Quando O Futuro Vem Dos Céus - Memórias escrita por LYEL


Capítulo 43
Time Limit


Notas iniciais do capítulo

A balança das almas entra em desequilíbrio com o ataque dos espíritos abomináveis e Ichigo junto aos seus amigos avançam em direção ao laboratório de Solomon correndo contra o tempo antes que o caos e planos do inimigo deem certo.

Mas a tarefa que já não é simples se torna ainda mais complicada conforme os sobreviventes de Karakura se veem cercados minuto a minuto por um destino sombrio que possui uma contagem regressiva para a tragédia.

Resta aos heróis usar suas últimas forças em uma tentativa desesperada de evitar o fim do mundo.



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Abertura de Memórias

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Uninhabited Planet Survive OST / 09 - Kuroi Kage

Os shinigamis veem uma nuvem negra saindo das fronteiras de Rukongai indo em direção aos setores ainda mais habitados e embora muitos estivessem sendo protegidos nos distritos mais distantes e próximos à Seireitei pelo Gotei 13 e por shinigamis designados a proteger Karakura, o pânico era evidente, pois com a aproximação daquela nuvem um zumbido como o bater de asas e reiatsu assustadora acompanhava as faces deformadas de criaturas grotescas e perigosas.

Mesmo os deep hollows que perturbavam a paz em grandes quantidades até aquele momento ficam em desespero e quando os portais se fecham, os deixados para trás entram em pânico ganindo e soltando maldições voando e correndo atrás de abrigo.

— Mas que diabo está acontecendo, por que eles estão correndo desesperados?! — Renji que pisava na cabeça de um deep hollow despedaçado sob seus pés olhava com atenção em direção à nuvem que se aproximava.

— Abarai tenha cuidado! — os pelos de Komamura estavam eriçados. — Eu sinto uma reiatsu maligna emanando daquelas coisas...!

Renji levanta uma sobrancelha e volta a olhar para as criaturas que se aproximavam, assim que consegue visualizar melhor suas feições um lapso de memória invade sua mente e o leva de volta ao derradeiro ataque sob Karakura onde tanto ele quanto seus amigos haviam morrido há tanto tempo.

— Não pode ser...! Essas criaturas são...!?

De volta à Karakura, Katsuya já gritava ordens para os shinigamis ao redor, mas não somente ele, Tomoe também gritava de um lado para o outro em alerta máximo deixando Ichigo e seus amigos confusos.

— Fechem os portões das guarnições, tentem encontrar o máximo de pessoas que puderem nos distritos vizinhos e tragam até a cidade depressa! — o jovem berrava com força.

— Preparem os esquadrões de cura nós teremos muito feridos! Onde está o Esquadrão de Kidou? Precisamos de uma barreira! — Tomoe pulava de casa em casa gritando.

— O que está acontecendo?! — Ichigo se manifesta. — EI KATSUYA!

O jovem pousa perto de seus amigos.

— Ichigo-san, nós precisamos criar um perímetro seguro o mais rápido possível!

— Mas o que está acontecendo o que é essa nuvem!?

— Eles são Espíritos Abomináveis! Vocês não se lembram!? Sintam direito essa reiatsu e vasculhem em suas lembranças o que isso significa! — o rapaz sai correndo de novo.

— Vasculhar em nossas lembranças? — Ishida estava confuso.

— Mas vasculhar que lembranças?! — Rukia coça a cabeça.

— Eu não me lembro de nada assim... — Inoue olhava para seus companheiros.

— Eu... Lembro-me destas reiatsus... — Byakuya olha para o grupo. — Nós as sentimos em Karakura uma vez... No dia que morremos no futuro deles. — Byakuya acena com a cabeça para os jovens que ditavam ordens.

— Sentimos? — Ichigo arqueia a sobrancelha. — Sentimos...

As memórias paralelas de Ichigo ainda estavam meio confusas e desorganizadas, mas quando Byakuya indica em que memória procurar ele rapidamente tem um lapso do que sente e fica preocupado.

— Eles são os deep hollows que o Solomon libertou sobre Karakura naquele dia... Os deep hollows que possuíam as pessoas e as controlavam... — lembra finalmente.

Seus amigos olham para ele.

— Mas aqueles hollows eram fracos, Katsuya e os outros os enfrentaram naquele dia! — Rukia comenta.

— Então por que eles parecem tão preocupados e alertas agora? — Ishida pergunta.

— Não é obvio? — Byakuya fica sério e invoca sua zanpakutou. — Porque estes deep hollows agora representam uma ameaça.

— Então é por isso que não me lembrava de tê-los visto, porque eu havia morrido no ano anterior ao ataque...! — Inoue conclui não muito contente.

— Essa memória não importa mais, já sabemos o que eles são e que ameaça constituem para nós! — Ishida olha em alerta para Ichigo. — Kurosaki se eles possuem corpos eles vão se tornar invencíveis na Soul Society, vai ser um massacre!

O grupo fica surpreso.

— Nós vamos agir agora! — o ruivo invoca Zangetsu e Hiryuken.

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Epic Score - Divine Destiny

Os deep hollows abomináveis eram uma das primeiras classes de hollows criadas e experimentada em campo de batalha por Solomon e os alvos haviam sido Ichigo e seus amigos. O princípio básico era criar um ser capaz de assimilar as funções de um hospedeiro e tomar posse do mesmo deixando-o sob controle da hollow que estava sob domínio de seu criador, neste caso, o próprio cientista.

Os abomináveis pousam sobre Rukongai e começam a devorar tudo o que encontram pelo caminho como uma nuvem de gafanhotos ao avistar uma plantação. Eles devoravam as casas feitas de partículas espirituais com uma ferocidade incontrolável e assim que avistavam os moradores passavam a devorá-los e assimilá-los tomando controle sobre seu corpo assumindo sua forma.

— Reagrupar!!! — grita Hitsugaya para seus soldados.

Mas só conseguia ouvir gritos de desespero e seus homens não conseguiam lhe dar ouvidos quando estavam ocupados demais por causa do medo tentando fugir.

— Hitsugaya-taichou! — Renji pousa perto dele.

— Abarai!

— Não vamos conseguir contê-los, tudo o que tocam é absorvido e transformado em mais poder para eles, nós temos que voltar para Karakura, é nossa única chance!

— E levar estes inimigos para lá e colocar em cheque as vidas dos poucos sobreviventes quebrando de vez o balanço das almas? Não podemos fazer isso! — o albino protesta.

— Se não o fizermos, mesmo os que já estão lá não terão chances! — Renji aponta na direção que sabia onde estava Karakura. — Sinto a reiatsu de Ichigo e dos outros por lá, eles sabem que vir até aqui é suicídio, temos voltar e pensar no que fazer.

— Renji tem razão Hitsugaya-taichou. — Komamura pousa por perto também. — Mesmo nossos poderes após o treinamento com os bestiais não nos torna invencíveis contra eles.

—TSC! — Hitsugaya estava de evidente mau humor. — Matsumoto! — sua tenente se aproxima. — Reúna os homens que conseguir e se dirijam para Karakura, eu vou chamar os demais capitães.

— Não precisa. Unohana–taichou e Kyouraku–taichou já sabem o que fazer. — Komamura responde.

— E quanto ao comandante?

O bestial olha para Renji.

— Eu preciso ir. - Komamura diz.

— Eu também vou, mas preciso ajudar a reagrupar os shinigamis aqui primeiro. — Renji avisa.

Komamura assente vigorosamente e some com shunpo.

— Capitão, nós precisamos ir também! — Renji corre.

— Espero que não esteja tentando mandar em mim Abarai! — Hitsugaya também some.

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Shingeki no Kyojin - Attack on Titan Fight Theme

Yamamoto e Yoruichi lutavam com tudo o que tinham escoltando alguns shinigamis e moradores de Rukongai em direção à Karakura, Mayuri usava sua bankai e envenenava os deep hollows pelo caminho, mas nota algo intrigante com o tempo, pois parecia que seu veneno começava a fazer menos efeito e as levas de inimigos que se interpunham sobre as outras se tornavam mais resistentes.

— Baratas malditas! — o cientista resmunga.

— Comandante nós temos que fechar uma barreira ao redor de Karakura, eu vou entrar em contato com Kisuke e ordenar que ele mande o esquadrão de kidou fazer isso imediatamente! — Yoruichi não parecia estar pedindo permissão.

— Vá! — Yamamoto ordena mesmo assim e retalha um deep hollow que tentava agarra-lo transformando-o em cinzas.

Yoruichi desce e corre até onde Nemu estava com alguns shinigamis que junto a ela levavam os equipamentos do ponto de controle que eles haviam montado para manejar a batalha sobre a Soul Society.

— Eu preciso do comunicador! — Yoruichi ordena sem nem mesmo pedir licença.

Nemu apenas passa o microcomputador para ela que continuava a correr. A shinigami digita alguns botões esperando a comunicação que começa a sofrer interferência dada a quantidade de partículas de reishi sendo perdidas após serem devoradas por aqueles monstros.

A espera é excruciante, até que Urahara atende parecendo agitado.

— Yoruichi-san! — ele fica surpreso.

— Kisuke você tem que mandar o esquadrão de kidou formar uma barreira ao redor de Karakura!

— Tomoe-chan já está se encarregando disso com Katsuya-kun! Mas onde você está? Vocês precisam chegar aqui o mais rápido possível! — o cientista estava aflito.

— Nós estamos escoltando uma grande quantidade de pessoas aqui, tente mandar alguém para ajudar! — ela diz.

— Pode ser feito! Kurosaki-san...! — ele começava a gritar encerrando a comunicação e Yoruichi voltando a se concentrar na luta que travava anteriormente.

Ela corria retalhando o máximo de deep hollows que conseguia, mas seu limite de combate a curta distância lhe faz passar por situações difíceis, até que uma onda de deep hollows converge em sua direção e a cercam distante do batalhão.

— Droga! — exclama suando frio ao ser pega desprevenida.

Um rugido de besta selvagem ecoa no campo de batalha e ela se assusta ao ver um animal feroz pulando sobre os deep hollows e jogando-os longe com com suas garras e dentes afiados, ele emanava uma reiatsu furiosa e hostil que atiça a vontade dos deeps hollows que começam a atacá-lo como mosquitos à luz.

— Continuem sem olhar para trás! — ele uiva para os shinigamis entre um rugido furioso e o shunpo que usa pulando na multidão de inimigos.

— Aquela voz?! Komamura?! — Yamamoto parecia surpreso.

Komamura corria cercado de reiatsu e atravessava os hollows como bala evaporando seus corpos, em seguida ele pula e volta à sua antiga forma de shinigami humano e quando finalmente saca sua zanpakutou ele crava no chão e causa uma onda de choque que joga os inimigos em todas as direções.

— Venham me pegar hollows malditos! — desafia e volta a correr em sua forma animal com seu corpo envolto em reiatsu e arrancando pedaços de hollows com os dentes e garras.

— Komamura-taichou!? — Yoruichi parecia surpresa e esquiva de uma espadada que por pouco não a atinge, então volta a ganhar equilíbrio e correr com os demais.

Yamamoto apenas sorri e logo enrijece sua expressão exclamando com a voz e autoridade de comandante que lhe competia:

— Não olhem para trás, nosso objetivo está logo à frente, protejam os habitantes de Rukongai, isso é o que significa serem shinigamis!

Um urro vigoroso ecoa em seu batalhão e os shinigamis voltam a ganhar a moral que precisavam para combater seus inimigos.

— Isso não terá fim enquanto Solomon não for detido! — Yoruichi range os dentes. — Kisuke você está demorando demais! — Mal termina de resmungar a ex-capitã olha surpresa para o céu de Rukongai e sorri aliviada. — Já não era sem tempo...

Ichigo e Rukia descem como meteoros no chão transformados e com olhar em chamas.

— Hiryu...! — posiciona sua espada para trás. — Shoten Ha! — dispara uma rajada de energia draconiana logo atrás da multidão que corria causando uma onda de destruição.

— Tsugi no Mai...! — Rukia concentra um soco na altura da cintura segurando o punho com a outra mão. — Hakuren! — ao desferir o soco uma avalanche gélida toma a forma de um tigre albino que passa separando os fugitivos dos inimigos que atacavam pelo chão e forma uma muralha gigante trazendo alívio aos que corriam desesperados.

— Rukia, Ichigo! — Yoruichi se aproxima dos dois.

— Desculpe a demora Yoruichi-san, mas nós vamos tomar conta da retaguarda até chegarem em segurança. — Ichigo diz.

— Ishida e os outros estão esperando em frente à barreira que o esquadrão de kidou criou, se apressem, estamos sem tempo! — Rukia alerta.

— Entendido! — Yoruichi se vira para o batalhão. — Não temos mais tempo, deixem tudo o que não for importante para trás e guiem todos até Karakura!

A muralha começa a rachar chamando a atenção de Ichigo e Rukia que voltam a ficar em posição de combate.

— Kurosaki Ichigo, Kuchiki Rukia. — Komamura chega perto deles em sua forma humana.

— Eh?! Quem é você? — olham confusos.

— Ele é o capitão Komamura. — Renji surge com um shunpo perto de Rukia.

— RENJI! — o casal exclama e Rukia corre até ele abraçando-o.

— É bom vê-los depois de tanto tempo. — Renji fica feliz e assente para Ichigo. — Nós estamos ficando sem tempo, esses hollows estão devorando as partículas de reishi na Soul Society e mesmo que tenhamos uma boa quantidade de refugiados em Karakura as partículas de reishi sendo perdidas são imensuráveis.

— O equilíbrio dos mundos vai ruir. — Komamura vai direto ao ponto. — Se Solomon não for detido a Soul Society desaparecerá.

A muralha de gelo racha ainda mais e os quatro olham para ela.

— Temos que nos preocupar com uma coisa de cada vez. — Ichigo fica atento à muralha. — Essas pessoas precisam de nós e só então vamos pensar no que fazer quanto a Solomon.

— Ainda temos chances, mas temos que ser rápidos. — Rukia diz.

Renji e Komamura concordam.

— Vamos proteger estas pessoas primeiro. — Renji fala.

A muralha quebra em uma parte e uma centena de inimigos atravessa vindo em suas direções como um ataque em pinça.

— Vamos nessa! — Ichigo avança primeiro em direção aos inimigos.

— Ho! — Seus amigos respondem em um urro e avançam ao seu lado rumo á batalha.

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Sora no Kiseki Zanmai - 08 Hollow Light of the Sealed Land

Karakura recebia multidões de pessoas a cada segundo, mas a sorte que encontravam era o fato da cidade ser modernizada e por isso possuir tanto prédios para aloca-los, mesmo assim pessoas feridas chegavam sendo carregadas às centenas e no momento tratá-las não estava no topo da lista de prioridades pelo simples fato do esquadrão de kidou estar ocupado com a barreira e o de cura ainda estar se alocando e ajudando a endurecer a muralha de reiatsu que os protegia da densidade espiritual que os cercava.

— O comandante está aqui! — Hitsugaya grita.

Yamamoto chegava cansado. Sua reiatsu havia sido usada sem parar desde o início do ataque e ele não sentia o peso da idade há anos. Os sobreviventes que chegavam com ele e Yoruichi era atendidos por outras pessoas e shinigamis menos feridos.

— Mãe! — Katsuya se aproxima aliviado ao ver a morena viva.

Ela sorri e toca em seu ombro sentando no chão.

— Onde está o Kisuke?

— Ele está fazendo o possível para manter a passagem do deserto das almas aberta senão Hisana não terá como atravessar.

— A passagem? Como assim? — Yamamoto que ouvia a conversa se manifesta.

— Solomon fechou as passagens de nossos mundos e isso inclui a passagem do deserto...

— Mas por que se preocupar com isso? Hisana não tem o relógio? As coordenadas estão direcionadas para o teletransporte de emergência na loja não estão? Karakura está aqui, então ela viria para cá em um piscar de olhos. — Yoruichi lembra.

—... Sim as coordenadas estão direcionadas para cá... Só que... Ela não pode mais usar o relógio para fazer isso. — Katsuya estava incomodado.

— O que foi garoto? — sua mãe pergunta.

Ele olha de relance e suspira vendo que não adiantava mais esconder.

— Nossa base foi destruída no futuro... Meus pais morreram. — ele fecha os olhos lamentando.

Yoruichi pisca surpresa, mas logo baixa a cabeça pensativa.

— Entendo... Então era por isso que você estava estranho comigo e superprotetor... — Yoruichi sorri calidamente para ele. — Não precisa ficar nervoso, sua mãe mais nova e sexy ainda está viva aqui para garantir que você nasça um dia tá? — ela brinca bagunçando os cabelos de Katsuya.

Ele ri sem graça e mais aliviado ao ouvir aquilo.

Algum tempo depois Ichigo e os outros também chegam e são atendidos por Inoue e Tomoe. Os amigos se reúnem em uma tenda no centro da cidade que estava em alvoroço pelo recente ataque.

— E os habitantes de Karakura como estão? — Ichigo pergunta preocupado.

— Nós os alocamos mais ao Sul da cidade, como estão desacordados para receberem menos carga de reiatsu por estarem vivos resolvemos separá-los para sua segurança, tivemos que deixar alguns amigos seus e sua família no mesmo local sob proteção de alguns tenentes para que não se preocupasse.

Ichigo respira mais aliviado.

— Obrigado Kyoraku-san.

— Os ataques não irão cessar e nossa única chance e destruir a base de onde recebem ordens, os hollows que assimilam outros seres se tornam independentes e por isso mais perigoso, com o tempo essa parte de Rukongai será a única onde eles terão o que devorar e não vamos conseguir contê-los por muito tempo. — Katsuya avisa.

— Eu, Ichigo e Rukia sabemos onde fica o laboratório de Solomon, mas é impossível atravessar Rukongai com esses monstros à solta... Não vamos chegar vivos. — Yoruichi fala.

— Também não podemos enviar todos os nossos melhores guerreiros, pois se a barreira cair vamos lutar até as últimas forças. — Komamura se manifesta.

—... Isso me lembra como a situação era lá em casa... — Tomoe sussurra.

—... Não vamos perder as esperanças, Hisana chegará em breve, já se passaram suas horas desde o início do ataque, se resistirmos mais quatro ela com certeza vai por ordem na casa. — Katsuya sorria afiado.

Ichigo e Rukia piscam surpresos e se entreolham desconfiados.

— Você confia bastante nela não é mesmo? — Rukia sorria.

— Mas é claro, Hisana fazia loucuras para nos tirar de situações desesperadoras, não é mesmo Tomoe?

A loira apenas concorda diversas vezes com a cabeça.

— Mas quatro horas é muito tempo para o gasto de energia que é realizado aqui, temos que confiar em nossas próprias habilidades antes de confiarmos no poder de Hisana. — Byakuya olha sério para o grupo. — Mesmo que seja possível para ela vencer uma guerra sozinha, ainda somos obrigados a pensar no lado negativo desta situação.

Katsuya baixava a cabeça pensativo.

— É... Pensar para o caso de não dar tempo dela chegar e nos ajudar... — embora otimista o jovem era bastante realista, afinal ele nascera em um futuro destroçado por aquelas criaturas.

— Nossa última cartada é derrotarmos Solomon, mas como vamos fazer isso se nem mesmo conseguiremos atravessar essa nuvem de monstros?

Os grupo fica em silêncio pensando em uma solução até que Rukia e Ichigo se manifestam surpresos ao lembrar-se de um detalhe importantíssimo e olham um para o outro exclamando ao mesmo tempo:

— OS TÚNEIS!

Todos olham para eles.

— Que túneis? — Yoruichi arqueia a sobrancelha.

— Quando a Soul Society foi atacada pela primeira vez no futuro e nós três fugimos do laboratório de Solomon, mesmo com a aparente vantagem, enquanto Rukia e eu enfrentávamos Magnus, Solomon surgiu diante de nós e conseguiu a vantagem de nos alcançar por ter usado os túneis de acesso! — Ichigo comenta.

— Túneis de acesso? Você se refere aos túneis subterrâneos de deslocamento das 13 Divisões? — Unohana tenta confirmar.

— Sim senhora! — Rukia afirma. — Daquela vez Solomon disse ter usado os túneis para se deslocar mais rapidamente até onde estávamos o que indica que ele possui um link direto ou bem próximo ao seu laboratório!

— Mas se nós sabemos destes túneis ele também sabe e já deve ter destacado soldados para protegê-lo. — Ukitake diz.

— Seria um sonho se Solomon fosse assim tão burro. — Katsuya responde não querendo ofender o capitão. — Mas ele não vai arriscar perder tantos soldados sabendo que eles são muito mais úteis em cima.

— Katsuya-kun tem razão, Solomon quer fazer bom uso destes soldados para destruir as partículas de reishi da Soul Society, ele não arriscaria inundar o túneis de hollows sabendo que eles não teriam para onde fugir dado o nosso atual nível de poder. — Tomoe conclui.

— Então estamos em vantagem, se partirmos agora pelos túneis em velocidade máxima poderemos chegar a tempo de deter esse ataque. — Ichigo fala.

— Mas também não podemos exagerar no gasto de energia, pois eu tenho certeza que os abissais já devem estar nos esperando outra vez. — Katsuya lembra.

— Ah porcaria, já tinha me esquecido deles. — Ichigo range os dentes.

— Então como faremos? São três abissais e um shinigami primordial nos esperando e se ficarmos perdendo tempo demais serão dois shinigamis primordiais para enfrentar. — Ishida comenta.

— Vamos todos? — Renji pergunta.

— Mas e quanto à cidade? Vamos deixar só os soldados e tenentes aqui?

— Os capitães ficarão. — Yamamoto diz. — A função do Gotei 13 está aqui... — o velho fita Ichigo. —... A sua se encontra lá.

O ruivo concorda silenciosamente.

— Vamos dividir nossas forças.

— Eu vou... Existe alguém que eu devo eliminar. — Byakuya é taxativo.

— Também preciso ir, com os poderes de Seiken teremos mais chances, Sado, assim como Katsuya e Ishida também, quanto a Inoue e Tomoe eu gostaria que uma das duas ficasse aqui, seus poderes são únicos e muito importantes no caso de emergências. — Rukia pede.

— Eu vou com vocês. — Inoue se manifesta.

— Tem certeza? — Tomoe pergunta.

A ruiva assente para sua filha.

— Seu poder é capaz de fazer um milagre aqui Inoue-san, não acha que seria melhor se ficasse? — sua filha pergunta outra vez.

— É justamente por precisarmos de um milagre que eu preciso ir com eles. — ela se aproxima de Rukia. — Não vou deixar tudo nas mãos de meus companheiros novamente.

Seus amigos sorriem para ela.

— Tudo bem eu fico aqui e seguro as pontas enquanto você estiver com eles. — Tomoe concorda.

— E quanto ao Renji e Komamura-taichou?

— Eu vou ficar conforme as ordens de Genryuusai-dono. — o bestial responde.

— Se Byakuya-taichou está indo com vocês, talvez seja melhor que eu fique também, nem que seja até a chegada de nossa última integrante. — Renji responde olhando para Ichigo e Rukia.

— Obrigada Renji.

— Não me agradeça ainda porque não fiz nada.

Os amigos se cumprimentam.

— Vamos nessa pessoal. — Ichigo convoca.

Um a um os amigos começam a se dirigir em direção aos túneis tendo a capitã Unohana como guia. Quando passam Renji segura no ombro de Ichigo.

— Ei... Não tira os olhos dela por um único segundo entendeu? — ele parecia sério.

Ichigo primeiro olha surpreso, mas depois sua expressão relaxa e ele sorri afiado.

— Pode deixar, nem por um segundo sequer. — ele promete e ambos apertam as mãos com força. Ichigo some com shunpo para poder alcançar os outros.

Katsuya conversava com sua mãe antes de partir e a mulher parecia preocupada.

— Tome cuidado... — ela diz tocando no rosto de seu filho. — Tenho certeza que entende o porquê.

— Pode deixar mamãe. — ele sorri e segura na mão de sua mãe. — Cuide do meu pai, ele parece estar precisando de apoio no momento.

Yoruichi apenas meneia a cabeça sorrindo serenamente, mas logo não consegue mais esconder sua ansiedade.

— Preciso ir ou vou ficar para trás. — ele se aproxima e beija o rosto de sua mãe fazendo um sinal de despedida e partindo.

— Você vai ter um bom filho Yoruichi. — Ukitake elogia se aproximando.

— É... — ela não consegue responder ao amigo capitão com o orgulho na voz que gostaria. — Por isso eu estou com medo...

Ukitake toca em seu ombro.

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Ichigo e seus amigos corriam pelos túneis com a capitã Unohana como guia e como previsto eles não encontravam hollows pelo caminho e sim alguns refugiados entre shinigamis e moradores de Seireitei e Rukongai que haviam encontrado as passagem subterrâneas. Após explicar o que estava acontecendo de maneira resumida para eles, os shinigamis no subsolo começam a guiar os refugiados para Karakura.

— Estes túneis são muito longos, ficamos completamente às cegas por aqui, será que vamos demorar muito a chegar? — Inoue pergunta.

— Se as coordenadas que Kurosaki-san nos deu for correta não demorará muito até alcançarmos o local que queremos. — Unohana responde.

— Mas a sensação que eu tenho é que já estamos correndo há horas. — Inoue resmunga.

Ishida a carrega no colo.

— Kyah! Uryuu-kun!? — Inoue fica vermelha.

— O que foi?

— O-o que está fazendo? — a ruiva continuava sem graça.

— Ué? Você não estava reclamando de cansaço? Assim pelo menos você descansa. — o quincy parecia normal enquanto falava.

— N-não é isso, você entendeu errado, eu não estava cansada é só que...!

— Eu não me importo de carregá-la até lá. Até porque seus poderes são importantes também, por isso quanto menos cansaço você adquirir, menor vai ser a carga sobre seu corpo quando usá-los não é? — Ishida olhava para ela que não sabia bem para onde olhar.

— É-é, mas não precisava.

— Credo mulher deixa logo ele te carregar! — Rukia retruca com bochechas infladas.

Inoue fica surpresa com a voz de Rukia que a encarava maliciosamente.

— Tá... Tá bem... — ela se dá por vencida e corada enterra o rosto no peito de Ishida que corria sorrindo.

— Quem dera se um “certo alguém” tivesse a sensibilidade de me carregar também... — diz olhando de soslaio para Ichigo

— O quê? Quer que eu te carregue? Mas eu não preciso fazer isso, basta bater um vento que você voa sem precisar de ajuda. — Ichigo responde naturalmente.

Rukia dá um soco nas costelas de Ichigo que azeda a cara correndo torto.

— Ah...! Minhas costelas! Eu não sinto as minhas costelas! — corria mancando.

Rukia corria vermelha de raiva e Ichigo apesar do mau humor prefere não arriscar a própria vida em uma discussão, especialmente quando se lembra de que ela tinha outra criatura de mau humor dentro dela esperando a oportunidade de descontar a frustração em alguém e ele achava melhor que não fosse ele.

— Já estamos chegando. — Unohana avisa.

Os companheiros cessam as brincadeiras e ficam atentos ao final do túnel que já mostrava um sinal de luz mais forte.

— Lá está. — Unohana pula na frente e salta para fora do túnel.

Seus companheiros saltam em seguida e chegam à superfície.

— Essa área... — Rukia tentava buscar em suas memórias, até que avista um cume familiar e o reflexo de uma pequena cruz. — Sim... — ela parecia meio melancólica. — Estamos em Inuzuri — ela aponta para cima. — Aquele é o cume onde eu e Renji enterramos nossos amigos de infância.

Ichigo toca no ombro da companheira que apenas sorri de volta tocando gentilmente em sua mão.

— Unohana-taichou, aqui não é seguro, é melhor que volte à Karakura e ajude o comandante com seus poderes. — Byakuya pede.

— É o que farei. — a capitã olha para os jovens que ali estavam. — Tomem cuidado...

Eles assentem e veem Unohana partir entrando novamente dentro do túnel.

— E então? Vamos? — Rukia se torna a guia desta vez e parte na frente.

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E.S. Posthumus - Lavanya

Urahara digitava e olhava para a passagem onde se encontrava Ayame. A juíza estava de olhos fechados fazendo cara de dor, mas insistentemente continuava com suas mãos servindo de chave para manter a passagem aberta. Alguns membros do esquadrão de kidou mantinham uma barreira ao seu redor e já pareciam bem cansados.

— Pode sair pessoal, descansem que a partir de agora eu assumo.

Os shinigamis olham para trás e avistam Tomoe se aproximando novamente, ela arregaça as mangas e cria uma barreira de luz ao redor da juíza, então assim que o faz os shinigamis ao redor sentam aliviados.

— Juíza Ayame, a senhora está bem? — Tomoe pergunta.

— Estou perdendo muita reiatsu, você consegue restaurá-la? — pergunta.

— Sim senhora! — Tomoe responde e assim começa a fazer. — Eu consigo manter a barreira ao seu redor e restaurá-la, mas enquanto me concentro nisso não posso ser interrompida, entenderam? — ela olha para os shinigamis que automaticamente montam guarda.

Urahara bate com raiva na tecla do computador.

— Porcaria por que eu não consigo resolver esse algoritmo!? — rangia os dentes com raiva e Tomoe olha para trás estranhando o mau humor de Urahara, mas ela vê alguém se aproximando e volta a se concentrar.

— Se ficar se irritando por não conseguir resolver algo que sabe que conseguirá resolver em breve, então tudo estará perdido Kisuke.

Yoruichi se aproxima sorrindo e o cientista enxuga o suor do rosto.

— Não temos tempo para isso Yoruichi-san, a juíza Ayame não pode manter a passagem aberta para sempre e a menos que eu resolva esse algoritmo nunca vou conseguir estabilizar essa barreira para ela sofrer menos dados pelo refluxo temporal.

Yoruichi segura na mão de Urahara e ajeita a cadeira fazendo-o sentar novamente e virá-lo de frente para o computador outra vez. Então ela chega perto de seus ouvidos e o abraça por trás.

— Você é Urahara Kisuke, o maior gênio que eu conheço e aquele que é sempre capaz de encontrar uma solução para as causas mais perdidas, a criatura mais curiosa do universo que adora ficar enfurnado em um laboratório montando e revirando coisas. — ela aponta para a tela do computador. — Esses números ai não devem ser nada para esse homem que eu conheço.

Urahara estava sem graça ao passo que alguns shinigamis olhavam disfarçadamente para ele e Yoruichi, Tomoe solta uma risadinha resmungando em seguida algo sobre precisar se concentrar.

— Nada... Nada? PERAÍ VOCÊ DISSE “NADA”!? — Urahara exclama. — Yoruichi-san você é um gênio! — ele se vira empolgado e rouba um beijo da companheira que fica sem reação e maçãs do rosto coradas.

Urahara sai correndo do computador deixando todo mundo confuso, ele começa a procurar alguma coisa no meio de diversas bugigangas e finalmente arranca algo que parecia uma calculadora científica de dentro de uma caixa. Ele urra vitorioso e pula sentando na cadeira de frente para o computador outra vez, então conecta a suposta calculadora em uma das entradas do computador e começa a calcular alguma coisa que ninguém entende.

— Eh... Kisuke...?

—Yoruichi-san você encontrou a resposta que eu estava precisando! — ele sorria empolgado com o sorriso de criança que acabara de descobrir algo novo e a mulher não conseguia esconder o quanto aquilo a encantava e enrubesce sem querer. — Eu estava calculando errado! O algoritmo não precisa ser numérico! Se eu zerar a numeração da base de cálculos que estava fazendo vou encontrar a medida da variável que preciso para criar a fonte reversa da transmissão paradoxal que está causando os fechamentos dos portais!

Yoruichi fica mais confusa que galinha em cruzamento movimentado.

— Kisuke, apenas me diga que encontrou a solução que eu entendo bem mais rápido. — ela sorria sem graça.

— Eu não encontrei nada “você” encontrou! — ele sorri de volta. — Você é o maior gênio de todos aqui.

Ela fica corada e sem reação.

— Tá... Tá bem então...

Tomoe sorria maliciosamente para o casal, enquanto alguns shinigamis mais pervertidos pareciam estar silenciosamente torcendo para que acontecesse algo.

— Tá olhando o que Tomoe...? — ela deixa bem claro ter percebido o olhar da jovem. — Aliás, o que vocês estão olhando, vão trabalhar seus vagabundos! — ela sai chutando os shinigamis que estavam de passagem e acabaram estacionando por ali em curiosidade.

Tomoe sua nervosa e volta a se concentrar em sua tarefa antes de levar algum prêmio de consolação.

— Agradeça à Yoruichi-san juíza Ayame, logo a senhora poderá descansar um pouco! — Urahara digitava no teclado com seus olhos brilhantes.

— Ah tá... — Ayame suspira, mas não parecia muito aliviada em ter que esperar ainda mais.

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Ichigo e seus amigos chegam à região mais fronteiriça de Inuzuri e finalmente avistam a entrada de uma grande caverna.

— Não há dúvidas... É aqui... — Rukia afirma.

— Sim... Eu me lembro desta entrada... E também...

Ninguém precisa ouvir Ichigo terminar sua sentença para sentir a pressão e densidade mais pesada do ar advindo da caverna.

— Mesmo sem sentir a reiatsu as presenças ai dentro formar um ar pesado difícil de não notar. — Ishida comenta deixando Inoue no chão.

Nui Harime's theme (Kill la Kill) - Kiる厭KiLL

— Sejam bem vindos meus caros convidados.

A voz faz o grupo entrar em estado de alerta, especialmente Byakuya e Katsuya que imediatamente a reconhece.

Eles procuram a direção da voz e ouvem a risada graciosa de alguém entre as arvores e quando olham para cima encontram um homem de longos cabelos azuis escuros, face pálida e bem proporcional sem manchas ou cicatrizes. Seus olhos tinham a mesma cor e seus lábios eram rosados e brilhantes, ele vestia um terno social bem passado que lembrava os mesmos vestidos durante o século XVIII. O homem de traços delicados brincava com uma rosa azul entre os dedos escorado no tronco de uma grande arvore em pé fitando sorridente os ali presentes.

Byakuya fica pronto para qualquer ataque e Ishida Uryuu quando finalmente tem um lapso de memória fica surpreso, pois se lembrava do abissal sobre os céus de Karakura no fatídico dia de sua morte, assim como seus amigos ali presentes que vivenciaram a experiência daquele dia e agora entendiam diante de que tipo de perigo se encontravam.

A adrenalina de seus corpos voltava à tona em um piscar de olhos fazendo-os olhar sérios para o homem de cabelos azuis como uma presa encurralada diante de um predador.

Katsuya saca sua zanpakutou no mesmo instante que seus olhos se cruzam e range os dentes mostrando toda a insatisfação e ódio que sentia diante daquela criatura.

— Zerus Rose! — o jovem aperta os punhos com força.

— Oh! Katsuya-kun, não esperava encontrá-lo por aqui. — o abissal sorri espontaneamente. — Fico feliz em vê-lo bem depois de toda a confusão que está acontecendo não é mesmo? Perdoe-me, mas meu senhor parece querer apressar algumas coisa e nos obrigou a fazer coisas terríveis com vocês.

— Não me venha com essa conversa seu abissal dissimulado, eu sei muito bem que você deve ter sido aquele que teve o maior prazer em apertar o botão que iniciou esta tragédia!

Zerus ri graciosamente do humor exaltado de Katsuya.

— Isso é verdade. — ele morde a ponta do dedo como uma criança que havia sido pega no flagra. — É por isso que eu adoro você Katsuya-kun, pois são tantos anos convivendo juntos que é difícil não nos conhecermos não é mesmo?

— Eu estive esperando anos para acabar com você, mas sempre que estava prestes a acha-lo você escapava por entre nossos dedos como uma cobra escorregadia! — Katsuya dá alguns passos à frente e aponta sua zanpakutou para ele. — Desça dai Zerus Rose nós temos contas a acertar pelos incontáveis amigos e pessoas que vocês exterminou!

— Então você foi o abissal que passou há cerca de seis meses atrás durante aquele Pandemônio sobre os céus de Karakura não foi? — Ishida pergunta.

— Ora, mas se não é o Ishida-kun! Que prazer vê-lo vivo e bem. — Zerus troca olhares com o quincy. — Hmm... Quando era jovem você era muito lindo...

Ishida se irrita e aponta seu arco para ele.

— Espere Uryuu-kun!

— Inoue Orihime... Nunca imaginei que a veria novamente... — o abissal parece medir a jovem ruiva da cabeça aos pés. — Seu corpo continua desproporcional como sempre, mas pelo menos isso foi o suficiente para trazer ao mundo uma das pessoas que eu mais gosto... — ele sorri maliciosamente para ela deixando-a assustada e quase paralisada. — Onde está Soryuu-kun?

— Não te interessa, aliás, você não ouviu o que eu disse? Desça dessa arvore e me enfrente! — Katsuya protesta em voz alta.

Zerus coça os olhos.

— Eu posso estar muito contente em vê-lo depois de tanto tempo Katsuya querido, mas tente se controlar um pouquinho. — Zerus parece lembrar-se de algo e estala o dedo. — Já sei por que deve estar tão chateado comigo! É porque seu pai e sua mãe morreram! — ele conclui. — Faz muito sentido, mas fique sabendo que não fui eu! — ele sorri brincalhão.

Os olhos de Katsuya se enchem de sangue e ele parte para cima de Zerus gritando cheio de ódio.

— Katsuya não! — Rukia grita.

Zerus apenas sorria vendo o jovem chegar cada vez mais perto, mas antes que ele pudesse atingi-lo e a milímetros de sua zanpakutou encostar em seu rosto uma mão pesada pega a cabeça do rapaz e sai arrastando-o pelo caminho.

Sado só consegue ver a figura imponente diante deles segurando Katsuya e apertando sua cabeça com força esmagando-a e fazendo o jovem gritar sufocando.

— EL DIRECTO! — ele não perde tempo em atacar o abissal que sorri e joga Katsuya contra o golpe, mas Sado não parecia preocupado com isso.

Byakuya surge com um shunpo em velocidade sem igual e retira-o da onda de ataque surpreendendo Droon Tanker que apenas olha para o lado.

Um corte em forma de rajada vertical afilada divide o golpe de Sado em dois fazendo-o explodir em diversas partículas dispersas que obriga o grupo a cobrir o rosto e olhar atentamente para os flancos se deparando com uma criatura de sorriso aberto que se aproximava com uma gigantesca espada nas costas.

— Tidus Wave... — Ichigo sussurra.

Mais algumas presenças surgem entre as arvores: Fisus e Granus.

— Parece que... Não vai nem um pouco simples invadir aquele laboratório... — Ichigo sussurra para Rukia invocando Zangetsu e Hiryuken.

— Já sabíamos que não seria fácil... Pelo menos. — Rukia invoca uma zanpakutou branca. — Não tivemos motivos para nos decepcionarmos... — seus olhos ficam afiados iguais a de um felino.

Katsuya tossia recuperando seu fôlego.

— Não demonstre seu rancor assim tão facilmente, Zerus pode usar contra você. — Byakuya alerta Katsuya.

— O senhor não sabe de nada... — o rapaz olha para o capitão. — O senhor não sabe nem metade do monstro que ele realmente é...! — sussurra rangendo os dentes.

— Tem razão... Eu não sei. — Byakuya começa a andar na direção de Zerus. — Por isso ele precisa ser destruído antes que repita as mesmas tragédias.

Zerus Rose sorria esperando por Byakuya, enquanto Rukia, Ichigo, Sado, Inoue e Ishida ficavam em posição de batalha encarando os outros Abissais e Warlords.

— Vai ser interessante...

Zerus sorri maliciosamente para o grupo enquanto inala profundamente o perfume de sua rosa cerúlea.

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Continua...

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Trailer da Terceira Temporada: Ascensão


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Notas finais do capítulo

Tô tentando recuperar o tempo perdido =X... Deu pra notar né?
FALTAM DOIS CAPÍTULOS!!!!! OMAIGAUDI!
E pior que a situação parece cair cada vez mais fundo nesse poço disgracento!
Esse capítulo teve tanta loucura acontecendo que eu tive que me olhar no espelho para constatar que meus olhos não estavam revirados.
Mas tudo está acontecendo conforme meus planos malignos hohohohoho.
No next vai ter só porrada, então preparem o psicodélico...(Não era Psicológico?)(;¬_¬)... Que vai ter emoção até ninguém aguentar mais e dar curto-circuito pq eu já tô dando só de imaginar as cenas!
Como se não bastasse Tales estar nos "ultimate thing happening", Memórias vem que é pra terminar de colocar a cruz no túmulo hauhauhau.
No último capítulo vocês vão ter uma surpresinha! Então GUENTA CORAÇAUM!!!
Obrigada por lerem mais um capítulo desta pessoa sem salvação e só lembrando que qualquer problema com os links, palavras fora do lugar, assombradas pelo fantasma do Nyah e sem vírgulas e só chamar... Pq eu meio que ainda não tive tempo de revisar sabe... (҂⌣̀_⌣́)...
Sorry pessoal...
Bjus e vejo vocês nas reviews!



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