My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 19
Sofrendo de novo.


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooooooooooi pessoas lindas que eu amo tanto ^^
espero que estejam gostando da fic. Desculpem a demora por postar esse capitulo, e por nao ter respondido o review de voces, mas vou responder agora meeexmo, prometo, toooodinhos. Vai ser assim sempre que eu postar o capitulo eu irei responder reviews do capitulo anterior, fica mais facil pra mim ^^
queria agradecer a Sirlene de novo por me ajudar nas escolhas ^^
booom pra recompensar a demora, o capitulo está GG ^^
espero que gostem, aproveitem ^^^
olhem o salão do evento : http://www.google.com.br/imgres?q=sal%C3%A3o+de+eventos&hl=pt-BR&gbv=2&biw=1138&bih=555&tbm=isch&tbnid=INDGeiSlGSfaKM:&imgrefurl=http://desabafodascalcinhas.blogspot.com/2009_11_01_archive.html&docid=kdd9kJvUmhLsgM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_8qhrFcuiN2E/SwNN7g2PO-I/AAAAAAAABvU/fAy5cQnrZYM/s1600/salao-de-festas-aabb.jpg&w=768&h=510&ei=j1iUT825GoKm9AT_uMDtAw&zoom=1&iact=hc&vpx=825&vpy=264&dur=553&hovh=183&hovw=276&tx=144&ty=197&sig=116583301503290196345&page=3&tbnh=162&tbnw=230&start=20&ndsp=12&ved=1t:429,r:3,s:20,i:135 (espero que gostem)
booom tambem gostaria que voces conheçam o pai e o tio de Duda, eles são gemeos gente: http://www.google.com.br/imgres?q=smoking&hl=pt-BR&biw=1138&bih=555&gbv=2&tbm=isch&tbnid=W0bctViRkyVNRM:&imgrefurl=http://www.roupa.net/smoking/&docid=ccOmkThtTyGhHM&imgurl=http://www.roupa.net/wp-content/uploads/2011/02/smoking-bottega.jpg&w=280&h=340&ei=-0yUT8GSNYK69QTErsGSBA&zoom=1&iact=hc&vpx=100&vpy=214&dur=918&hovh=247&hovw=204&tx=138&ty=148&sig=116583301503290196345&page=1&tbnh=152&tbnw=125&start=0&ndsp=13&ved=1t:429,r:7,s:0,i:147 (o pai de Duda está assim no evento xoxo)



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 Depois que eu e Allan almoçamos nada mais rolou somente papo furado, sobre eu ser a representante da empresa do meu pai, e logo em seguida Allan ficou misteriosamente calado. E logo depois ele falou que tinha ido embora, apesar de ter me prometido ficar até tarde precisaria ir embora. E que outro dia a gente tomava um sorvete.

Meus pais demoraram a chegar em casa. Eu fiquei vendo TV, trocando de canal a canal. Resumindo foi puro tédio o resto do meu dia. Fiquei relembrando o jeito de Allan, não parecia ser coisa dele. Ou então ele era bipolar. Só me faltava essa a pessoa que eu amo ser bipolar. URGH! Não levo jeito pra gente bipolar, mas nem a pau.

Deram quatro horas da tarde, meus pais chegaram.

-Cadê Thereze e Jeanne?!—perguntei virando para a entrada.

-Exigimos muito delas, então a deixamos em casa, na próxima semana elas chegam. —respondeu minha mãe.

-Exigiram o que?!—perguntei curiosa.

-Para de ser curiosa menina!—disse meu pai com um tom divertido. —A gente as fez andarem bastante.

-Ah entendi!—eu disse.

-Cadê o garoto?!—perguntou minha mãe confusa.

-Foi embora!—fui curta, e um pouco mal humorada.

-O QUE?! Por quê?! Você foi grossa com ele Maria Eduarda?!—minha mãe começou a especular coisas. Parecia que ela tinha gostado de Allan.

-Eu não fiz nada não mãe!—eu disse sem acreditar no que eu estava ouvindo. Meu pai riu.

-Filha sobre o evento, você pode chamar duas pessoas que você queira que vá, pode ser?!—sugeriu meu pai.

-Claro pai! Seria legal!—eu mostrei ao meu pai um entusiasmo, já que eu poderia ter duas pessoas comigo.—Mas como que eu vou escolher apenas duas?!—eu perguntei.

-Clara já vai pelo pai dela! —disse meu pai. —E você pode revisar, uma semana dois amigos, e outra semana mais dois amigos. E você terá surpresas nesse evento. —meu pai me informou.

-Sério?! Qual?!—perguntei com um brilho de curiosidade.

-Se eu te disser, não será surpresa!—meu pai deu um sorriso malicioso. Suspirei e fiz biquinho.

-Por favorzinho?!

-Não Duda. E não adianta você ficar fazendo carinhas fofinhas pra me convencer!— disse meu pai.

-Ok!—eu desisto de convencer meu pai a falar, e também não entro na cabeça dele, já que ele queria me surpreender, que ele me surpreenda.

-Quem vai ser as duas pessoas que vai com a gente nessa semana?!—perguntou ele ansioso, e entusiasmado.

-Hmmm... Mel, e Elo!—foi as duas primeiras que eu pensei, aliás, Alicia não estaria em clima pra ir a um evento, já que estava paranoica com tudo que estava acontecendo com ela

-Ok, vou mandar colocar os nomes delas na lista de convidados. —disse meu pai sorrindo abertamente, e parecia um pouco aliviado, não entendo o porquê.

Meu pai se ausentou para falar no telefone, eu e a minha mãe ficamos na sala.

-Seu pai está muito orgulhos de você Duda, você não sabe o quanto ele está feliz por ver que você já é essa mulher que vai representar a empresa dele. Ele esperou por muito tempo isso. —disse minha mãe sorrindo, com um brilho lindo naqueles olhos dela.

-Só estou com medo de decepcionar ele!—eu digo um pouco cabisbaixa. —Acho que ele esta depositando muita confiança em uma adolescente.

-Não vai filha, você é muito madura, e ele esta certo em depositar confiança em você. —diz minha mãe me confortando.

Eu sorri e informei que iria para o meu quarto. Liguei meu note, e fui direto para o meu email. Vi que Elo e Mel estavam online, as chamei, e liguei a web pra falar com elas.

-E ai amigas, como vocês estão?!—perguntei sorrindo.

-Eu estou ótima!—diz Mel sorrindo puramente pra mim, como só ela sabe.

-Levando a vida como ela tem que ser!—disse Elo mais dramaticamente.

-Nossa que bom Mel! Eloisa para de drama!—eu digo pra elas.

-Mas e ai seu pai conversou com você?!—perguntou Mel.

-Conversou!

-O que ele disse?! Você se encrencou em algo?!—Elo ao mesmo tempo em que parecia curiosa, parecia preocupada.

-Ah ele só me informou que eu seria a sua representante!—eu disse como se aquilo fosse normal, como se não tivesse importância.

As duas gritaram que nem umas histéricas, como se fossemos aqueles grupinhos de patricinha de escolas, eu ri com isso. Imaginei nós andando como aquelas meninas de filminhos de loiras, que só usam rosinha, e roxo. Poof! Não combinava com a gente.

-E não é só isso, ele também disse que agora vou ter papel significativo nos eventos dele! —eu disse. —Não vou ser mais uma simples acompanhante.

-Nossa Duda, imagine como isso vai ser bom pro seu futuro!—diz Mel mostrando entusiasmo por mim.

-Nossa que Maximo!—diz Elo sorrindo.

-Então, mas ainda não acabou. Meu pai falou que vai ter vezes que vou ter que faltar pra ir em evento!—eu informo elas, e pelo visto deixando elas surpresas, e com uma pitada de inveja. Eu rio.

-O QUUUUUUUÊ?!—Elo aparentava está estagnada.

-Foi isso mesmo que vocês ouviram. E tem mais!—eu informo mais a elas.

-Tá louco! Tem mais?!—exclamou Mel.

-Tem sim! E esse vocês vão AMAR!—eu tonifiquei a palavra “amar”.

-O QUE?! Pode ir contando Maria Eduarda!—Elo foi a Elo se sempre, desesperada.

-Meu pai me deixou levar duas pessoas comigo a cada evento! —eu falo sorrindo batendo palmas. —E vocês vão ser as primeiras!

-Não acredito!—exclamou as duas.

-QUE SHOW!—gritou Elo. —Meninas tenho que falar isso pra minha mãe.

Eu rio com o entusiasmo, o maior sonho das minhas amigas eram ir comigo a um evento, Dani até que não, já que quando o pai dele era casado com a sua mãe eles iam, então ele sabia como que era.

-Também tenho que falar pra minha mãe!—disse Mel batendo palmas de felicidade.

-Quando que a gente vai comprar os vestidos Duda?!—perguntou Elo.

-Então gente, meu pai já comprou os meus. Mas se vocês quiserem que eu vá com vocês ajudar a escolher, eu estarei à disposição. —eu digo.

-Ah que máximo! Você vai ajudar a gente com as nossas roupas, acessórios e tudo!—Elo disse rindo, e pulando.

-Ah Duda você fez o relatório do Sr. Raver?!—perguntou Mel.

-Puta que pariu! Tinha esquecido completamente desse relatório dos inferno.

-Então vai fazer, que a gente vai contar para os nossos papais que a gente foi convidadas para um evento. IUPI!—disse Elo toda serelepe.

-Vamos cada uma fazer o que tem que fazer!—eu disse rindo. —Até amanha amigas.

Desliguei a web, e olhei pro notebook.

-Ok! Como começo o relatório? Ou nem faço?!—começo a falar sozinha.—Fazer ou não fazer! Eis a questão!—ainda bem que não tinha ninguém na parte de cima, senão iam pensar que eu precisaria ir a um hospício.—Ah Sr. Raver deixa você! Seu grande idiota! Imbecil, sem coração!—comecei a gritar.

Meu pai bateu na porta rindo.

-Vou precisar te internar no hospício filha?!—meu pai brinca.

Eu fico envergonhada, e digo:

-Não pai, é só uma coisa de adolescente, já passa. Só estou rogando praga!—eu digo.

-Cruzes filha, pra quem?! Não faça isso, por mais que você odeie a pessoa.—disse meu pai.

-Pro meu professor pai! E vai me dizer que você não rogou praga no Allan quando eu disse que eu gostava dele?!—eu arqueio minhas sombrancelhas.

Meu pai pigarreia e diz:

-Mas é claro, isso é meu dever como pai!—diz ele com uma voz seria e grossa.

-E o meu dever como adolescente é xingar o professor.—eu digo rindo.

-Você que sabe!—diz ele. —Ouvi uns gritinhos e risadinhas, me deixa adivinhar: você já contou pra elas?!

-Ahã!

-Mulheres!—exclama meu pai.

-O que tem a gente?!—já é a segunda pessoa que fala isso. URGH! Então lá vai: HOMENS! Quem entende?!

-Quem entende vocês?! São muito animadinhas, pra tudo tem que dar esses gritinhos histéricos, homens...

-Vai se lascar Calleb!—ouço minha mãe falar da porta. —E vocês que nem aguentar uma dorzinha de cabeça aguenta.

Eu rio e falo:

-Toma!

-Olha o respeito!—diz meu pai sério, e ofendido, eu rio e minha mãe diz:

-Ela está certa! TOMAAAAAAAAAAAAAAA!—grita ela. Quem visse minha mãe agora pensaria que ela era jovem ainda, já que ela não tinha cara de ter a idade que ela tinha.

-O que?! Você vai ficar do lado do desrespeito dela?!—meu pai finge indignação.

-Mas é claro, mulheres são unidas!—minha mãe fala com o queixo empinado vindo até mim e se colocando ao meu lado.

-Até que surge um gostoso que nem eu, ai brigam pra valer pela atenção do homem!—meu pai disse se gabando.

-IIIIIIIIIIIH! Quem disse que você é gostoso?!—perguntei rindo.

-Eu! Eu sempre me garanto!—disse meu pai, fazendo eu e a minha mãe cair na gargalhada.

-Ih você está muito convencido para o meu gosto amor! Para com isso!—diz minha mãe.

-Amorzinho, não sou convencido, sou realista. Quem não iria querer esse gostosão aqui?! Você mesma caiu nos meus encantos!—meu pai disse com voz de garanhão. Não aguentei, cai na gargalhada de novo.

-Ah tá! Eu fui iludida, isso sim!—diz minha mãe.

Eu disse que quando eles pegam pra zuar não param mais. E é muito engraçado, ainda bem que eles não faziam essas ceninhas na frente dos meus amigos, só às vezes que eles se alfinetavam.

-Ah quem vê, pensa que você é ingênua! Quem não te conhece que te compre dona Aisha! De fofa só tem essa carinha linda!—disse meu pai rindo.

-Ok! Já chega! Estão no meu quarto, tenho que fazer um dever dos infernos, depois vocês continuam a conversinha!—eu digo.

-Olha o palavreado menina!—exclama minha mãe.

-Ah mãe!—eu disse. Minha mãe olhou com cara feia, então eu dei um sorrisinho pra não levar bronca.

-Não gosto desse tipo de palavra aqui!—disse minha mãe seria. Ela saiu e meu pai disse:

-IIIIIIH! Irritou a pantera Duda, não deveria ter feito isso!—meu pai disse rindo. —Bons estudos!—Meu pai foi saindo do quarto.

-Que irônico, como isso pode ser bom?!—perguntei pra mim mesma. Se fosse outro professor, mas não, tinha que ser aquele infeliz do Sr. Raver.

Comecei a fazer aquele relatório do caramba. Mas deixei pela metade, pois imagens do pesadelo começaram a vim na minha cabeça e vozes sombrias também, fechei meus olhos tentando me acalmar. Mas uma avalanche de imagens ruins vieram, não só do pesadelo, mas também outras coisas que eu não sabia o que era. Decidi ligar para o Allan de novo, ele me acalmava, mas estava com medo dele ser rude, mas dane-se.

Liguei uma vez só chamou, liguei outra ele atendeu friamente.

-Pronto!

-Allan, me desculpe incomodar...

Começo a contar o que houve. E quando termino ele diz:

-De novo?! Por que você não tenta parar de pensar nessas coisas?! Talvez elas parem de vir. —diz ele frio, mas com uma pontada quase irreconhecível de preocupação.

-Você acha que estou tentando fazer o que Allan?! Me diz?! Que estou brincando de boneca?! Se coloca no meu lugar! É o que eu to tentado fazer, merda!—eu falo irritada novamente com ele. Ô garoto impossível!

Ele suspira, parecendo procurar calma:

-O que você está fazendo pra não pensar nisso?!—pergunta Allan exasperado, e com um tom de impaciência.

Eu respiro fundo e digo:

-Quer saber?!Esquece! Esquece que eu te liguei! Não precisa se preocupar comigo, estou bem!—digo grossamente.

-Duda espera!—Allan pede mais calmo, porem minha calma com ele já se esgotou há tempos. Desligo na cara dele, sem nem ouvir o que ele quer dizer, sem nem dar chance pra ele.

Passa alguns minutos meu visor começa a acender, olho pra ele e esta escrito:

ALLAN.

Deixo tocando, ignoro, vou até o notebook, mas minha cabeça está viajando, fecho com força, quase quebrando o coitado do notebook, e vou para cama tentar reorganizar minha ideias, espairecer, sei lá, não pensar em nada talvez, mas não consigo. Minha cabeça gira em torno de tudo um pouco. No sonho, na figura preta, no trabalho de merda do senhor Raver. E então o que mais me preocupa, vem me assombrar. A mudança de humor de Allan é o que mais me preocupa, ele não era assim antes. O que está acontecendo com ele?! Mas que merda! Quero parar de pensar em tudo isso, mas por que não consigo?! Por que não consigo descansar minha mente?! Quero esquecer de tudo isso! Quero ter uma vida normal. Sem figura preta, sem sofrimento. É pedir demais?!

O meu celular continuava a tocar, porem nada fiz, fiquei olhando para o teto, imaginando como seria a vida de um pássaro, de um cachorro. Tá, estava viajando demais. Ou talvez não. Talvez eu só estivesse tentando fugir da realidade.

Cansada, estressada, e sem mais nenhum fio de paciência com aquele som irritante do celular, peguei ele, e olhei o visor:

ALLAN.

Não sabia se atendia aquela merda, ou se tacava na parede. Decidi atender, mas não fui nada educada, ou amorosa.

-Mas que merda! O que foi?!—pergunto ignorante que nem a mula.

-O que foi Duda!? Eu estou preocupado com você droga!—diz um Allan amável, o Allan que eu amava, e conhecia, mas não iria amolecer tão fácil dessa vez.

-Ah é?! Pois é, eu também estava preocupada com você DROGA! Mas como você me tratou?! AAAAAAH, eu acho que foi com hostilidade!—disse quase berrando no telefone, meus nervos estavam à flor da pele.

- Que merda Duda! Eu estou tentando te ligar a meia hora pra pedir desculpas, mas você não atende!—disse ele com um tom chateado e preocupado. —Fiquei preocupado, poxa!

-Ah que bom Allan! E por que eu deveria ser legal nesse momento?! Sendo que quando eu liguei agora pouco preocupada, você foi grosso?!—perguntei com hostilidade.

-Desculpa ok?! Eu não estou legal, falou?!—disse ele um pouco triste.

-Não é tão simples, se você esta mal, fala merda, ao invés de ficar com ignorância poxa!

-Caramba Duda, será que você não entende que eu não gosto de magoar você?!—pergunta ele um tanto que constrangido, e continua.—Alem do mais, se eu soubesse o que esta acontecendo comigo, eu talvez diria pra você.

-Merda será que ele é bipolar?!—quando soltei toda a frase em voz alta me arrependi, isso era pra ser um pensamento DROGA!

-Se esse “ele” se refere a mim, então, não, eu não sou bipolar!—diz Allan com um tom divertido na voz, mas um tanto que ofendido.

-IIIIIH! É o que todos dizem!—estou preocupada com a situação de Allan.

-Como é que é?!—ele pergunta ofendido.

-Puta merda, será que eu não consigo manter nada na minha cabeça? Tenho que falar tudo?!

-Acho que seria melhor que você deixasse mesmo!—diz ele ofendido.

-Allan, você já foi a um psiquiatra?!

- Você tá achando mesmo que sou um doente mental?—perguntou ele cada vez mais ofendido.

-Bipolaridade não é uma doença mental Allan!—eu o informo.

-QUE DROGA! O que eu tenho que fazer pra te convencer que não sou bipolar?!

-Desculpe falar Allan, mas a maioria dos bipolares diz isso!—eu digo.

-Duda, por favor, me diz o que eu faço pra te convencer que não sou bipolar!—diz ele pausadamente.

-Se você quer tanto saber! Que tal ir ao psiquiatra comigo?!

-Como é que é?! Isso é sério?!—pergunta um Allan com o seu orgulho totalmente ferido.

-Estou falando sério!

-Você só pode está brincando comigo, não está?!

-Eu estou sendo séria Allan, bipolaridade não é coisa de se brincar!—eu digo a ele.

-Duda, enfia na sua cabeça que eu não sou bipolar! Eu te garanto isso Dudica! —Allan diz calmamente, mas um pouco chateado.

-Talvez seja isso que você pense, por isso existem os psiquiatras!—digo.

Allan suspira exasperadamente, e diz:

-Aff Duda! Você é mesmo insistente. Quantas vezes preciso falar que não sou bipolar?!

-Mais nenhuma, porque só vai me convencer se você for ao psiquiatra, e eu te acompanhar!—eu digo.

-Mas o que há com você?!

-Só estou preocupada, já que não me dou bem com gente bipolar!—eu informo.

-Está vendo, se eu fosse bipolar você não se daria bem comigo. —disse Allan.

-Mas Allan, você age diferente em determinadas horas!

-Duda, isso não é bipolaridade, é só nervoso!—Allan tenta me convencer mais uma vez.—Você está dado tanta importância pra esse assunto idiota!

-Já disse que bipolaridade é coisa séria!—exclamo.

-Ok Maria Eduarda! Mas que merda, eu não sou bipolar, ok?! Conheço varias pessoas bipolares, e eu não sou uma delas. —Allan diz mais irritado ainda. Não era normal ele falar meu nome ao invés do apelido.

-Não precisa ficar mais nervoso do que está Allan, eu acredito!—digo, mas logo me lembro, será que ele tem ciclotimia?! Estava começando a ficar muito preocupada. —Mas ficaria realmente em paz se você fosse até o psiquiatra comigo.

-Mas...

-Allan você tem ciclotimia?!—pergunto o interrompendo.

-O quê?! Maria Eduarda você já me viu deprimido?! É claro que não.

-Mas já te vi tendo ataques de nervosos, e isso é perigoso Allan!—eu digo refletindo sobre o assunto.

-Ah qual é! Você quer se formar em psiquiatria?!—perguntou ele.

-Não! Já disse que não me dou bem com pessoas bipolares, se eu fosse psiquiatra e me aparecesse um Allan da vida não conseguiria lidar com aquilo de modo amoroso e paciente!—eu digo, mas assim que fecho a boca percebo que falei besteira, não deveria ter dito “um Allan da vida” algumas pessoas com bipolaridade, e com ciclotimia não podem ter seu orgulho ferido, eu havia me esquecido que se Allan fosse bipolar teimoso, e se continuasse a ferir seu orgulho e ele realmente poderia sofrer algum transtorno afetivo, ai que ele não iria fazer terapia. —Digo... —tento concertar, mas Allan me interrompe.

-Olha, quer saber vamos voltar ao assunto central, por favor?!—diz Allan sem paciência.

-Claro! Que assunto mesmo?! Ah lembrei!—logo com aquilo a preocupação se foi e a raiva ressurgiu do nada.

-Então, Duda...

-Olha Allan, sinceramente eu não te entendo!—eu interrompo o algo que ele iria dizer. —Uma hora você está legal, está calmo, mas na outra você esta agindo como um perfeito babaca.

-Duda já disse que estou tentando me desculpar pelo que eu fiz, mas você não me ouve, poxa, fica dizendo que eu sofro de bipolaridade, ou de ciclotimia, poxa eu não sofro de nada!—ele diz sem nenhuma ignorância, mas também sem nenhuma paciência, e nem amável.

-Allan não tem como eu te desculpar sem saber o porquê de você ter agido assim, me desculpe, mas não vou sair dando perdão pra qualquer um que me magoa sem sabe o motivo disso!—eu digo sem paciência.

-Eu sou qualquer um?!—a voz dele sai com um tom chateado, logo me sinto culpada, mas me lembro de que quem é o culpado é ele.

-Eu não disse que você é qualquer um, e você sabe disso, droga!—eu digo. —Por isso estou dizendo para ir ao psiquiatra comigo!

-Não pedi pra esquecer esse assunto?!—pergunta ele ficando com um tom de irritação na voz.

-Tá Allan, mas que merda!—exclamo quase grito.

-Mas que merda Duda, será que não dá pra me desculpar?!—pergunta Allan um tanto que desesperado, e sem paciência.

-Allan, se toda vez que você fizer essas coisas eu te desculpar, você sempre vai está fazendo isso!—eu digo sem paciência, chateada, confusa, com todas as emoções misturadas.

-Duda quantas vezes vou ter que te dizer que não queria te magoar! Se essa fosse a minha intenção, eu não estaria agora te implorando por perdão.

-Eu sei disso Allan, mas mesmo assim, ou você resolve seus problemas, emocionais ou não emocionais, ou vai chegar uma determinada hora não vou conseguir te desculpar.

-Então quer dizer que estou desculpado?!—perguntou um Allan esperançoso.

-Allan, você realmente prestou atenção no que eu acabei de te dizer?!

-Claro que prestei, né Duda! Por que não prestaria?!

-Então vai tentar resolver os seus problemas, e parar de agir como uma mula?!

-Vou Duda! Obrigado por me desculpar, acho que não conseguiria dormir se você não me desculpasse!—disse ele mais aliviado e calmo.

-Mas ainda acho que você deve ir ao psiquiatra!—eu sugiro brincando, mas fingindo está séria.

-O quê?! Pensei que tivéssemos encerrado esse assunto!—disse o Allan ofendido de novo.

-Tínhamos, mas estou preocupada com seu estado emocional!—zombei da cara dele.

-Você está falando serio?!

-Estou zuando com você agora, seu bobo!—eu digo rindo, quer dizer gargalhando.

-Duda, por favor, quero que acredite em mim! Eu juro que não sou bipolar.

-Tem certeza que jura?! Eu iria a um psiquiatra primeiro!—disse com a voz risonha.

Allan suspirou e disse:

-Quer que eu desligue o telefone?! Senhorita sutiã.

-Por que senhorita sutiã?!—perguntei confusa, e com vergonha.

-Ah então você já se esquece de que ontem você ficou só de sutiã e calcinha na festa?!

-Allan isso é jogo sujo! Não vale!—eu digo corando.

-Ah não?! E senhorita chupão?! —sugeriu ele.

-Puta merda Allan, você apela.

-E você então?! Me chamando de bipolar. Me ofendeu!—exclamou ele fingindo voz chateada.

-Olha não queria te ofender, alias nem era pra você ter ouvido o que eu falei. Acho que minha mente tem tanta coisa a ocupando, que aquilo teve que sair. —eu digo.

Allan riu e disse:

-Duda esquece tudo, sei que não é fácil, mas também sei que você é capaz de esquecer aquilo. —diz Allan.

-Era isso mesmo que eu estava tentando fazer enquanto você não me deixava em paz, me ligando. —eu digo um pouco séria.

-Quer que eu desligue agora?!

-Você quer?!—pergunto um pouco chateada.

-Estou começando a achar que você que é a bipolar aqui Dudica.

-Não sou bipolar!—exclamei afinando a voz.

-Está vendo como é ser confundido com bipolar. —disse Allan brincando.

-Olha Allan, que tal nós dois irmos ao psiquiatra?!—sugeri brincando.

-Ah não, tira isso da cabeça!—ele disse choramingando.

Estava começando a achar que estava errada, e Allan não era mesmo bipolar. Ou talvez fosse, mas deveria amar ele mesmo assim, Aff! Estou sendo piegas demais.

-Está bem vou esquecer isso!

-Sério?! Nossa até que fim você concordou comigo!—disse Allan.

Eu ri, e disse:

-Ainda não concordei, disse que vou esquecer!—digo rindo.

Allan ri, e eu digo:

-Nossa! Nem fiz o relatório que o Rodolfo mandou fazer!—eu digo.

-Sr. Raver!—Allan me corrigi.

-Tanto faz! Aquele lá eu chamo de qualquer coisa.

Allan e ri e diz;

-Cadê o respeito pelos mais velhos?!—perguntou ele.

-Abandonei assim que conheci o Rodolfo. —digo rindo e fazendo Allan rir mais ainda.

-Vai fazer o relatório?!—perguntou Allan.

-Não!—respondi fazendo pouco caso. —E estou ferrada por causa disso.

-E você nem liga?!

-Ah! To nem ai! Se ele vier querendo me colocar de recuperação final logo de cara, que coloque!—eu digo.

-E eu pensando que você era certinha na escola.

-Poof! Ah sou! Super! Alias, só com as matérias que eu gosto. —eu digo.

-Você não gosta de inglês?!

-Gostava até conhecer Rodolfo, gostar eu gosto, mas Rodolfo me obriga a não gostar. Quem sabe ele não é substituído até o final do ano?!

-Credo Duda, não se pode desejar o mal pras pessoas!—Allan estava começando a parece meu pai com aquelas coisas de “não desejar o mal para as pessoas, nem pros seus inimigos, blablabla”.

-Ah não, nem vem Allan, está começando a parecer meu pai!—digo rindo da cara dele.

-Mas é verdade!

Eu rio, e olhos as horas já eram umas dezoito horas.

-Caramba!—exclamo.

-O que foi?!—pergunta Allan preocupado.

-Já são dezoito horas! Domingo passa muito rápido.

-É para o nossa tortura!

Eu ri.

-Você precisa fazer deveres, certo?!—perguntou um Allan sério.

-Certo!

-Então vou desligar, e deixar você fazer os deveres.

-Você não vai fazer também?!—perguntei confusa.

-Não! Tenho quem me empreste, sabe?!

-Ah é?! E quem é?!

-Uma tal de Maria Eduarda!—disse Allan com um tom divertido na voz.

-Te cata Allan! Se depender de mim você se ferra nessa de dever copiado.

-Nossa! É assim Maria Eduarda!

Eu ri e respondi:

-To brincando! Mas não sei se vou fazer!—eu digo.

-Tem que fazer, coisa feia!—diz Allan.

-Ah falou o certinho! Pelo amor Allan, você quer copiar de mim, é pior do que não fazer! – eu digo rindo, Allan parecia cada vez mais abusadinho, e engraçadinho pro meu lado.

-Lógico que não, estarei correndo atrás pra copiar, isso é bom!

-Isso é desonesto!—digo como se fosse um poço de honestidade.

-Querida Dudica, você nunca ouviu aquele ditado?! Quem cola não sai da escola!—diz um Allan divertido, ele parecia não ter escrúpulos.

-Ainda bem que você sabe né Allan?!—digo com uma voz incrédula, de tamanha cara de pau do Allan.

-Pois é meu amor, eu sou uma copiadora humana!—disse Allan com um tom de voz charmosa, o que me fez rir.

-Toma vergonha nessa sua cara Allan! Vai estudar, e ser alguém na vida.

-Já sou alguém na vida, e uma pessoa muito charmosa, e muito gente boa, tem que ser mais que isso?! – Allan agora estava se mostrando um perfeito convencido.

-Poof! Ah não alem de ser um sem vergonha, é convencido, ai meu Deus, onde esse mundo vai parar?!—disse em um tom lamentoso.

-Somente sou realista, nada demais a meu ver!

-Ainda bem que você sabe que é um perfeito cara de pau?!—digo rindo, e provocando ele cada vez mais, amava fazer isso, mas rezava pra que ele não fizesse isso, como vi na hora em que fiquei o chamando de bipolar, e ele me chamou de Srtª. Sutiã.

-Eu?! Assim você me ofende, sabe que eu posso te processar por danos morais, não sabe Srtª Sutiã?!—Allan brinca. Ele apelava demais.

-Srtª Sutiã?! Você vai mesmo me chamar disso?!

-Mas é claro, o que não é a vida sem zuações?!—Allan estava cada vez mais abusado, ai, ai, ai. Vou dar um berro no celular.

-Não é mesmo senhor “eu não sou bipolar”!—eu rebato apelando também, devo admitir que gostava de provocar Allan.

-Você apela demais Srtª Sutiã!—diz Allan como se ele também não apelasse, ele estava se fazendo de santo ou era impressão minha.

-Olha quem fala Allan, você fala como se também não apelasse!—jogo a sinceridade, alias a cuspo.

-Eu?! Eu somente sou um garoto inocente!—É! Ele estava se fazendo de santinho.

-Super Allan, se você é inocente, eu sou a vilã aqui então!

-Ah então você sacou?!—disse Allan num tom divertido na voz, me provocando.

-Ah então você se acha o mocinho, né Clark Kendy?!—eu digo ironicamente.

-Mas é claro, Lex Lutor, feminina!—diz Allan rindo, e se mostrando cada vez mais chato.

-Cala boca Allan! Você provoca demais, mas não aguenta as consequências que isso traz depois!—eu digo num tom convencido.

-Poof! Eu venço de você fácil, fácil, Maria Eduarda.

-Você está se achando demais Allan!—digo com sinceridade para ver se aquele ser humano se tocava de uma vez e mudava de assunto.

-Eu não estou me achando nada Maria Eduarda, só expresso os fatos reais da vida!—Allan não estava se achando, a tá!

-Ah tá! Fatos reais, ok Allan, vou fingir que acredito! Agora quer, por favor, mudar de assunto?!

-Tá fugindo?!—pergunta Allan num tom triunfal.

-Não estou fugindo Allan. Ah Allan você é impossível mesmo! Tchau —digo um pouco irritada.

-Não desliga não flor, aguenta o tranco, seja homem!—Allan ri da situação.

Pego e desligo, ele liga de novo e pergunta:

-Por que desligou?!—perguntou preocupado.

-Porque não sou homem pra aguentar o tranco!—digo rindo.

-Nossa! E eu preocupado pensando que você tinha ficado com raiva de mim! Você não tem jeito mesmo!—diz Allan um pouco ofendido, quando digo que ele não aguentaria as consequências ele não acredita.

-Isso que você aguenta as consequências, hein?!

-Poxa Duda, você é mesmo sádica, eu aqui pensando que você tinha ficado zangada e você curtindo com a minha cara!—disse Allan ofendido.

Droga! Pior que Allan tinha razão, eu estava brincando com a cara dele, enquanto ele estava preocupado se eu estava ou não com raiva dele, é Maria Eduarda Boullevart, você esta cada vez mais sem coração.

-Desculpe Allan!—digo arrependida por ter feito tal ato.

-Não sei se desculpo!—diz Allan sério, e parecendo ofendido, aquilo estava me preocupando, e me deixando receosa.

-Por quê?! Allan, por favor, me desculpa, eu não quis te ofender!

-Será?!—pergunta ele cínico.

-Sim! Eu não quis te ofender, pelo menos dessa vez não. —eu disse para Allan, temendo que aquele garoto não me perdoasse, não sei o que faria se a pessoa que eu amo não me desculpasse, apesar de que eu já havia o desculpado algumas vezes.

-Duda, estou só brincando, mas agora vou ter que desligar. Deu um problema aqui, amanha a gente se fala!—Allan falou distantemente e desligou logo, e algo me dizia que o problema não era nada fácil, e nem normal, a voz dele estava um pouco estranha e preocupada. Droga! Um pouco de normalidade não seria nada ruim. Na hora um arrepio me assaltou, e minha cabeça começou a girar.

Um pressentimento ruim me inundou, mas considerei aquilo coisa da minha cabeça, não estava conseguindo raciocinar direito. Minha cabeça estava doendo muito, tentei chamar meu pai pra me ajudar, tudo estava girando, se não estivesse sentada na cama teria caído no chão, não conseguia me orientar, minha visão estava ficando cada vez mais turva. Fechei os olhos para ver se conseguia melhorar, mas acho que acabei desmaiando.

Acordei em um corredor. Onde estava?! No que lembrava estava na minha casa, refiz o mapa da minha casa umas cinco vezes, e percebi que aquela não era minha casa. Droga! Onde estava?! Na casa de Alicia não, nem de Mel, nem de Elo, muito menos de Dani. Me levantei e comecei a andar, comecei a ouvir vozes, fui me aproximando do lugar, as vozes foram ficando mais altas, e mais claras. Uma era de meu conhecimento, só não me lembrava a quem pertencia.

Cheguei em uma sala de estar, era toda refinada, grande. Havia um sofá cinza, um tapete cinza, uma mesa de centro de vidro, duas poltronas de couro preto, um lustre vermelho, havia também uma planta em um vaso branco. Aquilo me parecia muito familiar, mas ao mesmo tempo estranho.

Reparei em dois quadros na parede, um do lado do outro. Um tinha a imagem de um cavaleiro matando um dragão vermelho. O outro foi o que me chamou mais a atenção, nele havia um anjo bonito com asas pretas como a escuridão, de cabelos negros, usando vestes negras, era alto, e suas vestes deixavam mostrar seus músculos bem definidos, olhos negros, uma boca delineada, e bem vermelha. O anjo usava uma foice, e estava matando um demônio, pelo que entendi. Os detalhes tinham me prendido tanto que quase esqueci das duas pessoas presentes discutindo.

Há quanto tempo não te vejo!—disse um homem vestido todo de preto, e por alguma razão ele se parecia com o anjo da figura. Aquilo me deu um calafrio.

Queria nunca mais ter que vê-lo!—reconheci o dono dessa voz. ALLAN!

Era a casa de Allan. Mas eu não havia reparado naquilo tudo da primeira vez que havia estado lá.

Isso é coisa para se dizer a alguém que é seu pai?!—disse o homem que estava com Allan naquela sala.

O que era mais estranho eles não me viam, eu estava no canto da sala, o que poderia ter proporcionado uma visão ampla de mim.

Você não é meu pai!—disse Allan em uma voz dura, e hostil.

Se não sou, o que explica os seus poderes?! O fato de que você salvou a vida daquela menina?!—perguntou o homem em uma voz sínica.

Antes eu não tivesse nascido!—a hostilidade de Allan ainda estava lá.

Se você não tivesse nascido filho querido ela estaria comigo agora, MORTA!—disse o homem enfatizando o “morta”, só queria saber quem era aquela garota da qual estavam falando.

O que você quer aqui?!—Allan não escondia a sua impaciência, nem hostilidade. Se aquele cara havia falado que era o pai de Allan, porque eles estavam se tratando assim?!

Quero avisar uma coisa!

Diga!—Allan estava um tanto que desafiador.

Olha o seu tom comigo, seja mais cuidadoso Allan, sei que você ama aquela garota.—disse o homem retornando o ar desafiador de Allan. Aquele homem estava me dando calafrios horrendos. Allan ficou estático. —Se afaste dela!

O que?!—Allan estava ficado indignado pelo que o pai havia falado.

Se afaste dela. Não quer que algo de ruim aconteça com ela. Não é?!

O que você vai fazer?!

Eu não! Você Allan!—disse o cara com um sorriso maligno que me fez engolir em seco, ele estava ameaçando o próprio filho, era isso?!

Como assim?!

Eu ainda tenho influencia sobre você, não se esqueça disso, hoje mesmo, você estava sobre a minha influencia. —o sorriso do homem ficou mais largo. —Faça o que eu mandar e ela não sairá machucada dessa história, não pelas suas mãos, talvez pelas minhas, mas não pelas suas.

Não vou deixar que você a machuque!—Allan gritou. Um vento atingiu a sala, procurei uma janela aberta que pudesse está deixando o vento entrar, mas todas as janelas estavam fechadas.

Eu não posso matá-la no instante graças a você Allan, nem machucar ela fisicamente, mas posso machucá-la emocionalmente. É preferível que eu faça isso, do que você, assim como aconteceu mais cedo, não é mesmo?!

Eu te odeio!—disse Allan com um olhar sombrio, e a voz completamente sinistra.

E você acha que eu não te odeie?! Que você é um orgulho?! Vou te dizer Allan, seus irmãos me orgulham mais que você.

Desde quando você ama alguém?!—Allan perguntou com desdém.

Não amo. Não me faça de vilão seu idiota. Só faço o meu trabalho.

Por isso mesmo eu te odeio!—disse Allan com um sorriso sínico.

Por eu fazer o meu trabalho?!

Por colocar o seu trabalho na frente dos seus filhos!—disse Allan irritado, e com o olhar mais sombrio a cada vez.

Eu não tenho emoções Allan, entenda isso! Sou diferente de vocês seres humanos inúteis. Sou diferente de sua mãe estúpida!

Não xingue a minha mãe!—Allan disse pausadamente.—Se você não tem emoções, então, por que ficou com a minha mãe por sete anos?!

Para depois abandoná-la. Eu nunca senti nada pela sua mãe, só tive vontade de experimentar!—a voz do homem estava ficando desdenhosa, e aquilo estava irritado Allan deixando seus olhos negros.—Já percebeu que quando fica nervoso seus olhos ficam negros como os meus, os olhos verdes que herdou de sua mãe são só uma coisa superficial.

Cala sua boca!—disse Allan entre dentes

Bom, tenho que admitir sua mãe é bonita, é muito linda, mas não nutro nenhum sentimentos por ela. Se ela fosse menos estúpida poderia ter percebido isso antes.

Já mandei calar a boca!—gritou Allan nervoso, e parecia está tremendo, fui até ele, e peguei sua mão, mas a minha mão transpassou a dele. Parece que ele estava ficando menos nervoso.

Olha como fala comigo, ou senão quem irá sofrer as consequências será a sua amada!—o tom de ameaça naquela fala foi muito evidente, me deu um calafrio.

Allan começou a tremer de nervoso de novo, tentei em vão pegar a sua Mao de novo.

Acho que já disse o que tinha que te dizer por hoje! Até mais FILHO!—a palavra filho saiu com um tom desdenhoso. O homem saiu deixando Allan sozinho.

Allan sentou-se no sofá, baixou a cabeça, colocou as mãos sobre ela. Depois de alguns segundos levantou a cabeça, e quando olhei em seu olhos eles estavam como antes, totalmente pretos. Ele pegou um objeto em cima da mesa de centro e tacou na parede. Dei um grito, mas ele não ouviu. Eu não estava realmente presente. Foi ai que eu me liguei, era um sonho aquilo.

Olhei no espelho e a figura preta estava ali sorrindo para mim.

Acordei suada, não havia gritado ao acordar, mas havia dado um pulo na cama, olhei o relógio, eram três e meia da manhã. QUE HORROR! Odiava àquela hora com todas as minhas forças. Um calafrio me percorreu. Lembrei que estava tendo um pesadelo, com Allan, só não lembrava totalmente como que era. Sei que tinha coisas sinistras envolvidas. Acho que deveria descobrir mais sobre o Allan. Quando mirei na porta vi que a figura preta estava presente, parecia sorrir. Mas tão rápido como havia chegado, ela saiu. Comecei a chorar, não sabia o que tudo aquilo significava, queria que não passasse de um pesadelo. Queria poder acordar, e ver que tudo aquilo não passou de minha imaginação.

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O dia do primeiro evento chegou, meu estomago estava revirando, não sabia o que poderia fazer, ficara sabendo que Henry iria também, já que o pai dele era um empresário muito bem conceituado. Meu pai havia me deixado faltar para me preparar para o evento, e me aclamar, eu e as meninas havíamos ido às compras das coisas delas no longo da semana. Eu havia brigado com Allan de novo, e ele se juntara a Marynne.

Ficar em casa foi pior os minutos se estendiam cada vez mais. Eu não sabia o que fazer, meus pais foram fazer os últimos arranjos, e tinha dado à eles uns CDs com musicas legais para o evento. Meu pai havia falado que teria surpresas só não sabia qual seria, e Clara havia me encontrado algumas vezes na escola, e sempre falava que iria levar um convidado especial. Aquilo estava me matando. Eram surpresas, e responsabilidades se misturando, e virando uma bola de neve. Sem dizer que cada vez mais os pesadelos pioravam, e o pior é que sempre tinha Allan no meio.

Quando deram 16hras fui para o SPA. Eu tinha marcado para mim, para Elo e Mel. Encontraríamos-nos lá. Minha mãe já tinha passado uma hora dessas, ela tinha que ir mais cedo, o evento começaria às 20hras. Quando cheguei ao SPA esperei as meninas na sala de espera, assim que chegaram entramos.

Depois das 19 e 30 estávamos prontinhas. Nos trocamos, coloquei o vestido preto, e uma manga só, com o sapato vermelho de carmusa, o anel preto de dois dedo, e os brincos também pretos. (http://www.polyvore.com/eventos_importantes/set?id=44695594)

Elo estava usando um vestido branco com uma fita Pink em baixo dos seios, o vestido tinha sois palmo depois do quadril era realmente bem curto, ela estava usando um sapato salto alto preto de carmusa também, com brincos com pingo de ouro, pulseira de ouro com um coração pendurado.

Já Mel estava com um vestido azul marinho tomara que caia bem decotado, grudadinho ao corpo, ele também era curto, estava usando um scarpin cinza, ela usava um pequeno brinco, quase não dava para se ver, coisa delicada, era de ouro e tinha uma pequena pedra de diamante, usava uma pulseira de ouro trançada, e um colar que era conjunto do brinco.

-Vocês estão lindas!—eu disse sorrindo orgulhosamente.

-Você então, nem se fale!—disse Mel com um brilho de orgulho no olhar, eu sabia que elas estavam ansiosas por esse momento, não paravam de falar sobre a semana inteira, foi uma loucura total. Alicia entendeu o motivo pelo qual eu não a chamara, não teria como ela vir com a cabeça quente daquele jeito, então deixei para outra semana. Falei para ela não contar a mais ninguém. Ela ia fazer o teste daqui uns dias, para ver o que dava, iria passar no ginecologista.

-E ai ansiosa para o momento?!—perguntou Elo com um sorriso largo.

-Não faz ideia, sem dizer que estou nervosa. Meu pai falou que eu teria algumas surpresas, e Clara disse que teria um convidado especial, e eu não sei o que é!—eu disse pensando em quem poderia ser, mas minha mente estava dando giros.

 O motorista que meu pai contratou nos pegou no SPA, e levou direto para o salão onde iria acontecer o evento. Quando entrei fiquei de boca aberta, ainda não tinha chegado ninguém. O salão estava lindo, meus pais e seus contratados tinham dado duro para isso.

O salão tinha um lustre de cristal, e era cheio de espelhos, com as mesas espalhadas por aquele piso liso, e perfeito.

Localizei meus pais, eles estavam lindos. Meu pai usava um smoking preto, com um colete também preto sobre uma camisa branca, estava usando uma gravata borboleta de seda preta, e calça, é claro, preta. Minha mãe usava um vestido longo vermelho, com uma manga, que tinha uma fenda lateral que ia até a coxa. Ela usava um coque alto, estava usando um scarpin de veludo preto, e brincos trançados, ela estava linda.

-Nossa seu pai está mais lindo do que já é!—exclamou Elo.

-Está mesmo!—eu disso com um sorriso enorme nos lábios, meu pai era um homem bem requintado, ele acenou para mim e para as meninas.

-Sua mãe também está linda! Quando crescer eu quero ser que nem ela! —disse Elo hipnotizada.

Meus pais vieram ao meu encontro.

-Vocês estão deslumbrantes! —eu exclamei correndo pra abraçar meu pai. Depois dei um abraço apertado em minha mãe. Meus tios com certeza estavam por lá procurei, mas não achei.

-Você também está deslumbrante querida! —meu pai disse vindo dar um beijo no topo de minha cabeça. —Vocês estão lindas meninas! —meu pai disse para Elo e Mel.

-Obrigada! —responderam elas em uníssono.

-Pai cadê o tio David?!—perguntei pelo gêmeo do meu pai.

-Ele e sua tia Lauren estão lá dentro falando com os cozinheiros. —disse meu pai.

-Ah, e Clara?!—perguntei ansiosa pra ver como minha prima estaria, nem eu, nem ela contamos como iríamos.

-Ainda não chegou!

Olhei o resto do salão a procura de alguma surpresa para mim, mas não vi nada, e meu pai não havia falado mais nessas surpresas. Fiquei imaginando o que seria, mas nada me veio à cabeça.

Vi meus tios saindo da cozinha, sai em direção á eles deixando Elo, e Mel conversando com os meus pais.

Meu tio David estava usando uma camisa branca, um smoking preto que tinha os bolsos e a gola de seda preta, com uma gravata borboleta preta. Meu tio assim como meu pai estava lindo, aliás, eles eram gêmeos. Já minha tia Lauren estava usando um vestido verde escuro brilhante que desenhava seu corpo, pelo espelho eu pude ver que seu vestido tinha um corte em “V” nas costas, e na frente um decote, o vestido era lindo, qualquer dia iria pedir ele emprestado, isso eu tenho certeza, com um scarpin preto, e brincos e pulseira de ouro, com uma bolsa da mesma cor que o vestido, tinha prendido o cabelo em um coque firme. Abracei cada um, fazia um bom tempo que não os via.

-Oi tia! Oi tio! Vocês estão lindos!—eu disse, minha cabeça estava a mil por hora nesse momento, daqui a pouco iria começar a chegar os sócios, os empresários, os donos de outras empresas, os representantes dos sócios.

-Oi Dudinha querida! Você está linda também!—disse minha tia com um sorriso, e com orgulho no brilho do olhar.

-Estou muito orgulhoso de você Duda, quando seu pai disse-me que tinha decidido colocar-te como representante da empresa eu fiquei muito feliz em receber tal noticia. —meu tio disse com formalidade e com o orgulho transparecendo. Meu tio diferente de meu pai era mais formal quando estava em lugares de evento, como nesse exato momento, ele estava sendo formal comigo para não se esquecer de ser formal com os convidados, meu pai pelo contrario sempre conseguia ser formal, mas informal ao mesmo tempo, não sei como que ele não se atrapalhava. Porém quando não estava em eventos e nem coisas de negócios, o David formal abria espaço para David engraçado, e sem noção.

-Obrigada tio, fiquei feliz também por saber disso!—eu disse sorrindo abertamente.

Meu tio deu um aceno de leve com a cabeça, eu disse que iria me colocar perto de meu pai para poder receber os convidados.

Estava conversando com as meninas sobre os eventos, como eles eram para poder deixar elas um pouco atualizadas de como era essas coisas, quando vejo Clara entrando. Ela estava usando um vestido azul marinho colado no corpo com um decote em “V” na frente, curto, chegava até a coxa, usava um sapato de salto cinza de veludo, com dois strass na curva do calcanhar, estava usando uma pulseira com uma pena pendurada, brinco e colar que faziam parte do conjunto da pulseira, o cabelo de Clara estava semi-preso por uma tiara com strass.  Bernardo usava uma camiseta branca, e um smoking preto, com colete preto, e gravata preta, estava charmoso como sempre, sorri para os dois, que vieram ao meu encontro, e das meninas.

-Boa noite senhoras!—disse Bernardo. Como eu tinha sido nomeada como representante do meu pai, é claro que iria usar isso como um beneficio próprio, e iria chamar Bernardo para trabalhar conosco. Mas isso deixaria como surpresa pra Clara, e pra todos até o final do evento.

-Boi noite!—eu e as meninas cumprimentamos.

-Que linda que você está! É bom mesmo viu senhorita Duda, porque hoje tem surpresinha pra você, e é bom está bem bonitona!—disse Clara com um sorriso largo no rosto, ela e Bernardo estavam de mão dadas, aquilo fez meus olhos brilharem de emoção, pelo menos ela estava feliz. Depois que tinha brigado com Allan eu não estava com o humor muito bom.

-Você também esta linda Clarinha, e outra coisa, não pense que só você vai me surpreender, eu também vou! —disse mostrando a língua pra Clara, Bernardo caiu na risada, uma risada gostosa de ouvir.

-Ah eu sei o que é a surpresa de Clara! —disse Elo.

-Não é só você, eu também sei! —retrucou Mel.

-Ah, legal, então só eu estou por fora! —eu disse fazendo biquinho.

Todos riram, o celular de Clara tocou, ela disse alguma coisa de já está indo para porta do salão encontrar com quem estava ligando pra ela.

-É a Bia?!—perguntei com um tom amargo.

-Não! Bia não vem. Você acha que ela viria em um evento que foi feito pra te colocar por dentro dos negócios do seu pai, poof Duda, não se iluda! É a sua surpresa que chegou. —disse Clara com um sorriso que estava começando a me dar medo.

Deu dois minutinhos e nada de Clara chegar, fui pegar um copo de uísque, já que meu pai falou que podia beber só não exagerar, vamos que vamos. Deu mais três minutinhos Clara voltou com um homem, quando focalizei na pessoa engasguei com o uísque, não parava de tossir.

Bernardo começou a rir, e foi bater nas minhas costas, me zuando, dizemos assim.

Quando Clara chegou mais perto a fuzilei, e depois virei-me para o homem, empinei o queixo e o fuzilei, não estava falando com ele a semana inteira.

-O que você está fazendo aqui Allan?!—perguntei hostilmente.

-Clara me chamou, enquanto não a aceitei não parou de falar o quanto aquilo era importante para ela. —Allan estava seco assim como ficou na segunda.

Mel e Elo estavam caindo na risada.

-Pronto! Eu quero que vocês parem de brigar, ok?! Vamos deixá-los às sós. —disse Clara puxando Mel, e Elo com ela, e chamando Bernardo.

Olhei para Allan, ele estava usando uma camisa branca, com gravata e faixa da cor vinho, smoking preto. O medi de cima a baixo, e virei, deixando Allan para trás, fui em direção aos meus pais, me lembrando da minha briga com ele nessa semana.

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Eu estava no meu armário guardando meus livros para ir embora, quando esbarro com Allan, seus olhos estavam pretos, ele estava exaltado.

-Allan?!—exclamei um tanto que surpresa, de manhã ele estava distante, não estava conversando direito comigo, não me olhava nos olhos, não me cumprimentou direito, ele estava realmente estranho. Allan não me responde, só ficou parado olhando para qualquer outro lugar menos para mim. —Ei, o que aconteceu?!—Allan continuou quieto. —Allan, o que aconteceu pra você está assim?!

-Assim como?! —perguntou ele, um tanto que distante.

-Assim! —disse apontando pra ele mesmo. —Allan, você está hostil, distante, você não me olha mais nos olhos, parece que está tentando me evitar!

-E se eu estive mesmo?!—ele disse hostilmente. O olhei indignada, não querendo acreditar no que estava ouvindo. —E se eu não quiser mais andar com você?! An?!

-Ok então! Você que se foda!—eu disse gritando, segurando as lagrimas. —Quer saber! Some da minha frente então, você não é o melhor?! Então sai da minha frente!

Surgiu uma coisa irreconhecível no olhar de Allan, mas logo foi substituída por hostilidade. Allan deu às costas para mim e saiu andando, com as mãos no bolso da calça dele. Fui para o banheiro, me olhei no espelho e comecei a chorar. Por que Allan tinha que ser assim?! Por que ele havia me dito aquilo?! Ele era idiota?! E depois fala que não é bipolar! Talvez não seja mesmo, talvez ele seja assim mesmo, alguém que gosta de brincar com os outros. Decide então não falar mais com Allan. Se ele fosse me fazer sofrer, não Iris chegar perto, não queria aquilo pra minha vida.

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Meu pai me acordou do transe.

-Duda quero que conheça o Sr. e a Srª. FitckBarry. Eles são os donos da empresa Monty Pyytthon.  Senhores essa é a minha filha Maria Eduarda Boullevart, a minha mais nova representante!—meu pai fez as apresentações formalmente com um sorriso charmoso no rosto.

-Prazer!—eu disse fazendo um aceno com a cabeça e sorrindo abertamente, não sei como estava saindo aquele sorriso já que não estava com nenhuma vontade de sorrir. Eles deram um sorriso, e acenaram também. Eles trocaram conversas com os meus pais enquanto eu estava procurando Elo e Mel, achando ela eu disse para eles;

-Com licença vou dar uma volta pelo salão!

Olhei pelo salão de novo, ele estava enchendo cada vez mais, desde a hora em que eu havia entrado no transe até agora já deveriam ter chegado mais ou menos cem pessoas o que me deixou surpresa. Tinha gente que eu já conhecia naquele lugar, a maioria, acho que eram poucas as que eu não conhecia isso era perfeito só assim não precisava ficar sendo apresentada toda hora. Fui até as meninas, elas estavam rindo, e olhando para um menino que acabara de chegar, se não as conhecesse diria que elas iriam comer ele com os olhos. Ele era bonito, eu o conhecia de um evento que eu havia ido com os meus pais.

Sentei no meio delas duas no sofá em que elas estavam. O salão tinha alguns sofás para jovens como eu conversar.

-E ai como foi a sua conversa com Allan?! —perguntou Mel visivelmente preocupada.

-Não conversei com ele, virei a cara e sai andando. Cadê a Clara?!

-Está com os pais dela! —disse Elo.

Clara havia contado aos pais já que estava ficando com Bernardo, meus tios aceitaram numa boa, porem estavam um pouco receosos quanto a isso. Bia deveria está soltando fumaça pelo nariz. Suspirei de desanimação, não queria está brigada com Allan, mas não iria ficar dando uma de Duda boazinha pra cima dele.

-Duda você tem que falar com Allan, sei que ele foi hostil com você, mas não deve ser o normal dele! —Mel me orientou, ela sempre fora assim, sempre me aconselhando, e dizendo o que seria melhor, se preocupava muito comigo. Acho que se um dia eu fosse contar meu segredo pra alguém, esse alguém seria ela.

-Vou tentar!—menti para ver se ela ficava mais a vontade. Por que tudo estava acontecendo?! Eu sendo nomeada a ser representante do meu pai, tendo pesadelos que envolvia Allan, a peste ficando hostil e estranho. Eu sofrendo de novo por homem, quando eu disse que nunca mais iria sofrer por homem.


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Notas finais do capítulo

e aai o que acharam do capitulo?!
o que acharam do papis da Duda?!
aain espero que tenham gostado... quando tiver tempo coloco mais um capitulo ^^ essa semana ta corrida, alias todas estao.
estarei esperando pelos reviews ansiosamente.
xoxo.