Dangerous Desire escrita por LSomerhalder


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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“POV Milenna”

Me levantei as 8 da manhã e tomei um banho. Vesti uma roupa simples e me arrumei para ir ao colégio. Se eu quero manter as aparências por aqui, que seja bem feito. Hoje eu iria me matricular e começar o 3º ano, pela centésima vez, ou seja, seria fácil pra mim, até demais. Entrei no meu porsche e dirigi em direção à escola. Desci do carro e adentrei o prédio da Mistic School (n/a: não sei se esse é o nome do colégio de lá, mas se não for finge que é rsrs). Fiz minha matricula certinho, aliás, o que não se pode fazer quando se tem poder de hipnose né? Bom, minhas aulas começam semana que vem ainda, então tenho tempo. Assim que cheguei em casa, joguei minha bolsa na mesa de centro e fui até o frizzer no sótão e peguei uma bolsa de sangue, voltei pra sala e me sentei no sofá e comecei a me deliciar com aquele prazeroso liquido vermelho, se bem que ter um liquido quente e fresco escorrendo pela garganta é muito mais prazeroso e excitante. Depois que terminei de beber todo o sangue eu joguei a bolsa vazia no lixo e me deitei no sofá, estava quase dormindo quando ouvi uma movimentação na casa ao lado, era tipo barulho de musica, algo assim. E como eu estava com um ótimo humor (sarcasmo mode on), me dei ao trabalho de me levantar e ir até a casa ao lado, talvez eu pudesse usar meus poderes de hipnose para fazer o vizinho ficar quieto. Cheguei na frente da casa e bati na porta, ninguém abriu.

– Droga – bati de novo, só que dessa vez mais forte, uns minutos depois alguém abriu a porta, e eu conhecia esse alguém, era o Damon

– Quem ousa me incomodar essa hora da manhã? – perguntou sem olhar para minha direção, colocando uísque em seu copo.

– Será que dá pra você parar com essa barulheira Damonio (lê-se demônio) – sorri sarcástica – se eu soubesse que teria vizinhos assim nem tinha comprado esta casa – passei a mão no cabelo, jogando-o para trás e me escorando na parede perto da porta

– Ah, a garota misteriosa – sorriu irônico – olá girl – falou e foi pra dentro da casa, deixando a porta aberta. Droga e agora? Eu não posso entrar em algum lugar sem ser convidada. Ele parou no meio do caminho e olhou para trás – Ué, não vai entrar?

– Só estava sendo educada e esperando você me convidar – sorri sarcástica e dei um passo a frente, droga droga, mil vezes droga. Eu não consigo entrar, que ótimo, algo me barrava. Damon ficou observando e quando dei por mim eu já estava imprensada na parede do lado de fora da casa.

– Como você f... – fui interrompida

– O que você é? – apertou meu pescoço e eu me mantive em silêncio, eu não podia falar que era uma vampira – o que você é? – perguntou de novo, só que com um tom mais agressivo e apertou mais sua mão no meu pescoço. Tentei virar o jogo, e numa velocidade inumana o coloquei contra a parede

– Eu que pergunto gatinho, o que você é? – sorri sarcástica e apertei mais minha mão em volta do seu pescoço

– Eu perguntei primeiro – falou com um pouco de dificuldade

– Resposta errada – sorri e apertei mais o pescoço dele, quando de repente fui atirada contra a parede, passei a mão no meu pescoço e olhei para frente, e vi o Stefan e agachada perto de Damon estava a garota daquele dia.

– O que você é? – perguntou me encarando.

– Nossa, vocês só sabem falar isso é? Acho que é de família – ri divertida, Stefan revirou os olhos – tá tá, sou uma vampira, satisfeito? – revirei os olhos

– Eu e Damon também somos – olhou para trás onde Damon já se encontrava de pé e a garota o levava para dentro – e precisamos conversar

– Hmm.. interessante – me levantei – mas eu não estou afim – sorri

– É importante – segurou meu braço

– 5 minutos – caminhamos lado a lado em direção a porta, ele entrou e novamente, eu fui impedida de entrar

– Ei, uma ajudinha aqui – ri sem humor e a garota veio até a mim

– Gostaria de entrar? – perguntou e depois foi para o lado do namorado

– Claro – e agora sim eu pude entrar, até que enfim – e então o que o Stefaninho e o Damonio querem comigo? – me escorei na parede e encarei-os

– Quem é você? – Damon veio em velocidade vampiresca pra me imprensar na parede, mas dessa vez eu desviei, fazendo-o bater a cara na parede

– O que querem saber sobre mim? – caminhei até o sofá e me sentei, pegando um copo de uísque que estava na mesa de centro e dando um gole.

– Damon, por que voc... – 3 garotas desceram a escada e pararam na metade

– Mas o que é isso? – Stefan olhou para Damon acusatoriamente

– Nada, esqueçam tudo o que aconteceu aqui e vão embora – correu até as garotas e hipnotizou elas, que em seguida saíram pela porta – Então, voltando ao assunto – apontou pra mim e eu só mostrei o dedo do meio – a miss educada vai ou não falar – olhou pra mim e sorriu sarcástico

– Se me deixassem – sorri, e respirei fundo, pronta pra contar tudo sobre mim, ou quase tudo – tudo começou em 1479, eu sai para passear com um amigo meu, ele se chama ou chamava Elijah e...

– Elijah? – perguntou a garota assustada – meu Deus você conhece ele – eu revirei os olhos

– Elena, por favor – Stefan a repreendeu, ela sussurrou um “desculpa” e eu prossegui

– Então continuando – sorri sarcástica – ele se chamava Elijah, e nessa altura eu já sabia que ele era um vampiro original, pois ele me contou meses depois de termos nos conhecido. Mas voltando ao assunto, a gente saiu para passear, ai ele me levou em um lugar afastado e parou em minha frente...

(Flash back on)


– Mille – parou em minha frente – precisamos ter uma conversa

– Podes prosseguir Elijah – sorri meigamente

– Eu tenho que te transformar, você precisa se proteger. Estão acontecendo muitos ataques de vampiros por perto, é o melhor para você

– Não Elijah, eu não posso. Eu quero ter uma família, quero envelhecer, não dá – falei desesperada

– É pro seu bem Milenna, e pro de seus pais também – me encarou

– O que eles têm a ver com isso?

– Eles precisam que você os proteja, seu pai está caçando e matando os vampiros existentes, você precisa proteger seus pais, pois os vampiros estão com planos para matar sua família inteira – abaixou a cabeça

– Mas... mas – respirei fundo – tudo bem, me transforme.

– Posso antes? – perguntou se referindo a tomar meu sangue, eu assenti e ele inclinou meu pescoço para o lado, e de repente senti pontas afiadas perfurarem minha pele e minhas veias começaram a queimar. Logo senti que elas se afastaram, o encarei e ele estava com a boca toda suja de sangue, do meu sangue. 

- Agora tome - mordeu o pulso e me deu seu sangue, no começo o gosto era horrivel, mas tenho que admitir que té que era "tomável". - Desculpe - ele pegou em meu pescoço e o quebrou, a partir dai eu não me lembro de mais nada.

Flash back of


Devido às lembranças que vieram em minha mente, eu parei por um tempo e respirei fundo.

– Então eu fiquei duas semanas fora de casa, sem ver meus pais. Elijah me disse que seria perigoso uma recém transformada ficar perto de humanos. Se passaram as duas semanas, Elijah havia me arranjado um anel que me protegia do sol e eu já havia aprendido a me controlar, mas ainda sim me alimentava de humanos – nessa hora, Elena me olhou incrédula, ignorei-a e voltei a contar – Quando eu cheguei em casa não havia ninguém, o que era estranho pois minha mãe sempre estava em casa. Olhei a casa inteira e nada deles, então eu fui para o escritório do meu pai, e quando abri a porta vi uma cena não muito agradável, meus pais estavam mortos. Eu corri até eles, e Elijah olhava tudo da porta onde estava encostado na mesma. Meus pais haviam sido mortos por vampiros, estavam sem nenhuma gota de sangue no corpo, estavam gelados. Enfim, foi difícil superar a perda dos meus pais, e o Elijah esteve ao meu lado, me ajudando a enfrentar tudo isso – respirei fundo – mas dois anos depois, ele me deixou, fugiu não sei pra onde. E desde então eu tenho estado sozinha, mudando de cidade de 5 em 5 anos, e sempre sozinha – quando terminei de contar, todos me olhavam apreensivos, parecia que tinham pena no olhar, e isso é algo que eu odeio, que sintam pena de mim.

– Eu sinto muito – Stefan se pronunciou minutos depois de me encarar

– Não sinta, não preciso da pena de ninguém – ri sem humor, ele ficou quieto

– E qual é seu nome? – Elena perguntou. Damon voltou o copo de uísque para a boca, bebendo o liquido e Stefan agora me olhava esperando alguma resposta.

– Milenna, Milenna Salvatore – sorri sarcástica pra eles e os 3 me encararam... surpresos (?) Mas por que estavam surpresos? Era um nome comum, como qualquer outro. Então não tinha motivos para isso, eu acho. Damon acabou se engasgando com o uísque, eu o olhei divertida – que isso gatinho não sabe beber? – ri mais ainda, mas os 3 permaneceram sérios, parei de rir e eles continuavam me encarando. Mas o que está acontecendo? Por que me encaram assim? Mas que droga, gente escrota do caralho – revirei os olhos e os encarei – o que foi gente?



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Notas finais do capítulo

Oi gente. Então, eu postei esse capítulo hoje então o próximo é só semana que vem. Deixem reviews... beijos



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