Capitulo 12: Beije-me novamente.

“Podemos sair hoje? Estou com saudades!”

– Derek

“Não sei, o namorado da minha prima vem para almoçar aqui! Talvez atarde dê.”

– Bia

“Tudo bem então. Nos vemos mais tarde.”

– Derek

“No lugar se de sempre?”

– Bia

“É.”

– Derek

Não importa o que fizesse para me distanciar, aquele garoto me atraía de forma que eu nunca foram antes. Não se comparava com o N... não se compara com ninguém com que eu consiga me lembra. E a pior parte, quando estávamos juntos, eu sentia medo... como se algo estivesse extremamente errado.

Contudo, quanto mais esse sensação aumentava, mais eu queria descobrir porque eu sentia. Mesmo sabendo que poderia ser algo decepcionantemente ruim, ou não ser tão grande quanto eu esperava, eu ainda queria descobrir o mistério atrás dos olhos negros de Derek Liwolf.

P.V. Derek

Eu estava pedido, de enumeras formas.

Estava fazendo tudo de uma forma errada, me apaixonado por essa garota.

Eu não podia fazer isso. Meu lado racional dizia que eu não podia, que é errado. Mas meu coração dizia ao contrário. E eu como um idiota, não segui o lado certo e, nem o lado errado. Decidi seguir os dois.

Estava eu, ali, fingindo ser alguém muito diferente do que querem, talvez o lado que seja mais eu, o lado mais verdadeiro.

Mas não podemos viver de meias verdades, pois elas também são mentiras. Então me considero um mentiroso inteiro.

P.V. Annabelle.

Havia ocorrido tudo bem no almoço, tirando alguns comentários indevidos dos meus irmãos e do meu pai, extremamente protetores e possessivos, tudo havia ficado bem e eu estava contente com isso, pois parecia que eles havia se gostado. Falavam sobre futebol, carros e outras coisas que eu entendia muito pouco.

Depois de almoçarmos, tomamos sorvete de baunilha e morango, chamei ele para ficar comigo no jardim. Estava um dia bonito, porem um pouco nublado. Mas, já havia me acostumado com isso. Em Forks se eu me lembrava bem, era pior, muito mais nublado e frio,

“Gostou do almoço.?” questionei quando estávamos na parte de fora de casa.

“Sim.” ele disse me prendendo pela cintura. “Gostei da sua presença.” apos isso ele me beijou docemente. “Da sua família.” ele disse me dando um selinho.

“Que bom!” eu disse.

“Quando você vai aceitar me pedido de namoro?” gelei nesse momento, não soube o que fazer. A minha vontade nesse momento foram diversas: quis quebrar seu pescoço, beijá-lo, expulsá-lo, beijá-lo e correr dele, contudo eu respirei fundo e me contive.

“Você nunca pediu.” constatei a verdade.

E se ele pedisse eu aceitaria? Nunca havia pensado nessa situação. Eu e Nicolas havíamos um envolvimento, mas seria suficiente para nós namorarmos? Nunca pensei se eu realmente gosto dele. Nem sei direito o que é gostar de alguém. Em alguns momentos eu sentia que ele era a pessoa perfeita, outros eu simplesmente não sentia nada, nem bom e nem ruim. Era isso que é gostar? Estar com a pessoa mesmo sem... não tenho ideia do se seja isso.

“Anny...?” olhei para ele que olhava de modo repreensivo. “Ta ouvindo o que eu estou falando?” olhei para baixo e neguei. “Você é a minha cabeça oca.” ele disse me fazendo cocegas.

Passamos o resto da tarde brincando, conversando sobre besteiras, sem tocar no assunto namoro, e talvez fosse melhor assim, por enquanto, pois eu não sabia qual seria a minha reação se ele me pedisse em namora agora. Provavelmente, eu faria algo errado. Ou talvez eu simplesmente aceitasse sem pensar.

“Quer namorar comigo?” ele disse me tirando dos meus devaneios.

“O que?” eu disse um tanto quanto assustada.

“Achei que eu deveria ser direto. Não com indiretas e brincadeiras.” ele disse sorrindo lindamente.

“Hãn, sim.” eu disse sem pensar. Agora não poderia mais negar nada, sim eu estava namorando, e talvez isso fosse errado e, eu sentia que era.

P.V. Melissa

Derek segurou a minha temerosamente demais. Parecia que ele temia que a qualquer segundo eu pularia no seu pescoço. Talvez não, é bem provável que eu esteja paranoica. Pois é sempre assim que eu me sentia perto de alguns garotos: paranoica.

“Eu já te disse como você está linda hoje?” ele disse parando frente a frente comigo, sem receio nenhum.

“Acho que não.” eu disse me fazendo de inocente.

“Você está linda.” ele disse suavemente.

Meus olhos perfeitamente negros se prenderam nos meus, estava tão fissionada neles que não percebi a nossa proximidade até que ele me beijou. Foi algo calmo e involuntário, como se a eternidade fosse nossa, e apenas nossa.

“Desculpa.” ele disse disse se afastando. Segurei seu rosto com as minha duas mãos forçando-o a olhar para mim.

“Beije-me.” eu disse e assim ele fez.

Perdi-me em seus beijos quente. Não precisava de folego e nem precisaria por muito tempo, e parecia que ele também não precisava de mais nada, apenas de mim. E eu dele.

P.V. Annabelle

Entrei na sala com pouca luz e a minha mãe me olhava de forma... engraçada.

“O que foi?” eu disse, me sentando do lado do Aleph que não tinha cara amigável.

“Eu gostei muito do seu namorado.” ela disse rindo. “Nunca pensei que eu seria sogra aos 17 anos!”

“Mãe...” eu disse sem jeito, mas não pude negar, ele agora ele era meu namorado, sendo certo ou errado.

Olhei para Aleph do meu lado e ele se levantou sem dizer nada.

“Mãe, você não tem 17 anos.” Nathan disse debochando.

“Não é isso o que todos dizem.” ela disse fazendo cara de birrenta.

“Acho que ele deveria ter pedido para namora você.” de inicio eu não estava entendendo o que meu pai queria dizer, mas depois me lembrei dos seus métodos nem um pouco normais.

Não me importei com nada disso, estava chateada com o que estava acontecendo com o Aleph. Há dias ele está ficando chateado, e cada dia ele fica mais e mais distantes de nós. Longe de mim.

“Aleph.” eu disse me aproximando da porta do seu quarto. Ela se abriu lentamente. “Está tudo bem?” ele olhou para mim e forçou um sorriso.

“Está sim.” e beijou a minha testa e fechou a porta de novo.