatamente pelo elogio. Andamos por várias lojas, sempre prometendo voltar se não achássemos algo mais interessante, depois de duas horas andando sem parar fomos até o Mcdonalds e pedimos os lanches, e nos sentamo-nos à mesa mais próxima.

–Meus pés estão doendo demais. —disse Alicia.

–Também toda roupa que a Duda vê para Clara não é bonita o bastante, to começando a desistir, Clara me perdoe. —disse Mel.

–Eu deveria ter avisado pra vocês que quando se trata d’eu me arrumar a Duda é uma frescura interminável, é uma chatice que às vezes até eu não agüento, isso que eu sou a prima dela. —disse Clara.

–Acho que todas nós percebemos Clarinha. —disse Elo.

–Ok! Acho que devo lembrá-las que eu estou diante de vocês. —eu disse. —Gente a Clara tem que ter “A ROUPA”—coloquei ênfase na palavra “a roupa” e continuei: —E não aquela roupinha que quase todo mundo usa, a convencional. Ainda mais em um encontro com O MENINO.

–Clara me diz uma coisa, Duda sempre foi assim? Ou ela só ficou assim depois que se mudou pra cá?—perguntou Alicia meio que me ignorando.

Eu tava começando a ficar irritada, já que elas estavam que falando de mim como se eu nem estivesse ali, eu estava praticamente sendo ignorada.

–Sempre foi assim. —disse Clara dando risada.

Eu me levantei, e fui andar mais no shopping, já que elas estavam querendo me ignorar eu iria achar a minha roupa e a da Clara sozinha. E além do mais não estava nem com pés nem nada cansado.

–Onde você vai?—perguntou Clara.

Ignorei como haviam feito. Sei que eu estava agindo como uma criancinha, mas odeio ser ignorada, então quando faziam isso eu revidava do mesmo jeito, somente continuei andando de cabeça erguida. Estava indo em direção a melhor loja do shopping, mas desviei um pouco por ter um pressentimento ruim, e sentindo uma energia fluindo em um lugar bem escondido do shopping foi quando algo me chamou a atenção no lugar. Havia um menino da minha idade tentando se proteger de um menino mais velho do que eu, aparentava que ele tinha uns 24 anos. Entrei na mente do agressor e fiquei horrorizada com que eu vi:

“Não agüento mais esse moleque sempre sendo o queridinho da minha mãe e do meu pai, vou matá-lo, quero nem saber, hoje foi a ultima vez.”

Não havia mais ninguém além de nós três, me escondi em uma colina do lugar, observei bem aquele lugar, era meio que abandonado, ninguém ia naquele lugar há tempos, o lugar estava com cheiro ruim, estava além das extremidades do centro do shopping. O lugar me dava arrepios.

Eu estava observando distraidamente aquele lugar de dar arrepios a qualquer um quando uma coisa que reluzia chamou a minha atenção. Quando vi o que o irmão mais velho segurava sai do meu esconderijo e gritei:

–PARE!

O mais velho virou para minha direção com a faca com cabo de ouro na mão virada para baixo agora. O mais novo olhou para mim, como se estivesse pedindo para que eu saísse do lugar, para que não me intrometesse.

Fiquei confusa com o olhar dele e entrei em sua mente, vi toda a cena que ocorrera antes que eu chegasse:

O mais novo estava tomando um Milk shake quando o seu irmão mais velho apareceu, dizendo para ele se juntar a ele, que ele iria mostrar-lhe algo, foi então que o irmão mais velho o trouxe neste lugar. E então começou a falar que depois que ele nascera o irmão mais velho não tinha mais o amor dos pais, e ficou falando um monte de merda. A cena foi ocorrendo até que eu chegasse para o agora, o mais novo estava preocupado o que poderia acontecer comigo. Fiquei confusa, ele deveria está preocupado com ele e não comigo.

–Você não pode machucar o seu irmão. —eu disse.

–Como sabe que esse inútil é meu irmão? —perguntou o mais velho.

Quando ele me perguntou percebi a besteira que fizera, eu não conhecia os dois, como saberia que eles eram irmãos sem ler a mente deles.

Caramba me meti em uma bela enrascada.

–As semelhanças mostram que os dois são irmão, estou certa?—disse friamente.

O mais velho veio vindo em minha direção tentando me intimidar enquanto falava:

–Esse idiota não tem nada haver comigo.

Ele vinha em minha direção apontando a faca para mim, quando o irmão mais novo falou:

–Pierre, por favor, deixe-a em paz, ela só está querendo te fazer mudar de idéia quanto a me atacar, deixe ela.

–Cale a boca!—gritou Pierre. —Quem tentar me impedir de matar você, também morrerá.

–Então vem!—eu disse.

–Como?! Você ficou louca? Ele não tem nenhum medo de matar, se precisar ele mata. Por favor, o ponto central não está tão longe daqui, saia daqui, ele não vai te seguir, pois ele sabe que se te seguir eu acharei um jeito de sair daqui. —disse o mais novo.

Quando olhei diretamente para o mais novo eu percebi que ele estava amarrado, o irmão o havia amarrado. Fiquei horrorizada.

–Você...

Não consegui terminar porque Pierre tinha vindo me atacar com a faca e tive que me defender eu peguei a faca e joguei longe o que deixou ele só com sua força, apesar dele ser mais alto, aliás, bem mais alto, eu era forte, depois do acidente tinha ficado mais forte do que o costume. Ele estava me segurando por trás, eu não conseguia mexer meus braços direito, mas de qualquer jeito não era fácil de me vencer.

–Pierre solte-a, o seu assunto é comigo. —gritou o irmão mais novo preocupado.

–Cale a boca, se deixá-la sair daqui viva ela irá me entregar. —disse Pierre.

–Claro que não. Ela vai ficar quieta, ela vai está agradecida.




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Notas finais do capítulo

e aai o que acharam do capitulo??
mandem reviews me falando o que acharam, e se precisa de algo a ser mandado, por favor( é claro! kkkkk')
e se voces tiverem alguma queixa, ou entao, alguma duvida só me falarem, por MP ou por review mesmo, voces é quem sabem *-*
espero que a história nao esteja ficando muito sem graça, ou entediante.
quando tiver mais reviews eu posto o proximo capitulo..
ate o proximo capitulo...
Kisses. XOXO.
gente eu cometi um pequeno erro nos nome,s me desculpm tinha colocado Isabel ao inves de Sissal.
aaah ela se chama Síssal Fernanda, nome estranho, não?! kkkkkkk