Eu não conseguia segurar uma lágrima e quando vejo, já estava chorando.

Ele segura minhas mãos e as beija.

-Porque você esta chorando – ele diz.

-Eu te amo tanto que as vezes machuca. Parece ate uma dor física. E fico com muito ciúme quando vejo como a Hannah te olha.

-Você quer terminar? – Ele diz.

-Não... – eu falo com a cabeça abaixada – E voce? Quer terminar? –eu levanto a cabeça.

-Não posso... Eu não sei viver sem você. Então você ainda é minha namorada?

-Sim – eu falo.

-Na minha opinião, namorada é uma palavra fraca para dizer o que voce é para mim. – Ele diz - Mas eu não quero te assustar.

-Vamos sair daqui? – Ele pergunta olhando diretamente em meus olhos.

Eu faço que sim com a cabeça.

Fomos para o carro dele e eu avisei as minhas amigas por SMS que não iria voltar com elas e que estava tudo bem comigo.

Quando o carro sai, eu vejo o Lucas parado na porta frente da boate olhando fixamente para o carro. Eu não sei por que, mas eu me sinto muito mal por aquele olhar.

-Aonde você quer ir? – Nathan pergunta.

-Eu não sei – Não sabia para onde ir mesmo e alem do mais aquele dia tinha sido longo e só o que eu queria é ficar perto dele.

-Voce nunca foi para meu apartamento aqui em Paris, não é? – Ele pergunta.

Eu nego com uma simples gesto com a minha cabeça.

-Você não se importa se formos lá? Queria ficar sozinho com voce...

Eu fico nervosa, e eu só consigo concordar com a cabeça, de novo.

Começo a pensar que nós nunca ficamos sozinhos ainda seja no apartamento dele, ou seja lá aonde.

-Nossa, você está tremendo é frio – Ele olha para mim tocando suas mãos quentes em meu rosto.

-N-não es-tou n-não – gaguejei.

Você esta preocupada de ir comigo ao meu apartamento?

-Não.

-Voce sabe que eu jamais faria algo que você não quisesse. –Ele diz virando para mim e me beijando.

Chegamos ao prédio. Era razoavelmente grande. Era bem iluminado e havia varias flores em frente.

Quando menos percebo já estava dentro dele sendo levada pelas mãos de Nathan e prestes a entrar no elevador onde ele me pressiona sobre a parede e me dá um beijo demorado. Fico sem fôlego.

Nem lembro em que andar estávamos ate que finalmente paramos em frente a uma porta onde indicava ser o apartamento 507, onde Nathan destranca a porta e entramos.

Fico sem jeito, mas ele me puxa pela cintura dando beijos leves e me leva até o sofá.