Fazia umas duas semanas que eu tinha voltado, eu estava dando e tendo aulas de dança em um estudio no centro. Ainda bem que era sexta! Estava tão cansada! Tinha trabalhado feito louca a semana inteira.

Me despedi das minhas alunas da ultima turma do dia, eram meninas com uns 6 ou 7 anos, todas lindas com colã e saia de tule fino. Me troquei (look) e fui até a recepção, bati meu cartão e me despedi da balconista. Estva frio na rua, ventava. Fui em direção a um café do outro lado da rua. Eu estava atravessando quando.... Nos dezenhos animados se você leva uma bancada ou é atropeldo, você vê passarinhos cantando ao redor da sua cabeça. O que eu ouvi foi um pouco deferente, ouvi um berro, o meu berro, e não vi passaros, eu vi um carro azul escuro vindo na minha direção.

–AAAH!- Aff! Que idiotice! Eu fui atropelada! O carro não estava nem a 30km po hora! - Caralho! - falei em potuguês.

Ouvi a porta do carro bater, um cara com uns 22 anos ajoelhou do meu lado.

–Você ta bem? Concegue se levantar? - ele tentou me dar um apoio pra levantar.

–Não encosta em mim! - disse empurrando a mão dele - Eu não preciso! - disse enquanto sentava com dificuldade no capo quente do carro.

Então, meu dia decidiu ficar ainda mais estranho. Eu ouvi, proximo ao estudio, garotas gritando.

–É ELE! É ELE! - eram as meninas do curso intermediario, tinham entre 12 e 15 anos. Elas gritavam e começaram a corre na nossa direção. Parecia uma cena de Jurassic Park!

–Ai merda! - disse o menino - Não temos tempo! Rapido! - ele me pegou no colo e me colocou no banco do carona. Então eu pensei 'Ele vai me sequestrar?!'. O que não foi NADA confortante! Ele arrancou com o carro quando as meninas ja estavam assustadoramente perto!

Andamos uns cinco minutos, nesse tempo eu pude observar o cara que quase me matou. Ele tinha cabelos loiros, só que escuros, tinham um corte curto, mais não muito, não era crespo, mais não era totalmente liso. Seus olhos eram azuis, realmente azuis! Mais aquilo não me importava ainda (ainda!). Eu estava furiosa!

–Para essa droga de carro!! - eu gritei colocando as mão no contato. Ele parou e olhou pra mim como se eu fosse louca - Quem você pensa que é! Me atropela, e me sequestra! - ele levantou uma das sobrancelhas, provavelmente ele não esperava que eu falasse daquele jeito.

–Você não sabe que eu sou?! - ele perguntou incredulo.

–Pra mim você é o cara que tentou me matar!

–Você não sabe mesmo?! - ele repetiu. Aquilo me irritou mais ainda! Abri a porta do carro e sai mancando - Ei! Espera! - ele gritou. Não dei ouvidos. Continuei mancando em frente. Olhei pelo canto do olho e ví o carro do meu lado. Ele... tava me seguindo? - Deixa eu te ajudar!

–Eu não costumo aceitar ajuda de pessoas de tentam me matar! - ele baixou a cabeça e riu - Alem de tentar me matar, ainda tira um com minha cara? - ele riu mais.

–Onde você mora?

–Longe! - mais precisamente do outro lado da cidade! - Mas não quero sua carona, nem sua ajuda!

–Ta. Então você vai andar até 'Longe' assim? - ele apontou pra mim. Parei e pensei 'Ele tem razão!'. Fechei os olhos e suspirei. Voltei pro carro com uma cara terrivel e bati a porte depois que entrei - Qual seu nome?

–Alem de tentar me martar e me sequestrar você ainda que roubar minha identidade? - ele gargalhou.

–Não, quero saber seu nome. - me senti meio idiota, ele tava tentando ser legal comigo, só isso.

–Samantha - o encarei - e o seu?

–Você não sabe mesmo?! - ele olhou pra mim, levantei uma sobrancelha como se falace 'E eu deveria saber?'. Ele balançou a cabeça negativamente - Meu nome é Louis.

Então eu me toquei! Não pode ser. Fazia tanto tempo que eu não ouvia...

–Louis?! Do 1D? - eu disse

–Bingo! - ele falou olhando pra frente - Você não é outra fã louca? É?!

–Não - eu disse rindo - Já gostei muito, mas eu nunca fui 'aquele' tipo de fã que sai gritando pela rua - ele olhava pra mim com um sorriso bobo - O que foi? Tem alguma coisa no meu rosto?

–Não! - ele ria muito - Você tem um sorriso perfeito! - Devo ter ficado corada. O unico pensamente que vei no minha cabeça foi 'Também, pelo tempo que eu usei aparelho tinha que ser perfeito mesmo!'.