- Vo-você disse Salvatore? – Damon se pronunciou, com um pouco de dificuldade devido a ter quase se afogado com o uísque

- Sim? – encarei-o confusa

- Eu sou Stefan Salvatore – saiu do transe e falou, aleluia

- E eu Damon Salvatore – me encarou

- Epa epa, perai. Eu ouvi Salvatore? Damon e Stefan Salvatore? Não, não. Eu devo ter entendido errado – me levantei e comecei a andar de um lado para o outro.

- Sim, você ouviu Salvatore – Stefan me acompanhava com o olhar

- Mas como isso é possível? – perguntou Elena incrédula

- Você é parente nossa, ou sei lá?

- Não Damonio – ele revirou os olhos, devido ao apelidinho rs – no máximo devo ser ancestral ou sei lá como chamam – parei de andar mas permaneci em pé

- Você parece muito com alguém, seu rosto não me é estranho – Stefan estava com uma expressão pensativa – já volto – saiu correndo em velocidade inumana para o andar de cima da casa e logo voltou, com uma foto na mão – olha – me estendeu a foto e eu peguei a mesma

- Nossa, que linda essa garota – ri divertida e todos reviraram os olhos – quem é?

- Vovó Adelaide – Damon disse enquanto vinha em minha direção e olhava para a foto – realmente, são iguais

- Epa epa, iguais não, eu não sou igual a ninguém – bufei

- De aparência idiota – sorriu irônico

- HAHAHA – soltei uma risada irônica

- Stefan, eu vou pra casa, me acompanha? – Elena perguntou olhando para Stefan

- Claro – sorriu – até outro dia Milenna – sorriu pra mim e acenou com a cabeça, eu fiz o mesmo, mas sem falar nada. Eles saíram pela porta e na sala ficamos apenas Damon e eu.

- Aceita? – me estendeu uma garrafa de uísque

- Não – ele me encarou confuso – preciso voltar pra casa e ir caçar depois – sorri, mas não um sorriso sincero

- Eu tenho algumas bolsas de sangue no porão, fica um pouco – deu a volta pelo sofá e se sentou no mesmo

- Se eu quisesse beber sangue de hospital eu ia para casa – revirei os olhos – tchau – caminhei até a porta e quando ia colocar a mão na maçaneta, uma mão me impediu

- Se despeça direito – deu um sorriso safado

- Claro, que falta de educação a minha não é? – falei divertida, cheguei perto dele e sussurrei no seu ouvido – mas acho que não te informaram, eu não sou educada – depois que terminei de falar, eu sai correndo em velocidade vampiresca até a porta da minha casa.

- Você ainda vai implorar por mim Milenna – gritou da porta

- Claro Damon, com certeza – ri sem humor e entrei dentro de casa.

Deixei o carro lá na garagem pra não ter perigo ou algo assim, melhor ir de a pé. Sai pra caçar, matei uns 3 humanos que estavam fumando no cemitério, o gentinha mais escrota em, não tinha um lugar “melhor” não? Me livrei dos corpos e voltei pra casa. Subi para o meu quarto e me deitei.  Hoje o dia realmente foi tumultuado, descobrir que meus vizinhos tem o mesmo sobrenome que o meu, não é algo muito normal de se ver, mas pensando bem, beleza é de família não é? Ri com meu pensamento. Amanhã eu terei que ir a escola, que tenso, melhor eu dormir, pois terei que acordar cedo. Me deitei na cama numa posição confortável e dormi.

Uma semana depois

Assim que acordei, caminhei até o banheiro e fiz tudo o que eu tinha que fazer, sai e vesti uma calça de lavagem preta, uma regata branca e uma jaqueta preta de couro por cima, calcei uma bota preta de bico e salto fino que ia até o joelho, fiz uma maquiagem pra realçar meus olhos castanhos e passei bastante perfume. Peguei a bolsa e coloquei meu caderno e meus livros dentro, lápis e etc... E sai de casa, trancando a porta. Fui até meu carro e adentrei o mesmo e dirigi em rumo a Mistic School. Chegando lá, eu peguei minha bolsa e desci do carro acionando o alarme do mesmo, assim que eu sai do carro, vários olhares se voltaram contra mim, ignorei todo e continuei andando. Fui até a diretoria pegar meus horários e quando eu estava saindo alguém se esbarrou em mim.

- Óh, me desculpe – falou um garoto loiro, parecia ser o garçom daquela lanchonete

-Ah, tudo bem – tentei sorrir mais meiga o possível

- Como se chama? – me perguntou enquanto caminhávamos lado a lado

- Milenna, e você gatinho?

- Matt – sorriu – qual horário tem agora?

- História, 2 tempos – revirei os olhos

- Ah, que pena. A minha é Matemática agora

- Bom, vou indo então, até mais – sorri pra ele e fui pra minha sala.

Assim que entrei todos olharam pra mim.

- Está atrasada aluna nova – o professor me encarou

- Desculpe – sorri

- Sente-se ao lado do aluno Stefan – apontou para uma cadeira que havia ao lado dele

- Claro – sorri e fui me sentar

- Então, vamos a chamada – se sentou na mesa lá e pegou o livro, começou a chamar os nomes e chegou no meu, que era o último pelo fato de eu ser “novata”

- Milenna Salvatore – me encarou confuso

- Aqui professor – sorri e ergui a mão

- Desculpe a pergunta, mas você é parente do Stefan Salvatore? – ergueu as sobrancelhas

- Ela é minha prima Alaric – Stefan se pronunciou antes de mim

- Ah sim – sorriu – bom vamos começar a aula então – ele se virou e começou a escrever no quadro

- Olá “priminho” – destaquei o priminho

- Prima – assentiu com a cabeça divertido, eu sorri e pela primeira vez foi sincero.

Me virei para frente e comecei a prestar atenção na aula, ou pelo menos fingir. Até que Stefan não é de tão mal, quem sabe viraremos amigos futuramente. As aulas seguintes se passaram rapidamente também, a última eu tive de português com o Matt, ele até que era legal, acho que vou poupar a vida dele rs. Assim que o sinal tocou, eu caminhei em direção a saída e fui até meu carro.

- Ora ora, quem eu vejo por aqui – sorri sarcástica – é uma honra Damonio – parei em sua frente

- Digo o mesmo, Milenna – sorriu

- O que faz aqui? Esperando a namoradinha do seu irmão? Sinto lhe informar, mas hoje ela não veio – ri divertida, ele fechou a cara

- Muito engraçadinha você – levou as mãos até meu rosto e apertou minhas bochechas, soltando-as em seguida – eu vim te ver

- Ah claro, com certeza Damon – ri sem humor – me dê licença que eu estou com pressa

- Claro – saiu da frente da porta do meu carro abrindo-a em seguida

- Hm, cavaleiro não é? – me escorei na porta, ele sorriu e veio chegando perto de mim – opa opa, pode ir parando ai senhor Salvatore – o empurrei de leve com as mãos, tinha gente por perto, e se eu o empurrasse de maneira inumana as pessoas iriam se assustar, não que eu me importasse, mas é que eu tinha que manter as aparências.

- Qual o problema, eu sei que você quer – tentou se aproximar de novo, mas eu espalmei minhas mãos em seu peitoral, o impedindo de chegar mais perto

- Esse é o problema garotão, você não sabe o que eu quero – dei leves batidas no peitoral dele – até logo gatinho – pisquei e entrei no carro, dando partida no mesmo e indo pra casa.