My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 3
Refeitório/verdades.


Notas iniciais do capítulo

Ooi geente, está aai o capitulo, e primeiro gostaria de agradecer os reviews da Develyn, Carina Cruz, e da LadyD, obrigada flores, continuem acompanhando a história e mandando as opiniões, amooo os reviews de voces *--* e sempre estarei respondendo a eles.... espero que gostem...
no final comentem o que acharam, pois se nao ficou bom, nao terá como saber se ficou boa ou nao. Boa Leituuuuure...



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-Duda?—Alicia veio—vamos comprar algo para comer?

-Vamos sim!

-Hmmm, eu posso ir com vocês?- Allan perguntou.

-Lógico cara, seja bem-vindo ao nosso grupo. —disse Dan.

Meu coração estava despedaçado. Quando chegamos na cantina, eu falei:

-Alicia, Elo, Mel, vamos ali ao banheiro comigo?

As meninas me conhecendo muito bem foram. Quando cheguei no banheiro, Elo disse:

-Duda, depois do que o Allan falou sobre a Síssi você ficou assim. O que está acontecendo?

-Ai não sei, quando ele abre o sorriso dele, e dá aquela risada, meu coração dispara. Mas quando ele falou da Síssal eu fiquei incomodada, eu fiquei com raiva. Minha vontade era de sair correndo.

-Ounn, Duda você está gostando dele. Que fofo. —disse a Alicia

-Estou? Não sei direito!—eu disse—Vamos voltar, se não vão achar estranho.

Nós voltamos, eu me endireitei, e FINGI estar bem. Clara estava conversando com o Dan, e com o Allan. Eu cheguei e disse:

-Clara?—dei um beijo nela e um abraço. —Como que foi a aula até a agora?

-Ai foi um saco!—a Clara disse - como sempre!

-Normal prima!— eu disse—é assim mesmo!

-Prima?—Allan perguntou.

-Eu e a Clara somos primas. —eu respondi alegre, abraçando ela.

-Duda, você comprou a revista desse mês?—perguntou a Clara.

-Comprei só uma.

-Qual?

-Vogue—respondi.

-Ah me empresta? Eu e a Bia queremos ler. —Bia era a irmã gêmea da Clara, só que eu e ela não nos damos bem, ela é insuportável.

-A Bia? Tem certeza que você vai deixar a Bia pegar a minha revista? Você lembra o que ela fez com a ultima revista que eu emprestei.

-É verdade! Então segunda você traz que aí eu te entrego no mesmo dia.

-Nada disso! Você vai estudar segunda, qualquer dia você vai na minha casa e você lê! Não quero que você vá mal às provas, é muito difícil passar no 1º ano do ensino médio, mas é muito fácil bomba. Você era boa ano passado quando eu não estava aqui, sua mãe vai acabar pensando que eu to te influenciando mal.

-Tá, posso ir hoje à sua casa?

-Pode.

-Vocês vão comer o que?—Dan perguntou

-Não amore! Eu só vou beber um refri. —eu respondi. Eu sempre chamo os meus amigos de amore.

-Duda, você tem que comer alguma coisa. Se não você fica doente  —disse Dan com a preocupação na voz. Embora eu não fique doente, pelo menos não por qualquer coisa.

-Pode ficar tranqüilo que eu não vou ficar doente Dan.

-Duda, mas você tem que comer, não é bom pra sua saúde, Danniel está certo, você precisa se alimentar, nem se for de um pão de queijo. Come! Vai te fazer bem, você está pálida, parece que a aula do Rodolfo não te fez bem—disse Allan.

-Eu não quero comer, mas não é possível, vocês estão parecendo minha mãe, credo, sem ofensa.

-Duda eles estão falando para o seu próprio bem prima, come, por favor.—disse Clara.

-Gente eu não estou com fome!— eu disse.

-Então tá, só vai ser o refri?—disse Dan me conhecendo bem, eu era bem teimosa, não era fácil de convencer.

-Sim, e um chiclete.

-Duda, eu to avisando, refri e chiclete com o estomago vazio faz mal.—disse Allan

-Gente não precisam ficar preocupados. —eu disse. Eu estendi minha mão com o dinheiro na mão.

Dan pegou meu dinheiro e foi para cantina.

-Você não tem juízo mesmo!—disse Clara. Eu dei um sorriso. —Você está diferente hoje. Parece triste. O que aconteceu?

-Nada!—minha voz quase falhou, Clara olhou com um olhar desconfiado. —Mel, vamos lá na fila falar com o Dan, que eu vou querer um chocolate.

-Eu vou, não precisa ir não. –Disse Allan. Antes que eu pudesse impedir ele já estava indo para fila.

Ele andava perfeitamente. Quando eles chegaram o Dan estava com o que eu ia comer na mão esquerda e o que ele ia comer na direita.

-Como que nós vamos fazer o trabalho?- pergunto Allan.

-Não sei- disse Dan.

-Vai ser Slide, cada um vai ficar responsável por uma área, eu e a Alicia vamos pesquisar algo e organizar tudo. Vamos ir um na casa do outro. Ou só na casa de um, tanto faz essa parte. Mas cada um vai decorar a sua parte e entender para caso alguém pergunte, que sempre tem, a Marynne com certeza vai perguntar alguma coisa, e também vamos fazer manuscrito, porque o Rodolfo vai querer ficar com um dos dois, e eu não vou dar o slide para aquele idiota. —eu disse, abri meu chocolate—alguém aceita?

- Ai, eu quero- disse a Clara. Mais ninguém queria o chocolate.

-Querem refri?—eu perguntei.

-Posso dá um gole?—disse o Allan.

-Claro! Pode pegar.

Ninguém mais quis o refrigerante, eu e o Allan ficamos um dividindo para o outro. Eu não agüento uma latinha de refrigerante inteira, então eu ia dando goles para ele.

- Você é viciada em algum doce?—perguntou Allan.

- Não.—eu respondi muito rápido, então ele olhou para mim com um ar suspeito.—Tá eu sou um pouco em chocolate, bala, chiclete, e pirulito.

-Um pouco Duda? Você é muito viciada. Em qualquer tipo de doce. —disse Clara— Não adianta enganar o Allan e as meninas e o Dan na minha frente, não adianta eu desminto.

Eu dei um sorriso.

- A então quer dizer que você gosta de doce!

- Ela é uma formiga Allan.—disse a Clara.

-Clara! Não pode contar os podres das pessoas para outras pessoas.—eu disse com um ar brincalhão.

-Não é um podre Duda! Eu sou viciado em um monte de doce também, e em um monte de besteiras, como batata frita, pastel, lanches.—Allan disse

A Clara riu e disse:

-Igual a Duda. Ela gosta de tanta besteira, que a mãe dela nem leva ela para o mercado para não ela não encher o carrinho de tanta guloseima.

- Mas não adianta nada. A Duda compra de qualquer jeito. —disse Dan.

-Gente, por que vocês não deixam para falar disso quando eu não estiver por perto?—eu disse rindo.

-Porque não tem nada de ruim em ser viciada em besteiras — disse Dan rindo também.

Eu ri e disse:

-Pode beber o resto Allan. Não agüento mais. —eu disse.

-Mas você não comeu nada, bebe. Eu não quero.

-Você também não comeu nada. —eu disse

-Mas eu estou bem, e dormi a noite muito bem. Você não, você não parece bem.

-Gente! O que há de errado comigo, pra vocês estarem assim comigo falando que eu não pareço bem? Eu estou muito bem. Não se preocupem comigo, ok?Agora Allan bebe tudo, por favor.

-tá bom.—disse Allan.

-Duda, quem era a pessoa que você falou que gostava, na sua escola antiga?—perguntou Clara, só para me deixar sem graça.

-Quê?—minha voz ficou estridente—eu não disse nada de gostar de alguém. —eu menti.

-Disse sim, que eu me lembro, só não estou lembrando o nome. —disse Clara.

-Eu não disse nada Clara. Eu nem sequer falei de algum menino para você da minha outra escola. —mas na verdade eu tinha falado sim de um menino que eu gostava, mas eu não queria ver mais ele, nem pintado de ouro. Se ele colocasse os pés nessa escola eu acho que seria capaz de matar ele. Não trataria ele da mesma forma que eu tratei o Allan quando chegou aqui, que enturmei ele com meus amigos, se esse menino que tanto odeio pisar aqui eu vou fazer questão de isolar ele. É isso que ele merece.

-Lógico que disse, eu me lembro disso. Você mente muito bem, mas como eu te conheço não caio muito na sua lábia.

-Disse bem MUITO, porque na maioria das brincadeiras que eu faço você cai Clara. —eu comecei a dar risada da cara dela.

-Que brincadeira sua eu cai?—ela perguntou.

-Várias.  —eu disse.

-Por que você não menciona alguma que eu cai? —ela desafiou.

-A do bolo que falei que tinha uma coisa pra você, e você foi, e eu enfiei a sua cara no bolo. Todo mundo, exceto a sua irmã, deram risada, você fico com um pouco de raiva de mim, mas depois começou a dar risada de você mesmo. Quando eu fiz a brincadeira da largatixa que eu falei que eu tinha pegado uma largatixa de verdade e eu joguei em você mas na verdade era o meu colar—eu disse dando risada ao lembra—e quando eu...

-Tá chega, eu caio nas suas brincadeiras. E acabei caindo na sua distração para fugir do assunto. —Clara disse desconfiada.

-Nossa você é malvada com a sua prima!—disse Allan que estava escutando a conversa.

-Ela falou as menos agravantes, ela já fez coisas piores, mas não comigo, com a minha irmã.

Todos deram risadas, menos Allan que não sabia as minhas brincadeiras com Bia.

O sinal bateu.

-Tchau Clara. —disse Allan —foi um prazer.

Nós voltamos para sala. Todos os professores se apresentaram para o Allan. As horas passaram muito rápido. Quando saímos a Clara já estava lá na porta da saída. Eu e o Allan estávamos juntos, para ele não me perder de vista.

-Duda, você pode me dar carona? Meu pai não pode sair do trabalho agora. —disse Clara.

-Ai Clara, eu prometi pro Allan que iria ao centro com ele. Me desculpe—eu disse.

-Não tem nada. —ela disse

-Vamos com a gente?—eu perguntei.

-Tá louca?—ela perguntou

-Por que eu estaria louca?

-Eu não vou para o centro para ficar segurando vela. —ela disse dando risada

-Por que segurando vela?—eu dei uma de desentendida.

-Porque vai ter eu e você e ela, e ela está referindo nós dois como um casal. —foi o Allan que explicou. Meu coração veio parar na boca enquanto ele ia falando e dando o seu sorriso.

-Clara, eu e o Allan somos só amigos. —eu expliquei

-A tá. Então por que só vai você e ele para o centro?

-Porque eu vou ajudar ele achar um presente para ele dar para a Síssi.

-A tá.

-Vamos?—eu perguntei.

-Tá bom, mas eu vou ficar no centro e pegar um ônibus para minha casa. Ou até posso ir a pé, é perto de casa. —disse Clara. —Vocês vão em um carro, ou cada um vai no seu?

-Como a gente vai deixar o carro aqui?—perguntou Allan.

-No estacionamento! O estacionamento da escola fica aberto até as 9 horas. —eu disse—vamos no meu carro, pra não ter que ficar andando com dois carros.

-Mas e se a gente demora mais que isso?—Allan perguntou.

-Impossível ficar no centro até 9 horas da noite. Allan se você não quiser tudo bem.

-Não vamos só em um mesmo, melhor. Vamos no meu ou no seu carro?—disse Allan.

-Não sei, você que sabe. —eu disse sem jeito.

Ele ficou olhando para mim. Eu mordi meus lábios para não demonstrar o meu constrangimento.

-Vamos no seu Duda —disse Clara.—pronto, nenhum dos dois decide, ai deixa que eu decido.—ela deu uma risadinha, pego as chaves da minha mão e saiu andando na frente.

-E ai, gostou do seu primeiro dia de aula?—perguntei ao Allan.

-Gostei sim. O pessoal daqui é muito legal. Você parece bastante feliz aqui, na outra escola...

-Allan eu não gosto de falar sobre isso. —eu o interrompi —as minhas amigas não sabem de nada. Então não fala nada para elas, por favor, nem toca no assunto.

-Ah! Desculpe, eu não deveria ter tocado no assunto.

-Tudo bem, não tinha como você saber que eu ainda to meio incomodada com todo aquele constrangimento.

-Por isso você mudou pra essa escola?—ele perguntou

-Também, mas meu pai quis mudar pra unidade da empresa dele daqui. Nem meus pais sabem disso.

-Duda?!—ele se virou para mim, olhou no fundo dos meus olhos. Meu coração acelerou, pelo intenso olhar dele no meu. —quando você quiser falar sobre isso comigo, eu vou estar aqui, para o que você precisar. Sempre conte comigo.

Eu sorri e respondi:

-Muito obrigada—a buzina do meu carro tocou. Eu virei para trás e vi a Clara batendo o dedo dela no relógio como para mostra que a hora estava passando.

Eu e o Allan andamos em direção ao carro. Chegando lá eu vi que Clara havia sentado no banco de trás, para deixar eu e o Allan na frente.

-Vamos nos programar—disse Clara.—Duda?

-Primeiramente, comer alguma coisa. To morrendo de fome—eu disse —mas aonde é vocês que decidem.

-Para mim qualquer lugar esta ótimo. —disse Allan.

-Pra mim também tanto faz, mas eu não quero almoçar—eu disse. Mudando de idéia assim que lembrei do restaurante que eu freqüentava—quer saber quero almoçar sim.

-Duda sua mãe sabe que você não tá indo para casa agora?—perguntou Clara.

-Não. Depois eu falo que eu vim aqui, explico tudo. Mas voltando a gente come, enrola um pouco antes de sair para andar, porque a senhorita sabe muito bem que se você come e não espera um pouco para andar ou fazer esforço físico você passa mal, então a gente espera uns minutinhos conversando, depois vamos ver o presente da Fe. Ok?

-Tá. Mas onde nós vamos comer?—ela perguntou.

-Em um restaurante mara, aqui perto. Vocês trouxeram dinheiro?

-Eu trouxe, mas se for aquele restaurante que eu to pensando...

-É esse mesmo.

-Então eu não tenho dinheiro Duda —ela falou

-Pode deixar que eu pago pra você, e você Allan tem?

-Tenho, se você quiser eu pago pras duas.

-Não, mas obrigada.

Ele acenou. Eu fui em direção ao restaurante que eu e meus pais toda sexta, sábado e domingo íamos. Os donos e os funcionários de lá já até me conheciam.


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Notas finais do capítulo

Amoooores espero que gosteeem, boom se tiver algum errinho de português, que deve ter kkkkkk', voces, por favor, me avisem pelo review, ou entao MP. E me desculpem se tiver graes os erros :(
mandem comentários sobre o que acharam...
muuuito obrigada por lerem.
beijaos, e boa noite pessoinhas *-*