My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 17
ações precipitadas, reações novas.


Notas iniciais do capítulo

ooooooooooooooooi pessoas linda do meu heart, tudo bem com todas voces?!
espero que estejam gostando da fic..
esse capitulo temos conversas criticas... e uma reação nova de Allan no final do capitulo, tomara que voces gostem.
fiz ela com carinho, e a parte do brigadeiro eu inspirei em mim fazendo brigadeiro hoje, ficooou muito bom
bom, vou deixar voes lerem.
Boa leitura.



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Eu estava deitada de bruços na cama com as pernas dobradas, e balançando no alto, Allan estava sentado ao meu lado de pernas de índio, ele estava usando uma blusa branca lisa, que valorizava muito o peitoril dele, com uma calça jeans preta, e tênis preto, estava simples, mas ao mesmo tempo gato. Suspirei, como sempre faço quando quero uma coisa inalcançável. Eu estava lendo um livro que falava um pouco sobre a sociedade em que vivemos, uma coisa que meu professor de sociologia havia passado para gente na semana retrasada. Allan estava no meu notebook mexendo em sites políticos, sites de filmes, jogos, no forms dele, tudo ao mesmo tempo. De vez em quando ele ria, eu parava de ler para ver ele rindo.

-Que livro é esse Dudica?!—perguntou Allan. Ele tinha começado a me chamar de Dudica à alguns minutos atrás.

-Só um livro que o professor de sociologia manou ler. —eu respondi olhando de relance para ele.

-Por que você não me falou que tinha um livro pra ler?!—perguntou ele acusando.

-Porque eu pensei que a secretaria havia passado isso a você. —eu disse, me defendendo. —Me desculpe, deveria ter perguntado. Se quiser eu te ajudo com as coisas.

-Não tem o que desculpar Duda, sem problemas. Pode ficar despreocupada. —disse Allan.

Voltamos ao silencio incomodante. Eu estava tentando ler o livro. Mas não conseguia. Levantei os olhos das paginas para o Allan, ele estava com um semblante calmo, e sereno, ele estava e passando uma serenidade naquele momento, que nem eu estava entendendo. Fiquei encarando ele, só que o olhar dele cruzou com o meu, eu desviei o olhar por vergonha.

-O que foi?!—perguntou a voz dele com um certo quê de preocupação, não sei do quê!

-Nada!—eu respondi muito rápido, e me vi na obrigação de acrescentar algo. —Só estava tentando interpretar um negocio aqui.

-Quer que eu ajude?!—perguntou ele.

-Não precisa, sério!—eu disse.

-Tem certeza?! Eu sou bom nessas coisas. —disse Allan.

-Está dizendo que eu não sou boa?!—eu perguntei brincando.

-Não é claro que não Duda. —respondeu ele rapidamente, com um certo desespero na voz dele.

-Ah bom! Porque eu também sou boa, alias muito boa nessas coisas. —eu disse.

-Sério?!—perguntou Allan.

-Ahã!—eu respondi. Meu celular tocou, eu olhei quem era. Era Alicia me ligando, coloquei a mão na testa, tinha me esquecido de ligar pra ela hoje logo que acordei, me sentei. —Com licença Allan, é a Alicia. —eu disse e atendi:

-Oi Lili!—era assim que eu chamava a Alicia às vezes.

-Duda!Você está ocupada?!—Alicia perguntou, parecia preocupada e desesperada.

-Oi Lili, Não estou não, aconteceu alguma coisa?! Você parece preocupada. —eu disse, Allan colocou o notebook de lado e olhou pra mim.

-Aconteceu tudo Duda, tudo!—disse Alicia começando a chorar.

-Respira Alicia, e me conta o que aconteceu!—eu disse preocupada, Alicia não chorava por qualquer coisa.

-Ah Duda eu to com muito medo.— disse Alicia com a voz embargada.

-Alicia medo do quê?!—eu perguntei ficando cada vez mais alarmada. Allan também parecia alarmado. —Você está sozinha em casa, é isso?!—eu sei que isso é idiotice uma menina de 17 anos com medo de ficar em casa, mas eu estava tentando adivinhar.

-Não! Não é isso. É que eu fiz uma coisa muito errada ontem. E isso está me preocupando.—disse Alicia.

-O que está me preocupando, é você não me contando o que aconteceu Lili. —eu disse.

-Acontece que eu e o Freddy dormimos juntos.—Alicia disparou essa bomba para mim, me deixando embasbacada.

-COMO ASSIM ALICIA?!—eu perguntei gritando, Allan olhou preocupado pra mim.

-Eu e o Freddy fizemos amor, transamos, fizemos sexo!—disse Alicia chorando ainda mais.

Meu queijo caiu, eu não sabia o que falar.

-Você se preveniu?!—eu perguntei começando a entrar em desespero pela Alicia.

-Não!—ela disse ainda chorando.

-Como você não se previne?! Você é louca?!—eu perguntei.

-Eu não sei o que  deu em mim  ontem, eu jurava pra mim mesma que quando chegasse a hora eu iria me prevenir!—Alicia disse.

-Vem pra cá Alicia!—eu disse. —A gente conversa melhor.

-Tá bom! Já estou indo!—ela disse fungando.

-Vou fazer um brigadeiro pra você, pode ser?!—eu sugeri, ela sempre se acalmava com meu brigadeiro.

-Seria perfeito!

Nisso ela desligou, e me joguei na cama e fiquei imaginando o que eu iria falar pra ela. Era uma situação muito delicada, eu coloquei o celular em cima da barriga e coloquei as mãos sobre os olhos tentando refletir como se eu estivesse no lugar dela. Mas o que em veio na cabeça foi o sonho, e não foi um pedaço, foi vultos daqueles sonhos, eu me sobressaltei da cama, se Allan não tivesse pegado meu celular no ar eu não teria mais celular.

-Tudo bem Duda?! Você se assustou do nada!—Allan disse preocupado.

-Nada, é só o sonho de novo. —eu disse suspirando.

Allan me olhou preocupado, e virou abruptamente para o outro lado.

-Que foi?!—eu perguntei.

-Nada! Eu só pensei ter visto um gato ali. —disse ele, eu apertei os olhos.

-E qual seria o problema?!—eu perguntei.

-Você mente muito mal Allan!—eu disse, sai da cama e estava saindo do quarto quando Allan me chama:

-Duda, aonde você vai?!

-Vou fazer brigadeiro pra Alicia. —eu respondi. —Vem aprender a fazer brigadeiro. —eu brinquei com ele.

-Poof! Você acha mesmo que eu não sei fazer brigadeiro?!—Allan perguntou.

-Tenho certeza, não como o meu!—eu disse num tom convencido.—Você pegou meu “POOF!”—eu disse rindo.

-Impossível não pegar. —ele disse rindo.

Nós descemos, e eu percebi que Jeanne tinha saído também, deveria ter ido acompanhar a mãe. O que significava a casa só pra mim e pro Allan, se nós fossemos namorados não iria prestar, com esse pensamento lembrei-me de Alicia, tratei de me apressar, que assim que ela chegasse sairia correndo pra alguma coisa de comer.

Peguei tudo que precisava pra fazer o brigadeiro, e fui fazendo, Allan estava encostado na soleira da porta me observando seriamente, o olhei e sorri.

-Você fica menos feio com um sorriso nos lábios, sabia?!—eu disse pra tirar aquela seriedade do rosto dele.

-Menos feio?!—perguntou ele arqueando uma sombrancelha.

-É sim!—eu disse rindo.

-Ok! Obrigado pelo elogio!—disse ele, mas sem dar nenhum sorriso.

Fiquei com medo de que a minha brincadeira o tivesse atingido e então eu disse:

-Eu estava brincando, ok?! Você é bonito Allan!

-Eu sei que você estava brincando Duda!—disse ele sorrindo.

-Então porque você continuou sério?!—eu perguntei.

-Porque eu queria ouvir você falar aquilo. —ele disse.

Peguei a toalhinha que a Jeanne tinha esquecido em cima da bancadinha e bati no braço do Allan ele esfregou a mão no local que eu havia batido.

-Au!—disse Allan.

Eu ri e disse:

-Bem feito!—empinei o queijo em brincadeira.

Ele riu, foi até a pia, pegou um pouco de água, antes que eu raciocinasse direito o que ela iria fazer, ele já tinha jogado água em mim, eu dei um passo para trás como instinto, e olhei para onde a água tinha ido, me conformei, e recomecei a mexer o brigadeiro, antes que ele queimasse.

Eu ri de ver minha roupa encharcada, não sei Omo ele conseguiu, mas ele tinha pegado muita água.

-Chato!—eu disse rindo.

-Bem feito!—Allan afinou a voz e empinou o queijo também, me imitando, eu olhei aquilo e balancei a cabeça rindo.

Quando acabei de fazer o brigadeiro o cheiro estava muito bom, queria meter a colher naquele exato momento, mas queimaria a língua e daria uma baita de dor de barriga depois, então peguei uma forma de bolo enchi de água.

-O que você vai fazer?!—perguntou Allan.

-Vou encher essa forma de bolo de água e colocar gelo pra pôr o prato de brigadeiro dentro.  —eu disse.

-Pra quê?!—perguntou Allan.

-Pra esfriar mais rápido, porque acredite a Lili vai chegar e vai correndo pra um chocolate. —eu disse. Eu fui até a geladeira e peguei os gelos, minha mão sempre foi sensível ao gelo, eu tinha sensibilidade nessas coisas. Eu fui jogando os cubos de gelo de uma mão para outra, Allan riu.

-O que aconteceu que você ficou tão preocupada falando com ela no telefone?!—perguntou Allan.

-Eu não tenho esse direito de contar, se Alicia quiser ela te conta, mas eu não gosto de ficar contando segredos Allan, me desculpe.

-Tudo bem! Só fiquei preocupado com ela. —disse ele.

Eu sorri. Minha amiga realmente estava numa roubada, eu estava com muito dó dela. Ouvi a campainha tocando e fui atender sabendo que era ela.

Abri a porta e ela já pulou em cima de mim, chorando muito, não parecia a Alicia que eu conhecia, na frente do carro dela vi uma pessoa parada em frente, parecia está bisbilhotando, agora o que era eu não sabia. Fiquei abraçada com a minha amiga e encarando aquele estranho. Quem seria ele?! O que ele queria?! Caramba deu pra tudo me perseguir agora. Ou então eu estava ficando louca.

Eu puxei ela pra dentro abruptamente, e fechei a porta com tudo. Levei Alicia até a cozinha.

-Quero brigadeiro. —disse ela indo direto pro brigadeiro sem nem perceber Allan ali.

-Está quente!—disse Allan.

-Ah Allan?! Que você faz aqui, hein?!—disse ela maliciosamente.

Eu não sabia o que falar, então Allan se adiantou:

-Eu tinha que conversar com Duda sobre ontem, a Marynne passou mal, e tudo aconteceu de ruim, ai tive que vim conversar, só isso!—disse Allan.

Se Alicia não estivesse para baixo, teria agitado que eu e o Allan estávamos namorando antes dela chegar aqui.

Os olhos dela estavam inchados de tanto chorar. Parecia ter chorado a noite inteira.

-Por que você não me ligou antes?!—eu perguntei.

-Porque eu pensei que estava dormindo, e não queria te acordar. —disse Alicia.

-Eu acordei cedo hoje, e mesmo que não tivesse acordado você deveria ter me ligado antes. —eu a advertir.

-ÉR! Meninas vou deixar vocês conversarem sozinhas!—disse Allan.

-Não! Fica, quem sabe você não ajuda?!—disse Alicia.

-Alicia não precisa contar para o Allan!—eu disse.

-Precisa sim!—ele rebateu, parecia curioso, eu fiquei horrorizada, mas logo Alicia deu risada e eu saquei o que Allan tentou fazer, e ele sempre tinha sucesso em fazer essas coisas, mais uma coisa pra amar em Allan, ele sempre tentava ajudar, e sempre conseguia.

-Allan se você tivesse dormido com a Duda e não se prevenido corretamente, o que você faria?!—Alicia perguntou.

-Nada! Esperaria ver no que daria, não ficaria sofrendo por antecipação, pois isso não adianta, só fará mal. —disse Allan. Eu fiquei embasbacada, um menino da idade de Allan dando um conselho daquele.

Fique o encarando impressionada.

-O que foi?!—perguntou Allan pra mim e pra Alicia que tinha tido quase a mesma reação que eu.

-Um menino da sua idade dando conselhos assim Allan, é raro, nem Dani saberia o que falar. —eu disse. Peguei um copo, fui na geladeira, e coloquei água gelada para beber. Ofereci para Alicia, mas ela rejeitou.

-Experiência própria!—disse Allan.

-COMO ASSM?!—Alicia se alarmou.

-Eu já engravidei uma menina.—disse Allan, eu engasguei com a água, não parava de tossir, Alicia estava com os olhos arregalados, sem reação.

-E ai?!—Alicia perguntou.

-Eu e ela decidimos abortar!—Allan disse como se aquilo fosse normal.

Eu me engasguei mais ainda, como assim?! Acabar com uma vida inocente, por um erro cometido por ele, eu fuzilei Allan, estava sem ar, mas eu precisava fazer isso, fui até ele tossindo, e dei um tapa no topo da cabeça dele.

-AU!—gritou ele.

-COMO VOCE TEVE CORAGEM?!—eu disse com os olhos cheios de lagrimas. Por dois motivos. Por ele ter feito sexo com uma menina, e por ele ter acabado com uma vida inocente.

-Eu estou brincando Duda!—disse Allan.

Eu o fuzilei e disse:

-Isso não é coisa com que se brinca. —eu disse. Olhei para Alicia ela estava estática, não sabia o que ela estava pensando, e nem queria entrar na mente dela, então perguntei:

-O que foi Lili?!

-Allan me deu uma ideia. —ela disse com o olhar vago.

-Que. Ideia?!—eu perguntei. —Você não deve levar nada do que ele disse em consideração.

-Já era! Já levei. —disse Alicia.

-Merda! O que você pensou?!—eu perguntei. Allan estava surpreso, ele não tinha a intenção de fazer ela levar o que ele disse em consideração, é parece que ele não é tão perfeito assim.

-Abortar, se eu ficar grávida, vou abortar. —disse Alicia.

-VOCÊ TÁ LOUCA?!—gritou eu e o Allan juntos.

-Por quê?!—perguntou Alicia.

-Isso pode trazer vários problemas no futuro. NÃO ALICIA, VOCE NÃO VAI FAZER! Você só pode está louca! É uma vida, poxa! Tenha consciência. —eu disse.

-Duda meus pais me matam se souberem que eu fiz isso!—ela disse.

-Tivesse pensado nisso antes de fazer!—eu estava começando a ficar nervosa.

-Como assim?!—ela perguntou ficando indignada com a minha reação.

-Eu não vou deixar você abortar se você estiver mesmo grávida. —eu disse.

-Meninas, o problema não é só esse!—Allan chamou a nossa atenção.

Alicia estava confusa, mas eu já havia captado a preocupação de Allan na voz, e também o porquê dela. Parei um instante, e fiquei mais atordoada ainda.

-Você já sabe o que é, né Duda?!—perguntou Allan.

-Sei! Droga!—eu abaixo minha cabeça e coloco minha mãos sobre ela.

-O que gente?! O que é pior do que engravidar?!—perguntou Alicia.

-Não acredito que você não adivinhou ainda! Pensa Alicia, pensa!—eu disse. Aquela não era minha amiga, ela não teria feito algo tão estúpido. Pior que ela tinha feito.

-Não sei gente, me falem!—ela disse.

-DST’s. Você pode ter contraído uma doença sexualmente transmissíveis. —disse Allan.

Assim que Allan calou a boca ela começou a chorar, e bater a mão na cabeça.

-COMO EU SOU BURRA!—gritou ela chorando.

Eu olhei para o Allan que também me olhou, eu estava quase chorando por ver minha amiga daquele jeito, eu odiava aquilo. Fui até ela e a abracei.

-Se tudo der certo ela não terá pegado DST’s. —disse Allan.

-Se ela tiver sorte!—eu fui mais sincera, disse na lata, ela deveria saber disso.—Você sabia Alicia, por que não se preveniu?!

-Porque a gente não tinha se programado, e no calor do momento a gente não se preocupou, ele foi embora logo cedo, e só depois disso que eu cai na real. —disse Alicia.

-Alicia ele te forçou a fazer algo?!—perguntou Allan.

-Não!—disse Alicia. —Eu também quis, eu me sentia segura quanto a isso.

-Droga Alicia!—eu disse. —Você deveria ter sido mais racional.

-Eu sei, mas na hora você fica tão agitada, tão ansiosa que... Ah meu Deus!—Alicia exclamou.

-O que foi Alicia?!—eu perguntei.

“Pronto só falta ela vim com a bomba que estava usando droga ontem” Lógico que ela só usaria se estivesse sobre a influencia de alguma coisa bem estranha.

-O Allan aqui e eu aqui me confessando, tudo que eu senti, ai MEU DEUS! Eu sou muito idiota, muito desligada. Que vergonha!—disse ela. Quando ela disse aquilo um alivio me subiu.

“Ainda bem que não são drogas, ufa!” Eu pensei.

-Não tem problema Alicia, você tem que se preocupar com o que vai acontecer!—eu disse. —E não o que o Allan vai pensar de você.

-Ai! Não acredito que isso está acontecendo comigo! Mas que droga!—disse Alicia.

-Toma!—entreguei o brigadeiro para ela comer, com a água gelada ele esfriou rapidinho.

-Obrigada!—Alicia começou a comer com o dedo, nem esperou eu entregar a colher, eu olhei incrédula aquilo, e me segurando pra não rir.

Eu peguei a colher e dei na mão dela, dei uma pro Allan, e claro uma pra mim. Alicia estava comendo feito uma esfomeada. Comeu o brigadeiro, daqui a pouco tinha ido até geladeira, pegou coca cola, bebeu dois copos, colocou a coca de novo na geladeira.

Eu nunca havia visto minha amiga comer tanto.

Logo ela correu pro banheiro vomitar, nessa parte não pude ajudar, então o Allan foi.

Quando me senti segura pra ir até o banheiro,  me dirigi até lá. Encostei-me na soleira da porta, Alicia estava sentada no chão chorando.

-Está vendo, estou até vomitando! Já está fazendo efeito. —Alicia disse.

-Nossa Alicia, não é assim de um dia pro outro. Alem do mais, depois daquilo tudo que você comeu, você não queria vomitar?!—eu disse ironicamente.

-Talvez!—disse ela.

Alicia se levantou, Allan estava alarmado, eu acenei pra ele vim até mim, Alicia passou reto, indo pra cozinha.

-Ela vai acabar entrando em depressão, Duda!—sussurrou Allan.

-Eu sei! Também estou preocupada com isso. —eu disse.

Ouvimos um negocio caindo vindo cozinha, quando chegamos lá, ela tinha derrubado a garrafa de coca, e começou a chorar.

-Acho que ela já está!—eu disse para o Allan, com um tom em que só ele entendeu. —Chega de comer Alicia, vai ficar gorda.

-Vou ficar de qualquer jeito mesmo!—ela disse.

-Você não sabe ainda! Talvez você tenha tirado a sorte grande!—eu disse.

-Iremos te apoiar Alicia, e te ajudar, não precisa se preocupar quanto a isso!—disse Allan, acho que ele estava querendo convencer mais eu e ele do que a Alicia.             

Alicia não aguentando mais chorar resolveu ir para casa conversar com Teddy, eu e o Allan ficamos na minha casa ainda.

-E ai vamos tomar um sorvete?!—eu perguntei. —Ai a gente conversa mais sobre a Alicia.

-Vamos! Precisamos pensar no que fazer com ela! Como ajudar!—Allan disse.

-Ela vai passar por uma barra e tanto, tomara que não aconteça nada com ela. —eu disse. —Só vou me trocar, e nós já vamos!—eu disse.

-Não, está bom assim!—disse Allan.

Eu arqueei uma sombrancelha e ele disse:

-É sério!

-Tá bom então!—eu disse.

-Eu que levo, e eu que pago!—disse ele quando viu eu pegando a chave e o dinheiro.

-Mas...

-Sem mas!—disse Allan.

-Ok!—eu disse me rendendo.

Nós saímos com o carro. Chegamos em um farol fechado. Um carro parou do nosso lado e buzinou pra gente, eu olhei, tinha três garotos, daqueles que gostam de se achar os melhores.

Um deles mandou um beijo pra mim, eu ri daquilo, mas depois um deles fez gestos obscenos, Allan olhou com agressividade, e encostou o carro.

“Pronto! Ferrou!” eu pensei, só faltava Allan arranjar briga com eles.

-Allan?!—o chamei, mas seus olhos estavam totalmente pretos, o branco dos olhos estavam quase encharcados de preto, o rosto com raiva, eu nunca o tinha visto daquele jeito, o rosto dele parecia uma mascara, naquele instante eu não conhecia mais o Allan. A boca de Allan estava retorcida de ódio, meu medo foi aumentando, ele abriu a porta do carro, saiu do carro e bateu a porta com tudo, fazendo-me estremecer. Tudo em mim estremeceu, até meu coração.

Parecia que um lado de Allan que eu não conhecia, eu estava para conhecer.


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Notas finais do capítulo

eee ai o que acharam do capitulo?! muito exagerado? cansativo? bom? sinistro(acho que sinistro tambem nao neeah!?)
estarei esperando os reviews.
e espero que voces gostem...
xoxo.
e muito obrigada por tudooo.