Hold On Til The Night escrita por Prongs


Capítulo 6
Surprises..


Notas iniciais do capítulo

Desculpa e nem posso falar, nas notas finais.



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Taylor’s P.O.V. ON:

Desci as escadas me preparando pra ir pra escolar novamente, Greyson não iria à escola hoje, estava liberado, tinha feito um show ontem, quando sai de casa, dei de cara com o camaro amarelo do meu pai, e fui caminhando atrás dele, até a garagem. O carro parou e quando eu fui abraçar meu pai, Mary estava dirigindo, e quando olhei pra banco ao lado, bom, não vi meu pai, de primeiro eu achei que ele tivesse ficado por causa do trabalho, mas ai, me virei pra Mary, e vi seus olhos se encherem de lágrimas, e uma pequena coisa brilhante escorrer por sua bochecha e ela me abraçar com força, eu sabia que algo, importante, estava errado.

Ela continuava abraçada a mim, caminhei até a casa, quando bati a porta, a guiei até o sofá, corri na cozinha e peguei um copo de água, caminhei até lá e disse:

– Quer conversar? – lhe entreguei o copo lentamente.

Ela deu um cole e soluçou, não aquele soluço que passa com um susto, ou até com água, mas aquele soluço, bom, de choro. Ela respirou fundo e disse:

– Seu pai, bom, ele escreveu isso:

Taylor,

Filha, há alguns dias, eu descobri, que eu tenho leucemia, e como eu não queria te ver sofrer, eu ficarei aqui e quando eu melhorar, eu volto, eu prometo. Bom, eu não tenho total certeza de que eu vou ficar bom, mas filha, saiba que eu te amo mais que tudo okay? Você é a minha princesinha, é menina mais linda do mundo, é a minha bebe pra sempre, lembre-se sempre de que se eu morrer, eu vou estar te vigiando lá de cima okay? Filha, queria ter aproveitado muito mais que tudo o que vivemos, sei que podia ter sido um pai melhor, mas eu te amo muito Leslie, fica com Deus.. Te amo!

Eu percebi que lágrimas, dançavam por meu rosto, dobrei a carta e ainda de cabeça baixa perguntei:

– Ele tá fazendo o tratamento não é?!

Ela soluçou mais alto, e ai eu soube, meu pai realmente estava lá em cima me vigiando. Meus soluços ficaram mais altos também, ela tentou me abraçar, mas eu me levantei e gritei:

– POR QUE A VIDA É TÃO CRUEL, POR QUE AS DUAS PESSOAS QUE EU MAIS AMAVA FORAM EMBORA, POR QUÊ?! – aquilo estava realmente rasgando minha garganta.

– Taylor, se acalma... – ela dizia com cuidado.

Greyson estava no pé da escada, já vestido, eu ignorei e continuei:

– NÃO QUERO ME ACALMAR, TENHO O DIREITO DE GRITAR, DE FAZER TUDO, EU ESTOU CANSADA DE PERDER AS PESSOAS! SEMPRE QUE ME APEGO, ELAS VÃO EMBORA!ESTOU SÓ CANSADA DISSO... – sai de casa e entrei no carro, acelerando com toda a minha força, as lágrimas caiam e batiam na calça jeans que eu usava.

Sentia que tudo que eu precisava agora, era um ombro pra chorar, mas eu não conseguia falar com ninguém.

Eu acho que eu já chegava perto do grande “HOLLYWOOD”, subi aquele morro e fiquei lá, pensando, chorando, sentindo tudo..

E se Mary também se fosse? E se Greyson também se fosse? Com quem eu ficaria?

O toque do celular interrompe e eu coloco no ouvido:

Ligação ON:

– Alo?

– Taylor, sou eu, o Greyson.. Podemos conversar? Preciso te contar uma coisa.

– Okay Greyson, eu to indo pro McDonald’s, aquele ao lado da H&M.

– Okay, chego ai em dez minutos.

Ligação OFF.

Eu acelerei o carro e pouco depois cheguei lá. Sentei em uma mesa meio distante e logo depois Greyson entrou seguido de muitos paparazzi.

Ele veio até onde eu estava e quando sentou disse:

– Recebi uma proposta, mas eu não quero aceitar e preciso da sua ajuda.

– Diga. – disse dando de ombros.

– Me ligaram dizendo que me queriam pra fazer shows por toda a Ásia e Oceania passando pela Europa. O que você acha que devo fazer?

– Acho que deve ir.. – respondi sentindo minha visão se embaçar.

– Por quê? – ele perguntou levantando o olhar, desviei o meu olhar.

– Por que é a chance da sua vida. – eu disse ainda sem lhe olhar. – Liga.

Ele pegou o celular e discou um número, em seguida disse unicamente que ia.

– Viajo hoje à noite. – ele disse.

– Okay, acho que tem que arrumar sua mala. – eu disse já sentindo as lágrimas rolando meu rosto novamente.

Ele levantou e saiu, e eu me deixei chorar, não por ele ir, ou por meu pai ter morrido.. Quero dizer, por isso também mas..

Mas, por tudo, por ter passado por tudo de cabeça erguida, por ter perdido a minha mãe, e ter fingido que estava tudo bem, quando a única coisa que eu não estava era bem! Chorei, pela quantidade de vezes que eu e meu pai brigamos por grandes tolices, pelas vezes que.. Todos em que eu acreditava, mentiram pra mim. Chorei por tudo isso.

Chorei também por que, toda a vontade que eu tinha pra tocar, cantar, e atuar, se foram..

Eu levantei dali e fui embora.

Quando eu cheguei em casa, Mary estava no sofá, sem fazer nada só pensando, eu acho. Sentei ao seu lado e disse:

– Sinto muito, eu só estou estressada com tudo isso, mas, como ele morreu, eu vou ter que ir pra um orfanato?

Ela assentiu de leve e disse:

– Vai, mas só por algum tempo, seu pai deixou sua guarda no nome de alguém, acharemos o documento e você sairá de lá, não se preocupe, aliás, arrume suas coisas.

Subi, caminhei em direção ao meu quarto e comecei a tirar os posters das paredes. Quando terminei fui tirar os bigodes, fones e outras coisinhas pequenas e fluorescentes que tinham grudados no meu quarto, aos poucos aquele quarto era estranho pra mim..

@~@

Já era noite, as estrelas brilhavam, Mary havia me dito que eu ficaria num orfanato para crianças, por que eu não iria pra adoção.

Lembrei de Greyson, de todas as vezes que ele esteve ao meu lado, de tudo em que ele me ajudou, e me senti culpada por não estar lá, olhei pra Mary e disse:

– Greyson te disse que ia viajar, ele veio pra casa pegar as coisas, de que horas ele viaja?

– Acho que em cinco minutos, podemos passar no aeroporto se quiser.

– Quero! – eu disse.

Tinha uma coisa que eu tinha que fazer, e só tinha me ligado nisso agora.

Pouco tempo depois, tínhamos chegado, Mary ficou no carro e eu entrei correndo, avistei seu cabelo já na entrega de passagens e corri mais até chegar bem perto e gritar pra que escutasse:

– GREYSON!

Ele virou de leve e um sorriso de canto brotou em seu rosto, ele correu até mim e me abraçou forte, as lágrimas caiam de meu rosto.

– Lembra que quando você salvou Rose, você disse que como recompensa você queria um beijo? – ele assentiu. – Então eu te dei um beijo na bochecha? – ele assentiu novamente. – Posso mudar?

O beijei e ele me seguiu, ele pediu passagem de língua e eu cedi, eu sentia borboletas no estômago e meu coração batia rápido.

Nos separamos por causa do ar e nos olhamos, sorrindo. E ele disse:
– Posso desistir disso e ficar com você. – ele disse me olhando.

– É a sua chance, não vou deixar que desista disso por mim. – o olhei uma última vez.

O beijei novamente e disse:

– Vai, tão te chamando.

Ele então me deu um selinho e foi, e pronto, era a terceira pessoa.



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Notas finais do capítulo

beijos e reviews pra mim.