As Crônicas de Eddie escrita por Leak


Capítulo 10
Capítulo 10 - O primeiro baú.


Notas iniciais do capítulo

Estou sem tempo para escrever, então, os capítulos serão um pouco atrasados, espero que me perdoem, obrigado.



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Francis passava mal naquele dia, seus olhos estavam inchados com duas ameixas sendo esmagadas por grandes bárbaros. Se levantou da cama, colocou seus pés na parte de madeira ao lado se apoiando com os braços na cabeceira, ao lado de fora, Eddie olhava a chuva, o decair de gotas e orvalhos nas árvores da cabana.

— Ei ei ei! Precisa de uma ajudinha ai eu acho! — Disse e logo foi pondo o braço direito de Francis em seus ombros. De longe, nas cabanas ao lado saiam os servos, comprimentando os logo em seguida.

Enquanto o barco pirata estava sendo arrumado, suas velas ao vento forte e frio, e o barqueiro se atrapalhava com os panos vindo em seu rosto, retirando-os logo em seguida.

Eddie levou Francis para fora com aquele empurrãozinho amigável. Francis se sentou na cadeira ao lado e inclinou se na parte superior da mesma. Suas pernas estavam esticadas, enquanto sua mão alisava seu machucado em seu joelho direito.

De repente, um homem aparentando ser um carteiro, trouxe uma carta vinda de lugar desconhecido para Eddie.

Eddie, vocês precisam partir logo, Charin já está em hibernação, ou seja, prévia pós sua perda definitiva de poderes. Se apresse o máximo possível, ou não verá seu tio executando uma mísera mágica, novamente.

Ao terminar de ler, Eddie segurou seu amuleto, e algumas memórias de seu tio passaram em sua mente. Logo foi reunindo o pessoal.

— Precisamos partir logo, Charin precisa de nós. —

O barqueiro terminou as preparações do grande barco-pirata, e todos subiram a bordo. Era um dia de tempestade, enquanto as ondas vinham, o barco as cortava com sua proa.

Francis segurava a borda do barco de madeira, com suas mãos, apertando-as, quase arrebentando a moldura. Seu rosto estava verde azedo, a ponto de soltar um jato de um líquido não muito agradável. Eddie tinha seus cabelos esvoaçados pelo vento o qual olhava destemido para o trovejar da tempestade. Enquanto o barco navegava, ele segurava seu amuleto, com grande esperança.  Um tempo depois, uma grande onda de tamanho enorme, abraçou-se ao barco. E lá se vão, os cinco, sendo embrulhados pelo terror aquático.

Lentamente Eddie levantava suas pupilas, em sua reduzida visão, porém ainda conseguia visualizar o ambiente o qual se encontrava. Estava deitado, em uma cabana, com seu corpo encharcado de suor, o terror começou a abrangir sua mente, após se ver sem camisa. Aliás, sem todas suas peças de seu corpo. Só tinha um pano branco, em cima de sua cintura. Do seu lado, encontrou um balde de água misturado por diversas plantas coloridas. Um homem velho com um cocar feito de penas brancas o olhava por cima, passando a água por todo seu corpo. Imaginava até onde ele tinha passado aquilo. O idoso conjurava uma reza, sempre a repetindo ao passar pelo seu corpo.

—Ni karm a mea no me tane, Ish ni za mikari padu!

— A-aonde eu estou? Me largue! — Disse Eddie — Quem é você?

— Menino, acalme, você está machucado.  Encontrei, a ti, na floresta a beira do mar.

— Onde estão meus amigos?

— Na, outra cabana...

Logo Eddie se levantou com cautela, com ajuda do homem de cocar, foi até a próxima cabana, viu que todos estavam de pé, já prontos para partir. Eddie agradeceu, e recebeu um presente vindo do velho homem, um cocar antigo, com penas brancas e retalhes de vermelho desbotado. Vestiu-o e foi lhe embora, com um barco emprestado pelos homens da região.

O único atalho era um pântano o qual se encontrava obscuro, pronto para a aparição repentina de um inimigo. Por horas, remaram, os servos ficavam de sentinela, olhando cada um para um lugar. Lisa já tinha uma flecha preparada, mirando de acordo com o movimento das íris dos servos. Em um susto, a proa do barco bateu em solo firme. Todos desceram, E preparados para batalha. Os servos obtinham suas adagas em mãos, assim como Francis com a Natascha e Eddie com seu bastão.

Foram caminhando devagar, passos leves, desvios cautelosos. De longe observaram um baú, todos começaram a correr atrás do mesmo. Porém Eddie, reparou que era o mesmo baú de seu sonho, e lembrou o que houve quando os homens tentaram roubá-lô. O baú ficava sobre um pequeno ‘’trono’’ de ouro, reluzia um branco que clareava todo o pântano. Ao perceber,

Eddie gritou, porém era tarde demais, altos e grandes Arcanos apareceram segurando uma corda o qual acorrentava ciclopes, grandes homens com um olho só. E assim partiram para a batalha.

FIM EPISÓDIO 10.



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