My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 14
construção abandonada.


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi gente.
primeiramente eu quero dizer que agradeço todo os reviews mandados, e dizer que respondo todos eles com o maior carinho. Quero dizer tambem que estou eu aqui tendo que estudar mas nao consegui antes de postar mais um capitulo para voces.
espero que voces gostem dele.
estarei esperando ansiosamente todos os reviews.



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–Alo!—respondeu uma voz feminina, que parecia rude. URGH! Era o que eu precisava mesmo, mais uma pessoas mal educada.

Ok Duda! Mostre a ela a educação de uma pessoa civilizada.

–Oi!—eu fiz uma voz suave e doce. —Aqui é a Síssal. Eu gostaria de falar com a mãe da Marynne, ela está?!

–Ah! É ela! É a Keith. —disse a moça. Ah! CLARO! Como não percebi isso antes?! A mesma voz nojenta.

–Oh! Desculpe está incomodando a essa hora, mas é que vai um pessoal dormir aqui em casa, e eu queria que a Mary dormisse aqui. —URGH! QUE MERDA TIVE QUE CHAMAR MARYNNE PELO APELIDO. Isso é inédito. E NUNCA MAIS, NUNCA MAIS IRA ACONTECER.

–Ah não sei se ela pode dormir ai! —disse a mãe dela. —Deixa eu falar com ela.—a mãe da Marynne tinha o mesmo tom mandão que a filha, e o bom é: eu não tinha pensado na hipótese da mãe dela querer falar com a Marynne. O que era obvio a mãe dela querer falar com ela. NOSSA COMO EU SOU BUUUURRA!

–Hmmm... Ela está lá fora, eu quero fazer surpresa pro pessoal, ninguém sabe que vão dormir aqui, quatro mães já confirmaram, e só dormirá meninas. —eu disse.

–Pode ser! Só fale pra ela não chegar tarde amanha!—disse Keith.

–Ok, muito obrigada. —eu disse. Ou eu mentia bem, ou a mulher era burra, e eu acho que pelo menos naquele momento eu optaria pela segunda opção, já que minha mente estava um pouco conturbada.

–Que seja!—disse ela.

–Boa Noite!—eu disse desligando o celular.—BRUACA!—eu falei comigo mesma.

–Quem você está xingando?! —perguntou Allan me assustando.

–Ai que susto! Deu pra me assustar agora?!—eu disse brincado. —A mãe da Marynne.

–Ah ela deu em cima de mim. —Allan disse.

–QUEM?!—eu perguntei curiosa.

–A Sra. Winter.

–A mãe de Marynne?! Você foi na casa dela?!—eu perguntei com os nervos já ficando quente.

–Não! Ela me encontrou com Marynne logo após de você dar partida no carro.

“eu deveria ter dado carona pra ele, e deixado Marynne lá plantada. Para que não tivesse acontecido dele conhecer a mãe dela. DROGA”—eu pensei.

–Nossa!—eu disse.

–É, pois é, o que eu posso fazer se nem as mulheres mais velhas não escapam do meu charme. —disse ele com uma voz sedutora.

–IIIIIH! Baixou o Henry em você?!—eu perguntei rindo.

–Nossa, cruzes! Nem me compare a ele, acredite, acho que você não vai querer ver o Allan ofendido —disse ele com um tom ameaçador.

–Já te disse que também não suporto ameaças?! Henry dois?!—eu o chamei de Henry dois para ver o que ele faria.

–Ah é! É assim?! Tá bom!—ele se debruçou em mim no sofá, e foi chegado perto, e mais perto, mais perto, nossas bocas estavam quase se tocando quando ele foi até o meu pescoço e me deu um chupão. Me deixando surpresa.

–AI!—eu gritei.—Allan! Sai de cima. Para!

–MEU DEUS DO CÉU!—Ela exclamou maravilhada.

Ok! Eu tinha esquecido completamente que a gente não estava sozinhos na casa. Allan corou assim como eu e saiu de cima de mim, mas tão rápido como surgiu o vermelho na bochecha de Allan, saiu. Mas em mim continuou.

–Desculpe-me Mel! Mas Duda tinha que pagar. Ela estava me provocando, e me ofendendo. —disse Allan com um sorriso malicioso.

–Ah sem problemas, vou deixar vocês dois à vontade, ok?! Podem fazer o que quiser, menos sexo. —disse Mel rindo.

Eu corei novamente.

–MELLANY!—exclamei. Ela me ignorou, e foi até a cozinha.

Allan estava rindo.

–Mellany é bem espontânea, não?!—disse Allan.

–Imagina! Você percebeu isso só agora?!—eu perguntei ironicamente.

–Sim! Uma grande descoberta, não é mesmo?!—ele entrou na brincadeira.

–Pois é!—eu falava ironicamente. —Descobriu uma obra de arte de Da Vinci perdida há muito tempo Allan, meu amor.—falar aquela palavra, ‘meu amor’, foi legal, engraçada, e verdadeira.

Allan riu junto comigo e disse:

–Pois é! Duda, meu amor, você não sabe como foi difícil. —disse ele. Ouvindo aquela palavra saindo da boca dele fez com que meu coração se acelerar, sei que é besteira, mas foi espontâneo.

–Nossa! Não mesmo! Mellany espontânea?! Nossa imperceptível tal coisa. —eu disse rindo.

–Você quando quer, sabe ser chata! —disse ele.

–E você quando quer, sabe ser burro. —eu rebati com queixo empinado, brincando.

–Cuidado, você já viu que eu sou capaz de fazer duas coisas. —disse Allan.

–Ah claro, falando nisso, meu pai vai olhar para isso!—eu apontei para o vermelhão no meu pescoço e completei. —e vai pensar o que?!

Allan deu de ombros.

–AAAAAAAH ALLAN, você mexeu com a pantera errada. —eu disse.

–Pantera?!—ele arqueou uma sombrancelha, e nossa que gato!

–Das três panteras. —eu disse rindo.

Allan riu.

–O QUE?! Ah não! Não acredito que você falou isso! De onde você desenterrou isso?! Você mexeu com a tartaruga errada. —Allan disse.

–Quê?! Tartaruga?! Pantera vence uma tartaruga em dois segundos. Tartaruga não é párea para a pantera. —eu disse zuando.

–Lógico que é. —disse ele.

–De onde você tirou que tartaruga é melhor que pantera?!—eu perguntei.

–Do desenho as tartarugas ninjas. —disse Allan, eu cai na gargalhada, e ele também.

–Quer competir?! É isso?!

–Pode ser! Manda ver!—ele disse.

Eu cai em cima dele, e fui devolver o chupão, pra ele ver como era bom aquilo. Tá às vezes eu sou maliciosa gente.

Mas Allan foi mais rápido e mais forte. Mordeu o outro lado do pescoço. E foi mais forte.

–Allan!—disse entre dentes.

–Quem é o melhor?!—perguntou ele ainda com os dentes no meu pescoço. Como ele conseguiu fala?! Também não sei.

–A Pantera!—eu disse.

Ele apertou mais os dentes, eu mordi o lábio pra não gritar. Apesar de ser meio gostoso, doía poxa!

–Tá bom Allan, é a tartaruga ninja. —eu me rendi pela segunda vez naquele dia. Era fácil me render a ele. QUE SACO! Logo quem eu não queria me render.

Ele largou o meu pescoço e eu disse:

–Meu pai vai achar que eu estava no puteiro (desculpe o palavrão).

Allan riu e disse:

–Ninguém mandou mexer comigo.

–Você ainda me paga Allan, ah se me paga!—eu disse.

–Estarei pronto para qualquer coisa. —disse ele com um sorriso malicioso de tirar o fôlego.

–Você é bem abusadinho, hein!—eu disse.

Ele riu, mas seu riso foi cortado quando ele viu que Henry estava entrando na sala.

–Parece que você está sempre ai pra atrapalhar. —disse Allan olhando para Henry.

–Cala a boca!—disse Henry. —E deixe de ser babaca.

Eu arregalei os olhos. Allan bufou, e foi para cima de Henry. Eu tentei segurar, mas Allan se desvencilhou da minha mão, e acertou um soco no nariz de Henry.

–Ei dá pra vocês dois pararem?!—eu gritei.

Eles me ignoraram, e Henry acertou o punho na nuca de Allan, e o derrubou no chão.

Eu suspirei e fui para o meio da briga. Mas nenhuns dos dois pararam quando eu estava quase no meio então recuei, e fui chamar alguém que seria páreo para um deles dois. Claro que eu era párea, mas poderia causar um belo estrago em um dos dois. Sai gritando, senão eles iam destruir a sala. Chamei Dan que foi correndo para sala. As meninas foram ver o que acontecia.

Dan entrou no meio da briga, mas acabou sendo socado e chutado, eu olhei horrorizada, e decidi me intrometer, e dar uns tapas nos dois indivíduos.

Parei no meio dos dois que brigavam com socos, quase fui acertada, parei, coloquei as mão na cintura, e fiquei encarando eles.

Allan pigarreou, e disse:

–Me desculpe, mas ele mereceu.

–Mas Daniel não!—eu disse.

–Como assim?!—perguntou Henry.

Eu apontei para Daniel com o nariz vermelho, por causa do soco que ele levara. E depois disse:

–E quase que eu levo também. —eu disse carrancuda.

Allan me olhou espantado, com culpa no olhar. Aquele olhar caloroso de agora a pouco não estava mais, aquilo me matou por dentro, não agüentava ver aquele olhar de desapontamento próprio. Tive que me controlar para poder fazer algo sensato.

Agora foi minha vez de pigarrear, para conseguir firmeza e coragem de dizer o que tinha que ser dito.

–Poxa, vocês poderiam parar com isso?! Henry você sabe que Allan não gosta que você fique provocando-o, então para quê você faz isto?!—eu havia feito uma pergunta retórica. E completei. —Allan é muito mais pratico em luta que você.

–Você está do lado dele?!—perguntou Henry incrédulo.

–Não estou do lado de nenhum dos dois. Só estou dizendo que você não deveria ter feito aquilo. MERDA! Vai começar com essa palhaçada de livro, e filme, que alguém pega e acusa a pessoa sensata de está do lado oposto?! E se eu estiver?! Mas que merda!—eu disse. Todos pararam e olharam para mim, eu analisei tudo que havia dito, e conclui que não deveria ter dito aquilo.

–Duda, acho que você está assistindo muito filme, e lendo demais. —disse Dan zuando da minha cara.

–Pra quem está com o nariz sangrando você está bem, para está zuando comigo. —eu disse brincando com Dan. E me voltei para Allan e Henry. —Vocês dois tem que dar um jeito nesse desentendimento besta de vocês dois. Já está enchendo o saco.

Eu me virei e fui até a cozinha, Síssi estava lá cuidando de Marynne.

–Nossa a minha festa ta sendo bem polemica, não acha?!—ela perguntou.

Eu bufei.

–Poof! De polêmica já passou, está ficando mais... —parei ao ver que poderia machucar os sentimentos dela e completei. —Mas que festa não é assim?!

Ela deu um sorrisinho amarelo, e eu virei para ir até o jardim, o pessoal já estava tudo indo embora, a música já estava ficando mais baixa, estava bem no finalzinho, já estava pensando em ir embora, mas precisava acalmar um pouco Síssi, ver se Marynne já está em condições de ficar sem cuidados, e por final, conversar um pouco com os meus amigos, que quase não deu tempo.

Me sentei na grama querendo um pouco de paz depois der tudo aquilo, queria ficar sozinha, MAS...

–Ei!—Allan vinha em minha direção.

Abracei meus joelhos e coloquei meu queijo sobre eles. Allan ficou parado à minha frente.

–Me desculpa mesmo Duda, não queria que você ficasse irritada. É só que não sei se percebeu, mas eu não gosto do Henry.

Eu continuei calada olhando para frente sem falar nada, só focando em um lugar, um lugar que me dava calafrios.

–O que?! Vai me ignorar?!—Allan perguntou.

–É só eu, ou você também está sentindo um calafrio?!—eu perguntei.

–Que?!—ele perguntou confuso, arqueando as sombrancelhas.

–Nada não, estou me sentindo mal só isso. —eu disse.

–Deve ser a vodka!—disse ele, só não sabia se o que ele falara era sério, ou brincadeira, mas eu respondi séria.

–Não é não!—eu disse sem desviar o olhar do lugar onde parecia vir uma coisa ruim, o calafrio estava cada vez maior. Pensei na possibilidade de ser a figura preta, mas se fosse ela, já estaria aparecendo, apesar de que eu não sei se ela correria o risco de ser vista por Allan. —Correria!—eu conclui o meu pensamento em voz alta.

–Como Duda?! Para onde você está olhando?!—ele perguntou seguindo meu olhar.

Eu balancei a cabeça e disse:

–Será que é só impressão minha.

–Quer checar?!—perguntou Allan.

–NÃO!—eu disse, acho que estava com medo.

–Eu vou com você!—Allan se ofereceu.

Eu balancei minha cabeça com um aceno positivo. Ele ofereceu a mão dele para me levantar, e dei, e ele colocou a outra mão dele por cima da minha.

–As duas para ter certeza de você escorregar. —ele disse. Se eu não tivesse com aquele calafrio eu teria sorrido para o cavalheirismo dele.

Nós ficamos de mãos dadas, eu fui seguindo a energia ruim até dar em uma construção abandonada. MERDA! Era o que me faltava. Allan deveria ser um simples garoto, apesar de ter um ar misterioso, ele não poderia ser um cara com super poderes que me salvaria, e nem eu sei se eu sou uma pessoa capaz de fazer isso.

Eu soltei a mão dele, caso nós estivéssemos em perigo, eu não atrasaria ele, se ele corresse mais rápido que eu.

A construção abandonada: (http://www.google.com.br/imgres?q=constru%C3%A7%C3%A3o+abandonada&hl=pt-BR&biw=1138&bih=555&gbv=2&tbm=isch&tbnid=spah0uh0dNOO4M:&imgrefurl=http://www.upfotografia.com.br/blog/%3Fportfolio%3Dconstrucao-abandonada&docid=Yy4dGpRRRPKvlM&imgurl=http://www.upfotografia.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/10/IMG_6543_4_5_tonemapped-4.jpg&w=720&h=479&ei=b35zT-LNDujt0gHOi93_Ag&zoom=1).

Eu virei em direção à escada, acho que Allan tinha ido para outro lado, pois eu virei e ele não estava lá. Fui em diante, com um pensamento de encorajamento, apesar de que eu estava quase chorando de medo. Eu respirava cortadamente. Chegando a escada, eu sinto algo perto de mim, viro para os fundos, perto da parede há uma coisa preta, como se fosse um vulto, mas parado. Não era a figura preta, era outra coisa. MERDA! Fique parada estabilizada. Aquilo foi aumentando o meu calafrio, e me parecendo mais perigoso, e macabro, sai daquele lugar correndo, mas bati em alguma, coisa, uma pessoa, comecei a gritar. Quando percebi que era Allan o abracei e chorei.

–O que aconteceu Duda?! Eu a ouvi gritar!—perguntava Allan me devolvendo o abraço.

–Eu vi um negócio ali que parecia um... Não sei, era como se fosse um vulto só que parado. E sai correndo, até que topei em você! Confesso que quase tive um infarto agora. —eu disse entre lagrimas.

–Vamos lá ver o que era, onde que você viu isso?!—perguntou Allan.

–Não, vamos embora, por favor! É de noite, é quando mais acontece essas coisas. —eu disse com a respiração cortada.

–Duda, eu estou aqui com você, vamos lá ver, dessa vez a gente não desgruda, ficaremos de mão dadas pra não correr o risco. —disse Allan.

Eu fui andando até a escada, e o vulto não estava mais lá. Aquilo só podia ser brincadeira, ou eu estava ficando louca. Ou então... Não, não pode ser! Allan não pode está tentando me assustar.

Eu decidi então subir as escadas, mas antes que eu e Allan começássemos à subir, um rajada de vento passou pela gente, e o vulto estava de volta lá. Eu apertei a mão de Allan, me segurando para não chorar, nem abraçar Allan de novo.

–Allan, você está vendo?!—eu perguntei.

–Uma coisa preta parada em frente a parede?!—perguntou Allan sussurrando.

–Sim!—eu disse. —Pensei que ele não apareceria se você estivesse comigo.

–E por que não?!

–Porque geralmente essas coisas acontece quando uma pessoa está sozinha. —eu disse. —Allan vamos sair daqui.

–Tem certeza?! A gente poderia ir checar mais. —disse Alan.

–Tenho, quero ir embora agora. —eu disse, e fui até o ouvido dele. —Isso se isso não vier atrás da gente.

–Ele não vai, se viesse, já teria o feito. —disse Allan.

Eu comecei a puxar Allan pela mão, mas Allan não saiu do lugar.

–Allan?!—eu o chamei. —Allan você está me assustando.

Nada de Allan responder. Eu tentei soltar minha mão da dele, mas ele segurava muito forte. Eu comecei a chorar de medo, mas então Allan me olha como se pedisse para não chorar, nem demonstrar que estava com medo.

Eu me forcei parar de chorar, mas era mais forte que eu. Tentei soltar a mão dele de novo, e então Allan se virou para mim e disse:

–Calma! Ele não vai fazer nada se não demonstrar medo.

–Como se fosse fácil!—eu disse sarcasticamente.

–Eu estou achando fácil. —sussurrou Allan.

–Você não é igual a mim!—eu disse.

Allan riu, eu o olhei incrédula.

–Sabe Duda, a Marynne até que é legal. —Allan disse isso do nada.

–O QUE?!

–A Marynne é bonita, e legal. —eu disse.

–Então vai lá ficar com ela!—eu gritei, puxando com tudo a minha mão da dele.

–Pronto! Foi embora!—disse Allan.

–HÃN?!—eu não estava entendendo nada.

–Já foi embora, você esqueceu-se do seu medo, ele foi embora.

–Então quer dizer que você só disso aquilo pra me deixar irritada ao ponto de esquecer-se da presença daquela coisa?!—eu perguntei.

–Sim, foi por isso.

–Então quer dizer que você não acha a Marynne legal, certo?!—eu perguntei.

–Certo!—disse Allan sorrindo. Um sorriso que brilhou nos meus olhos. Um sorriso verdadeiro, que eu já tanto amava caramba! Como eu poderia amar ele assim tão rápido?!

Eu suspirei aliviada, ele pegou a minha mão de novo, e me guiou para fora daquele terreno medonho.

Chegando ao outro lado da rua, em frente á casa da Síssi, eu percebi que não tinha largado a mão de Allan nenhum instante depois daquilo, soltei da mão dele instantaneamente. Virei para ele e disse:

–E se aquela coisa vier atrás de mim?!—eu perguntei com medo de novo.

–Não vai!—disse Allan tranqüilo, como se nada tivesse acontecido. Eu o olhei confuso.

–Como você sabe?!—eu perguntei.

–Isso é obvio. Você mostrou que colocou o seu ciúmes por mim na frente do seu medo. —disse Allan sorrindo maliciosamente.

–Ciúmes?! Como assim? Eu não estava com ciúmes!—eu disse desesperada.

–Estou brincando, você colocou sua raiva da Marynne na frente do seu medo, entendeu?!

–Ah! Tem certeza?!—eu perguntei.

–Tenho sim. Eu tenho experiência nessas coisas de fantasmas, já li muito sobre isso. —disse Allan.

–Ah! Entendi!—eu disse, aquelas palavras me aliviou um pouco.

–Vamos entrar, devem está especulando que nós estamos ao beijos aqui fora. E se Henry suspeitar disso também, vai ter outra briga. —Allan disse.

Eu corei e perguntei:

–Por que outra briga?!

–Porque ele gosta de você!—Allan disse.

E ele?! Será que Allan gosta de mim?! AH MEU DEUS! Por que eu sou tão covarde?!

–Acho que não! Só ficamos, o que tem nisso?! Nos conhecemos hoje. Não tem como ele gostar de mim, nem nos conhecemos direito. —eu disse.

–Tem como sim! Acredite. —disse Allan com um olhar sombrio. Só não sabia o porquê daquele olhar sombrio.

Eu suspirei e fui indo para dentro da casa de Síssi, não tinha mais ninguém além de mim e meus amigos, e é claro Síssi e Marynne.

Marynne estava excluída num canto da sala, enquanto o pessoal estava no barzinho que havia na sala de jantar. Eu fui até eles, escondi minha preocupação de agora pouco e fiquei ali, para aproveitar mais um pouco.

–Elo, Mel, vamos dormir lá em casa?!—eu perguntei.

–Mas a gente nem trouxe roupa. —disse Mel.

–A gente passa na casa de vocês e depois vamos para minha. —eu disse.

–Ah então tá! Minha mãe adora quando eu vou dormir na sua casa. —Mel disse rindo.

–Ah nem me fale, meu pai ama quando eu vou. —disse Elo.

Eu ri.

Nós ficamos conversando sobre escola, professores, e outras coisas de final de festa. Eram quase três horas quando eu decidi ir embora.

–Vamos Henry?!—eu perguntei.

–Claro!

Chamei as meninas, me despedir do Dan, da Síssi, do Allan, e quando chegou a hora de sair, e voltei e fui até Marynne e disse:

–Na próxima festa você tenha mais senso, e se importe com seus amigos, sua vadia!—eu cuspi as palavras.

E logo sai, deixando uma Marynne de queijo caído.




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Notas finais do capítulo

e aaai pessoas que eu amo tanto?!
Queria pedir para que voces comentassem o que acharam do capitulo, e se quiserem me mandar sugestões e pedidos, eu irei aceitar com o maior carinho, e tambem dizer que qualquer duvida só me dizer.
e tambem me descupar por algum erro de portugues.
o que voces acharam da parte da construção?!aaah lembrando que o vulto preto parado não é a figura preta, ninguem sabe o que aquilo pode ser.
estarei esperando por reviews.
aah posso demorar um pouquinho para postar já que só vou poder começar a fazer o capitulo 15 na sexta a noite.
xoxo.
obrigada por tudo pessoal.