My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 2
O novato


Notas iniciais do capítulo

pronto como prometido que com reviews mais capitulo, estou postando mais um hoje.
espero que gostem



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O Novato


Ele andava como aqueles astros de rock. Á cada movimento que ele dava eu ficava mais nervosa.



Ele tinha o cabelo preto curto, pele clara, olhos verdes oliva, parecia ter corpo malhado, mais alto que eu uns 20 centímetros mais ou menos, ele era bem estiloso, usando aquela camisa branca de botão, calça preta, e um sapatenis. (N/A: em pedido da Carina Cruz as características dele.)


Como que ele havia parado nessa escola? E por que logo nessa escola?

Quando ele chegou perto de mim e das meninas ele me olhou e disse:

–OI!—ele sorriu. E virou para ir para a sala da diretoria. As meninas ao redor ficaram me fuzilando.

–Você o conhece?- Mel perguntou

–Conheço?—eu não tinha certeza, e perguntei para mim mesma. - Conheço!- eu sorri, como eu não tinha percebido antes? Ele era o Allan, um menino que sempre tentava se aproximar de mim na ultima escola que eu tinha estudado antes dessa, só que eu não me associava com o pessoal da minha escola antiga. - Oi!- eu tive que gritar para ele ouvir já que tinha ido à direção da sala. - Allan?


Quando ele me ouviu o chamando ele voltou, como um gesto educado. Sorriu e respondeu:



–Sim?


– O que você está fazendo aqui?- eu perguntei.

– Vim estudar!—ele respondeu com um sorriso enorme.

– É lógico que é para estudar, o que eu quero saber, é por que você veio para essa escola.

– Nossa Duda, seja mais educada, né?- a Mel se adiantou.

– Ai, Desculpa gente! Esse é o Allan, um colega da minha escola antiga. Allan essas são a Mellany, e a Alicia.—eu falei sem jeito.

– E eu sou a Eloisa.— a Eloisa falou assim que chegou. Mais uma pessoa que eu considerava muito como uma amigona, e é prima de Mel só que enquanto Alicia era prima por parte de mãe a Eloisa é por parte de pai.

– Prazer- ele falou.

– Ai que bom vai ter alguém que possa nos contar sobre a Duda que estudou naquela escola.—Mel falou.

Eu instantaneamente fiquei muda, pálida, comecei a soar, e tremer, mas me tranqüilizei assim que o Allan respondeu:

– Eu e a Duda éramos só colegas, não conversávamos direito, era só “oi, bom dia” e “tchau, boa tarde”. Mas aqui espero ser mais que um colega.

Eu somente acenei aliviada, por ele não ter falado nada. Já que ele sabia tudo o que se passava naquela escola, e sabia tudo sobre mim.

– Bom preciso pegar meu horário, eu acho que é até daqui a pouco, certo?- ele falou.

– Certo!- eu respondi.

Ele saiu andando. Eu fiquei me perguntando: Como uma pessoa poderia ser tão bonita?

– Por que você não veio ontem senhorita Duda?—Perguntou minha prima Clara, dois anos mais nova que eu. Ela era loira, olhos pretos, cabelo na cintura liso, estilo bem moderno, era basicamente igual ao meu, já que a gente sempre ficamos juntas, e acabamos pegando os mesmos gostos.

–Dor de cabeça—eu respondi, abraçando-a.

–Ah tá, sei!- ela disse com aquele tom de quem não acreditou em nada. - Você vai à casa da vovó?

– Graças a Deus, não!

– Por quê?- ela disse surpresa.

– Porque ela vai ao shopping, comigo, com a Mel, e com a Elo- disse a Alicia.

–Hã? A não é justo eu vou ter que ficar lá escutando conversa de velho, enquanto vocês quatro vão ao shopping.- a Clara reclamou.

Todas nós rimos.

– Ontem, enquanto você deveria estar mexendo na internet, e depois deve ter ido tomar sorvete, eu estava cuidando da Liza.

– Nossa que sorte, hein?- a Clara disse com um tom irônico.

A gente estava caminhando pela escola, quando o encontramos, o Allan, de novo.

Ele sorriu, e meu instinto me fez sorrir e perguntar:

– Deu tudo certo?

– Deu sim!- ele respondeu.

– Em que sala você caiu no primeiro horário?- Perguntou a Eloisa.

– Na sala 230.

– A mesma que a nossa. - disse a Mel.

–De quem?- ele perguntou

– Está eu, a Mel, a Elo, e a Alicia. - eu respondi.

–Ah ta, então até daqui a pouco, Duda. - ele sorriu para mim, e eu retribui.

Ele saiu pelo corredor novamente. Eu não conseguia tira os olhos dele, por incrível que pareça, ele não andava como os meninos, e sim mais formal, mais uma coisa muito linda nele.

– Quem é esse, Duda?- a Clara perguntou.

– Um colega meu da minha escola antiga.

–Hmmm, sei colega!- Clara censurou

– é Clara só colega.

O sinal que era para os alunos entrarem para suas devidas salas tocou. Minha prima Clara era do 1º e eu do 2º. Ela era um pouco adiantada. Clara não tinha feito o primário.

–Ai beijos prima. Beijos amigas vejo vocês no intervalo.

–Beijitos- todas responderam menos eu.

–Estuda Clara, 1º ano é um saco.

–Tá bom. Tranqüila. - ela disse.

–Beijos então.

–Depois eu quero os detalhes de tudo que aconteceu na sala de vocês, o assunto ALLAN!

–Beijos Clara. Já estamos atrasadas. Aula do Rodolfo você não pode atrasa mais que 2 minutos.

Cheguei à sala e vi o Danniel sentado do lado do meu lugar, ele era aquele tipo de menino surfista, alto, loiro, musculoso, olhos verdes, pele branca, pega bronzeado fácil, fácil, no começo eu senti uma quedinha por ele, mas só foi no começo, depois que eu me aproximei dele só gosto dele como o meu melhor amigo, que sempre está ali para me dar conselhos.

Eu e meus amigos sempre sentamos juntos, desde o começo do ano. Eu na terceira carteira, Dan do meu lado esquerdo, Eloisa do meu lado direito, a Allicia na minha frente, Mellanny atrás de mim. A gente sempre fez grupos juntos, a não ser quando os professores que escolhiam, mas isso era raro e dois de nós cinco sempre ficava no mesmo grupo. Os professores gostavam de colocar eu e a Allicia em grupos iguais, que eu e ela somos muito organizadas no quesito trabalho. Rodolfo nem tinha chegado na sala ainda. Eu e ele sempre nos bicávamos. Eu não sou de levar desaforo para casa.

– Bom Dia classe.

–Bom dia – todos responderam sem nenhum entusiasmo, alias todos menos eu, eu sempre ficava olhando para cara dele, sem nenhum entusiasmo nem simpatia.

– Bom temos um aluno novo. O Allan Scott. Seja muito bem-vindo. - Allan estava encostado na porta. Meu coração logo se acelerou, os músculos estavam bem definidos, ele olhou para mim e eu logo desviei. - Senhor Scott sente-se atrás da senhorita Moralles. - O professor Rodolfo apontou para a Elo.

Allan se dirigiu até o lugar, quando ele passou ao meu lado seu cheiro me invadiu. Ele se sentou. Eu virei para ver ele. Ele percebendo meu olhar para ele sorriu e acenou. Eu devolvi o sorriso, e virei.

– Sinta-se a vontade de vir aqui na minha mesa para qualquer coisa.

– Claro muito obrigado.

Eu sabia como esse professor era no primeiro dia de aula ele havia feito a mesma coisa comigo, quase que eu caio na sua lábia, se não fosse pela minha habilidade de ler mentes e pela Elo ter me falado o infeliz que ele é. Eu virei e falei bem baixo só para ele escutar:

– Cuidado não se engane, ele é bem chato só da um de bonzinho no primeiro dia, amanha você vai ver o amor de pessoa que ele é.

Allan riu e disse:

– Valeu pelo aviso.

Eu sorri e virei.

– Pessoal eu vou passar dando visto do relatório do filme, quem não fez vai levar suspensão. Com exceção do Allan que está chegando hoje.

Rodolfo era bem rigoroso e exagerado, quem já se viu dar suspensão porque não fez lição de casa? Geralmente se leva suspensão por alguma agressão física ou psicológica, ou se não por prejuízos causados, mas não por ficar sem fazer a lição.

A Alicia levantou a mão e disse:

– E a Duda ela faltou ontem.

– E por que a senhorita Boullevart faltou ontem?- ele perguntou em um tom nojento

– Porque eu estava com dor de cabeça. - eu respondi no mesmo tom de voz que a dele.

– Agora se eu tiver dor de cabeça eu vou faltar você acha isso certo?

– Não, porque você é o professor, não vai ser uma dor de cabeça que vai fazer sair das suas responsabilidades, eu tenho minhas responsabilidades, mas elas não são tão importantes como as suas, se você faltar estará prejudicando a turma toda, agora se eu faltar estarei prejudicando somente a mim.

– E se prejudicar é muito errado.

Fora a gota d’água eu me estressei e disse:

– Sou eu quem decide se isso é errado pra mim ou não, e não você que sempre esta se...

– Duda será que você me empresta o dever de ciências?- Dan improvisou me interrompendo no que ia dizer, pois ele sabia que poderia acabar em problema.

–Isso não é hora de fazer dever de outra matéria. - Rodolfo desviou a atenção para o Dan. - Pela sua irresponsabilidade com o dever de ciências você vai levar advertência.

– Não tem dever de ciências, Rodolfo. Ele se enganou, é para amanhã. E outra quem deveria dar a advertência é o Sr. Marco e não você. - Pronto falei, não agüento os desaforos desse professor.

– Senhorita Boulevart- Ele elevou a voz dele- como...

– Professor você pode me esclarecer uma duvida que eu fiquei na cabeça em relação ao filme de ontem? Antes que eu esqueça. - Alicia me salvou.

– Qual é senhorita?- Por mais incrível que pareça ele esqueceu o assunto pelo qual a gente tinha acabado de discutir, pelo simples motivo que alguém supostamente estava “interessado” no filme literário. Mas na verdade a Alicia só queria desviar a atenção dele para eu não acabar com uma advertência e sem alguns bons pontos.

– Por que... - ela estava tentando formula a pergunta, eu sabia que ela era criativa, mas não estava dando certo, ela demorou ai eu usei um dos meus outros dons e implantei a pergunta na mente dela —Por que a dona Cristiane não foi ao enterro do pai dela, sendo que ela sentia uma dor imensa?

– Bom vejamos, se você tivesse insultado seu pai em publico. E ficar sem falar com ele por cincos meses, e do nada saber que o seu pai, quem te criara, te educou a sua vida inteira, te amara incondicionalmente, está internado, pois ele havia sofrido um começo de infarto, e poderia ter outro e acabar morrendo, não teve a capacidade de ir visitar o pai no hospital enquanto ele estava vivo, você não teve a capacidade de pedir desculpas para ele, e vai comparecer ao velório? Do que adiantaria ver seu pai quando estava morto? Nada, não adiantaria nada. Foi isso que ela decidiu. Entendeu? Era nisso que você estava em duvida?

– Sim professor, muito obrigada.

Ele acenou, e falou.

– Bom to passando em mesa em mesa para recolher o relatório. Quem não fez já sabe, né? E você senhorita Boulevart- disse ele apontando o dedo para mim, eu ia falar para ele abaixar dedo dele, mas o Dan, que me conhecia muito bem, deu um chute na carteira, e estava pensando “ai não fala nada, não fala nada”, eu não falei, somente olhei respirei fundo e fiquei olhando para ele nervosa. Odeio quando alguém aponta o dedo para mim. – A senhorita vai ter que me entregar o relatório na próxima aula. Estamos entendidos?

Eu só dei um sorriso sínico, e não respondi nada. Quando ele viu que eu não respondi, falou:

–Espero que sim.

Ele começou a recolher os relatórios e alguns alunos tiravam as duvidas, enquanto isso, eu e meus amigos juntamos para conversar.

– Você é louca?- disse Alicia.

– Eu não suporto esse idiota.

– Mas Duda esse idiota aqui é o nosso professor, e ele tem toda a liberdade para tirar alguns pontos da gente, ou então nos dar suspensão. — disse Dan.

– Dan, e Alicia muito obrigada por ter me cortado antes que eu fizesse a besteira. Como sempre vocês me salvam.

–De nada- disseram eles dois.

Elo virou para o Allan e disse:

– Allan se junta aqui com a gente.

Ele deu o sorriso dele, instantaneamente eu fiquei sem ar. Ele se juntou com a gente.

– Nossa antes você não era assim, não discutia com os professores.

– Antes ela não era assim?- Alicia perguntou surpresa.

– Não! Ela era quietinha no canto dela.

– Agora é completamente diferente, ela e o Rodolfo vivem se bicando. – Disse o Dan.

–Ah! Allan, esse é o Danniel. - eu disse.

– Danniel! Eu sou o Allan.

– Prazer.

– Bom, nem deu pro Rodolfo dá um de bonzinho hoje pra cima do novato, graças a Duda, que desmascarou ele. – disse a Mel.

– Sorte a dele.—disse Elo.

– Já fez algum amigo alem da gente?- Mel perguntou.

– Bom, não exatamente. A Marynne veio fala comigo depois que eu sai de perto de vocês.

– Ah não é nada bom. O que ela falou?--- Perguntou Mel.

– Seja bem-vindo. E se junta a nós e não com aquele povinho que você estava falando, aquele bando de vadias. —disse Allan imitando a Marynne.

– Vadias são elas. —eu disse — escuta Allan, se você quiser ficar com a gente ótimo, mas se quiser se misturar com aquele tipo de pessoa, que é a Marynne e o grupinho dela, fique a vontade só que eu já vou avisando, eu já fui daquele grupo e, só pelo fato de ter ficado dois dias com eles, já começaram a falar de mim.

–Pessoal! Vamos fazer um trabalho, um seminário, e é sobre bullying. Vocês vão fazer em grupos. E vai valer nota de 0 a 10.- Rodolfo disse. Eu gelei.

–Grupos de quanto?—Disse Mel.

–De seis, nada mais e nem menos está contadinho. E tudo certo. Allan, você quer fazer com o grupo da senhorita Boullevart? É um dos melhores grupos em minha opinião, apesar da gente não se dar bem, eu gosto do trabalhos que eles fazem. São bem organizados. Vai querer fazer com eles?

–Vou sim, pode deixar, que eu sei me virar. Não preciso de ninguém para dar os meus jeitos.

–A tá, mas se tiver algum problema com um grupo me chama que eu dou um jeito.

–Ele sempre gosta do nosso trabalho, mas faz de tudo para achar um defeito. E muito boa a cortada que você deu nele. –eu disse.

–Valeu!—Allan disse.—Bom como vocês vão fazer com esse trabalho?

–Calma, não apavora não. Ele da trabalho para entrega depois de dois a três meses. E esse ainda é seminário, vai ser uns cinco meses. —eu disse.

–Nossa tudo isso?

– É só que é assim, ele da tudo isso porque ele quer o trabalho perfeito, por isso ele só elogiou a gente, ele é muito exigente, e coloca exigente nisso. —Mel disse.

Ele deu uma risada sexy que me deixou desnorteada.

–Nossa to com um sono, que to quase desmaiando aqui.- disse a Alicia.

Eu ri e perguntei:

– E aí como tá seu namoro?

– Vai bem! O Freddy é super fofo, é lindo, ontem ele me ligou e falou que só tinha ligado pra dizer que me ama.

–Sério?—Eu sonhava com um namorado que nem da Alicia não que eu invejasse ela, mas eu tenho muita vontade de ter um namorado tão fofo.

– Ahã, eu e ele vamos sair sábado à noite depois do shopping.

–Mas, e a festa da Síssi?—eu perguntei.

–Ah, marquei há muito mais tempo com o meu amorzinho. Não posso fazer nada, e eu já falei com ela, avisei e tudo.

–Bom você que sabe.—Alicia não havia pensado nisso até aquele momento, então me pegou de surpresa.

–Vocês vão?- eu disse perguntando para o meu grupo, exceto para o Allan, pois eu não sabia nem se ele havia falado com a Síssal.

–Vamos- Dan respondeu por todos.

No mesmo instante Síssal chegou perto de nós e veio dizendo:

–Vocês vão certo?

–Sim—eu respondi. —Nós estávamos falando nisso agora.

–Ai que legal. Allan eu sei que eu não conheço você, mas você pode ir. Você vai?

–Vou, vou sim. Obrigado. —ele disse. Meu coração acelerou, ele estaria na mesma festa que eu. ‘NOSSA!’ eu pensei ‘ele vai esta na mesma festa que eu’.

–Ah, então tá, te espero lá.

Ele sorriu. E se virou para mim.

–O que eu compro pra ela?—ele disse. —Duda você me ajuda?

Eu ri.

–O que foi, eu disse algo errado?

–Você está preocupado com o que dar para a Síssi, e não com outra coisa, se seu pai vai te autorizar, e se você deu certeza e não for ela vai ficar muito chateada. Ela não liga para presente, e sim só para a presença da pessoa.

–Com meu pai, não tem nenhum problema. Mas eu quero dar alguma coisa para ela. Por favor me ajuda. Você a conhece. Tem que ser uma coisa que combine com ela, pios ela é muito bonita.

Na mesma hora me deu vontade de chorar, de sair correndo. Nossa será mesmo que eu já estava gostando dele?

–Tá eu te ajudo, tem que ser hoje, já é amanhã o aniversário.—eu disse desanimada.

–Eu posso qualquer hora.—ele respondeu.

Rodolfo deixou todos conversando, pois achava que era sobre o grupo. Ingenuidade 1000 a dele.

–Então tá! Assim que a gente sair, eu te ajudo a comprar alguma coisa.

Passou a primeira aula do Rodolfo e tinha a seguinte aula que era a de artes, Allan não estava comigo, nem Dan, nem Elo, as únicas que ficaram comigo foi Mel e Alicia, Marynne estava na mesma sala que eu. Eu olhei torto pra ela e usei uma cara tipo: “Vaca”. A aula de artes era a que eu mais odiava, pelo fato de nunca conseguir desenhar tão bem, Alicia sempre foi a melhor desenhista entre nós. Eu gostava da parte da estética, de enfeitar, nada de desenhar e nada de comum. Essa também demorou para passar, a próxima aula foi de história, amo essa matéria, o Dan ficava do meu lado também, mas só tinha ele comigo ali.

Quando tivemos a aula da Sra. Celine eu quase enfartei, ela me fez demonstrar uma pose de Ballet, para que fosse mais fácil dos alunos com dificuldade de entender sobre o trovadorismo, pois é não sei o porquê disso, mas muita gente entendeu através da minha demonstração. E ela só pediu para mim esse favor, pelo fato d’eu ser a única que já estava quase me formando em Ballet, e em outras danças. E pra piorar as coisas ainda mais quando eu tinha desfeito a pose vi que Allan estava na ultima carteira.

Quando deu à hora do almoço, eu joguei minhas mãos para o céu em forma de agradecimento.

–O que foi?—perguntou Allan, eu ainda estava chateada pelo o que ele tinha me falado, mas TENTEI ser educada.

–Dando graças à Deus por essa aula ter terminado.—Eu disse, até que eu fui educada. Ele deu a sua risada sexy, eu baixei meu olhar, eu fiquei incomodada pelo fato dele ter falado que a Síssi é bonita. Dan tinha ido falar com um amigo dele.

–O que foi? Você parece triste!—ele disse com um tom de preocupação.

–Não foi nada, eu só não estou muito bem. Eu não consegui dormi muito bem essa noite—Era uma mentira total, eu dormir que nem um anjinho. Tive um sonho maravilhoso só não estava lembrando qual.

– Você quer que eu te leve para a enfermaria?—Allan perguntou. As meninas tinham deixado eu e o Allan sozinhos para conversar. Elas devem está aprontando algo.

–Não. Não precisa se eu for para a enfermaria, eu vou ter que ir para casa. E eu prometi que te ajudaria a comprar o presente da Fernanda.

– Qualquer coisa você vai para sua casa e eu te encontro no centro da cidade. —Allan disse.

–Tá querendo se livrar de mim?—eu perguntei.

–Não. Lógico que não. Eu só não quero que você fique aqui na escola se sentindo mal por minha causa.

–Por sua causa?—eu perguntei novamente. Será que ele sabe que eu estou assim por casa dele?

–Sim, eu não quero que você fique aqui só porque você me prometeu ajudar no presente. Se você quiser eu me viro.

–Sem problemas. Eu te ajudo. Não estou tão mal assim para ir para casa. E ontem eu já faltei.

–Ah propósito gostei da sua pose de Ballet. —disse Allan com um sorriso maravilhoso.

–Obrigada!—eu disse.

–Mas eu não sabia que você fazia Ballet.

–Faz tempo, eu deveria ter uns sete ou oito anos, quando comecei. —eu disse.

–Qualquer dia eu quero ver uma apresentação ou um ensaio seu. —ele disse.

–Pode deixar!







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Notas finais do capítulo

prooonto. espero que gostem.
O que acharam do Allan ??
mandem mais reviews, please !!
beijaos
ate mais.