My Life Inside Your Heart escrita por Babi
Notas iniciais do capítulo
oooooooi pessoas que eu adoooro tanto...
desculpem a demora, maaaas o capitulo está recheado.
desculpem tive que adiar a conversa da Duda com o pai, maaas coloquei uma coisa mais legaal...
tive que mostrar alguns personagens secundarios, mas que fazem parte e sao importantes na história.
espero que voces gostem desse capitulo.
Relação familiar.
Resolvi levar primeiro Henry, e depois passar na casa das meninas. Quando chegue à casa de Henry estacionei o carro. Vi a mãe dele na janela acenando para que eu fosse até lá. Desliguei o carro, e me virei para as meninas:
-Vem também. Geórgia é um amor de pessoa.
-Tá!—disseram elas duas ao mesmo tempo.
Elas saíram do carro ao mesmo tempo em que eu, e fecharam a porta na mesma hora que eu fazendo um barulho maior.
Geórgia foi até a porta, nos convidou, mas a gente recusou, agradecendo, e dizendo que estava tarde e que nossos pais estavam esperando por nós, demos boa noite. E ela entrou, Henry ficou lá fora.
-Bom, boa noite meninas. —disse Henry, ele chegou mais perto de mim e sussurrou no meu ouvido. —Me desculpe por ter sido um garoto mal.
Eu ri. Henry chegou mais perto e roubou um selinho de mim. Aquilo não me deixou surpresa, mas sim nervosa, dei um tapa na cara dele. Foi então que percebi que a mãe dele estava na janela. Antes que eu pudesse ter alguma reação ela começou a rir, e apareceu na porta.
-Bem feito Henry! Finalmente uma que tem iniciativa de cortar as asinhas desse malandro. Gostei de você Duda!
-Mãe!—Henry protestou.
-É a pura verdade, já pra dentro, vê se isso é jeito de tratar uma dama. —disse a mãe de Henry.
Eu ri muito daquilo, Henry estava estático, e de boca aberta, entrou marchando para dentro. As meninas estavam chorando de tanto rir daquela cena.
-Boa Noite Geórgia! —eu disse.
As meninas se despediram, e foram para o carro rindo. Chegando ao carro Elo virou para mim e disse:
-Eita que você quer os machos só pra você, né?! Não sabe dividir não?
-Cala boca!—eu disse rindo.
-Se o Allan souber vai ter confusão. —disse Mel.
-Ah vai! Com certeza! Aff gente não se iludam!—e não me iluda também, eu completei mentalmente.
Elas riram, o assunto morreu no caminho.
-Ah não falei pra vocês!—eu disse.
-O quê Maria Eduarda?!—perguntou Eloisa.
-O que você oculta das suas próprias amigas?!—perguntou Mel.
Eu ri e disse:
-Estou pensando se vocês merecem tal coisa!—eu disse.
-Como é?!—perguntou quase gritando Elo do banco de trás.
-To brincando!—eu disse tirando as mãos do volante e fazendo um gesto de rendimento.
-COLOCA ESSAS MÃOS NO VOLANTE PELO AMOR DE DEUS!—gritou Mel. —EU NÃO QUERO MORRER.
Eu e a Elo começamos a rir da histeria e disse:
-Vai ficar de escândalo, ou vai deixar eu contar o que eu não disse ainda?!—brinquei.
-Conta logo!—exigiu Mellany.
-Qual a palavrinha mágica?!—eu brinquei.
-Vai a merda!—disse Mellany e Elo brincando.
-Também não conto mais, AH! Vai com ignorância com o Daniel e o Henry. —eu disse.
-Percebeu que você não disse o nome do Allan?!—perguntou Elo.
-Percebi!—eu disse.
-Isso significa que você gosta dele o bastante pra não querer que a gente seja ignorante com ele, certo?!—sugeriu Mel.
-Talvez! Pode ser!—eu disse.
-Então quer dizer que a senhorita ta confessando que gosta do Allan?!—perguntou Elo.
-Não! Não é isso, eu não disse isso. Eu disso que pode ser isso. —eu respondi tranquilamente, estava ficando fácil demais esconder o que eu sentia.
-Então o que é que isso significa se não o que a Mel sugeriu?!—Elo perguntou desconfiada.
-Significa que esses dois são o assunto!—eu disse com um sorriso malicioso. Caramba! Eu estava pegando aquilo de dar sorriso malicioso.
-COMO ASSIM?!—perguntaram as duas.
-Eles são o assunto nesse momento. —eu disse olhando para o caminho que estava fazendo para ir para casa de Mel primeiro.
-Conta a fofoca da vez. —disse Eloi.
-FOFOQUEIRA!—eu disse para Eloi.
-Você me atiçou, quer que eu faça o que?!—perguntou Eloi.
-Se controle!—eu disse.
-E você conte logo, pare de enrolar!—disse Mel.
-Ok! Mas primeiro vamos pegar as suas coisas e falar com o seu pai de você ir pra minha casa, se ele ainda estiver acordado. —eu disse.
-Ele está acordado, ele ia esperar eu chegar. Mas não tente escapar, não vou pressionar agora porque eu sei que não vai adiantar nada. —Mel disse.
-Ah, mas eu vou!—disse Eloi. —ME CONTA AGORA MARIA EDUARDA.
-Vamos logo pegar as coisas que eu conto. —eu disse.
-Ninguém vai sair do carro enquanto você não contar. —Eloi disse.
-Engraçado, que ninguém vai ficar sabendo enquanto a gente não voltar para o carro. —eu disse sorrindo ironicamente.
Eloi cruzou os braços sobre o peito e disse.
-Isso é chantagem barata!—disse ela saindo do carro. Mel só ria da situação. Mellany sabia que eu ia contar logo para elas, e que esperar também não era legal, mas eu e ela sabíamos esperar, já Elo era mais desesperada. Eu e Mel saímos do carro.
-E o que era mesmo que você estava fazendo?!—eu fiz uma pergunta retoricamente.
-Nada!—ela disse rindo.
-Ah que eu saiba aquilo também era uma chantagem barata dona Eloisa. —eu disse.
-Cala boca Duda!—Eloi disse. —Quero só vê o que meu tio vai falar quando me vê entrando na casa dele.
Eloi estava com uma expressão de medo, e de ansiedade.
- Também quero ver!—disse Mel. A expressão facial dela era quase a mesma de Eloi.
-Por quê?O que aconteceu?!—eu perguntei.
-Você já vai ver!—disse Mel.
Mellany pegou a chave da bolsinha dela, e abriu a porta para gente entrar.
O pai de Mel estava sentado no sofá lendo um jornal.
-Até que fim Mellany!—disse ele friamente.
Eu não gostava muito do pai de Mellany, ele era frio em determinada vezes, como agora.
-Boa Noite Senhor Castellamare!—eu disse.
-Boa noite!—ele respondeu.
-Desculpe a demora, eu tive que cuidar de uma menina. —eu disse. Uma vaca que não sabe os limites- eu terminei mentalmente.
-Não tem problema!—disse o pai de Mellany, o nome dele era Stefano. Era um homem alto, magro, com cabelos preto, olhos verdes, ele era um homem atraente, mas achava meu pai muito mais bonito do que ele.
-Oi tio! Boa noite!—disse Eloi tímida, e parecia estar com medo, aquilo me deixou surpresa.
-Oi Eloisa! Que milagre você aparecer aqui! Ultimamente você não quer mais saber da sua família, só de sair com os seus amigos. Parece que você merece seus amigos ao seus parentes. —disse Stefano.
Eu fiquei quieta, aquilo estava me deixado constrangida.
-Me desculpe tio. —disse Elo com a cabeça baixa, estava na cara que ela tinha medo do seu próprio tio. Eu achei aquilo um absurdo.
O pai de Mellany ignorou o pedido de desculpas e falou:
-Quero ver quando sua família precisar de você, nem sei se seria seguro precisar de você. —disse ele.
-PAI! Meça as coisas que você fala! Ela é minha prima, e filha do irmão da minha mãe, da mulher que você é casado, então preste atenção no que fala. —disse Mellany. Diferente de Elo, parecia que pelo menos Mel não tinha medo de Stefano.
-Não interessa! Ela não esteve lá quando todos estavam. —disse Stefano.
-Pai! Mas que saco!—disse Mellany.
Stefano olhou com uma cara feia mas Mellany se adiantou:
-Nem vem fazer essa cara, porque o senhor sabe muito bem que eu estou certa, e eu vou dormir na casa da Duda!—Mellany disse com ignorância na voz, nunca tinha ouvido esse tom sair de Mel, ela sempre foi calma, e era raro as vezes que ela se estressava, mas nunca tinha se dirigido com alguém com tamanha ignorância.
Mellany e Elo foram para o quarto subindo as escadas correndo.
-Com licença!-eu disse educadamente, quase engolindo seco, o pai da Mel somente acenou.
Eu subi as escadas correndo para alcançar as duas no quarto de Mel, e ver Elo chorando.
-Ei!—eu disse indo até Elo. Mel estava ajoelhada em frente a Elo que estava sentada na cama. Pegue Elo em um abraço e fiquei ali, ela soluçava, a maquiagem estava ficando borrada. Odiava ver alguma de minhas amigas assim. —O que aconteceu?! O que você fez pra ele te tratar assim Elo?!
-Uma idiotice!—disse Elo.
-Não foi idiotice prima! E mesmo se fosse ele não tem nenhum direito de te tratar assim. —disse Mel.
Eu sai do abraço e olhei pra ela e perguntei.
-Me diz o que aconteceu, para eu te ajudar?!—eu disse.
-Não consigo!—disse Elo.
-Então não precisa. —eu disse.
-Mel sabe o que aconteceu!—disse Eloi entre soluços. —Ela conta.
Eu olhei pra Mel, ela estava com uma cara de compreensão, e logo disse:
-Só um minuto que eu vou chamar minha mãe Elo!
-Não precisa!—disse Elo.
-Precisa SIM!—eu disse alterando um pouco o volume da minha voz.
Mel saiu do quarto e foi chamar a mãe dela. A mãe de Mel era um doce de pessoa, não sei como aguentava aquele homem frio. Ela se chamava Meredith.
Eu sentei do lado de Elo e a abracei, Meredith chegou depois de dez minutos. Eu não a chamava de Senhora Castellamare, pois ela já me falara que se eu a chamasse assim ela ficaria magoada.
Meredith era uma mulher alta, magra, bonita, cabelo preto até a cintura, olhos cor caramelo, estava usando um robe. (http://www.polyvore.com/sleep_in/set?id=46436108)
-Boa noite Meredith!—eu disse.
-Boa Noite Duda!—Meredith sorriu, ela era uma mulher que transmitia uma sensação boa, sempre feliz, ainda bem que Mellany havia puxado isso dela, e não do pai. Mel chegou logo depois com um copo d’água. Entregou para Elo, que tomou tudo, e depois entregou a Mel de novo.
-Toma Elo. —disse Mel.
-Oi querida!—disse Meredith dando um beijo na testa de Elo.—Seu tio fez aquilo de novo né?!—Meredith suspirou asperamente.—Não fique assim, ele é insensível demais meu amorzinho. Ele não sabe o que fala, o tempo deixa algumas pessoas assim.
-Queira Deus que eu não seja assim conforme o tempo. —disse Mel.
Ela fez todas nós rir, principalmente Elo.
-Queira mesmo!—Elo disse.
-Concordo!—eu e Meredith respondemos ao mesmo tempo.
-Venha, vamos descer e tomar um chazinho, enquanto Mel arruma as coisas dela para ir lá pra Duda. Você também deve ir. —disse Meredith.
-Eu vou!—disse Eloi.
-Então vamos. —disse Meredith pegando na mão de Elo.
Eu vi Elo sair limpando as lagrimas.
Assim que Elo saiu do campo de visão, eu perguntei.
-Por que seu pai disse aquelas coisas para Eloi?!
-Porque quando nossa vó teve infarto ela não foi ao hospital nenhuma vez visitar a nossa vó. —disse Mel.
-Porque o amigo de infância dela tinha acabado de morrer de infarto também, ela estava muito mal, todos entenderam a situação dela, menos meu pai que sempre que vê Elo inventa algo para deixá-la mal. Isso que até a nossa vó entendeu. —Mel explicou.
Eu respirei fundo para controlar a raiva que me consumia.
-Ela não queria sair de casa.—Mel disse.
-Faz quanto tempo isso?!—eu perguntei. Pois eu não me lembrava de Elo tão pra baixo.
-Faz três anos.
-TRÊS ANOS?! Como assim?! Faz muito tempo, ele nem deveria esquentar com isso. —eu disse.
-Acontece Duda que meu pai não gosta de Elo, ele faz de tudo pra acusar ela de alguma coisa. —disse Mel.
-Mas por que ele não gosta da Elo?!—eu perguntei.
-Nem ele mesmo sabe. E isso deixa a Elo com medo e chateada. Sempre que ela vem aqui em casa fica assim, ela se sente mal. —Mellany respondeu olhando para baixo.
-Vocês nunca tentaram conversar com o seu pai sobre isso?!—eu perguntei.
-Muitas vezes, mas ele não ouve, minha mãe sempre o adverte. Mas não adianta nada.—disse Mellany ficando frustrada, outra reação incomum de Mel.
Eu respirei fundo novamente, e disse:
-Tem algo que eu possa fazer?!—eu perguntei.
-Ficar do lado dela essa semana inteirinha, que ela sempre fica assim por vários dias. —disse Mel.
-Mas é claro que vou ficar do lado dela. —eu disse.
Mel sorriu e disse:
-É bom que nós tenhamos uma amiga como você. Vou arrumar minhas coisas. Alias pegar só um pijama, depois do que eu disse, tenho certeza que meu pai vai me busca cedinho amanha.
-Sem problemas amiga. Se não se sentir bem de ir hoje tudo bem! Mas ficarei muito mais feliz se você for para minha casa, sério!—eu disse co um sorriso.
Meredith bateu na porta e entrou no quarto com quatro xícaras de chá numa bandeja, Elo vinha atrás dela, com os olhinhos inchados de chorar. Eu dei um sorriso para ela, que veio até eu e Mel.
-Trouxe chazinho pra vocês. —disse Meredith.
-Obrigada Mãe!—disse Mel.
-Obrigada Meredith. —eu disse.
-De nada florzinhas! Agora tomem! Os pais da Duda devem estar preocupados com ela. —disse Meredith.
-Ah não! Eu avisei a eles que eu ia cuidar de umas coisas na festa, essa hora eles devem estar dormindo. E Clara vai dormir lá em casa, então nem deve ter chegado do encontro. —eu disse.
-Hmmm! A Clarinha em um encontro, tá fraca não hein! Tá mais rápida que vocês três. —disse Meredith, que arrancou o riso de nós três, inclusive Elo, que caiu na gargalhada.
Nós acabamos de tomar o chá e seguimos para casa da Elo, só que mesmo para baixo, Elo não deixou escapar o detalhe que eu tinha algo a dizer a elas duas.
-Não vai pensando que você escapou só porque o pai da Mel me fez passar por aquilo, ouviu dona Duda!—disse Elo com a voz ainda um pouco embargada. —Pode ir contando.
Ela estava tentando se entreter.
-Bem! Como eu disse Henry e Daniel é o assunto principal.
-Você só está confundindo mais a nossas cabecinhas Maria Eduarda. —disse Mel.
-Então lá vai: EU FIQUEI COM O HENRY E COM O DANIEL!—eu disse rápido e alto.
-O QUÊ?! REPETE, e devagar!—disse Elo com a boca escancarada.
-Eu. Fiquei. Com. Dan, e com. O Henry!—eu disse pausadamente.
-OH. MEU. DEUS!—exclamou Mel.
-QUE BA-BA-DO!—Elo estava surpresa, muito surpresa.
-É, pois é! Tive uma carne fraca. —eu disse.
-Mas quem não teria, vamos jogar a real, mesmo o Dan sendo meu amigão há tempos, eu teria dado uns pega legal nele, se ele tivesse chegado em mim. —Elo disse naquele jeitão assanhada.
-Quem não teria ficado?! Me diz!—disse Mel.
Eu ri, e logo disse:
-Ah gente, mas dois em um só festa?! Ai não! Me senti uma Marynne da vida!—eu disse.
-Ah, mas a Marynne se ela não tivesse ficado tão bêbada como ficou, eu acho que ela teria ficado com uns cinco meninos da festa. —Elo disse.
-Concordo!—disse Mel.
Eu ri, e continuamos o caminho conversando sobre isso, até que Elo virou para mim e disse:
-Como que eles beijam?!
-Bom!—minha voz falhou.
-Bom?! Fala sério! Bom?! Ah Duda, compartilha vai, os detalhes, por favor!—disse Elo.
-Ah gente, bom! Muito bom!—eu disse.
-Eu disse que quero detalhes amiguinha linda. —disse Elo ironicamente.
-Ah! Pelo amor né Elo, deixa os detalhes de fora. —eu disse.
-Ah, mas eu quero saber!—disse Elo.
-Pra quê?! Pra você ficar também?!—eu disse brincando.
-Isso mesmo garota!—disse Elo.
-Você não nos falou se você ficou com o Allan. —disse Mel.
Eu suspirei e disse:
-Não, não fique! Só conversei mesmo. —aquilo meio que deixou meu autoestima para baixo.
-Acho melhor você se declarar Duda. Senão Marynne pega seu lugar. —disse Mel.
-Não tem nada o que declarar, acreditem!—disse a Duda que estava acostumando a esconder seus sentimentos.
Mel deu de ombros, nisso o assunto morreu, nós ficamos quietas, e Elo virou pra ficar olhando pra janela, pensando no que Stefano havia jogado na cara dela.
Chegamos na casa de Elo, avisamos aos pais dela que ela ia dormir na minha casa, e seguimos para lá.
Chegando lá, estacionei meu carro na garagem.
Fui até o meu quarto, Clara não estava lá.
Fui até o quarto de hospede que ela sempre ficava quando não dormia comigo, porém ela também não estava lá.
Peguei meu celular e liguei para Clara.
-Duda?!—a voz dela chegou do outro lado.
-Oi Cácá, cadê você?!—eu perguntei preocupada.
-To em casa, Bernardo em deixou aqui, porque meu pai me ligou pedindo pra ir para casa que ele queria conversar, então voltei cedo, eu liguei ai na sua casa, mas você ainda não tinha chegado, ai deixei recado com a sua mãe.
-Ah ta! Sem problema, amanha a gente se fala. Beijos.
-Beijos.
Desliguei o celular. Meu pai e o pai da Clarinha querendo conversar = conversa de negócios. Poof! Não gostou muito dessas conversas. Mas fazer o que né?!
Ou então poderia ser algo ruim, aquilo me deixou um pouco preocupada, fui até o quarto dos meus pais, a porta estava fechada, conclusão: estavam dormindo.
Decidi esperar até amanha.
Voltei até o meu quarto as meninas estava sentadas mexendo uma no meu notebook, e outra meu no tablet.
-Não estão com sono?!—eu perguntei;
-Morrendo!—disse Elo. —Mas eu tinha que dar uma olhada no formspring, e no facebook.
Eu ri.
-Gente vou me aprontar para dormir, já volto.
Fui até o meu closet, peguei meu pijama.
Pajama: (http://www.polyvore.com/sleep_in_duda/set?id=46484618)
Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. E voltei para o meu quarto, as meninas estavam pegando os seus pijamas para dormir, foram até o closet, e se trocaram.
Mel: (http://www.polyvore.com/sleep_in_mel/set?id=46487163)
Elo: ( http://www.polyvore.com/sleep_in_elo/set?id=46487791 )
Prontas para dormir, nós nos deitamos, e ficamos conversando até não aguentar mais de sono.
-Cara! Que festa hein! Vai ter o que falar. —disse Elo.
-Quanto a isso, queria que vocês ficassem quietas, senão vai acabar ferrando a Síssi. —eu disse.
-Por quê?—perguntou Elo.
-Porque se isso cair no ouvido do tio da Marynne, Síssi irá se ferrar, porque os pais dela não sabem que tinha bebida alcoólica, e se eles souberem, ai já viu!—eu disse. —Bom meninas, boa noite!
-Boa noite!—disse as duas juntas.
Vejo-me em completa escuridão, quando uma luz se acende, estou em uma casa abandonada, não a que eu estava com Allan na noite da festa da Síssi, era outra, mais sombria.
Sinto um calafrio percorrer minhas costas, viro-me e vejo a figura preta vindo até mim, saio correndo, sem pensar onde vou parar, sem rumo.
Parei em frente de um espelho, olhei bem para mim, me assustei em como eu estava:
http://www.polyvore.com/escurid%C3%A3o/set?id=46492598
Nunca fora meu estilo ficar toda de preto. Sem perceber eu carregava uma rosa vermelha, cor de sangue. Olhei por cima do meu ombro, estava em um cômodo que parecia que antigamente era um quarto:
Estava sujo. Mas logo algo me distrai, a figura preta estava ao lado de uma pessoa desacordada, olhei bem para o homem que estava deitado. Quando percebi quem era meu coração doeu, meu mundo virou de pernas pro ar.
Quem estava deitado sobre o pé da figura preta era o Allan. Eu estava sem ar, minhas lágrimas desciam sem parar, e meu pensamento viaja em palavras:
“cheguei tarde demais, não consegui evitar! Fui estúpida, e Allan pagou por essa estupidez. Isso é injusto, quem deveria pagar por minha estupidez era eu.”
Sem medo fui até Allan, peguei a rosa, agora entendia pra que era a rosa, ou não, coloquei no peito dele. E chorei, ouvi um riso sair da boca daquela figura preta.
Me dei conta que Allan ainda respirava, não era tarde demais. Peguei Allan em um abraço, e disse:
“TE AMO!”
Ouvi mais uma risada, e olhei para cima, a figura preta estava com uma estaca na mão, mas antes que eu entendesse o que acontecia, eu fui puxada.
-DUDA!—ouvi uma voz masculina mais do que familiar.
-Pai!—eu o abracei aos prantos.
-Ei, o que aconteceu?! Você parecia desesperada. Um pesadelo, certo?!—perguntou meu pai com um tom de preocupação na voz.
-Não sei se foi só um pesadelo, parecia muito real pai, mas ao mesmo tempo horrível, e surreal. —eu disse ainda chorando.
-Foi só um sonho ruim minha querida!—disse meu pai me aconchegando no seu colo, ele acariciava minha cabeça como fazia quando era criança.
-Cadê as meninas?!—eu não havia sentido falta delas até agora.
-Já foram embora querida!—respondeu meu pai.
-Ah ta!—eu disse tentando parar de chorar, mas parecia que não acabava mais.
-Precisamos conversar filha!—disse meu pai.
-Pai posso só fazer uma ligação?! Ai a gente conversa despreocupados, se eu não fizer ela agora eu não vou ficar despreocupada. —eu disse.
-Sem querer ser intrometido, já sendo muito intrometido, o telefonema é relacionado ao pesadelo?!—meu pai perguntou. Meu pai era um doce, era protetor, mas odiava mostrar que estava querendo saber dessas coisas.
-É sim!—eu respondi com um sorriso amarelo.
-Ok então! Vou deixar você sozinha!—disse me pai me dando um beijo na testa e se levantando. —Te amo filha.
-Também pai!—eu disse.
Ele saiu e eu peguei meu celular, disquei o numero do Allan desesperadamente, ele não atendeu. Aquilo me deixou mais preocupada, olhei o relógio, ainda eram oito e méis da manhã, é claro que ele deveria estar dormindo, mas eu estava muito preocupada pra acreditar nisso.
Liguei de novo, dessa vez no terceiro toque ele atendeu.
-Duda?!—a voz dele estava sonolenta.
Eu comecei a chorar, não conseguia falar, imagens vinham na minha cabeça, imagens do pesadelo, a imagem dele deitado, e a figura preta apontando a estaca para o Allan quase morto. Eu não conseguia parar.
-Duda?! O que aconteceu?! Porque você está chorando?!—Allan perguntou preocupado.
-Nada! Você está bem?!—eu perguntei com a preocupação explicita na voz.
-Estou sim Duda, mas o que aconteceu? Me diz!—Allan pediu muito preocupado.
Eu não conseguia parar de chorar.
-Tem certeza que você está bem?!—perguntei.
-Tenho! Duda o que aconteceu?! Você está chorando!
-Tive um pesadelo, só isso!—eu disse.
-Como era esse pesadelo?!—ele perguntou preocupado.
-Eu estava numa casa abandonada, e você estava em um quarto desacordado, quase morto, e uma coisa vestida toda de preta do seu lado, e depois eu ia ate você ver como estava, e a coisa preta apontou uma estaca pra você, pra acabar de te matar. —eu disse chorando desesperadamente.
-Ei! Estou bem, acredite, não aconteceu nada Duda. Estou bem mesmo. Você quer que eu vá ai na sua casa?! Eu vou agora mesmo.—Allan disse cada vez mais preocupado comigo.
-QUERO!—eu disse sem pensar, precisava abraçar Allan, ter certeza que ele estava bem
-Só vou me trocar e estou indo agora pra sua casa. —disse Allan.
-Não precisa ser agora, vem quando puder, eu ainda tenho que conversar com meu pai. Mas, por favor, vem ainda hoje, não vou aguentar ficar sem ter a certeza de que você esta bem até amanhã.
-Vou sim Duda, pode ficar tranquila, vou dar um tempo, o tempo necessário pra você conversar com seu pai. —Allan disse.
-Obrigada, beijos!—eu disse e desliguei, chorando ainda.
Estava esperando me acalmar para poder falar com meu pai.
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eeee ai o que acharam?! muito cansativo?! ou naaao?
o que acharam do pesadelo?! e da conversa do Allan com a Duda no celulaR ?
E os pais de Mellany?1 o pai da Mel é um saco neah! ://
estarei esperando os reviews...
xoxo.
muuuuito obrigda desde já.
xoxo.