Palavras da autora: Bleach não me pertence, eu apenas peguei emprestado.

TRILHA SONORA DISPONÍVEL NO EMAIL: quandofuturovemdosceus@gmail.com

SENHA: tialyelberserk

Abertura da Fanfic

http://www.youtube.com/watch?v=czhk6z1k_xk&feature=youtu.be

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{Hikaru No En}

Hisana estava com bastante apetite naquela manhã e comia com muito entusiasmo a comida de Yuzu, ao contrário de Ichigo e Rukia que estavam com olheiras profundas por motivos óbvios, Hisana que comia cessa por um instante quando percebe que eles mal tocavam na comida.

– Ei vocês estão se sentindo bem? A comida dá Yuzu está uma delícia para ficarem parados olhando, a propósito Yuzu-chan, posso comer mais? Hisana diz sorrindo para a felicidade de Yuzu que adorava ter sua comida elogiada.

– Claro Hisa-chan! Ela pega a panela de arroz e serve Hisana.

– Eu só não dormi muito bem, não é nada demais e por conta disso acho que perdi um pouco do apetite, desculpe Yuzu. Ichigo se desculpa com a irmã.

– Não precisa se desculpar Ichi-nii-san, se você quiser posso fazer alguma coisa para você comer quando der fome.

– Acho que seria bom.

Karin por outro lado tinha percebido outra coisa, desde que desceram para o café da manhã, Ichigo e Rukia não tinha trocado sequer um olhar e mais, nem mesmo haviam se cumprimentado.

– Ei vocês dois. Ela diz apontando com o Hashi para seu irmão e Rukia. – Vocês brigaram?

Hisana continuava comendo, era seu terceiro prato, mas ela estava ouvindo muito bem a conversa.

– Nós? Ichigo começa falando. – Não por que está dizendo isso?

– Vocês estão estranhos essa manhã, normalmente quando estão tomando café vocês costumam conversar sobre várias coisas, mas hoje nem mesmo estão olhando para a cara um do outro. A pequena aponta para os dois.

– Karin-chan não fale assim! Yuzu repreende a irmã.

Hisana continuava entretida com o café.

– Desculpe se estou incomodando Karin-chan e desculpe não estar comendo sua comida Yuzu-chan, mas é que... Não me sinto muito bem esta manhã, por isso peço licença para me retirar. Rukia se desculpa levantando da mesa e pegando sua bolsa para ir à escola. – Obrigada pelo desjejum e tenham um bom dia... Rukia se retira sem olhar para trás.

– Karin! Olha o que você fez! Yuzu fica mais brava ainda com sua irmã.

– Mas eu não fiz nada! Ela se defende.

Ichigo observa Rukia saindo e fica em silêncio na mesa.

– Good Morning ICHIGOOOOO!!!!

O chute de Isshin é o mesmo de todas as manhãs, mas os reflexos de Ichigo estavam mais lentos, ele recebe o chute voando em direção à parede e caindo no chão.

Ao contrário do que se esperava Ichigo não reclama, não briga com o pai, ele apenas coloca as mãos na cabeça por causa da dor.

– Bom dia velho, Yuzu eu vou deixar o lanche para outro dia, não se preocupe eu como alguma coisa na escola.

Ichigo se levanta do chão e de onde está pega sua bolsa e sai de casa.

– Bom dia para vocês.

A porta se fecha.

– Oh... Isshin ia falar alguma coisa.

– PAAAPAAII!!! Yuzu e Karin engolem o pai com os olhos.

– Mas eu... Só dei uma bicudinha! Isshin suava frio para suas princesas que estavam parecendo bruxas vorazes.

– Como o senhor é péssimo em perceber que o seu filho está passando por problemas! Yuzu fala alto novamente.

– Ichi-nii está com algum problema sério... Karin olha para Hisana. – Você sabe de alguma coisa?

Hisana pára de comer e olha para a pequena.

– Para ser sincera não, mas qualquer amigo que se importe um com o outro tem dias bons e ruins, eles só não tiveram uma boa noite de sono.

– Acho que não é isso... Karin pensa por um instante. – É como se... Eles estivessem evitando um ao outro... Karin olha para Hisana como se esperasse que ela concordasse.

Hisana fica calada, Karin tinha razão e ela pensando por este lado agora começa a entender que algo mais sério poderia estar acontecendo.

– O que o Ichigo fez com a Rukia-chan!!??? Isshin diz se remoendo.

– Ai papai eu desisto do senhor. Yuzu levanta emburrada da mesa e vai até a cozinha.

Hisana sorri achando o mau humor de Yuzu uma graça.

– Yuzu-chan! Não fale assim com o papai...! Isshin vai atrás dela mendigando atenção.

– Hisa-chan?

Hisana olha para Karin que ainda continuava na mesa.

– Ichigo e Rukia-chan estão escondendo alguma coisa, mas eu acho que eles estão com medo de falar um para o outro, ontem quando você saiu com ela aconteceu alguma coisa?

– Só aquilo que o Ichigo disse, fomos visitar um parente que estava de passagem por Karakura. Hisana mente sem piscar.

– Entendo... Mas faz um favor para mim mesmo assim?

– Que tipo de favor?

– Tenta dar um jeito naqueles dois por que quando ficam assim o clima aqui em casa fica muito chato. Karin sorri.

Hisana sorri.

– Tá vou tentar! Prometo! Bem... Hisana olha para seu relógio. – Acho melhor eu ir logo senão vou me atrasar. Ela faz um gesto de licença e se levanta.

– Hisa-chan você já está de saída? Yuzu vem da cozinha com marmitas.

– Sim. Obrigada pelo café da manhã Yuzu-chan. Hisana cumprimenta a pequena.

– Ah, eu faço meu melhor. Ela sorri e estende as marmitas para Hisana. – Você pode levar essas marmitas para o Ichi-nii e a Rukia-chan? Eles saíram sem comer nada.

– Sim claro, pode deixar que eu faço eles comerem sua comida, nem que eu tenha que empurrar garganta abaixo. Hisana sorri.

Karin e Yuzu também sorriem.

– Yuzuuuuuu...! Isshin vem mugindo e se arrastando da cozinha. – Perdoa o papai...

– Tenha um bom dia Hisa-chan! Yuzu ignora completamente o pai falando grosso.

– Eh... Bom dia. Hisana se despede sem graça e ruma em direção à escola.

Quando sai de casa a expressão de alegria de Hisana fica séria.

– Será que eles estão sonhando também...? Ela começa a caminhar. – Se estiver a única vantagem que eu tenho é que eles só conheceriam minha aparência como criança... Mas os outros devem estar passando por isso também... Byakuya já está.

Hisana fica pensativa.

– Não me restam muitas alternativas que não seja a sorte...

E assim ela caminha em silêncio.

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{Charle's Confession}

Ichigo estava mais quieto que o normal, e aquela era uma raríssima manhã em que não ia com Rukia para a escola, mas na cabeça dele talvez fosse melhor assim, pois não estava se sentindo muito a vontade de falar com ela após os sonhos que tivera.

– Droga o que está acontecendo comigo? Eu estou me saindo um perfeito idiot...!

Ichigo leva um chute no traseiro e cai de rosto no chão, ele levanta com o mau humor do mundo estampado na face.

– Rukia!!!!! Sua...!

Ele pisca surpreso ao perceber que não tinha sido Rukia quem o chutou.

– Hisa...

– Que cara de bunda é essa Ichigo? Diz Hisana de braços cruzados e idêntico mau humor.

– Eu não estou com cara de bunda. Ele se levanta do chão limpando a roupa. – E você que cara é essa?

– De alguém que não tomou café direito por sua causa.

– Você diz que comer três tigelas de arroz não é comer direito? Existe um buraco negro do lugar do seu estomago por acaso?

– Não enche o saco cara de bunda e toma aqui oh! Hisana estende uma das marmitas de Yuzu.

– Mas eu falei que ela não precisava se preocupar... Ichigo olha para a marmita.

– Você esperava o que? O casalzinho estava de cara virada um para o outro e você não esperava que isso incomodasse ninguém na sua casa? Hisana cruza os braços outra vez.

–... Não enche “você” agora Hisa. Ichigo sai andando.

– Por isso eu sempre achei complicada essa vida de casal... Hisana diz de propósito para irritar Ichigo e consegue.

O rapaz se vira para ela.

– Qual é o seu problema, você chega me chutando, tira uma com a minha cara e fica me encarando? Você não ficaria desse jeito se sonhasse com sua melhor amiga com uma barriga maior que uma bola de basquete e soubesse que o filho é seu!? Que você sai beijando ela por ai como se fosse sua mulher!?

Ichigo desabafa de forma tão rápida e repentina que só percebe o que diz quando olha para Hisana que estava de olhos arregalados e boca semi-aberta.

– Ah... Uh... Que... Eu... Ichigo gagueja, mas não parecia envergonhado, na verdade estava tentando acreditar que realmente tinha falado aquilo.

Hisana não perde tempo, sua expressão de espanto se torna cinicamente divertida.

– Hoho... Você tá caidinho pela Rukia... Ela balança a cabeça concordando consigo mesma. – Faz sentido, faz sentido! Ela chega as suas conclusões.

– Ah, dá um tempo! Ichigo dá as costas e continua caminhando.

– Qual o problema? Você não gosta dela não? Hisana pergunta seguindo-o. – É normal amar alguém Ichigo, você age como se sonhar fosse crime e como se amar fosse algo ainda pior.

– Não é isso... Eu sei que sonhos são apenas sonhos, mas não foi a primeira vez que sonhei com isso, só que todos os dias são coisas diferentes... Tão reais... Parecem lembranças... Ichigo comenta pensativo.

– Puxa! A coisa está séria mesmo, você já se declarou? Hisana pergunta sorrindo.

Ichigo pára e se vira zangado para ela mais uma vez.

– Parece que você não entende o que está acontecendo aqui não é mesmo?

– Bem, se você acha que não então explique. Hisana faz um gesto como se desse a vez para Ichigo falar.

– É só que... Ele pensa por um instante. – É tudo tão impossível... Não consigo entender por que depois de tanto tempo eu comecei a pensar nessas coisas agora... Ele toca na cabeça como se estivesse incomodado. – Isso tá enchendo a minha cabeça, toda hora que eu fico sozinho é uma sensação tão estranha e quando menos percebo me pego pensando nela. Ichigo olha para Hisana. – Você já sentiu isso?

– Pela Rukia? Não, eu gosto é de homem. Ela diz brincando.

Ichigo continuava sério.

Hisana sorri.

– Isso se chama “gostar” Ichigo. Hisana se aproxima dele e toca em seu ombro. – E a não ser que você tome alguma atitude esses sentimentos tendem a tomar cada vez mais conta da sua cabeça.

Ele fica calado, estava difícil para Ichigo entender por que estava sentindo isso justo agora, por que ele estava pensando em Rukia de outro jeito.

– Hisa... Por acaso eu e a Rukia... No futuro...

Hisana sorri novamente.

– Ichigo, o que importa se vocês vão ou não ficar juntos um dia? O que importa é o agora, pois nunca sabemos se vamos viver tempo suficiente para vislumbrar algum futuro, por que ter medo de ser feliz algum dia se podemos ser felizes agora mesmo?

– É estranho conversar isso com você uma vez que sabe toda a verdade sobre nós... Mesmo assim, eu nunca tinha pensado nisso antes, para falar a verdade tudo mudou muito depois que a gente te conheceu.

Hisana acrescenta.

– Não esqueça que vocês passaram por muitas coisas durante o treinamento Ichigo e tanto você quanto Rukia nunca tiveram um tempo de paz juntos tanto que se conheceram num momento de vida ou morte, embora meu treinamento tenha sido rigoroso aquele foi o único lugar que vocês realmente pararam para se conhecer.

Hisana tinha razão, não apenas Rukia, mas ele pôde conhecer mais seus amigos também, de alguma forma as coisas pareciam ter mais sentido, embora fossem de algum modo ainda inacreditável.

– Eu gostaria que isso ficasse apenas entre nós dois, por favor, ainda não sei exatamente o que está acontecendo comigo, estou muito confuso e não quero deixar ninguém preocupado, mas queria que continuasse assim, como se nada tivesse acontecido.

– Se é isso que você deseja tudo bem, por mim fique tranquilo.

Ichigo sorri.

– É uma sensação estranha essa que você passa Hisa.

– Que sensação? Ela pergunta.

– A de que posso ser eu mesmo na sua frente, de algum modo me lembra a Rukia.

Ela fica corada.

Ichigo imediatamente aponta para o rosto dela.

– Quem é que está com cara de bunda agora? Ele diz e sai rindo.

Ele havia feito de propósito e Hisana fica oscilando entre vergonha e raiva.

– Ah “paizinho” desgraçado!... Ela segue Ichigo vindo mais atrás.

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{The Wings - BrokeBack Mountain}

Ainda faltavam dez minutos para o inicio das aulas quando Ichigo e Hisana chegam Sado, Inoue e Rukia estavam sentados perto um do outro, Ichigo se aproxima e senta próximo aos amigos.

– E ai? Ele cumprimenta.

– Bom dia Kurosaki-kun! Inoue responde empolgada e com olheiras.

– Bom dia Inoue.

Ishida nada diz, suas olheiras respondiam por si.

Sado parecia meio sonolento com aquelas olheiras expostas naquela manhã.

Hisana senta em cima de uma mesa e olha nos olhos de cada um dos seus amigos, ela fica desconfiada e comenta:

– Mas o que significa isso? Vocês fizeram algum pacto para ficarem parecendo pandas essa manhã?

– Cala a boca. Ichigo responde emburrado coçando os olhos e bocejando.

Hisana coloca a marmita na frente de Rukia.

– Pega ai e não pergunte nada eu tenho ordens explícitas de empurrar isso goela abaixo de vocês dois se preciso.

– Yuzu-chan... Rukia sorri. – Terei que me desculpar mais tarde, eu não deveria ter feito aquilo.

– Concordo, você e o Ichigo não me deixaram comer direito e estou morrendo de fome agora... Hisana faz cara triste olhando para o estômago.

– Você já estava na terceira tigela de arroz quando eu sai e você ainda diz que não comeu direito? Rukia pergunta espantada.

– Eu disse a mesma coisa ainda agora... Ichigo boceja sem olhar para Rukia.

Hisana fica com vergonha.

– Por quê? Você não come pelo menos três tigelas no café? Ela dirige a pergunta a Rukia.

– Claro que não, nem espaço pra isso tudo eu tenho na barriga! Ela responde não acreditando que Hisana tinha feito esta pergunta.

– É por isso que você não cresce... Hisana fala baixo.

Mas Rukia ouve mesmo assim e Hisana sente uma aura maligna em sua direção.

–...

– Oh! A aluna novata já está enturmada com o Ichigo! Keigo chega de fininho no meio do grupo. – Good morning Hisa-chan! Ele chega bem perto de Hisana.

– Bom dia Keigo. Ela sorri para ele.

– Oh! Ela sorriu para mim. Keigo se derrete.

– Claro, ela não teve escolha a não ser responder para alguém chato como você para ver se deixa logo ela em paz. Mizuiro mexia no celular, mas não se esquece de alfinetar Keigo.

– O demônio Mizuiro despertou! Keigo se remói.

– Tá certo, tá certo. Mizuiro chega até Hisana e beija-lhe a mão. – Bom dia Hisa-chan.

– Bom dia querido Mizuiro.

Todo mundo na sala arregala os olhos.

– Ele beijou a mão dela? Ichigo olha surpreso.

– Ela disse “querido”? Sado pensava não ter ouvido.

– Qual o problema ele não pode ser educado com uma “dama”? Hisana faz pose de donzela frágil.

– Só se for a “dama do diabo” Ichigo comenta escorando a cabeça na mesa de aula para descansar.

– Você só diz isso por que não tem coragem de fazer o mesmo com “a tal”. Hisana se diverte enquanto finge fazer uma silhueta conhecida com as mãos.

Ichigo que quase fechava os olhos desperta automaticamente e fica ereto na cadeira olhando para Hisana com olhar desafiador.

– Oras sua...! Ele treme o punho cheio de veias saltitantes.

– Hohohohohoho! Hisana dá uma risadinha com a mão na boca escondendo todo o seu cinismo vitorioso.

– Ah! Keigo assusta um pouco os outros com seu grito repentino. – Hisa-chan! Agora eu me lembrei! Ele tira do seu bolso dois pequenos papéis ornamentados. – Nesse fim de semana vai ser o show do “Holy Death” você gostaria de ir? Claro se você gostar da banda.

Ninguém esperava o que viria depois.

– “HOLY DEATH”!!!? Hisana berra com olhos brilhantes de emoção. – De onde eu venho eles se tornaram um mito, há pouco tempo eu mal sabia da existência deles, mas quando ouvi a primeira música... Hisana treme. – Foi amor à primeira “ouvida”!

– Que legal eu comprei um ingresso a mais mesmo sem saber se você gostava para lhe dar de presente como “boas-vindas” a Karakura! Keigo entrega o ingresso nas mãos de Hisana que pega como se estivesse segurando um bebê recém-nascido.

Hisana levanta o ingresso no ar contemplando-o.

– Prometo cuidar de você com a minha vida, darei comida, abrigo e roupa lavada...

Hisana se transforma.

Ichigo e seus amigos que já assistiam a cena sem reação olham um para os outros e dão de ombros sem saber exatamente como reagir ou o que dizer.

– É... Ishida ajeita os óculos. – Somos menos importantes que um pedaço de papel agora...

– É o que parece... Ichigo concorda.

Hisana olha para Keigo.

– Asano Keeeeigo!

– Sim! Ele se vira para Hisana.

– A partir de hoje você é meu melhor amigo! Hisana beija a bochecha de Keigo.

Espanto novamente na sala de aula, quando Hisana beija as bochechas de Keigo, ninguém esperava que alguém seria doido o suficiente para fazer isso.

Nem Keigo.

– Morri e estou no céu! Morri e estou no céééééu! Ele sai pulando feito uma gazela pela sala e ao atravessar a porta ele rodopia feito uma bailarina e continua saltando pelo corredor. – Morri e estou no céééúuu!

–... Você está se divertindo fazendo isso não é...? Ichigo olha com a ponta dos olhos para Hisana.

Hisana não prestava atenção em nada que não fosse aquele pedaço de papel nas mãos.

O sinal toca.

– AHOOOuuu!

A voz rouca de Keigo ecoa seguida de um barulho semelhante a uma pancada.

– Não ouse fugir da minha aula senhor Keigo!

Era a voz da professora e ela já parecia bem zangada, os alunos antes mesmo de ela entrar se ajeitam em suas cadeiras, ela entra arrastando Keigo tonto e o larga no chão.

– Bom dia! Ela diz sorridente.

– Bom dia professora... Os alunos acham melhor responder rapidamente.

– Abram os livros na página cinquenta e dois vamos continuar aquele exercício!

– Sim... Os alunos respondem como robôs.

Ichigo pega o livro em sua bolsa e Hisana que sentava atrás dele não resiste.

– Hehe, ei Ichigo quando é que você vai chamá-la para sair?

Sem olhar para trás Ichigo responde dando um “coice” por debaixo de sua cadeira acertando em cheio um dos joelhos de Hisana que por reflexo levanta o joelho e bate novamente por debaixo de sua mesa.

Ela tapa a boca encostando a cabeça na mesa para engolir o gemido e esconder a careta que faz.

– Você estava falando comigo “Hisa-chan”?... Ele diz cinicamente.

– Filho da... O rosto dela estava vermelho e tremia.

Tão rápido quanto sua expressão de raiva aparece, uma nova toma lugar nas emoções de Hisana.

– “When you are here...” A professora falava em inglês lendo o exercício.

{E.S Posthumus - ARISE}

Blam! É o barulho que Hisana faz se levantando do seu lugar e batendo em sua mesa de estudos, ela suava e sua expressão parecia surpresa.

Todos olham na direção de Hisana.

Ichigo assustado pelo barulho atrás de si não se contenta em ficar apenas olhando.

– Sua louca! Por que fez esse...!

Ele, Rukia, Sado, Inoue e Ishida percebem o porquê.

Várias reiatsus distorcidas causam uma pressão espiritual gigantesca sobre eles e tal qual Hisana eles também ficam surpresos e de pé.

– Ei o que vocês pensam...

A professora parece ficar tonta e seu corpo cai imóvel no chão, segundos depois os alunos da sala e da escola também desfalecem...

– O que está acontecendo?! Inoue fica sem reação ao ver seus amigos caindo.

Hisana estava com um dispositivo semelhante ao apagador de memórias de Rukia e dele saia uma espécie de fumaça que se espalhava por todos os lados.

– Eles chegaram... A expressão surpresa de Hisana fica séria e ela pula pela janela da sala de aula desmaterializando o corpo.

– Hisa! Ichigo pega o emblema de shinigami e toca no peito, seu espírito vestido de shinigami sai do corpo e ele a segue pela janela.

– Tsc! Rukia engole uma pílula verde e Chappy assume seu corpo. – Chappy! Fique perto da casa de Ichigo se algo perigoso estiver para acontecer, tire a família dele de lá!

– Sim senhora, Pyon! Chappy sai correndo.

Rukia pula pela janela e seus amigos a seguem atrás.

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Hisana corria em direção à sensação terrível que sentia ela olhava a falta de sinal em seu celular e fica preocupada.

– Merda... O capitão Mayuri ainda não terminou o desbloqueio do meu relógio... Hisana olha para frente. – Por que eles chegariam antes do previsto... Só se...

– Hisa!!! Ichigo grita acelerando para chegar mais perto. – O que está acontecendo? Por que eles chegaram agora? Não era para levar uma semana!?

Hisana olha para Ichigo e sua expressão era difícil de descrever, era uma mistura de tristeza e preocupação, ódio e incertezas...

– Ichigo... Se eles já estão aqui... É por que... Hisana tenta reunir forçar para falar... – Eles já devem ter matado todos os meus amigos... Hisana cerra os punhos.

Ichigo arregala os olhos e fica sem saber o que dizer.

Ele e Hisana pousam em um prédio de mais de trinta andares.

– Hisa! Ichigo! Rukia chega primeiro.

– Hisa-chan! Kurosaki-kun! Grita Inoue sendo carregada por Ishida.

Ishida coloca Inoue no chão e Sado se aproxima perguntando:

– São realmente eles? Onde estão? Por que não podemos vê-los?

– Por que eles estão rompendo as barreiras dimensionais deste mundo, logo eles abrirão uma fenda no céu e poderemos vê-los.

– Mas por que sentimos essa sensação de poder tão grande e quando você chegou não conseguimos sentir nada?

– O relógio possui uma pequena área de segurança para reprimir poderes espirituais, quando alguma coisa sai fora desta área vocês podem sentir meu poder, acontece que eles estão longe desta área agora e além do mais, estou esperando uma coisa...

Os jovens olham para Hisana.

Ela aponta para o céu.

– Aquilo.

Quando olham para os céus é possível ver uma espécie de redoma espiritual se formando cobrindo uma área quase do tamanho de Karakura, ela vai pousando pouco a pouco na cidade até “blindá-la” por completo.

– O... O que é aquilo!? Ishida pergunta surpreso.

– Pedi do capitão Mayuri para ampliar a área de proteção da cidade com um dispositivo semelhante aos que são usados quando os tenentes e capitães lutam em cidades para impedir que as pessoas daqui morram por causa da pressão espiritual quando a fenda dimensional se abrir.

– A restrição! Rukia lembra.

Hisana assente.

– Para mim essa medida de segurança era mais importante que o desbloqueio dos meus poderes, por isso disse para ele priorizar e agilizar a restrição.

– Mas ela é grande demais. Rukia diz novamente.

– Esta foi melhorada por Urahara da minha época e ampliada pelo capitão Mayuri para ser compatível com Karakura.

– Onde estão as pessoas? Não sinto nenhuma presença humana aqui. Ishida pergunta.

Inoue fecha os olhos.

– É estranho, eu sinto a presença delas, mas não vejo nenhuma..

– Que bom isso prova que deu certo, atenção! Hisana fala alto olhando para cima.

Algumas nuvens que circulavam no céu se distorcem e são engolidas por uma rachadura negra que abre lentamente sugando todas as nuvens ao redor.

Uma pressão espiritual enorme cai sobre Karakura.

– Essa reiatsu... Ichigo estava assustado, nunca tinha sentido nada igual em sua vida.

– Nunca senti algo tão poderoso assim em toda minha vida... Rukia diz com suor na face e olhando para a fenda que se abria.

– Hisa-chan... Inoue não sabia como se expressar, pois estava insegura diante de tamanho poder.

Sado cerrava os punhos e olhava atentamente para cima, mas não deixava de demonstrar em seu semblante o medo e ansiedade do poder que sentia.

– Então... Esse é o poder de um abissal... Ishida parecia falar sozinho.

– Não. Hisana corrige.

A fenda se abre por completo e dele três seres com feições humanóides começam a sair.

– Este poder não é o poder de um abissal... Hisana falava enquanto andava e se posicionava a frente do grupo.

Os três seres olham para os lados como se averiguassem o perímetro em seguida olham para a fenda e se ajoelham.

Hisana fica olhando friamente para aquele enorme buraco.

{Darkness on the Edge of power}

Uma silhueta começa a sair lentamente de dentro da fenda seus passos eram firmes e objetivos, ele vestia uma roupa negra pesada com um tecido semelhante a couro igual ao que Hisana usava, mas ao invés do sobretudo de manga longa negra, o dele era branco até metade do antebraço, seus olhos frios e calculistas já olhavam exatamente para onde deveriam olhar e seus cabelos castanhos esvoaçavam ao vento enquanto ele fixamente olhava para ela, assim que seu primeiro pé pisa fora da fenda...

A pressão espiritual exercida sobre Ichigo e seus amigos triplica e os sufocam, eles caem no chão paralisados e sem conseguir respirar direito.

– Ah... O q... Ishida tenta falar.

– Este é o poder de um Abissal. Hisana estende sua mão para o lado e invoca Hiryuken, ela crava a lâmina no chão e uma barreira ao redor de seus amigos se forma. – Recomponham-se, vocês treinaram para resistir a isso. Ela diz sem tirar os olhos de seus inimigos.

Ichigo respira fundo e começa a se erguer liberando pouco a pouco seu poder espiritual e de igual modo seus amigos, eles conseguem ficar de pé e suas energias estabilizam seus corpos diante daquelas presenças.

Hisana balança a cabeça satisfeita.

– Muito bem, armem-se, vocês vão ver agora a diferença que é lutar com alguém de sua época e lutar contra alguém da minha...

Ichigo retira Zangetsu, Rukia desembainha sua lâmina, Ishida segura uma pulseira com desenho de crucifixo na mão, Inoue coloca a mão na cabeça em posição de ataque e Sado fica pronto para o combate com seu braço direito avantajado.

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Na Soul Society, Mayuri observava um monitor de vigília sobre Karakura e conseguia assistir exatamente o que estava acontecendo, ele estava com uma equipe inteira dentro de seu laboratório que corria de um lado para o outro e de computador em computador repassando informações de maneira frenética ao seu capitão.

– Capitão a zona restritiva foi aplicada com sucesso, as vinte e cinco camadas estão prontas para resistir à pressão espiritual interna de duzentos mil picos de reiatsu! Um dos cientistas auxiliares grita.

– E os inimigos, qual a equivalência padrão de poder? Mayuri parecia sério, não demonstrava seu ar maníaco naquele momento.

Do lado do mesmo um cientista tinha esta informação.

– São seis presenças inimigas dentro da área restritiva, seus poderes não podem ser mensurados capitão, mas sua magnitude exerce uma onda de choque espiritual local capaz de destruir uma grande quantidade de reishi! Se a área restritiva se romper, a população de Karakura corre sérios riscos!

Mayuri olha para este cientista ao seu lado.

– Você disse seis presenças? Só vejo quatro.

– Ah... Eh... O auxiliar tenta encontrar uma resposta. – Capitão o monitor de vigília alerta sobre a presença de seis, duas mais distantes e quatro diante do Substituto de Shinigami Kurosaki Ichigo.

Mayuri volta a observar o Monitor.

– Nemu, quantos por centos para o desbloqueio do relógio paradoxal?

Nemu estava em uma mesa cheia de cabos e parafernálias que se conectavam a um tubo diminuto que tinha um pequeno objeto flutuando dentro e os cabos se conectavam a ele e pulsavam como se passassem energia.

– Mayuri-Sama, ainda levará tempo para clonar as últimas trezentas e doze cadeias de DNA espiritual, no momento só temos 70,82% do potencial utilizável, mas sem os testes necessários, esta porcentagem cai para 42,56%.

–Então agilize, quero que conclua o processo em no máximo quatro horas entendeu? Ele ordena insatisfeito.

– Sim senhor Mayuri-Sama!

Ele sorri para o Monitor.

– Trate de não morrer até lá garota, ou não poderei terminar de estudá-la...

Mayuri sorri maliciosamente para a imagem do monitor.

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Kaliver observa a zona restritiva criada ao redor e depois olha para Hisana, eles se encaram por algum tempo e o silêncio cria uma tensão muito grande de ambos os lados.

– O que eles pretendem...? Ichigo pergunta em baixo tom de voz querendo entender por que não se mexiam.

– Será que ele está nos analisando? Ishida também pergunta.

– É uma sensação muito ruim... Inoue comenta com suor na face e como se estivesse passando mal.

– Inoue, você está bem? Rukia percebe o estado da amiga e se vira para ela perguntando.

Ela assente que sim, mas coloca a mão no peito.

– Eu sinto uma angustia muito grande ao redor... Uma energia negativa que parece estar me oprimindo, é terrível, sinto como se fosse morrer a qualquer momento...

– E vai mesmo se perder a concentração por um segundo sequer, caso eles façam o primeiro movimento e vocês não estiverem prestando atenção, não reclamem quando olharem para o lado e virem a cabeça de alguém rolando, eu já avisei que essa gente é traiçoeira, não perdem uma oportunidade para acabar com alguém. Hisana fitava Kaliver e seus lacaios sem piscar.

– Mas eu entendo o que Inoue quer dizer... Sado olha para seu braço direito. – Nunca senti tanto ódio direcionado assim antes, até meus poderes oscilam por causa deles.

Hisana resolve falar.

– Essa é uma habilidade natural de Kaliver, esse ódio que sentem é o ódio dele por vocês tentando sufocá-los para torná-los presas fáceis, tome cuidado, isso pode deixar qualquer pessoa louca, ou com vontade de matar até mesmo alguém que se ama.

Kaliver olha para seus servos e eles erguem os olhos para seu senhor Abissal.

– Matem.

Seus olhos brilham.

Ichigo e seus amigos sentem perigo iminente, os servos de Kaliver que estavam de joelhos diante dele e bem longe dali somem e já aparecem diante de Sado, Inoue e Ishida, eles se surpreendem.

– Tsc! Ishida posiciona seu arco em defesa, um corte rápido o joga para bem longe dali arremessando-o feito um foguete.

– Ishida-kun! Inoue se distrai por um instante e um soco atinge seu escudo dourado que surge automaticamente para defendê-la. – Aaahhh! Ela grita por causa do impacto e é empurrada para trás distante dali por um chute violento.

Sado fica esquivando o mais rápido que pode de vários cortes e estocadas vindos em sua direção, ele não consegue revidar, apenas pular para trás e quando percebe, já quase não consegue ver seus amigos ao longe.

Mas Hisana continuava fitando Kaliver, como se já esperasse o que iria acontecer apenas Ichigo e Rukia ficam surpresos e se preparam para ajudar seus amigos.

– Droga como eles conseguiram ser tão rápidos assim? Ichigo grita em alerta.

– A Inoue! É tudo que Rukia diz sem precisar de mais explicações.

– Fiquem quietos. Hisana quebra a tensão deles com autoridade na voz e sem precisar gritar.

– Você é louca?! Inoue não gosta de lutar, ela não pode ficar sozinha! Rukia grita em contraste a voz de Hisana.

– Como pretendem ajudá-los se logo estarão ocupados com seus próprios problemas? Ela rebate o grito de Rukia sem olhar para trás.

Duas reiatsus ainda mais poderosas que as três anteriores se aproximam de dentro da fenda.

– Que... Reiatsus poderosas. Ichigo desviar o olhar para os céus.

– O que... É isso? Rukia também olhava surpresa para cima.

{Audiomachine - Waves of Fire}

De dentro da fenda, duas figuras distintas surgem, eles não se ajoelham perante Kaliver, um homem de estatura mediana e boa aparência, pele alva e cabelos loiros compridos portando duas lâminas em cada lado da cintura, a outra um mulher de cabelos arroxeados cacheados e olhos verdes, porte médio e olhar penetrante, mas não tinha nenhuma arma visível.

– São eles meu Senhor? O Homem pergunta.

– Sim.

– Suas ordens? A mulher pergunta.

– Tirem Kusoraki Ichigo e Kuchiki Rukia daqui, não deixem que interfiram na minha luta e se de algum modo alguém além deles tentar, mate-os, exceto Inoue Orihime, o Grande Magnus tem planos para ela.

– Certamente. Os dois fazem uma reverência. – Com sua licença. Ambos somem e aparecem diante de Hisana, Ichigo e Rukia.

– Há quanto tempo, experimento primordial. A mulher cumprimenta Hisana.

Hisana nada diz.

– Experimento primordial? Rukia olha para Hisana. – O que ela quis dizer?

– ...Não faço idéia. Ela desvia a questão.

Os dois seres sorriem.

– Como você já esperava nosso senhor Abissal deseja lutar apenas com você, então se não tiver nenhuma objeção, gostaríamos de remover seus dois amigos para outro lugar. O homem diz em reverência.

– Ei não pensem que podem tratar a gente ass...! Ichigo já berrava.

– À vontade. Hisana diz antes de Ichigo terminar de falar.

Ichigo por instinto posiciona Zangetsu de modo a aparar duas lâminas que como tesouras quase cortam sua cabeça, o homem começa a desferir inúmeros golpes e Ichigo freneticamente esquiva e defende.

– Ichigo! Rukia desvia o olhar para ele.

– Não desvie o olhar shinigami, você pode perder a cabeça desse jeito...

Rukia pula rolando no chão e consegue por pouco desviar de um chute no peito.

– Tsc! Ela se ergue e fica em prontidão de batalha.

A mulher olha para Hisana.

– Você deixará isso assim, sem fazer nada?

– Kaliver lhe deu ordens e não me lembro de estar incluída nelas. Hisana olhava para Kaliver, parecia não dar importância para a mulher atrás de si.

– É verdade, você amadureceu bastante, não parece mais com aquela criança insegura e medrosa, isso nos deixa orgulhosos “minha criança”.

Rukia pisca.

– “Minha criança”... Já ouvi isso em algum lugar...

– Que bom que acha isso, agora não me atrapalhe.

Ela ri e se volta para Rukia.

– Daedra! Hisana chama.

Daedra olha de volta para Hisana.

– Quantas vezes eu vou ter que repetir?

Hisana vira a cabeça para ela fitando-a com olhar incrivelmente vermelho e assustador.

– Nunca mais me chame de “minha criança”!

Daedra fica paralisada e suando, até mesmo Rukia tem seu pensamento cortado quando olha para Hisana.

– É a última vez que olho para trás e vejo essa sua cara ridícula.

Daedra cerra os punhos e olhando para Rukia parte para cima desferindo vários golpes, Rukia se concentra após o ocorrido e elas ficam pulando de prédios em prédios, de telhados em telhados trocando golpes.

Ficam somente Kaliver e Hisana para trás.

O Abissal desce e pousa sobre o mesmo prédio, eles se analisam e a tensão piora até que Hisana quebra o silêncio.

– Kaliver, eu tenho que saber, eu preciso fazer essa pergunta, tem que existir outra maneira de resolver isso, algum modo de conversar, Nós somos...!

– Hisana. Kaliver corta o raciocínio da jovem. – Não há nada para conversarmos, neste instante representamos apenas uma coisa um ao outro. Kaliver coloca uma de suas mãos dentro de um dos bolsos do Sobretudo e joga um objeto na direção de Hisana. – Somos inimigos. Ele completa.

O objeto cai no chão e em frente à Hisana, mas antes mesmo de cair ela já olhava horrorizada para ele, quando cai no chão ela demora um tempo para entender o que aquilo significava, então fica de joelhos e segura o chapéu listrado de Urahara, o aperta contra o peito e cerra os dentes com a expressão baixa.

– Gostaria de trazer a cabeça de Urahara até você, contudo o grande Magnus ordenou que seu corpo estivesse intacto para Solomon, seu namoradinho não deu muito trabalho, por incrível que pareça Yoruichi foi um grande problema...

– NÃO DIGA MAIS NADA! Hisana grita tremendo e sua reiatsu oscilando. – Não diga mais nada... Ela começa a se levantar e sua energia é tão agressiva que o chapéu de Urahara incendeia – Você tem razão, não há nada para conversarmos. Hisana olha para Kaliver com olhos explosivos. – Somos inimigos!

– Eu vou mata-la Hisana. Kaliver estende a mão e uma lâmina surge em sua mão. – E vou mostrar que esperança é um sentimento inútil que existe dentro de você.

– KaLiVeR!!!!! Hisana grita explodindo de onde está na direção do Abissal com sua espada invocada e cercada por uma energia enegrecida.

A batalha iria finalmente começar.

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CONTINUA...

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NO DIVÃO COM A LYEEEEELLLLL!!!! (Não sei por que sempre uso tantos "E" e "L"....)

Um oferecimento de "Trakinas" O Biscoito terrorrista para aqueles que querem ficar com diarréia!

– Olá lacaios devotos deste mundo sem salvação, Hoje vamos apresentar a vocês um personagem carinhoso, brincalhão, dengoso, companheiro, mas que ainda não teve seu espaço devido na fanfic, MAD! MAD! Vem cá garotão!

(Aplausos)

– Olá MAD, eu estava esperando por você, como tem estado? O Solomon tá te alimentando direitinho?

– AU!

– Quantas vezes ao dia?

– AU, AU, AU!

– Puxa nunca imaginei que ele seria assim tão dedicado, acho que acertei quando eu deixei ele adotar você.

– AU!

– Eu tenho planos muito legais para você na fanfic e momentos muito aterradores aguardam a galera, você pode matar só um pouquinho a curiosidade do pessoal?

– Au, AU! AuauauauAu! Au au? Au Caim! Au! Au, caim, Au!

– É verdade, quando penso nisso me uma vontade enorme de pular para essa parte da história, você é loucão mesmo heim?

– Au Arf, Arf, Arf!

– Me contaram que você foi um abissal experimental né? O que exatamente levou o Solomon a não descartá-lo? Logo ele que preza tanto a perfeição.

– Au, Au... Au, Auauauau? Au, Arf, arf, arf...

– Que... Triste... Nunca imaginei que você... Tivesse passado por tudo isso... Essa entrevista foi maravilhosa MAD, obrigada.

– De nada Lyel.

– EH!!!? VOCÊ FALA!?

– Claro que eu falo eu não sou mudo.

– Mas por que não falou nada antes!? Eu fiquei aqui fingindo que tava entendendo tudo!

– Você não pediu.

– ...

– Tchau a todos os leitores e vejo vocês por ai.

– ...

– Lyel?

– ...

– Lyel... Oi...?

– ...

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Ficha Técnica

Nome: M.A.D

Idade: 14 anos e alguns meses desde a sua criação.

Altura: 1,38m (De quatro) e 1,98m (Em pé).

Pouco se sabe a respeito deste Abissal que anda de quatro como um cachorro e usa uma focinheira como tal, tem cabelos arrepiados para trás negros e olhos amarelos como os de um lagarto. Também chamado de “cachorro louco”, perdeu a sanidade após um experimento de Solomon dar errado, contudo após o experimento ele se tornara extremamente agressivo e poderoso, mas para não desperdiçar o poder que tinha eliminando-o, Solomon criara uma coleira e punha Mad sob seus cuidados, tornando-o seu cão de guarda. Luta com garras que rasgam aço como papel, está sempre ao lado de Solomon e só é liberado sob suas ordens.Para Hisana e seus amigos representará um inimigo perigoso e sem remorsos, será necessário muito mais que simples "poder" para destruir sua insanidade.

Zampakutou: ????