As Crônicas de Eddie escrita por Leak


Capítulo 12
Capítulo 12 - Paraíso celestial.


Notas iniciais do capítulo

Sinopse;
OBS: Sinopse é somente um resumo do capítulo, além disso, pode sofrer alterações.



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Frustrante. Seu pensamento se focava só nesta única palavra. Ao dormir, Eddie se deparou em um depósito. Alguns baldes enferrujados a direita, e duas vassouras quebradas a esquerda. O chão era de cimento, puro, assim como o resto do lugar. Havia uma janela na diagonal esquerda, refletia a luz do dia, se apagando a cada segundo. A sua frente, havia um muro. Preto e com sombras à volta. Eddie prosseguiu, e enfiou sua mão adentro da escuridão, conseguia mecher em uma espécie de nuvem, então, após algum tempo, resolveu entrar.

Logo, dentro do muro, foi teletransportado para uma batalha, que aparentava ser bem cruel, homens se matavam, o Sol estava vermelho, como se estivesse cansado de iluminar o mundo todos os dias. Acima, Eddie pode ver... O castelo. Era Azaran e os magos de Irigan, combatendo. Espadachins lutavam contra monstros terríveis invocados, lanceiros e arqueiros brigavam contra os magos, os quais conjuravam magias inacreditáveis. Depois de um tempo, foi levado para outro lugar. Lá, o espírito de Eddie, ou seja, lá o que for que esteja transmitindo aquilo a ele, estava nos arbustos. Era o campo de treinamento, armas jogadas a todo lugar, árvores cobriam todo o canto. Com o braço esquerdo apoiado a sua coxa, e sua mão apoiado ao chão, com a cabeça baixa em pose de batalha, e que se encontrava ao meio do campo, Vladmir. Escorria sangue de sua testa, o brilho de sua armadura havia se apagado, seus olhos fechados, com dor. Com um movimento rápido, Vladmir cai ao chão, morto. E então, surge uma risada aleatória, vindo de um lugar desconhecido.

— Hahaha, o grande rei, caído. Logo, toda Azaran estará em ruínas, assim como aqueles pivetes intrometidos. — Disse.

E assim Eddie acordou ofegante, com a mão em seu peito. Era hora de partir, e se apressar, pois algo realmente ruim estava chegando.

Levantou-se da cama apoiando com a face de sua mão na borda de madeira. Será aquilo somente um sonho? Ou uma previsão? Qual era o motivo da batalha? Por que Irigan lutava? Quem matou Vladmir? Eram tantas perguntas, tantas dúvidas, que lhe faziam refletir, e se isso for uma. Emboscada? E se estiveram indo pro lugar errado? Só havia um inimigo à frente, os quais podiam reconhecer. As sombras. Sombras são os demônios por trás dos Arcanos. Por trás daquela túnica, há sempre uma sombra. Sim, eles eram protetores de Charin, mas, portanto, se revoltaram por que o mesmo não dava o devido valor a eles. Eles tinham um trato, parte de sua essência, bem pouca, por proteção. E perdendo sua essência, eles desejam adquirir tudo para benefício próprio. E isso era ruim. Muito ruim. Sentia cheiro de pão. Ao levantar o pano que cobria a tenda, viu que os servos eram prestativos de verdade. Faziam pão em uma panela abandonada ali, fogo por baixo, e dois suportes de ferro levantavam a balde. Encontraram sacolas de trigo e farinha, e fizeram o pão, não se sabe como, mas pelo menos tinha o de comer.

— Bom dia garoto, tome este pão. Fiz este bem grande pra você. — Disse a serva. Sentada em um toco de madeira no chão, e entre outros tocos, estavam Lisa e Francis, abanavam com as mãos, em um sinal de ‘’Olá. ’’

— Ah, muito obrigado. — Agradeceu o devido ato.

— Mas.. Me diga, ainda não conversamos direito, qual o nome de vocês? Conte para nós um pouco mais. — Disse Francis.

— Bem.. Não somos autorizados a revelar nomes, mais acho que já é muito tarde pra ficar escondendo. Meu nome é Melissa, e o dele, Victor. Existem vários servos de Vladmir, todos, são treinados para batalha e obedecer a suas ordens. — Disse Melissa, enquanto mastigava o pão. — Nasci na província de Marganne, uma das extensões de Azaran. Um lugar bonito, mas encontra-se extinto, pela Guerra da Era de Ouro.

Victor começou a falar, quase não dizia nada, como se suas palavras valessem diamantes. — Sou da Primeira guarda real dos mares de Argônia, fui treinado minha vida inteira, esta é minha primeira batalha, espero que eu esteja indo bem..

— Você está lutando como um guerreiro. É muito legal conhecer vocês. Mas fiquei em dúvida. Primeira guarda real?

— Sim, os batalhões de Azaran são dividos entre três guardas. A guarda marítima, é divida em uma, guarda real dos mares de Argônia. A guarda terrestre é dividida em Primeira guarda terrestre de Azaran, assim como a dos guardiões, Primeira guarda dos guardiões de Siphiris.

— Incrível como vocês entram para essas guardas?

— A cada guarda, existem 10 guerreiros, entram a uma guarda aqueles que são mais honrados, que lutaram bravamente pelo reino. Eu não batalhei antes, mais fui de grande ajuda como médico em algumas ocasiões, salvando a vida do rei, virando um de seus guardas e entrando para a milícia.

Eddie iria elogiar dar um parabéns. Mas o pio feito pelos trombones do navio foi mais forte, infelizmente, ou não. A bordo foram para Siphiris, ao encontro do Paraíso Celestial.

FIM DO CAPÍTULO 12



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