Palavras da autora: Bleach não me pertence, eu apenas peguei emprestado.

TRILHA SONORA DISPONÍVEL NO EMAIL: quandofuturovemdosceus@gmail.com

SENHA: tialyelberserk

Abertura da Fanfic

http://www.youtube.com/watch?v=czhk6z1k_xk&feature=youtu.be

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{AdioMachine - Akkadian Empire}

Hisana e Kaliver estavam em um confronto de lâminas enquanto tudo ao redor evaporava com a pressão espiritual que exerciam uma trilha de sangue já descia pela borda da boca da jovem enquanto Kaliver imparcialmente se defendia sem demonstrar reação à expressão de ódio que ela mostrava.

– Seu traidor! Como pôde fazer isso?! Eu introduzi você a minha família como amigo, eles confiaram em você por que confiavam em mim e você retribui matando todos eles!

–...

– Eu confiei em você, colocava a minha mão no fogo por sua causa e mesmo assim tira de mim tudo o que eu mais estimava!!! Hisana comprime a espada em choque contra a de Kaliver pressionando-o para trás.

–...

O silêncio do Abissal a enfurece ainda mais.

– Seu miserável, diz alguma coisa! Com a pressão que exercia Hisana empurra Kaliver com violência para trás fazendo-o se chocar contra uma loja que desaba sobre ele.

Ela estava nervosa e ofegante.

Os escombros reviram e pequenos feixes negros de energia surgem por todos os lados explodindo e evaporando os escombros, dele Kaliver surge sem nenhum arranhão limpando a roupa, então ele fita Hisana indiferente:

– Isso é tudo o que pode fazer? Ridículo.

Hisana cerra os dentes segurando firme o cabo da espada.

– Esse não é todo o poder que você tem, espero que não esteja pensando coisas tolas como: “Eu tenho que trazê-lo de volta”, “Ele é meu amigo” ou “Não posso matá-lo”.

Hisana fitava-o fixamente sem nada dizer.

Kaliver continuava inexpressivo quando diz:

– Vou lhe dizer apenas uma vez e espero que compreenda. Kaliver levanta a cabeça de maneira imponente como se olhasse um verme. – Eu só me aproximei de você por ordens do senhor Magnus para descobrir todos os seus segredos, pontos fracos e onde aquelas criaturas desprezíveis se escondiam, para no momento certo destruí-las todos de uma vez.

A expressão de Hisana se abala e Kaliver continua:

– O meu senhor me deu o pior castigo que qualquer Abissal poderia ter servir de babá para uma garotinha mimada e tola, não existia um dia sequer que eu não desejasse me matar de tanto desgosto! Kaliver aperta o punho. – Mas agora finalmente eu terei o prazer de destruir o objeto de meu tormento. Ele se recompõe. – Eu vou destruir você, matar a sua família até que não existam nem mesmo lembranças!

Os olhos de Hisana estavam vermelhos, mas não de raiva, sua expressão tremia e ela parecia sem forças naquela hora, ela não parecia pensar direito, mas o que quer que estivesse pensando é interrompido quando leva um chute que encaixa com violência no seu estômago e a faz voar rodopiando pelo céu até se chocar quase no terraço de uma clínica médica e arrancar os últimos andares com o impacto de seu corpo, ela cospe sangue e atravessa o prédio indo parar na rua do outro lado e abrindo um buraco no chão.

Ela fica muito ferida.

Kaliver percebe que Hisana não se concentrava em sua luta e aquilo parecia deixa-lo descontente, ele se aproxima dela e fica observando seu corpo que miseravelmente se erguia dentro daquele rombo no chão.

– Vejo que não entende a gravidade da situação Hisana, mas o tempo de convivência me ensinou uma coisa interessante sobre você.

Hisana cuspia sangue e erguia a cabeça para fita-lo.

– As suas verdadeiras habilidades só se mostram quando damos a você o estímulo adequado.

Kaliver vira a cabeça para a esquerda, ele olhava para alguém no campo de batalha.

Hisana acompanha o seu olhar e percebe que ele fitava Rukia que lutava distante dali.

Kaliver diz friamente:

– Mesmo desta distância basta um único golpe meu para tirar a vida de uma das pessoas que você mais ama.

Hisana arregala os olhos.

– Pa... Par...! Ela engasga com o espanto.

Kaliver aponta a palma da mão aberta na direção de Rukia.

– Matar Kuchiki Rukia não é a questão e sim como matá-la... Um cero vermelho se concentra em sua mão.

Quando se preparava para disparar o instinto do Abissal fica em alerta e ele usa um passo rápido para fugir de onde estava e desviar do golpe de espada que abre uma fenda vertical no chão, quando vira para trás a fim de olhar para Hisana sua visão só tem tempo de ver a mão esquerda da jovem segurar seu rosto e jogá-lo para cima com toda a força, ele gira no ar e fica em posição de combate novamente com uma de suas mãos no rosto, assim que ele tira a mão uma trilha de sangue vermelho desce de sua testa em direção à boca, ele prova do próprio sangue e olha para onde Hisana estava.

Ela estava ensandecida.

Pela primeira vez Kaliver esboça um sorriso.

– Assim é melhor.

– Kaliver!!!

Hisana com um impulso pula na direção de seu inimigo e ambos se chocam no céu com um soco, eles pulam para trás e começam a trocar golpes faiscantes de lâminas que pouco a pouco mudavam o cenário ao redor.

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{Audiomachine - Kingdom of Heaven}

Inoue estava com seu escudo dourado de pé enquanto seu inimigo um deep hollow alto de aparência esquelética e olhos ocos tentava com suas duas adagas quebra-lo não importasse qual fosse o preço.

– Maldição! Maldição! Maldição! Por que não consigo quebrar esse escudo?!

– Eu disse a você não disse? Você nunca conseguirá quebrar meu escudo.

O deep hollow pula para trás e elevando suas mãos aos céus concentra uma esfera verde de energia e desfere com furor na direção de Inoue.

– Nunca diga o que Mélicos não pode fazer!!!

A esfera de energia explode sobrando apenas poeira que se dissipa rapidamente revelando o escudo inquebrável de Inoue.

– Me desculpe, mas apenas Hisa-chan e aquele que chamam de Kaliver conseguiriam quebrar meu escudo. Inoue olha para seu inimigo tentando convencê-lo. – Já basta, por favor, eu não quero mais lutar.

Mélicos estava ofegante, seus frágeis braços cansados de tanto forçar uma brecha para atingir Inoue, sua roupa rasgada como reflexo de seus próprios golpes, mas aparentemente aquela batalha estava apenas começando.

– Não zombe de mim fedelha, não pense que só por que o senhor Magnus quer você viva que escapará do sofrimento! Ele por fim sorri tenebrosamente – “Nós somos o abismo que separa o mundo, o coração devorado pelas trevas que inundam o vazio...”.

Mélicos coloca as mãos no rosto para esconder sua expressão e sua voz se torna abafada quando fala:

– Envenene Mali Secare!

Uma fumaça roxa sai da boca e por entre os dedos no rosto de Mélicos e descem formando uma densa camada de veneno, seu corpo se transforma ficando magro como uma múmia e seu rosto cadavérico sem vida, seu olhos são devorados pelo veneno e uma pequena névoa roxa envenenada saia de seus orbes vazios de sua boca exalava o odor da morte e suas unhas se tornam enormes quase tocando o chão e tão afiadas como lâminas.

– InOuEeEeeE!! Mélicos fala se contorcendo e com voz distorcida.

Diante da cena assustadora e mesmo protegida pelo seu escudo, Inoue sente medo diante daquela figura que parecia saída de um filme de terror.

– Isso... Isso é um deep hollow... Que poder assustador... Os lábios de Inoue tremiam.

Todos que estavam dentro da restrição sentem aquele poder assombroso surgir repentinamente próximo a Inoue.

Ishida que estava distante fica preocupado e morde os lábios.

– Inoue... San...

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Ichigo estava com um corte no braço esquerdo e uma trilha discreta de sangue saia pela sua boca, seu inimigo esboçava um sorriso vitorioso e parecia brincar com o rapaz, então ele faz um sinal chamando Ichigo para o combate.

O Jovem com o impulso do shunpo desfere um golpe certeiro em seu inimigo, mas ele se esquiva e fica desviando dos cortes seguintes de Ichigo e rebatendo com suas duas lâminas.

– O Senhor Kaliver disse que vocês treinariam com aquela jovem para adquirir mais poder para esta batalha, eu cheguei pensando que teria algum trabalho, mas tudo o que faço e rir de sua cara e aparar ou esquivar de golpes medíocres como os seus.

O Deep Hollow leva uma cotovela no meio do rosto e cambaleia para trás, seu sangue negro escorre pelo nariz e ele olha surpreso para Ichigo.

– Mas que merda viu você fala muita besteira, vou te contar heim? Ichigo muda de expressão para uma debochada.

– O que...? Como você me atingiu? O Hollow colocava a mão no rosto para estancar o sangue.

– Qual era teu nome mesmo? Bateria? Baigon? Ichigo coloca a mão no queixo tentando lembrar.

– BAITOS! O Deep Hollow corrige o jovem.

– Isso! Ichigo estala os dedos e depois sorri para ele. – Você tinha razão ao dizer que a Hisa iria treinar a gente, na verdade “torturar” a gente, mas nem por isso eu tenho que sair por ai matando quem eu não gosto.

O Deep Hollow ri.

– Não seja ridículo. Ele limpa o nariz. – Não pense que só por que me atingiu pela primeira vez já pode pensar que terá alguma chance a partir de agora, é só ver seu estado deplorável para não precisar pensar muito em quem vencerá esta luta.

Ichigo levanta uma sobrancelha.

– Entendo, é difícil acreditar mesmo depois de me olhar todo sujo desse jeito, mas não tem problema, eu vou vencer mesmo assim, afinal o que vence uma batalha não é só o fio de sua lâmina e sim...

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{Bleach Movie 1 - MON: OST 19 - Fight to the Death}

–... A capacidade que você tem de continuar em pé em um campo de batalha. Hisana estava sentada em alguns escombros flutuantes que pareciam uma mesa, ela apoiava seu punho fechado no rosto com uma expressão entediada para Ichigo que estava jogado no chão muito ferido e com sérios problemas para continuar de olhos abertos.

– Você... É forte demais... Ele respirava exaurido.

– Já contei até trinta em pensamentos e você ainda não levantou já estou perdendo a paciência.

– Então pode fazer como das outras vezes e me bater até eu desmaiar por que não consigo mais nem piscar...

Hisana olha para Ichigo e suspira decepcionada com sua falta de motivação, ela fica de pé e caminha até ele.

– Nossa já ouvi tantas histórias sobre como você era o tipo de pessoa que não desistia nunca, ou que mesmo quando acreditava estar perdendo sempre encontrava uma maneira de dar a volta por cima... Ela pára e fica olhando para ele. – Será que estavam falando de outro Ichigo?

– O Ichigo que falaram para você era um jovem de cabelos laranja e olhos castanhos?

– Sim...

– Disseram que ele costumava lutar contra inimigos “normais” que só queriam destruir o mundo, sequestrar os outros, matar os inocentes, etc.? Ichigo parecia meio cínico.

– Esse mesmo.

– Diz para essas pessoas que esse Ichigo não conhecia uma mulher doida de cara invocada que se divertia “flagelando” ele.

As veias de Hisana saltam.

– Ah... Safado... Hisana faz menção de dar uma tapa na testa de Ichigo, mas como ela parecia com preguiça de fazê-lo, resolve ter uma idéia extremamente cruel e jamais pensada para os altos padrões de crueldade pelo qual ela mesma já tinha passado alguma vez em sua vida.

Ela cruza os braços.

– Então não vai levantar né? Beleza... Hisana se abaixa e tira as roupas de Ichigo que sem forças mal se mexe.

– Ei, Ei, o que você tá fazendo!!! EEEEEEEEIIIIIIIII!!!?

Ichigo só grita e geme extremamente vermelho e cobrindo as partes íntimas.

– Sua perturbada o que você vai fazer!?

– Você é que nem eu Ichigo precisa de um estímulo para reagir e lutar a sério, por isso vou dar esse estímulo para você.

Ichigo engole seco e o rubor em sua face entra em ebulição.

– O que você...!

A expressão de Hisana se transforma em algo “diabolicamente divertida” e ela sai correndo pela dimensão.

– Rukia!!! Inoue!!! Socorro!!! O Ichigo tá pelado e está querendo me atacar! Ela grita com uma voz de pânico perfeitamente teatral.

Os olhos de Ichigo ficam arregalados e seu rosto parecia uma cachoeira de suor atônito.

– OOOO QUEEEE!!!!???? O fôlego dele volta. – É mentira! Ei! Volta aqui! Ichigo fica de pé em um salto e sua dor é completamente ignorada quando ele começa a correr alucinadamente naquele mundo que não parecia ter fim enquanto suas duas mãos cobriam o que ele de maneira alguma queria mostrar. – Sua maluca devolve minhas roupas! Devolve o meu Bankai!

– Vem pegar se você puder! Hisana some. – Uia! Que bundinha rosadinha! Hisana desfere uma tapa divertida no traseiro de Ichigo que se arrepia feito um gato. – Hahaha!!! Ela sai correndo de novo balançando as roupas de shinigami como uma bandeira.

A mão de Hisana deixa marca onde havia batido e Ichigo fica tremendo, sua reiatsu explode aumentando seu poder a um nível que ele sequer imaginava existir, seus olhos ficam vermelhos e ele como um touro bufando berra enlouquecido:

– HIIIIIISSSSAAAAA!!!!!! Eu vou te matar!!!!

Ichigo corre atrás de Hisana soltando fumaça pelas narinas, já ela não sabia se ria ou se corria, eles ficariam o dia inteiro naquela brincadeira “desumana”.

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O Deep Hollow estranha a expressão de desgosto de Ichigo no campo de batalha, ele parecia perdido em pensamentos e com o rosto vermelho de aparente vergonha.

– Não sei por que eu me lembrei disso justo agora... Ele cochicha e ao mesmo tempo se assusta quando desconcentrado leva um chute no rosto e uma estocada de raspão próximo às costelas, Ichigo é arremessado longe e bate de costas em um muro quebrando-o e caindo sobre os escombros. – Ai... Por essa eu não esperava... Ele diz fazendo uma cara azeda de dor e se levantando como um bêbado.

– Kurosaki Ichigo, você não é nada, não passa de uma criança em minhas mãos, se eu quisesse você já estaria morto, mas recebi ordens para não arrancar seu espirito agora enquanto meu senhor se diverte.

–... Não, não teria me matado. Ele cospe o sangue que estava preso em sua boca no chão.

Baitos olha enfurecido.

Ichigo sai dos escombros.

– Para falar a verdade os seus ataques não me causam grandes danos, doem bastante, não posso negar, mas meu corpo já está acostumado com coisas muito piores graças a Hisa.

Baitos começa a gargalhar.

– Hisa? Hahaha! Aquela garota tola que não passa de um brinquedo em nossas mãos? Não há nada sobre ela que não saibamos nada sobre vocês que já não tenhamos visto ou ouvido falar! Nada sobre vocês é segredo para nós!

Ichigo sorri.

– Depende...

Baitos pára de rir e olha para Ichigo com olhos mais sérios.

– A primeira coisa que Hisa deixou bem claro para nós é essa verdade, que vocês sabem tudo sobre nós, por isso sempre começaríamos qualquer batalha em total desvantagem, contudo ela ensinou que existem muito mais coisas sobre nós mesmos que sequer sabíamos ser capazes de fazer e isso fará toda a diferença hoje.

– Oh... É mesmo, isso não me assusta rapaz, mesmo que você tenha algum golpe secreto ele não fará diferença para você nessa batalha.

Ichigo continuava sorrindo e Baitos ao ver esse sorriso sente-se enfurecido por um ser inferior como um humano achar que poderia derrotá-lo.

– Garoto estúpido!

Baitos some e aparece na frente de Ichigo com suas lâminas envoltas em energia, Ichigo defende com Zangetsu e ambos começam a digladiar pelas ruas invadindo e quebrando casas pela vizinhança, Baitos rodopia no ar para tentar pegar Ichigo desprevenido e atingi-lo pelas costas, mas o shinigami gira sua espada ao contrário posicionando-a nas costas para aparar as duas espadas ele rapidamente gira o corpo colocando sua zampakutou em pé para medir forças com o hollow.

– Você não percebeu não é mesmo? Ichigo pergunta.

Baitos fitava Ichigo ainda tentando pressioná-lo.

– Você não tem me atingido até agora por ser mais forte do que eu, você tem me atingido até agora por que eu deixei que me atingisse.

– Como é? Isso é alguma piada humano?

– Não, não é piada.

– Há! Que ridículo! Uma criatura inferior como você jamais teria a capacidade de sobreviver aos meus ataques se eu quisesse.

Ichigo suspira e pressiona as lâminas de Baitos com mais força e o joga para trás, o hollow dá uma cambalhota de costas e fica em posição de luta outra vez.

– “Irreal”.

Ichigo fala repentinamente.

Baitos de certa distância apenas observava o rapaz falando.

– Como disse?

– Foi com essa palavra que eu consegui descrever o poder de Hisa durante nosso treinamento. Ichigo observa Zangetsu em sua mão. – Eu não conseguia encontrar lógica que explicasse o poder daquela garota, mas a cada dia que passávamos juntos percebi que o poder é muito mais que a capacidade que temos de demonstrar força. Ichigo fecha os olhos e a imagem de Hisana se forma na sua cabeça. – Poder é algo que você constrói sozinho e o torna o indivíduo que é. Ele abre os olhos e fita Baitos. – “Se alguém do futuro tem esse tipo de poder então eu também quero ter”. Ichigo aponta Zangetsu para Baitos. – Você não tem poder, tentei encontrar algo que o diferenciasse dos demais inimigos que enfrentei até hoje, mas mesmo depois dos cortes de suas lâminas e das palavras que saíram de sua boca só existe uma coisa que descreve o que você é: “Fraco”.

Os olhos de Baitos se tornam cheios de furor.

– Seu humano medíocre como ousa falar desse jeito com um Deep Hollow como eu? Eu sou um dos subordinados mais poderosos do senhor Kaliver! Um ser insignificante como você jamais poderá...!

– Me cansei disso. Ichigo aparece do lado de Baitos, seus olhos fitavam o chão com indiferença. – Se você é um dos inimigos mais fortes entre os que estão aqui, então eu definitivamente não tive muita sorte hoje.

Sangue voa por todos os lados abrindo um grande corte no peito de Baitos, suas lâminas caem de suas mãos e ele tenta estancar o sangue negro que se esvaia.

– Kurosaki... Ichigooo!! Ele segura Ichigo pelo colarinho. – Maldito! Maldi...To!

Baitos cai no chão.

– Sinto muito, mas eu não posso perder aqui, senão eu estarei quebrando minha promessa de continuar vivo. Ichigo mal termina de falar e sente uma onda de reiatsu sinistra vindo da direção de Inoue. – Inoue! Ichigo se prepara para correr.

{Bleach JH:Cometh the Hour (PartA - Opus 1)}

Uma mão monstruosa transpassa Ichigo pelas costas perfurando-o pelo lado direito e pegando o jovem desprevenido em um momento de distração, ele cospe sangue e olha para trás arregalando os olhos.

A expressão de Baitos era de uma pessoa lunática, seu corpo tremia e se tornava disforme como o seu braço, Ichigo se joga para frente rolando no chão ficando de joelhos e de frente para o deep hollow que começa a rir e a falar freneticamente sozinho com duas vozes diferentes.

– Kákáká, eu avisei a você para não brincar com ele não disse? – Quem se importa a brincadeira está começando agora. – Puh! Olha ele, olha ele. Baitos aponta para Ichigo. – Criancinha, criancinha, criancinha, CRIANCINHA! – Vamos brincar! Vamos brincar eu sinto fome. Baitos leva a mão que havia perfurado Ichigo e prova aquele sangue. – Saboroso. Ele tira a mão da boca e fita Ichigo – Sacie-se Devorante!

Ao invocar o nome de sua espada Baitos cai no chão imóvel e como se estivesse sem vida; repentinamente ele abre os olhos e grita começando a se debater no chão suas veias estouram e um buraco negro começa a devorar seu peito, como se sentisse dor por causa disso, Baitos continuava gritando e se contorcendo ele arranca suas roupas e se levanta olhando para Ichigo com os olhos repletos de sangue, com um gesto suas duas lâminas voam em suas mãos e ao tocá-las elas se corroem e aquela camada de aço pulsa como se estivesse viva e fosse feita de carne.

– Fufufufufufufu! Ele olhava para Ichigo com olhos imersos em loucura.

–... Que merda é essa...? Ichigo diz com medo.

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Hisana dá uma ombreada em Kaliver e joga sua espada no ar:

– Hadou 31 Shakkahou!

Kaliver desvia da rajada de fogo espiritual e com um passo rápido desfere um chute que acerta em cheio Hisana, mas ela faz o mesmo e também o atinge com um chute, ainda aproveita o momento para pegar sua espada novamente e tentar cortá-lo mais uma vez, os dois chocam sua lâminas e ficam medindo forças.

– Por quê? Por que o seu poder é tão ridículo? Eu consigo sentir que você está lutando com todas as suas forças, mas não vejo mais poder fluir de dentro de você? Diga-me Hisana?

–...

– Você sabe que é impossível me destruir com tão pouco, o que pretende fazer quando eu liberar minha verdadeira forma?

– Eu vou vencê-lo não importa quanto poder você ainda tenha!

Kaliver olhar para Hisana e percebe que ela não mentia em palavras, mas...

O Abissal que segurava sua espada com as duas mão começa a segurar com apenas uma e a outra que estava livre ele de modo delicado e inesperado toca no peito de Hisana:

– Você não passa de uma garota tola ainda perdida nos próprios sonhos Hisana... Por isso é tão fácil destruir tudo a sua volta...

Kaliver desfere uma bomba de energia negra à queima roupa em Hisana que tem tempo apenas de arregalar os olhos e cuspir sangue em Kaliver antes de voar em chamas direto ao chão e fazer um barulho pesado ao chocar-se formando escombros ao redor.

Não satisfeito o abissal joga diversas esferas de energia que começam a explodir o lugar onde Hisana estava, algumas destas esferas negras ricocheteiam e destroem alguns prédios vizinhos quando não consegue mais sentir a presença de Hisana, Kaliver cessa o ataque devastador e observa os escombros de braços cruzados.

– Você vai morrer Hisana e você sabe disso...

Ainda dentro dos escombros Hisana conseguia ouvir a voz de Kaliver lhe ameaçando, o problema é que não estava conseguindo sentir o seu corpo...

– Libere o seu Bankai, é a única forma de você ter alguma chance contra mim.

Hisana vira a cabeça para o lado e consegue encontrar uma fresta em que era possível passar, mesmo machucada ela se arrasta por aqueles escombros.

– Se você não liberar o seu Bankai, ficará cada vez mais difícil segurar a minha força e principalmente esta minha forma.

Kaliver falava, mas sentia que falava sozinho, até que percebe que não sentia mais a reiatsu de Hisana, outra vez ele concentra uma esfera de energia nas mãos, maior que as anteriores e joga nos escombros.

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{Bleach FTB: What can you see in their Eyes}

Sado arranca um poste da rua e desfere conta o deep hollow baixinho e careca contra quem lutava o inimigo não só desvia do ataque como de maneira incrível pula em cima do poste e corre em direção a Sado e chuta o jovem que por reflexo larga sua arma improvisada a tempo de se fechar com os braços e evitar maiores danos no rosto, coisa que não se aplicaria as suas costas após atravessar três casas e cair dentro de uma piscina na seguinte.

O hollow pulando pelos telhados das casas procura pelo humano que já saia da agua, ele sorri para Sado e pulando do telhado da casa desce com tudo com os pés em forma de estaca para atingir o jovem, Sado sente o perigo e de modo inteligente desfere um soco na agua criando uma onda de pressão que sobe e ameniza o chute do inimigo os dois ficam na agua se encarando, mas tinha uma pequena diferença.

O deep hollow por ser baixinho não conseguia apoiar-se no piso da piscina.

Sado percebendo esta pequena vantagem e sabendo que demoraria milésimos de segundos para seu inimigo fugir aproveita a chance.

Pois um milésimo de segundo era o suficiente para ele.

Sado prepara seu braço direito concentrando uma massa energética:

– El Directo! A rajada de energia destrói a piscina onde estavam e leva o deep hollow junto que tenta segurar aquele poderoso golpe com as mãos, ele vai sendo arrastado e batendo em tudo pelo caminho, aparentemente o hollow era rápido, mas não parecia ter muita força física ou resistência.

Até que em um ato desesperado ele se joga para o lado, mas perde o braço direito quando esquiva.

Sado parecia imponente enquanto caminhava na direção de seu inimigo, o hollow por sua vez segura o lugar onde segundos antes existia um braço, ele olhava para Sado sem muitas opções.

– Desista.

O pequeno dá dois passos para trás.

– Não posso...

– É só dizer que não quer mais lutar e parar de atacar, então eu também farei o mesmo.

–... Você não sabe de nada... Eu disse que não posso, não disse que não quero... O pequeno hollow suava tanto de dor quanto aflição.

– Como assim...?

– Todos nós seremos mortos se não levarmos vocês para Ele...

– Quem é “Ele”?

– O Grande Magnus... Ele é o nosso senhor, suas palavras não são ordens, são leis... Você nunca entenderia...

– Nós vamos derrotar Magnus.

O pequeno hollow primeiro parece olhar surpreso, mas depois começa a gargalhar.

– Vocês? Derrotar o Grande Magnus? E ele ri novamente.

– Por que está rindo?

– Seu humano idiota, se o Grande Magnus pudesse ser derrotado o próprio Grande rei já o teria feito, mas até ele teme o poder do meu senhor, vocês meros mortais nunca conseguirão o impossível.

– Por que você...

Uma explosão gigantesca não muito distante de onde estavam faz os dois serem arremessados como bonecos metros dali eles são esmagados tanto pelos escombros daquilo que caia sobre eles como pela pressão espiritual daquela energia que parecia prestes a engoli-los.

Os dois caem machucados distantes um do outro, Sado consegue levantar antes e olha em direção ao lugar em que estavam ele arregala os olhos quando percebe que no lugar não existia mais nada após a explosão.

– Consegue entender humano...?

Sado olha para trás, o pequeno hollow mesmo machucado esboçava um sorriso:

– Se você não consegue derrotar o senhor Kaliver que chances acham que teriam se estivessem de frente para o Grande Magnus?

Sado suava frio.

– O poder deles me fascina por que são a prova de que seres inferiores como eu sempre terão alguém a quem obedecer. O hollow limpa o rosto. – Por isso vou mostrar para você a diferença de poder que alguém do futuro pode alcançar.

Sado fica em posição de combate como um boxeador.

O Deep Hollow olha para o braço que havia perdido:

– Regenere Verminita!

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{Chronicles of Nárnia: Prince Caspian Flees}

O lugar onde Hisana estava havia desaparecido depois da explosão, Kaliver sabia que ela estava viva, mas não conseguia encontra-la, de alguma forma Hisana escondia sua presença muito bem.

– É surpreendente como consegue esconder sua presença Hisana... Mas quanto tempo você precisará para regenerar-se deste ataque? Kaliver sorri e caminha entre os escombros da cidade e sobre algumas construções que ainda estavam de pé em busca da jovem.

Longe dali escondida em algum lugar Hisana ocultava sua presença, depois daquela explosão do qual ela não recebeu todo o dano por muito pouco, seu corpo havia ficado em frangalhos, sua perna esquerda e seu braço esquerdo estavam esmigalhados, ela tinha um corte profundo na cabeça e um superficial no olho esquerdo que a fazia preferir continuar com ele fechado, para piorar, sua regeneração não estava funcionando muito bem.

– Droga... Ela geme. – Estou tão arrebentada que nem minha regeneração funciona mais.

– Hisa-chan! Hiryu surge em sua frente aflita.

– Tá a fim de dar uma ajudinha aqui? Ela tenta sorrir.

Hiryu fica de joelhos e começa a curar o braço e perna de Hisana.

– Hisana... Você está horrível! Não dá para continuar assim, ele é forte demais!

– Será que se eu convidar ele para sair ele pára de me bater?

– Hisana! Hiryu se aborrece.

Hisana ainda tentava sorrir de sua própria desgraça.

– Se está tão preocupada cura esse braço e essa perna e volta para lá e convence teu irmão que se ele não ajudar aqui estamos ferradas.

– Ele não vai ajudar, já conversei com ele inúmeras vezes e ele disse que isso não é problema dele... Hiryu faz cara de choro. – Não entendo por que ele teve que ficar assim depois daquilo...

–... Que se dane ele então, eu vou me virar por aqui, só você é o suficiente. Hisana olha para seu relógio. – Capitão Mayuri pode me ouvir?

– Seus sinais vitais estão quase desaparecendo garota, parece que está se divertindo bastante por ai. A voz de Mayuri soa cínica e abafada no comunicador.

– Ho! Você não faz idéia do quanto, está a fim de vir aqui se divertir também? Hisana responde igualmente cínica.

– Neste caso quem liberará a restrição?

– Se eu ver sua cara ficar torta depois de um soco dele já vale a pena lutar sem meus poderes.

Mayuri ri.

– Aguente mais uma hora e terei como liberar os seus 50%, contudo, não tenho certeza se dará certo, como disse anteriormente, é uma tecnologia ainda em estudos nesta época, mesmo com todo o mecanismo corrigido que Urahara repassou no Backup, ainda não tive tempo de testá-lo.

– Desde que eu tenha alguma chance mesmo que pequena de sair viva daqui, já está valendo.

–Até lá então, divirta-se... Kurosaki... Hisana... É possível ouvir uma risadinha abafada antes de Mayuri encerrar a comunicação.

Hiryu olha para Hisana.

– Eu tenho certeza que esse maldito cientista já deve estar com a restrição liberada Hisana, mas por que ele não aciona o mecanismo?

– Por que ele quer ver... Hisana sorri cansada e escorando a cabeça na parede do prédio.

– Ver o que?

– Ver o que a filhinha de Kurosaki Ichigo e Kuchiki Rukia é capaz de fazer... Ela olha de volta para sua zampakutou.

– Agora que você mencionou Kuchiki Rukia...

Ambas olham na mesma direção ao mesmo tempo.

– Se apresse Hiryu, Kaliver pode parecer paciente, mas não duvido muito que aponte o dedo novamente para ela a fim de me tirar daqui. Hisana fitava e sentia a energia de Rukia em combate, ela olhava séria e não disfarçava a preocupação.

– Sim! Hiryu concorda com a cabeça e volta a se focar no que fazia.

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Daedra olhava para Rukia de certa distância e sorria para a pequena shinigami que ofegava, Rukia estava preocupada ela sentia as reiatsus dos adversários de seus amigos aumentarem de forma absurda, a reiatsu do inimigo de Ichigo especialmente, lhe preocupava ainda mais, tanto que as vezes, mesmo no meio de sua luta ela desviava discretamente o olhar naquela direção.

– Preocupada? Daedra pergunta.

– Não sei do que está falando. Rukia rebate.

– Ah, não precisa esconder, está estampado na sua cara shinigami, desde que Baitos liberou Devorante, você não pára de olhar para lá.

– ... São meus amigos é óbvio que me preocupo.

– Não... Daedra faz uma expressão de deboche. – Com Kurosaki Ichigo é diferente, todos podemos ver no seu olhar que algo mais está acontecendo ai dentro shinigami. O hollow aponta para Rukia.

A pequena tenta manter as aparências.

– Sobre o que quer que esteja falando, não é problema seu, além do mais, estou aqui para lutar, não para jogar conversa fora.

– Conhecer o inimigo, entender os sentimentos humanos, estudar seu comportamento, pesquisar sobre seu passado, presente e calcular seu futuro, são regras simples para deep hollows como nós, você não faz idéia minha querida sobre o que eu sei sobre você e principalmente sobre o rapazinho que está pensando agora... Ela ainda continuava cínica.

Rukia fica surpresa.

– Espere não me diga que...!

{Fairy Tail: Jaaku No Tsuchi Oto}

Rukia leva um chute tão violento e inesperado no estômago que cospe sangue deixando sua zampakutou cair da mão, ela voa se arrastando pelo chão quebrando as casas vizinhas e se machucando muito ao afundar na parede de um grande prédio e deixar sua silhueta estampada na parede, ela fica jogada no chão tremendo de dor e cuspindo sangue preso dos pulmões.

– Olha só que surpresa! Daedra aparece flutuando no ar próximo a Rukia. – um shinigamizinho qualquer já estaria morto depois de um chute desses, mas quem diria que você sobreviveria. Ela ri.

Rukia olha profundamente zangada para Daedra e mesmo um pouco cambaleante consegue ficar de pé.

– Se quiser posso ir buscar a espada que você deixou cair. Daedra sugere.

– Não precisa. Rukia estica sua mão e sua zampakutou é invocada.

Daedra parece um pouco surpresa.

– Você consegue invocar sua zampakutou? Estou surpresa, isso é uma técnica bastante avançada, dizem que uma zampakutou é o reflexo de sua alma e quando você consegue materializá-la, nunca mais precisará de uma bainha.

– É mais ou menos isso. Rukia responde.

– Aparência suave e delicada envolta no mais puro branco, a zampakutou mais bela de todas: Sode No Shirayuki a dama da neve, sua fama e a de sua espada se tornarão lendárias, sinto-me lisonjeada em enfrenta-la.

–... Por que isso de repente? Rukia olhava intrigada, mas no fundo estava muito curiosa, por isso a deixava falar.

– Sabe o que é pior quando se enfrenta alguém do futuro? É que o inimigo sempre saberá tudo sobre você, seus medos, suas alegrias, seus amores e até mesmo o nome de seus filhos. Ela ironiza.

– ... Hisa já me contou que tive um filho e que vocês o mataram... Você não pode me atingir com isso, além do mais, não somos mais aquilo que acham que nos tornaremos no futuro, as regras já possuem muitas exceções.

– Será? Você sabe o nome desta criança pelo menos?

– ... Não há por que saber... Sei que darei este nome um dia.

Daedra ri.

– Não me referi a isto, o que quis lhe dizer foi: será que sua criança realmente morreu? Era um menino? Menina? Nunca ficou curiosa do por que ela não dizer quem era essa criança? Se ela já morreu, por que esconder se a morte não é mais segredo? Para evitar o sofrimento? Tolices, um simples nome nunca fez diferença nas rodas do destino minha querida.

– !!!

Daedra percebe que aquilo atinge Rukia, mas desta vez não ataca a shinigami, ela apenas ri.

– A jovenzinha possui muitos segredos shinigami, se você soubesse metade deles, não seria contra mim que estaria com vontade de erguer sua espada agora.

– Aonde... Quer chegar...?

Daedra finalmente chega ao ponto que gostaria ter chegado e fica satisfeita ao responder:

– Antes de eu arrancar o seu espirito e do senhor Kaliver tirar o coração daquela jovem deixarei que faça a seguinte pergunta olhando nos olhos dela: “Onde está Minha Filha?” e veja como ela reage antes de morrer.

– Filha... Rukia parecia confusa após ouvir aquelas palavras, a imagem de uma menina correndo na sua direção para abraçá-la invade sua mente.

Daedra sorri, ela havia plantado uma semente de discórdia profunda no coração de Rukia que fazia seus pensamentos tirarem o foco da batalha, sua concentração diminui...

E tudo isso era exatamente como Daedra havia planejado, desde o inicio ela sabia que não tinha como vencer Kuchiki Rukia, ela conhecia o poder que aquela shinigami possuía quando lutava a sério e sendo treinada por Hisana, tinha certeza que de algum modo ela provavelmente teria recebido algum treinamento diferenciado.

Por isso ela desferiu aquele golpe repentino logo após falar sobre o Ela do futuro e como havia imaginado o psicológico da shinigami lhe afetava e reprimia seus poderes.

– Bem... Onde estávamos? Daedra fica em posição de combate. – Ah sim! Eu falava sobre arrancar o seu espírito.

Rukia olha rapidamente para sua inimiga e seu instinto não fala alto, ele grita.

Daedra voa como um falcão pronto para dar o bote e Rukia só tem tempo de começar a falar.

– Some No Ma...!

Daedra segura Rukia pela cabeça e fica batendo a cabeça da shinigami na parede do prédio até ele quebrar e adentrarem o prédio pulando pelos escombros, o deep hollow joga Rukia em uma coluna maciça e a pequena é arremessada com tanta violência que o quebra se arrastando no chão e parando próxima a porta do corredor principal.

– Desgraçada! Rukia ignora a dor e reage. – Some No Mae!

– Não me atingira com esse golpe ridículo shinigami!

Daedra desfere um chute, mas usando shunpo Rukia desvia para trás.

– Tsukishiro!

Daedra some antes do pilar de gelo se formar e aparece correndo pelos flancos para atingir Rukia, o primeiro soco ela consegue desviar, mas o segundo atinge de raspão, mesmo assim é o suficiente para desequilibrá-la, Daedra aproveita esta oportunidade e chuta Rukia nas costelas, ela cospe sangue e voa contra uma parede outra vez, mas agora, Rukia mesmo indo com violência e velocidade consegue recuperar o equilíbrio no ar e amortecer o impacto com os pés, ela pega impulso na parede e voa com toda velocidade em direção a Daedra.

– Tsugi no Mae!

Daedra sorri.

– Seus golpes não podem me atingir, eu conheço todos eles! Daedra fica em uma posição que parecia de contra-ataque.

Rukia sorri e gira sua lâmina posicionando-a para trás, com a mão esquerda ela faz um movimento como se fosse jogar um beijo.

Mas o que sai de sua boca é uma grande onda de neve e gelo.

Daedra se assusta quando vê e pula para cima, mas aquele vento gélido só de chegar perto congela suas pernas que ficam presas.

Rukia como se estivesse grudada no teto aparece de cabeça para baixo e olha para Daedra que se via sem saída então gira sua zampakutou mais uma vez e ela emanava uma aura como se fosse neve ao seu redor.

– Quando isso acabar eu farei como me sugeriu, mas ninguém arrancará meu espírito e ninguém derrotará aquela jovem, por que eu confio nas habilidades dela.

Daedra cerra os dentes.

– Até lá, prometo que destruir você será minha única preocupação. Os olhos de Rukia se tornam frios.

– Maldição! Daedra cruza os braços para proteger o rosto.

– Hakuren!

Uma grande nevasca explode o andar térreo do prédio saindo por todas as janelas e buracos feitos por causa da luta, o quarteirão começa a ser coberto e preenchido por aquela avalanche gélida que não parecia ter fim.

O inverno havia chegado ao campo de batalha.

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Continua...

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No Diva com a Lyeeeeeeeeeeeeellll!!!!

Um oferecimento de Redbull: a bebida que te dá asas e faz seu hálito cheirar a peido de Urubu!

– Olá leitores queridos e impacientes desta Fancfic que só é atualizada a cada geração, hoje vou entrevistar uma personagem que foi ignorada na primeira temporada enquanto eu era mantida em meu cárcere privado e que promete ter alguma importância (aleluia!) nessa história, entre Inoue minha querida!

(aplausos)

– Olá Inoue-chan, já estava com vontade de falar com "ocê" faz um tempinho e então conte-nos como você acha que a fanfic vai focar em você daqui para frente.

– Oi? está falando comigo Lyel-san?

– Claro que eu estou cacete, tem mais alguém aqui no divã sendo entrevistado?

– Ho, verdade, hehehehehe!

–...

– Bem, Magnus-san parece querer usar o meu poder para liberar os selos que prendem a zampakutou dele né?

– Sim, isso já sabemos desde a primeira temporada, mas também sabemos que existem outros métodos para liberar Cronos, então por que mesmo assim ele ainda dá tanta importância a você?

– Ouvi dizer que eu tenho um poder único que é capaz de fazer isso e aquilo ainda.

– Jura? Isso é aquilo? Nossa que surpresa, logo você...

– É! sabe o que mais, a Hisa-chan parece ter tido um relacionamento muito profundo comigo e isso afetou ela de alguma forma.

– Ho... Mas tem tanta coisa sobre você que ainda vai aparecer, se tivesse que resumir em uma palavra aquilo que você é na fanfic, como se chamaria?

– Fé.

– Por quê?

– Por que é exatamente isso que Inoue-san tem de sobra e sendo ela a mais sensível e sincera do grupo, pode-se dizer que o seu poder é muito influenciado por esse sentimento, isso é admirado por Hisa-chan em muitos pontos.

– Nossa, olha o tempo, estrapolamos o limite do Divã!

– Foi muito legal aparecer aqui no divã Lyel-san!

– O prazer foi todo meu Inoue-san!

– Até o próximo capítulo.

– Nos veremos em breve em novas páginas, Obrigada pessoal!

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Ficha Técnica

Nome: Inoue Orihime

Idade: 15 anos

Altura: 1,57m.

Antes de perecer no futuro, sabe-se que Inoue foi de extrema importância para Ichigo e Rukia e graças a sua ajuda e coragem, além do grande coração, os últimos Tabus que impediam sua união foram quebrados e ambos puderam ser felizes.

Foi a madrinha de Hisana e querendo ou não sua segunda mãe, ensinou que um coração inabalável prevalece diante de qualquer adversidade e a ensinou a reconhecer seus próprios sentimentos sendo sincera consigo.

Tinha uma família que amava acima de tudo e amigos que não a faria pensar duas vezes em sacrificar a própria vida para salvar se necessário e foi exatamente o que aconteceu.

Sua morte foi um grande choque para Hisana e isso se tornou uma cicatriz profunda em seu coração.

Ultimamente Inoue anda tendo sonhos estranhos sobre o futuro e isso ainda não consegue ser completamente elucidado pela jovem, contudo, sua aguçada intuição a faz ter idéia do que acontece e pouco a pouco isso mudará seu coração e escreverá uma nova história para seu Destino.