Hold On Til The Night escrita por Prongs


Capítulo 9
I made a thing? I'm correct? I'm confuse...


Notas iniciais do capítulo

Enfim, foi rápido né?! Nem vi reviews, enfim, sem problemas, beijos e boa leitura.



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Um mês depois…

Sabe o que é estar louca? Pois bem, é o meu caso, tenho quinze dias pra mandar uma carta pra uma das universidades ou adeus diplomas! Perfeito.

- E então confusão em forma de gente... Já decidiu? – Alexia perguntou se jogando no sofá após correr da porta. – Estou morta, vou fingir pro hospital que eu to doente.

Pois é, se ela se tornou médica, todo mundo passa agora.

- Olha Alexia, se eu sou uma pessoa seletiva em relação a uma escolha em qual eu não tenho saída não significa que eu sou a confusão em forma de gente não! – eu disse a encarando e esquecendo os dois papéis em minhas mãos.

- Significa sim. – ela disse simplesmente ligando a TV. – Cadê o papai e a mamãe?

- Saíram pra resolver uns problemas ao algo do tipo. – eu disse voltando a encarar as duas cartas. – Qual é, dá pra me ajudar ou tá difícil?

- Tá difícil. – ela disse. – Vish tá passando beisebol. Amo, deixa ai.

- Porra, tu sabe que eu odeio beisebol, põe no jogo de hoje, vou ganhar nossa aposta de novo. – eu disse sorrindo e deixando os papéis ali no chão.

Ela colocou e eu corri lá pra cozinha pra fazer pipoca, depois de pronta, peguei uma garrafa de coca e dois copos e fui pra sala.

- Olha, até agora sou eu que to ganhando. – ela disse sorrindo vitoriosa.

- Okay, espera só um pouco e você vai ver se isso não muda. – eu disse enchendo meu copo e pegando pipoca. – TOUCHDOWN! QUEM É O TIME GANHADOR FUTURAMENTE? HEIN? ME FALA ALEXIA!

- OKAY PORRA AGORA CALA A BOCA QUE O POVO LÁ VAI AJEITAR AS COISAS PRO MEU LADO. – ela que sonhe!

E terminou que, o jogo acabou, eu ganhei, de novo. Ela voltou pro hospital, por que um médico passou mal, ironia né?! Enfim, ela teve que substitui-lo, e eu como sou uma pessoa maravilhosa e vi que eram duas da manhã, segui pro meu quarto após levar tudo pra cozinha e lavar.

Subi, tomei banho, me deitei e em seguida eu diria que adormi rápido, mas seria mentira, lembrei que as cartas ficaram lá no chão, então eu pus as minhas lindas sandálias e desci, mas eu, como sou estúpida, não devia ter saído do quarto, Greyson se encontrava lendo uma das cartas, o que me deixou assustada, eu comecei a subir as escadas até que ouvi:

- Então, qual vai escolher? – ele disse, virei-me lentamente, sorri.

- Então, eu ainda não decidi. – eu respondi indo em sua direção e pegando as cartas.

- Não decidiu? Estão aqui desde o dia que cheguei e você não se limitou a pensar? – ele disse.

- Calma, ainda tenho quinze dias. – eu disse suspirando. – Talvez eu só entre ano que vem... – eu suspirei novamente e ele me olhou confuso. – Não toco, nem canto desde a morte do meu pai, e eu não quero ser professora. – eu disse já caminhando em direção a escada novamente.

- Que estupidez. – o escutei dizendo.

- O que? – eu perguntei sem me virar, só parando de subir. – Repete que eu acho que ouvi errado.

- Que. Estupidez. – ele disse calmamente. – Parar de tocar por isso?

- Olha, eu tenho meus motivos! – eu disse voltando e apontando o dedo pra ele.

- Nossa, não vê que fez uma grande diferença pra vida do seu pai! – ele disse irritado. – Pare de ser idiota e infantil, deixou sua paixão por alguém que esta morto e não faz diferença?

Limitei-me a girar a mão em seu rosto, senti meu rosto queimar, não de vergonha ou outra coisa, mas de raiva. Senti as lágrimas escorrendo e disse:

- Nunca mais repita isso, entendeu? Não tem esse direito! – eu disse. – Quer saber? Eu tinha voltado a tocar, desde que você voltou, mas sinceramente, eu não toco mais, não por você!

Segui pro meu quarto e fechei a porta, sequei minhas lágrimas, deixei as cartas encima da mesinha e fui pra cama, tentar dormir.

@~@

Acordei cedo, demais pra falar a verdade, me virei na cama tentando me convencer de que aquilo havia sido só um pesadelo e que eu poderia voltar a dormir por que ainda era cedo, mas nada disso acontecia.

Decidi por fim levantar, olhei o celular, quatro da manhã, todos estavam dormindo a essa hora, segui pelo corredor e vi uma porta entreaberta, a porta do quarto dele.

A curiosidade me obrigou a seguir até lá, quando me escorei na porta, o vi na sacada, que era parecida com a minha, lendo. A cena seria bonita se eu não com raiva dele.

Mas, eu não podia negar, ele estava certo, deixar de tocar por causa de uma morte, acho que não era isso que meu pai queria, de verdade.

Segui novamente pro quarto, abri o notebook o ligando rapidamente e me deparando com várias fotos minhas e deles tiradas durante esse mês e as que eu já tinha.

Abri o word e comecei a escrever...

Diretoria de Juilliard,

Estou respondendo sua proposta, com imensa felicidade, por ter sido convidada a estudar em tal universidade.

Estou aceitando sua proposta e espero sua ligação ansiosamente.

Atenciosamente,

Taylor Golds.

O desespero então se fez presente, eu enviaria ou não a carta, era só um clique e pronto, eu entraria na universidade.

Lembrei de tudo que eu já tinha sonhado, ser uma pianista profissional, abrir minha própria escola de música, ser alguém na vida!

Cliquei rapidamente no botão “Enviar”, pronto, agora estava feito, eu não iria desistir, eu ia entrar naquela universidade e me formar, sem dúvida alguma, mas...

A quem eu devia um obrigada? A ele, logo ele! Podia ser a qualquer um que eu pularia até em seu pescoço, mas ele, o garoto de olhos castanhos esverdeados ou até verdes acastanhados, se é que a palavra existe.

Rapidamente o e-mail foi respondido, o que achei bem estranho pelo fato de serem só quatro da manhã. Abri-o imediatamente.

Ficamos felizes com tal resposta e receberá uma ligação entre dois e três dias, obrigada pela atenção.

Afetuosamente,

Diretoria de Juilliard.

Sorri involuntariamente com aquilo.


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Notas finais do capítulo

Nossa, eu sou o flesh, mentira, é que eu fiquei feliz e postei logo outro, eu não gostei desse capítulo, sei lá, me deixou triste, não gosto dos dois brigando... Enfim, beijos e obrigada por ler.