My Life Inside Your Heart escrita por Babi


Capítulo 13
dando uma de babá


Notas iniciais do capítulo

e aaai pessoinha queridas...
queria desculpar a demora, e dizer que é culpa da escola, e que assim que eu tenho tempo para terminar o capitulo e postar eu faço...
espero que gostem do capitulo... vai responder a pergunta de todo mundo ausuhuahuaahhsahus, e to com uma leve impressao que alguns de voces pensaram besteirinhas aasuhahusshuauhauhs.
obrigada por todos os reviews.
xoxo.
amo voces.



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Eu olhei para ver se Marynne estava mesmo inconsciente, e não estava ouvindo sem nós suspeitarmos.

Ela estava desmaiada ainda. Se ela ouvisse o que eu tinha a dizer naquele momento eu estava ferrada na segunda. É MARYNNE É UMA FOFOQUEIRA. E faria de tudo para me ferrar.

–Eu já fui presa. —eu disse rápido e baixo.

–O quê?!—Allan não havia entendido, ou então estava duvidando do que tinha ouvido, optei pela primeira opção.

–Eu já fui presa. —eu repeti.

–Está falando sério?!—ele perguntou.

–Ahãn! Estou falando sério.

–Mas por quê?!—ele perguntou espantado, surpreso, confuso.

–Porque eu estava em uma festa, e quando já estava bêbada demais pra fazer qualquer coisa, chegou uma viatura, e viu que estava tendo festa, e também viram eu dentro do carro, pronta pra dar partida nele. Na hora foram até mim, e me fizeram fazer o teste pra ver quanto de álcool tinha no sangue, e levando em conta que a chave estava na ignição do carro, e o elevadíssimo numero de álcool no meu sangue, me prenderam e chamaram meus pais. —eu disse. Allan me olhava horrorizado, não sabia por qual parte, se era o fato de ter sido presa, ou de ter tentado dirigir bêbada.

–E por que você estava ligando o carro, sendo que estava bêbada?! Pelo jeito você era pior que a Marynne. —disse Allan, me provocando.

–Não foi à toa que eu estava dentro daquele carro. Tinham me desafiado, e eu não rejeito desafio, e entrei no carro. —eu disse.

–Quando que isso aconteceu?!—perguntou Allan.

–No ano passado. —eu respondi.

–Ano passado?! Mas ano passado...

–Eu estava naquela merda de escola. Mas não quer dizer que só porque eu não tinha nenhum amigo na escola, que eu me isolei também fora dela. Eu tinha amigos, não era bom caminho, mas tinha. —eu disse.

–Ah! E seus pais?!—perguntou Allan.

–Nossa! Foi a primeira vez que eles me deixaram de castigo por muito tempo, e a primeira vez que eles se chatearam comigo. Eles ficaram uns quatro dias sem falar comigo, aquilo me deixou tão mal, que fiz uma promessa à mim mesma, não irei me embebedar daquele jeito como eu fiquei. —eu disse. —Eu me senti tão ruim, com medo deles nunca mais confiarem em mim, eu fiquei realmente preocupada.

–Quem mais sabe disso?!—Allan perguntou.

–Tirado meus pais, só você. Não contei isso pra ninguém. Eu fui presa e meu tiveram que ir me buscar na cadeia. —eu disse.

–Quem diria que um dia você me contaria isso!?—ele disse.

–Não sou certinha assim, já me meti em muitos problemas. Esse da prisão foi o pior. —eu disse.

–Que tipo de problemas?!—perguntou Allan curioso.

–Para de ser curioso!—eu disse num tom brincalhão.

–O que eu posso fazer?! Você parece ter bastantes coisas legais para contar. —disse Allan.

–Ah, agora eu sou interessante?!—eu perguntei ironicamente, mas com um tom de brincadeira.

–Eu nunca disse que não fosse. —disse Allan.

–Acabou de dizer que eu parecia certinha. —eu o provoquei.

–E desde quando uma pessoa que é certinha é entediante?!—Allan contra-atacou. Eu ri, aquela conversa estava gostosa. —Vai me contar quais os seus outros problemas?

–Não! Quem sabe outra vez!—eu disse.

Marynne acordou ameaçando vomitar, sai logo do quarto deixando Allan sozinho.

Fui até a cozinha de Síssi, ela estava lá encostada cabisbaixa.

–Síssi?!

Ela sobressaltou-se, ela não tinha percebido minha presença ali. Ela veio me abraçar.

–Muito obrigada, espero que ela não tenha dado trabalho. —disse Síssi.

–Não tem o que se preocupar Síssi, só preciso de algo doce. Tem chá, ou então café? Mas café seria bom sem açúcar, e bem forte. —eu fui falando o que precisaria.

–Tem que fazer, porque eu não me preocupei com café nem nada, só com a bebida, e alguma coisa ou outra pra comer. —disse Síssi.

–Eu faço! Síssi, você não deveria ter escondido dos seus pais que teria bebida, poderia ter acontecido algo grave. —eu disse.

–Você queria que eu falasse aos meus pais?! Ficou louca?!—ela estava incrédula com o que eu disse.

Não sei se é por causa da ligação forte que tenho com o meu pai que eu não gosto de esconder nada deles, não depois do que aconteceu de ser presa, e não queria que meus pais perdessem a confiança em mim de novo, então contava tudo à eles, que sempre deixaram eu sair.

–Não, mas poderia ter acontecido de ter que levar Marynne no hospital. —eu disse.

–Eu sei, ai não deveria ter feito isso!—disse Síssi.

Eu sorri pra ela, e fui preparar algumas coisas para dar a Marynne de comer. Tinha pegado algumas coisas doces e salgadas.

Allan entrou com Marynne se apoiando nele, ela deveria ter feito de propósito, ficar bêbada, e ainda ficar se se encostando a Allan. URGH!

Allan a sentou em uma cadeira. Eu ainda estava fazendo o chá e o café bem forte. Enquanto deixava a água fervendo, peguei algumas coisas comestíveis no armário. Peguei quatro xícaras: um pra mim, um pra Marynne, um pra Síssi e pro Allan.

Não sei por que, mas queria que Daniel, e Henry estivessem ali. Pra quê eu os queria lá?! Apesar de que queria conversar com as minhas amigas também.

–Allan, olha a água pra mim, que eu vou chamar o pessoal.

–Vai lá Duda!

Enquanto eu estava indo, eu senti algo ruim, não sabia o que era aquilo. Só faltava! Aquela figura preta estava me perseguindo, e isso estava começando a me dar raiva, não era mais nem medo, talvez os dois juntos.

Cheguei até Elo, Mel e Dan, não sabia onde estava Henry.

–Gente, vamos ali à cozinha comigo?!—eu perguntei.

–Claro! Como Marynne está?!—perguntou Mel.

–Está um trapo!—Eu respondi.

–Imagino!—comentou Elo.

Fomos à cozinha.

–Onde está o Henry?!—perguntei.

–Sei lá, deve esta pegando alguém. —respondeu Elo.

Não sei o porquê, mas aquilo me deixou com raiva, e muita raiva. Fui marchando até o aglomerado de gente e achei Henry puxando papo com uma menina, e adivinhem: uma das melhores amigas de Marynne.

Eu cheguei lá, não ia muito com a cara dela, dei um sorriso irônico, e me voltei para Henry.

–Vem pra cá, na cozinha! O pessoal está lá, a gente vai combinar algumas coisas. —eu disse friamente.

–Pra que ele precisa ir?!—perguntou a oxigenada, do qual não lembrava o nome.

–Porque eu quero!—eu disse, e olhei pra ele com um olhar ‘ou você vem, ou você fica co essa azinha, e nunca mais fala comigo’. Henry se despediu da oxigenada e me seguiu.

–O que foi aquilo?!—perguntou Henry, com raiva e confuso.

–Simples, ela é a melhor amiga de Marynne, é oxigenada, e interesseira. —eu disse.

–Ela não parece ser, até agora nossa conversa estava bem interessante. —disse Henry.

–Ah é?! Então volta pra lá, e se faz de um fantoche dela, vai! Olha Henry, elas não prestam, mostram essa cordialidade no começo e depois viram a cara pra você. —eu disse.

–Ela não é loira. —disse Henry.

–Claro que não! Eu a chamo de oxigenada não por ela ser loira, por ela ser burra, como se o descolorante que ela nem usou afetou o cérebro. Minha mãe é loira Henry, não chamaria as loiras assim, é uma ofensa.

–Ela não me disse que era melhora amiga de Marynne. —ele disse.

–Porque ela estava com vergonha de dizer isso.

–Como assim? Ela não é tão amiga da Marynne?!—perguntou Henry confuso.

–É sim, mas pense bem, ela quer preservar a imagem, e mesmo que seja Marynne a melhor amiga dela, ela ultrapassa todas as leis para ter alguém que quer. Então cuidado. —eu disse e sai andando na frente.

Quando cheguei à cozinha (cozinha da Síssi: http://www.google.com.br/imgres?q=cozinha+planejada+luxo&hl=pt-BR&biw=1138&bih=555&gbv=2&tbm=isch&tbnid=ztSGlSJbSNYjzM:&imgrefurl=http://casinhadosonhodapaty.blogspot.com/2011_10_09_archive.html&docid=RgWiVSrFg0dM0M&imgurl=http://www.blogadao.com/imagens/2011/05/cozinha5.jpg&w=506&h=434&ei=IGlvT8HjCci9gAfv7K1s&zoom=1), a água já tinha fervido. E ia eu lá dar uma de babá pra cima de Marynne. É só não digo que isso não pode piorar, que se eu disser vai acontecer algo pior. Coloquei o chá e iria servir a cada um naquela cozinha.

Henry chegou dois minutos depois que eu. Ficou parado na entrada da cozinha, observando todos. Tive que me segurar pra não dizer nada, só continuei de preparar as coisas pra Marynne.

E eu ainda tinha que arranjar um jeito dos pais dela não descobrirem. Síssi estava um pouco para baixo.

–Allan pegue um pouco de vodka e batida fazendo um favor. —eu disse para Allan.

Allan acenou e foi.

–Você vai me dar mais vodka?!—perguntou Marynne.

–Não purpurina rosa. A vodka é para Síssi, e a batida para mim. Não ache que sou uma purpurina que nem você. —eu disse em um tom arrogante.

Todos riram, menos Henry, é claro.

–Eu não posso fazer nada se você está de mal humor. —eu disse para Henry. Ele ficou surpreso com o tom rude que minha voz estava carregada. —Faça o que você quiser. Se quiser agarrar aquela vadia, agarra, mas vou logo avisando, não me venha falando que ela te usou. Porque eu já sei que é isso que ela vai fazer.

Ninguém alem de Henry entendeu o que eu estava falando, mas eu deixei aquilo no ar.

Eu sai da cozinha antes que Allan chegasse, peguei meu celular e liguei para casa.

Chamou, chamou, chamou, quando ia desistir minha mãe atendeu:

–Oi Duda!

–Oi mãe. Tudo bem?! Acordei a senhora?!—perguntei.

–Tudo bem sim filha, não acordou, não.

–Ah tá, que bom. Mãe eu vou ter que ficar aqui na festa até algumas coisas acalmarem. Se eu demorar não se preocupe. —eu disse.

O que aconteceu?!—perguntou ela preocupada.—Você está bem?!

–Estou mãe, não foi comigo, eu estou cuidando da pessoa.

–Deixa eu ver se adivinho quem está pagando vexame. Hmmm, Marynne?!

Minha mãe conhecia Marynne pelo que falava de vez em quando pra ela.

–Acertou em cheio. Eu vou ter que ajudar ela, quando estiver tudo resolvido vou para casa, ok?! Não se preocupe.

–Você é muito bondosa, sabia?! Se fosse eu não teria cuidado dela, teria a deixado pagar vexame.

Acreditem minha mãe faria isso mesmo, ela não é do tipo de pessoa que pensa em ajudar alguém que a incomode. São raras as vezes que ela ajuda alguém que um dia a prejudicou. Minha mãe era um amor de pessoa com quem ela conhecia e gostava, agora quando ela não gostava da pessoa não era nada legal. Já meu pai era como eu, media as ações. Eu puxei algumas características do meu pai e outras da minha mãe.

–Só não quero que a festa da Síssi vá por água a baixo. Mãe vou ajudar elas aqui. Quando resolver tudo estarei em casa. O papai tá acordado?

–Está sim!

–Deixa eu falar com ele?—eu perguntei. Estava com saudades da voz do meu pai, já faziam dois dias que não falava com ele.

–Vou passar para ele filha. Beijos.

–Beijo.

Esperei o que pareceram uns dois minutos para que meu pai pegasse o telefone.

–Oi princesa! Desculpe a demora. O papai estava resolvendo uns negócios do trabalho.

–Não tem nada demais pai. —eu disse.

–E como está a festa?!—perguntou meu pai.

–Hmmm! To tendo que resolver uma confusão aqui. —eu disse.

–Que confusão?! Você não esta metida nela, não é mesmo Maria Eduarda?!—perguntou meu pai, depois daquela vez que eu tinha sido presa meu pai era um pouco cismado com confusões que às vezes eu tenho que resolver.

–Não se preocupe comigo, é com uma menina.

“É com aquela vaca da Marynne” eu ouvi minha falar do outro lado da linha. Eu ri. “tenha mais confiança na nossa filha!” eu ri mais uma vez. Minha mãe não gostava que meu pai se preocupasse tanto assim comigo, pois ela confiava em mim. Não estou dizendo que meu pai não confia em mim, nada disso, estou dizendo que ele é muito protetor.

–Ah tá, Aisha, querida, não chame Marynne de vaca, é um insulto para as vacas!—meu pai disse, na hora cai na gargalhada, meu pai ele sabia como insultar de verdade alguém, alias, meu pai e minha mãe, eu até peguei esse dom deles, não sei se perceberam. —Sinto muito filha que sua festa está sendo cuidar de uma pessoa bêbada. Mas fico orgulhoso em que você esteja ajudando a Marynne, que é uma menina que você não gosta. E sei que você não puxou isso da sua mãe, e sim desse seu pai altruísta.

Eu ri mais ainda. Quando esses dois se juntavam pra xingar um ao outro ninguém agüentava. Uma vez Clara estava lá em casa, e a minha mãe e meu pai começaram a um zuar com o outro, eu e a minha prima rimos que as lagrimas escorriam. Claro que eles sempre fazem isso brincando, era raro eles brigarem.

“Poof! Vai pensando, quem passou noites em claro com ela no colo, e educando a pestinha? Fui eu. Você não sabia nem ver se a temperatura do leite estava boa para ela beber.” Agora eu era uma pestinha. Poof! Legal isso. Antes que meu pai pudesse falar algo eu disse:

Não precisa se preocupar com isso pai. Assim que acabar irei para casa.

–Ok Dudinha. Quando chegar vai até o quarto meu e de sua mãe, que eu preciso conversar com você. —ele disse.

–Se eu não chegar tarde irei sim! Beijos pai. Fica com Deus.

–Beijos meu amor. Boa festa.

Eu desliguei o celular ainda rindo dos dois.

–Que bonita a relação sua e a do seu pai. —uma voz masculina me sobressaltou.

–Nossa Allan você me assustou. —eu disse. —Há quanto tempo você estava ai?

–Desde a hora que você pediu para falar com o seu pai. —ele respondeu.

Eu comecei a repassar a conversa pra vê se tinha algo que me incriminaria. Mas FELIZMENTE não tinha nada demais.

Eu o olhei direito, ele estava com uma mão no bolso da calça e a outra segurando um copo de caipirinha.

–Eu trouxe pra você!—Allan me ofereceu a bebida. —Cheguei na cozinha, e Elo me disse que você veio aqui no jardim. Ele atravessou o espaço que existia entre a gente e me deu o copo.

–Obrigada! Estou precisando. —eu disse.

–Por quê? O que aconteceu?! —perguntou Allan.

–Parece que Henry está caindo na lábia de uma das meninas que anda com Marynne, e está caindo direitinho, esse é o pior. —eu disse.

–Mas por que você está tão preocupada com isso?

–Pelo simples motivo que ela está usando ele, está dando em cima dele, tentando fica com ele por interesse, e o bobão caindo no charme. —eu disse ficando irritada.

–Duda, você está com ciúmes do Henry?!—Allan perguntou, e por um segundo, só por um segundo, pensei ter ouvido uma ponta de sofrimento, chateação e irritação vindo da voz de Allan. Mas tão rápido como apareceu, desapareceu.

–Não! Claro que não. —eu disse. —Só estou preocupada, ele não é daqui. Ele veio da frança poxa, ele não sabe de nada sobre aqui.

–Duda, Henry não é nenhum menininho ingênuo, não se preocupe, ele sabe o que faz. —Allan estava me reconfortando mais uma vez, ele me abraçou.

–Você tem razão!—eu devolvi o abraço. —Como a Marynne está?!

Me soltei do abraço, e sentei na grama do jardim. O pessoal estava tudo no fundo da casa, não tinha ninguém ali.

–Está se recuperando. —respondeu Allan. Ele sentou-se de frente para mim. Comecei a beber a caipirinha.

–Que bom pelo menos isso. Só assim posso ir embora mais cedo. —eu disse. —Mas ainda tenho que liga pra mãe da Marynne, inventar que sou a Síssi, e dizer que ela vai dormir aqui.

–Ah, mas você é expert nisso!—disse Allan.

–É talvez!—eu disse. Bebi mais um pouco da bebida.

Ouvi passos atrás da gente, e me virei, vi Henry chegando com as duas mãos no bolso da sua calça. Ele acenou para me juntar a ele, mas fingi não o verele fazendo isso. Estava querendo ficar mais com Allan ali, estava aconchegante.

–Duda, você pode ir na cozinha, por favor?! Marynne está com os olhos revirando, não sei do quê?!—Henry disse.

–MEU DEUS!—eu exclamei, sai correndo, olhei para o copo de bebida cheio ainda, virei tudo de uma vez, voltei e dei o copo ao Henry, e sai correndo para cozinha. Chegando lá, a cozinha estava um caos, as meninas estavam horrorizada, tentando abanar a Marynne, e Dan estava tentando afasta elas de Marynne, que poderia estar tendo PT naquele exato momento. O copo em que Marynne estava bebendo que tinha chá estava caído sobre a mês, e o chá caído na mesa.

Eu parei um instante na porta e pensei:

FERROU!

Parecia que Marynne estava sendo possuída, ela estava sem ar, se arranhando a procura de ar, deitada no chão, e com os olhos revirando.

–AI MEU DEUS! Saiam de cima dela!—eu gritei. —Dan, inclina a cabeça dela um pouco para ver se ela consegue ar. —eu pedi.

As meninas saíram de cima da Marynne, me olharam assustadas, obviamente nunca tinha visto aquilo antes disso.

Allan e Henry chegaram na porta da cozinha, e ficaram encostados no batente dela.

Eu peguei um pano. Abri a torneira, enfiei o pano debaixo da água e o encharquei, fui até o chão, me inclinei sobre Marynne e coloquei o pano sobre a testa dela. Passei no pescoço dela.

–Peguem um copo d’água, por favor.

Ouvi porta de armário sendo aberta e fechada brutalmente. Vi Síssi aos prantos.

–Calma!—eu disse. —Gente eu já vi isso acontecer. Se não socorrer logo a pessoa, ela fica de coma alcoólico, então não se alterem, já estamos cuidando dela, ok!

–Você já teve em festa que aconteceu isso?!—perguntou Síssi.

–Já! Vocês pelo jeito não. Ou então não falaram nada. Preciso que isso não vaze, ok!?—eu disse.

Ele acentiram.

Allan foi até mim e me ajudou a cuidar de Marynne.

Nossa aquela ali dava trabalho, pelo amor!

Henry estava inexpressivo desde que eu tinha falado a ele para fazer o que ele quisesse. Que bom! Pelo menos ele tem no que pensar, a não ser mulher. Poof! Exagerei, eu sei. Mas não sou muito boa com gente inocente, ou então que aproveita da situação.

Depois de meia hora lá tentando ajudar Marynne, eu e Allan conseguimos não deixá-la ficar de coma alcoólico, é! Podemos nos formar em enfermaria já.

Eu fui fazer chocolate quente na hora, para que quando Marynne, que havia desmaiado de novo, ela tomasse ele quente. Não iria demorar ela acordar.

Eu fui até Síssal e a abracei, agora ela estava mais calma.

–Obrigada Duda!—disse Síssal.

–Nada querida, só quero que não faça mais essas coisas, seus pais não estão em casa, e um monte de adolescente bebendo, com uma piscina descoberta.—disse Síssi.

–Eu sei, mas eu não sabia que isso poderia acontecer, nem está tão calor para pular na piscina. —disse Síssi.

–É você não imaginaria que a Marynne tem purpurina rosa com roxo ao invés de cérebro. Mas mesmo assim você não poderia ter deixado descoberta. Eu vou ligar pra mãe da Marynne fingindo que é você, e falar que ela vai dormir aqui. —eu disse.

–Mas...

–Eu dou um jeito em toda besteira que ela fez, calma!—eu disse. Quase completei, mesmo não sendo responsável por ela, mesmo não sendo amiga dela, e mesmo não tendo trazido ela. Quem deveria tá tendo esse estresse todo é o Allan, mas tudo bem, ele me ajudou muito.

Marynne acordou e eu coloquei o copo de café quente e amargo na frente dela.

–Não quero isso!—ela disse com a voz fraca e cortada.

–Não tem que querer, tem que fazer. —eu disse.

–Eu quero ligar pra minha mãe, cadê meu celular? Eu já vi que não esta no meu bolso, que antes estava. —disse ela com um ar mandão.

–Está comigo queridinha!—eu disse. Elo, Mel, Dan, Henry, e Allan estavam assistindo aquilo, beleza, mais um showzinho.

–Eu quero ele agora!—disse ela.

–Pra que?!—eu disse numa voz com falsa calma.

–Pra falar pra ela o que aconteceu é claro!—disse Marynne.

–Ah! E você acha que sua mãe vai achar bonito?! Claro, te dou e você acaba encrencando Síssal. —eu disse.

–Não quero saber se vai encrencar alguém ou não, eu quero ir pra casa!—ela disse, e aquilo foi à gota d’água.

Dei-lhe um tabefe na cara, peguei a minha mão com a maior força e dei na cara daquela vadia. Estava pra dar outro, mas Henry segurou minha mão, ele tinha sido mais rápido que os outros.

–Duda! Não vale a pena!—disse Henry.

Eu soltei minha mão da dele, e disse pra Marynne:

–Isso foi pra você aprender a nunca mais ser egoísta. Ah! E mais uma coisa. Vai pro inferno, sua inútil!—eu disse.

Saí da cozinha, e fui para a sala, sentei no sofá pasma com o que ela tinha dito. Eu sabia que ela era egoísta, mas não ao ponto de querer ferrar com a vida de Síssi.

–Duda?!—Henry chegou na sala. —Olha quero pedir desculpas pelo que falei La fora. E pedi para que não me bata nunca daquele jeito, doeu até na alma o barulho que fez o tapa.

Eu acenti e disse:

–Faz um favor! Fala para o Allan empurrar a comida goela à baixo da Marynne, e fala que eu vou ligar pra mãe dela. —eu disse.

–Falo sim, é muito legal da sua parte isso que você está fazendo.—disse Henry sumindo. Eu peguei o celular pensando no que falar.

Disquei o numero, e esperei atender.



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Notas finais do capítulo

e aai o que acharam?!
compensou a demora?! ou nao...
mandem reviews me falando o que acharam, e assim que eu tiver tempo posto no nyah!
geeente eu to sempre respondendo os seus reviews quando posso...
e amo todos os reviews... amo meeeexmo...
espero que tenham gostado vejo voces nos reviews.
xoxo.