As Crônicas de Eddie escrita por Leak


Capítulo 11
Capítulo 11 - Os Arcanos




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Sua mão pulsava, segurando com força seu bastão. Como se tudo passasse em slow motion para seus olhos. Cada ataque, cada força que fazia para atacar um ciclope, era cansativo, e lento, uma ação duradoura. Lá vinha o primeiro ciclope, brutamonte de um olho só, querendo dar uma mastigada no cérebro de Eddie, talvez pensasse que tinha algum gostinho. Eddie lançou umas lanças de fogo no ciclope, porém ele bloqueou levantando seu braço acima de sua cabeça. Deu um tapa violento e forte em Eddie. O garoto caiu ao chão, sua visão estava embaçada. Colocou a sua mão em seu amuleto e foi como se surgisse das cinzas. Fez um redemoinho de vento na ponta do bastão, e o lançou em formato de uma corda, prendendo seus braços. Francis logo começou a subir no monstro, escalou sua coxa, e lhe fincou Natascha em seu peito. O monstro se contorceu de dor, logo, Eddie embrulhou sua cabeça em uma bolha de água, o qual começou a se sufocar. O monstro se livrou da corda, e jogou Francis para longe. Bateu no chão com as duas mãos, muito forte, o qual lançou os dois para o ar, quebrando tudo em volta. Eddie então, gritou para Lisa.

— LISA! Atire uma flecha em seu ombro! — E assim ela fez.

Atirando a flecha, foi como se o tempo parasse, Eddie acertou o cálculo, e jogou uma bola de fogo na ponta do arco, o qual estorou no ombro do gigante, e começou a queimar. O monstro se curvou, como se ajoelhasse, então Eddie aproveitou, concentrou seus punhos fortemente no bastão e estourou um trovão, tão grande que até tremeu a terra. Caiu diretamente na cabeça do ciclope, e então ele foi ao chão. Por um tempo, Eddie apoiou suas mãos em seus joelhos, e começou a respirar ofegante. Logo depois, os outros dois evaporaram, em sombras. E logo descobriram, que a verdadeira batalha, viria agora.

Os Arcanos enloqueceram, e se transformaram em demônios grandes de vermelho puro. A cor do sangue, vindos das escórias do inferno.  Eddie estava morto de cansaço, suas pernas latejavam e a cada segundo, ia se curvando diretamente ao chão, caíndo, lentamente. Ele firmemente apoiou seu cajado ao chão, e começou a levantar. Estendeu sua mão, suada, e invocou a supernova, um monstro de fogo, que uma vez tinha escutado por seu Tio, que era o monstro da justiça. Bravamente, o monstro de fogo embrulhou os demônios em fogo, e embarcaram em uma luta interminável. Eddie gritou, e todos foram atrás do baú. Ao lhe abrir, logo tirou um frasco de seu bolso, e recolheu uma das essências do imortal Charin. Eles correram, e alcançaram o barco que lhes tinham trazido a tal baú. Remando, sairam do pântano.

— Woow, ah, nossa. Pra onde agora? — Diz Francis, ofegante.

— De acordo com este mapa, arrebentado, para os pinheiros de Sephiris, o parque proíbido. — Disse um dos servos.

Remaram por horas, já a noite, de longe foram visto fogueiras, mesmo com os embaçados olhos, conseguiu perceber. Eles resolveram parar ali, para descançar daquela incansável missão.

Pararam a proa do barco enterrando o na areia, machucando um inofensivo caranguejo despercebidamente. Todos desceram, e assim, logo viram que lá, era uma aldeia abandonada, recentemente. Começaram a explorar o lugar, e assim viram que lá nada tinha. Francis e Eddie se aprontaram na barraca da esquerda, enquanto os servos na barraca ao meio, e Lisa, sozinha, na última barraca.

FINAL DO EPISÓDIO 11.



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