Hold On Til The Night escrita por Prongs


Capítulo 5
Something are different in me!


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, nos vemos nas notas finais...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197545/chapter/5

– Não acho que seja bom saber agora... – ele respondeu coçando a nuca.

Assenti e voltei pro meu quarto, Greyson veio e disse:

– Vou em casa me despedir dos meus pais... Volto depois. Beijo. – disse e saiu.

Pouco tempo depois a porta bate suspiro pesadamente, nunca pensei que não fosse conseguir um papel na peça. Fui pra biblioteca (N/A: Oi, eu vim explicar que a biblioteca é tipo a biblioteca que tinha numa casa do filme Coração de Tinta, quem já assistiu sabe, a casa da tia.) comi meus Mcs bem rápido e fui pro quarto, me deitei e comecei a fazer os deveres, ainda chorando, do nada ouço a porta bater, não me importei tanto, achei que fosse o Greyson até que as pessoas começam a falar, eram meu pai e Mary, ainda não tinham viajado, merda, limpei as lágrimas e me virei fingindo dormir, não diria ao meu pai. Escutei passos em direção a porta do meu quarto e ele entra e diz:

– Nem finja, sei que esta acordada. - continuei parada. – Vai ficar de castigo... – continuei parada. – Taylor levante agora! Estou esperando lá em baixo.

Ele saiu, eu me levantei, peguei meu Iphone e coloquei no bolso junto com os fones, ainda chovia forte, eu diria a ele que iria sair.

Desci as escadas bem, rápido, mas em silencio, quando já estava no hall de entrada vejo meu pai me encarando, apresso os passos, estava com olhos bem vermelhos e inchados, me denunciaria na hora, ele estava irritado com algo no trabalho e bom, ele não é bom e controlar raiva, íamos brigar de novo... Ele veio até mim e disse:

– O que você tem? – perguntou irritado.

– Pai, eu to bem, não quero brigar. – estava de cabeça baixa. – Eu vou indo ta bom? Boa... Boa viagem...

Me doía me despedir dele assim, mas eu não lhe diria, não agora!

Eu sai e me deu uma crise de choro, qual eu não segurei, me sentei na calçada e chorei por uns cinco minutos, entrei no carro e comecei a dirigir, a pista estava molhada, estava chovendo forte e estava bem difícil de ver, tanto pelo choro, quanto pela água que caia...

Eu fui pro Starbucks, me sentei em uma mesa qualquer e pedi um cappuccino, fiquei olhando a chuva cair até que um camaro amarelo para na minha frente, a pessoa que dirigia sai de lá e é o meu pai, porcaria... Ele veio caminhando e sentou de frente pra mim, Mary tinha ficado no carro... Até que ele fala:

– Por você chorou?

– Eu não chorei... – disse de cabeça baixa.

– Chorou e eu to querendo saber por que.

– Olha, eu não quero falar sobre isso, além do mais vai perder sua reunião, é daqui a vinte minutos, vai lá, nos falamos daqui a três semanas...

Ele olhou pra trás e voltou a me olhar, é sempre assim, ele vai pra reunião, ele levantou, beijou minha cabeça e saiu, entrou no carro, mas não andou, abaixou o vidro deu tchau, eu dei tchau e abaixei a cabeça mais chateada ainda, quando levantei, ele vinha em minha direção, sentou novamente e disse:

– Eu remarco a reunião pra daqui a três meses, eles podem esperar. – disse sorrindo. – Não dá pra remarcar nossa conversa.

– Pai...

– Nada de pai, quero saber o que você tem.

– É que... – meus olhos voltaram a marejar, e uma lágrima escorreu por meu rosto, limpei rapidamente. – Eu não consegui.

– O que?

E aquilo foi como uma facada em meu peito, ele não sabia nem o que eu tinha feito no colégio, e eu tinha passado meses, falando sobre esse dia com ele, e o pior não é isso, ele esqueceu meu aniversário na semana passada, e já cometeu tantos erros, que às vezes eu chego a pensar que o trabalho vem em primeiro lugar.

– Pai, eu não to bem, vai pra reunião e eu vou pra casa, prometo te contar tudo depois tá bom?

– Ok, mas se cuida ta ok? – ele se levantou me levantei junto, ele me abraçou afagou meus cabelos enquanto eu chorava e assentia. – Te amo mais que tudo.

– Também pai!

Ele saiu, e eu fui atrás, cheguei em casa e estava tudo em silencio, subi lentamente as escadas, vi a porta do quarto de hóspedes aberta, fui até lá, coloquei a cabeça pra dentro do quarto, o Greyson dormia sereno e calmo, o notebook ligado a sua frente, fui até lá, a janela aberta, o ar ligado, peguei seu notebook e fechei o trabalho que estava na frente, salvando-o é claro, desliguei o notebook, fechei a janela, diminui o ar, fui até o closet e peguei uma colcha bem quentinha, fui até a cama e o enrolei, alisei seus cabelos e quando estava perto da porta escuto um trovão.. Morro de medo de trovões, meus olhos se arregalaram, sai correndo pro meu quarto e fui pra minha cama...

Fechei os olhos com muita força, tentando esquecer isso, mas não deu, até que deu uma trovoada tão grande que eu gritei com toda minha força, cinco segundos depois Greyson apareceu assustado na minha porta.

Se não estivesse com tanto medo teria uma crise de risos, ele veio até mim, se sentou a minha frente e disse:

– Aconteceu alguma coisa?

– É que, hm... Digamos que eu tenha medo de trovões, o que você acharia disso? – disse em tom que eu confesso eu nem sei.

– Eu acho que seria a coisa mais normal do mundo. – ele disse e sorriu.

– Posso ficar com você, até a chuva passar? – perguntei.

– Claro, vamos...

Nós nos levantamos e seguimos pro seu quarto. Chegamos lá, e ele disse:

– Valeu por ter vindo aqui! – disse me olhando.

– Sem... sem problemas.. – eu gaguejei?! Só gaguejo quando minto e eu não menti!

Ele riu fraco, nos deitamos e ele disse:

– Quer assistir filme?

– Pode ser, qual quer assistir?

– Que tal.. Não sei!

– Pode ser Harry Potter e a Ordem da Fênix?

– Com certeza...

Eu fui até meu quarto peguei o filme e coloquei no DVD, voltei pra cama e começamos a assistir, uma meia hora depois, ele parecia querer perguntar algo, estava inquieto ao meu lado, me virei pra ele e disse:

– Quer perguntar algo?

– Sua mãe, onde ela mora, seus pais são separados? – ele me perguntou, olhou fundo em meus olhos. – Não responda se não quiser.

– Eles não são separados. – disse olhando-o pra encontrar coragem e dizer. – Minha mãe morreu quando eu estava com quatro anos.

– Quer falar sobre isso? – eu assenti. – Olha, como foi que aconteceu?

– Estávamos em NY, pra passar o Natal, eu, meu pai e minha mãe, e ela havia me prometido que me levaria pra patinar no gelo, na véspera de natal, no dia, eu pedi pra irmos bem cedo, cedo mesmo. E ela disse que tudo bem, colocamos as roupas e os patins, quando faltava pouco pra chegarmos, um cara veio, tentou me puxar... – as lágrimas dançavam em meu rosto em total silencio. – E, quando ela me puxou, o cara atirou nela três vezes. Os policiais vinham e ele saiu correndo! E até hoje eu me sinto culpada por isso.

– Você não teve culpa, era uma criança!

– Eu sei! Mas eu podia ter ajudado, ou ter simplesmente pedido pra irmos patinar depois do almoço, mas ai eu pedi pra irmos cedo e fui à culpada da morte da minha mãe! – eu soluçava baixinho.

– Ei, não chora ok, sabe que vou estar sempre ao teu lado. – disse limpando minhas lágrimas. – Tá afim de ir tomar sorvete?

– No frio?! – ele assentiu. – É comigo mesmo! – rimos juntos.

Nos levantamos, guardamos o filme, fechamos a porta de casa, e quando eu ia pro meu carro ele disse:

– Venha comigo! – ele disse. – Vou te mostrar como dirijo melhor.

Entrei e sentei e lol, que carro confortável, poucos minutos depois chegamos lá, a chuva tinha parado e pequenos e minúsculos flocos de neve caiam do céu. Nos sentamos naquela mesa e ficamos observando os flocos caírem, até que escuto gritos:

– AH! É O GREYSON CHANCE! QUE LINDO!

– QUEM É AQUELA PIRANHA COM ELE?

Eu ri, terminamos os sorvetes e voltamos pra casa.

3 semanas depois...

Hoje era o dia da peça na escola, eu estava me arrumando, o Greyson me queria ao lado dele no piano.

http://www.polyvore.com/45/set?id=47497891&.locale=pt-br

A trança que eu tinha feito estava linda, coloquei perfume e sai. Cheguei ao meu carro e fui dirigindo até a escola, lá já tinham alguns carros, mas eram dos alunos, todos estavam arrumadíssimos!

Entrei e avistei Greyson de costas pra mim e disse:

– Oi.

– O.. – ele se virou e me olhou dos pés a cabeça. – Você está... Perfeita. – sorriu de canto me fazendo ficar corada.

– Você... Você também está maravilhoso. – voltei ao mundo. – Bom, mas pra que você me quer aqui?

– Por que você vai cantar músicas de entrada e no final da peça comigo! – ele sorriu.

– Ok, só preciso das músicas.

Mais de quinhentas pessoas viriam a esta peça. Me entregaram um folheto com as músicas:

* Give Your Heart a Break – Demi Lovato (Taylor);

* Count on Me – Bruno Mars (dueto);

* Not Just You – Cody Simpson (Greyson);

* Not That Far Away – Jennette McCurdy (Taylor);

* Just the Way You Are – Bruno Mars (Greyson);

* Marry You – Bruno Mars (dueto).

– Ok, sei cantar todas essas… - disse olhando nos olhos de Greyson, que agora estavam mais verdes do que castanhos. – Seus olhos estão verdes!

– Acontece. – disse e sorriu. – Vamos!

Ele me puxou até o piano (N/A: Oi, o teatro vai ser igual ao de HSM 3), muitos críticos estavam ali, o que me fez agarrar sua mão. Ele percebeu e me guiou pra nos sentarmos, soltou minhas mãos e sussurrou:

– Sempre ao seu lado ok? – assenti.

Comecei a cantar Give Your Heart a Break pouco depois terminei e fui aplaudida. Greyson me olhou e sorriu, retribui o sorriso e ele começou a cantar Count on Me, eu ia meio que sendo sua backin vocal quando terminamos, fomos aplaudidos. E daí ele cantou Not Just You, o que foi lindo, ele simplesmente cantava tão bem... Quando ele terminou, o aplaudiram novamente e a peça começou, O Fantasma da Ópera, essa peça era linda, assisti quando pequena com meu pai!

~@~

Tempos depois a peça acabou, as pessoas aplaudiram, o critico dos testes havia chegado quase no fim, comecei a cantar Not That Far Away, quando acabou, me virei pra Greyson e ele começou a fazer palhaçadas me fazendo gargalhar baixo, muitos já tinham saído, alguns falavam com Bianca a atriz principal... E só um, Brian Scorf, me olhava e olhava Greyson, ele começou a cantar e quando terminou, todos os críticos já tinham ido, na verdade, só tínhamos nós ali. Subi no piano e fui pro palco e comecei a cantar Marry You:

(N/A: Legendas:juntos– GreysonTaylor)

It's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Ele subiu no piano e pulou no palco e me acompanhou na música…


Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares, baby
I think I wanna marry you


Well I know this little chapel on the boulevard we can go
No one will know
Come on girl
Who cares if we're trashed got a pocket full of cash we can blow
Shots of patron
And it's on girl

Don't say no, no, no, no-no
Just say yeah, yeah, yeah, yeah-yeah
And we'll go, go, go, go-go
If you're ready, like I'm ready

Cause it's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares baby
I think I wanna marry you

I'll go get a ring let the choir bells sing like oooh
So watch wanna do?
Let's just run girl
If we wake up and you wanna break up that's cool
No, I won't blame you
It was fun girl

Don't say no, no, no, no-no
Just say yeah, yeah, yeah, yeah-yeah
And we'll go, go, go, go-go
If you're ready, like I'm ready

Cause it's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares baby
I think I wanna marry you

Just say I do
Tell me right now baby
Tell me right now baby (x2)


Comecei a correr, mas ainda cantando, ele começou a me perseguir, quando me alcançou, me derrubou e caiu por cima de mim…


Cause it's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares baby

Nos encaramos e ele disse:

– I think I wanna Marry You! – me olhou e sorriu.

Ficamos nos encarando, e quando ele ia me beijar, escuto aplausos, viramos a cabeça e, Brian Scorf, nos olhava, Greyson se levantou e me levantou também, olhei-o e pouco depois o cara disse:

– Subestimei você garota! Demais até...

– Sinto muito, depois da hora, só alunos. – sorri. – Não tire conclusões precipitadas na próxima.

Ele levantou, sorriu e saiu do teatro, olhei Greyson e ele sorria, pegou minha mão e nós saímos, a noite estava bem vazia, o que realmente me surpreendia, Los Angeles sempre é lotada, ele se virou e disse:

– Quer jantar fora hoje? – perguntou sorrindo.

– Ok. – disse.

Fomos até um restaurante de massas, bem perto de casa, pedimos espaguete com almôndegas, quando veio, começamos a comer, e toda vez que eu o olhava ele estava me encarando, eu ignorei isso e voltei a comer, quando falava pouco pra acabar, minhas almôndegas tinham sumido, quando olhei Greyson, ele colocou uma almôndega no meu prato, sorri, quando terminei, ainda tinha um pedacinho de almôndega, coloquei no garfo e coloquei em sua boca, fazendo ele me olhar.

Quando terminamos, na hora que eu procurava o dinheiro, ele pagou... Nos levantamos e voltamos pra casa, tomamos banho, e fomos dormir...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom galera, espero que tenham gostado, não botei as letras das músicas por se não ia ficar com umas quatro mil palavras, desculpa demora... Beijo e deixe review.