Quando O Futuro Vem Dos Céus - Memórias escrita por LYEL


Capítulo 39
Zerus Hour


Notas iniciais do capítulo

Byakuya confronta Zerus Rose e o abissal se prova um adversário muito habilidoso, o capitão encontra dificuldades durante a luta, mas uma pequena reviravolta adia o destino de ambos.

Enquanto isso, longe dali Ichigo se prepara para enfrentar a verdadeira forma de Tidus Wave.



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Abertura Memórias (NOVA)

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Log Horizon - 11. Akunin Makariodoru

Byakuya olhava para Zerus que parecia encantado ao fitar o capitão que começa a andar com cautela pelo domínio do abissal não apenas tomando cuidado onde pisava, mas também para qualquer reação de seu inimigo.

— Por quê?

Zerus muda de expressão ao ouvir a indagação.

— Quando pisei na Soul Society pude sentir sua reiatsu me chamando, mas ao mesmo tempo não pude deixar de ficar curioso sobre isso... No porque deste interesse por mim... O que foi que eu lhe fiz para que existisse tal fascínio por alguém como eu quando existem pessoas mais poderosas?

Zerus meneia a cabeça e ri graciosamente ao ponto de fazer Byakuya sentir-se estranho diante de tal simpatia.

— Como o meu Byakuya querido perguntou, então é com todo o prazer que contarei esta história...

Zerus faz um movimento com a mão e uma espécie de trono de galhos surge na sua frente e ele senta oferecendo igual assento à frente de Byakuya que recusa simplesmente ignorando. O abissal ri e cruza as pernas.

— Cada abissal foi criado para servir de contrabalanço para alguém durante a primeira invasão do futuro paralelo a qual pertenço, e não passávamos de testes naquela época, com meses de vida desde o dia de nossas criações. Eu fui escolhido para contrabalancear o seu poder. — ele faz gestos com mãos e dedos para tornar a explicação mais expressiva. — Droon Tanker foi criado com força bruta e resistência a danos espirituais e por causa disso sempre escolheu Sado Yasutora instintivamente como oponente.

Byakuya franze o cenho e Zerus continua.

— Raiken Storm sempre possuiu muita velocidade e sede de combate, por causa disso Shihouin Yoruichi e Kurosaki Ichigo sempre foram seus oponentes perfeitos e assim sucessivamente... Mas...

Zerus sorri e fica com ar pensativo.

— Um abissal como contrabalanço busca o equilíbrio durante seus embates e instiga o oponente ao limite, desta forma ele é capaz de analisar todo o seu poder e memorizar suas capacidades, assim, quando morrem ou matam, eles automaticamente acumulam uma carga de experiência que é repassada no mesmo instante ao senhor Magnus e Solomon que restituem essas informações em novas formas de poder na recriação de um abissal quando morto pelo inimigo que neste caso são vocês.

A expressão de Byakuya treme aquilo não parecia uma notícia muito agradável e Zerus percebe sem perder o sorriso simpático e linha de raciocínio.

— Eu nunca fui criado para ser um contrabalanço qualquer, na verdade nem mesmo para ser um combatente como os demais abissais que são vistos como servos diretos de Magnus, eu, ao contrário deles, fui criado para ser o auxiliar direto de Solomon Bloodfield e porta-voz de todas as suas vontades e ideologias.

Byakuya continua calado e cauteloso ouvindo a explicação do abissal que não se importava em revelar tudo nos mínimos detalhes.

Zerus continua.

— Fui criado com uma parte do DNA do senhor Solomon tendo como base científica as primícias de seu intelecto superior, por isso eu sou o mais bonito, inteligente e curioso entre todos os abissais. — ele diz.

— E o que isso tem a ver comigo? — Byakuya é direto.

— Calma... Calma meu querido, eu já estou chegando lá... — Zerus meneia a cabeça. — Você é uma peça muito importante no crescimento de Kurosaki Hisana, pois foi o responsável por apresentá-la ao mundo que ela conhece hoje.

A expressão do capitão treme.

— O que disse? — ele parece não entender.

— Kurosaki Ichigo e Kurosaki Rukia não pretendiam jogar seu tesouro mais amado e que com tanto custo vieram a ter em um mundo caótico cheio de ódio e sangue. — Zerus aponta para Byakuya. — O responsável por joga-la nesse mundo foi você.

Byakuya fica bravo.

— Eu nunca arriscaria a vida de Hisana pondo-a em um lugar que não tivesse condições de sobreviver.

— Mas você foi seu primeiro mestre e quem ensinou Hisana sobre seus poderes, estou errado?

— Hisana tinha um poder maior do que podia suportar, era um risco não somente a si mesma como a toda sua família e amigos, eu apenas a ensinei como controlá-los quando criança, não tem como isso ter desencadeado eventos que a levassem a fazer o que fez!

— Mas foi o que despertou seu gosto por conflitos...

— O quê?! — Byakuya fica surpreso.

— Você não faz idéia da sua importância não é mesmo Byakuya querido? — Zerus esconde uma risadinha. — Hisana nunca precisou aprender a lutar para conhecer meios de proteger a si mesma, sua reiatsu da mesma forma como atraia o perigo também os expulsava pelo simples fato de ser este perigo. Como exemplo, posso dar-lhe o caso de Kurosaki Ichigo que sempre pode proteger sua família mesmo que ela não saiba como se defender independente de terem poderes espirituais não desenvolvidos... Com Hisana não seria diferente... Tanto que seus pais sabendo de tudo isso só desejavam que ela fosse feliz... E você deu início à destruição desta felicidade...

Byakuya fica calado.

— Então eu passei a estudar a sua família e quando cheguei a você eu fiquei admirado com o seu passado: Sua beleza e maneira como suportou a perda de pessoas importantes em sua vida, suas mudanças internas e resoluções... O Kuchiki Byakuya frio e calculista se tornando um “tio carinhoso e cauteloso”, que coisa mais linda... — ele sorri.

— Você vasculhou o meu passado!? — Byakuya exclama.

— Mas é claro. Eu conheço a sua rotina, o que ama e tanto odeia, o número de subordinados, data de aniversário, dia que Kuchiki Hisana morreu, forma e poder de luta de sua zanpakutou e Bankai Senbonzakura, sei até mesmo as medidas de seu corpo e quantas vezes seu coração costuma bater por minuto. — sorri orgulhoso.

— E por que ter tanto fascínio por alguém? — Byakuya já estava parecendo irritado.

Zerus encara Byakuya com olhos frios e penetrantes.

— Porque eu adoro tomar para mim tudo aquilo que possui beleza na contradição, pessoas capazes de sentir amor mesmo quando nutrem amargor... E principalmente... Tudo o que Hisana mais estima... Eu tomarei para mim. — ele aponta para o shinigami. — Você Kuchiki Byakuya é o espécime raro e complexo que eu quero ter para sempre na minha escrivaninha e usar para fazer o experimento primordial chorar sob meus pés. — ele sorri.

— Esse é o seu discurso? — Byakuya balança a cabeça. — Eu me recuso a fazer parte de suas falácias e planos torpes. — o capitão aponta para o abissal. — Eu vou dar um fim a essa insanidade que planeja e libertar Hisana destas memórias que vocês gravaram como filmes de terror.

Fairy Tail - 03 Black Wizard's Wicked Heart

Zerus ri.

— Oh... — sussurra admirado e com expressão de dolo. — Queria tanto que não chegássemos a isso, ai, ai... Essa sua frieza é o que eu mais adoro em você,

A reiatsu de Byakuya começa a se intensificar.

— Se desejava incitar alguma coisa você de fato conseguiu... Incitar o meu furor ao pisar em meu orgulho!

Byakuya voa em direção a Zerus que sério toca no chão erguendo colunas de troncos de árvores cercando o shinigami que sem perder tempo gira o corpo no ar:

— Shire Senbonzakura! — Byakuya abre os braços e várias pétalas de cerejeira saem do seu corpo fazendo os troncos em pedaços.

Zerus bate palmas.

— Uma maestria sem igual demonstrada nos primeiros segundos, uma fusão completa com sua zanpakutou, como esperado de meu Byakuya querido! Provavelmente um dos frutos do árduo treinamento dos bestiais! Venha meu caro mostre-me mais de suas novas técnicas, faça-me querê-lo ainda mais! — o abissal exclama abrindo os braços.

Byakuya obedece girando rapidamente os braços no ar condensando todas aquelas pétalas em uma grande coluna de energia que ele usa como uma gigantesca lâmina contra Zerus que desvia para o lado começando a correr. Ele olha para trás e vê a torrente de pétalas lhe seguindo, sabendo do ponto fraco da habilidade de Byakuya era a defesa ele some com um passo rápido surgindo atrás do capitão e quando está para tocá-lo, várias lâminas se projetam como uma parede de espinhos contra ele que surpreso não consegue se desviar direito e é atingido de raspão tendo a roupa rasgada, ele pula em direção ao um lugar seguro e fica olhando entristecido para o pedaço de roupa.

— Nhaaaam... Que maldade Byakuya querido! — olha choroso. — Veja o que fez com a minha roupa que costurei especialmente para nosso encontro destinado e antes mesmo de elogiar minhas habilidades em corte e costura você faz isso comigo? — segura o pedaço de roupa rasgada na mão.

— Aos meus olhos você não possui beleza alguma e não importa que maquiagem use para esconder, sua face é ridícula e jamais comparável a de uma verdadeira mulher. — Byakuya responde friamente. — Pessoas como você que nem mesmo sabem o que são me enojam.

O queixo de Zerus cai e ele fica branco caindo de joelhos no chão quase sem fôlego.

— Depois de todos os meus esforços para ficar bonito para você... Da bondade que eu demonstrei para com os seus amigos shinigamis é assim que você me trata... — lágrimas descem dos olhos de Zerus. — Então é isso o que eu sou para você? A personificação do ridículo? — fita o capitão ainda com olhos marejados.

Byakuya se sente estranho e balança a cabeça. Era como se ele se sentisse uma espécie de vilão maltratando uma criança indefesa, um ar estranho e pesado em seus pensamentos.

— Tudo bem... — Zerus seca as lágrimas com as costas das mãos e se levanta. — Eu entendo que nós ainda estamos nos conhecendo e que seu coração ainda não está preparado para receber tanto amor que tenho acumulado por você, mas eu serei paciente e vou bem devagar para você ir se acostumando comigo tá? — ele sorri com expressão simpática.

Byakuya balança a cabeça novamente, ele sente um calafrio e perigo vindo de todos os lados sem saber o que fazer.

Zerus vem caminhando em direção a Byakuya e retira uma rosa azul do bolso do terno “a caráter” que usava, ele cheira a rosa e seu perfume parece acalmar o abissal que sorri de uma maneira que faz o perigo que Byakuya sentia antes se intensificar.

— Acorde minha querida... — sussurra para sua lamina como se ela tivesse ouvidos.

A voz de Zerus é sedutora e faz a visão de Byakuya se distorcer, mas não somente o que vê e sim todo o ambiente em que estava se distorce.

Os galhos começam a tomar nova forma e as plantas a dar lugar a um novo ambiente ainda mais paradisíaco que se estendia por quilômetros engolindo boa parte dos primeiros distritos de Rukongai, quando dá por si Byakuya já estava no chão encarando Zerus que tinha um florete em mãos e sua imagem era estranhamente radiante, mesmo que não tivesse mudado em nada.

— Este é o paraíso feito especialmente para você meu Byakuya querido e é aqui que iremos nos conhecer mais. — Zerus tira um frasco de dentro do seu terno e balança. — O primeiro passo é seduzi-lo com o meu amor e entorpecê-lo com as minhas palavras. — ele derrama o líquido sobre sua lamina.

Byakuya fica em posição de luta e forma uma barreira de laminas se preparando para receber o ataque.

Zerus toca os cabelos do capitão e cheira seus fios absorvendo seu aroma.

— Maravilhoso...

Os sentidos de Byakuya entram em alerta quando ele vira o rosto e enxerga o abissal já atrás de si tocando-lhe os cabelos sem que ele o tenha visto se mexer. Por reflexo ele tenta atingi-lo com um golpe de antebraço, mas o abissal some de sua visão deixando para trás uma risada característica de diversão.

(— O que significa isso? Eu não pude vê-lo se aproximando, nem mesmo qualquer variação de reishi ao meu redor). — pensa o capitão suando frio e sentido náuseas.

— “De onde ele veio? Como chegou perto de mim sem eu sentir?” É o que deve estar pensando não é mesmo? — Zerus surge andando por entre as arvores.

Byakuya o acompanhava com o olhar.

— Na verdade você já está na palma de minha mão desde o segundo em que pisou em meu domínio Byakuya querido. — outro Zerus andando em outra arvore ao mesmo tempo surpreende Byakuya que se vira para ele.

— “O que significa isso? Estou ficando louco?” Talvez seja o que está pensando agora. — um Zerus comenta sentando no trono talhado de plantas enquanto serra as unhas.

Byakuya fica em posição de combate olhando para todas as réplicas do abissal que apareciam.

— Lembra que eu falei que sempre fui muito curioso? — outro Zerus surge flutuando de costas no ar, enquanto aparenta ler um livro negro.

— Eu sempre gostei de ler livros. — outro aparece andando entre as arvores balançando uma rosa azul entre os dedos.

— Especialmente aqueles “proibidos” escritos pelos homens. — mais um surge de lugar nenhum subindo verticalmente em uma árvore lendo um livro que possuía o desenho de uma cruz de cabeça para baixo.

— Ocultismo, bruxaria ou feitiçaria, magias, entre tantos outros que me atiçaram a curiosidade para algo muito interessante... — o Zerus que flutuava de costas no ar joga o livro no chão em frente a Byakuya que vê desenhos antigos em uma língua que não conseguia distinguir.

— O homem mesmo temendo o que não vê afronta o que não conhece... E não é que dá certo? — o Zerus que serrava as unhas ri.

— O que disse? — Byakuya já não sabia mais para que direção olhar.

— Os seres humanos criaram técnicas para subjugar o sobrenatural usando artes antigas e proibidas de séculos atrás para ter criaturas espirituais como nós sob seu comando. — o Zerus entre as arvores responde.

— Ilusionismo é a minha preferida entre elas.

Byakuya se assusta ao ver um Zerus segurando a própria cabeça.

— Adaptado para nosso poder o ilusionismo é capaz de fazer coisas incríveis! Como chover! — o primeiro Zerus sobre as arvores estala os dedos e uma forte chuva começa a cair. — Cair pedras de granizo...

Byakuya que já olhava desconfiado para a chuva vê quando as gotículas que caiam do céu se tornam pedras de gelo do tamanho de bolas de bilhar e a primeira que atinge o seu braço automaticamente o faz despertar da desconfiança de uma mera ilusão, ele cria uma redoma com Senbonzakura para se proteger.

— Ah... Inclusive tem aquelas chuvas ácidas que destroem plantações... — o Zerus que flutuava desce vagarosamente em direção ao solo enquanto aponta para o céu.

A chuva se torna ácida e com cheiro de enxofre. Byakuya fica surpreso quando aquele ácido que caia sem parar do céu começa a derreter sua barreira, ele ainda tenta renovar as camadas que se perdiam, mas aquilo não teria fim a não ser que ele fizesse alguma coisa.

Byakuya parte para cima do Zerus mais perto, o que serrava as unhas e com um golpe certeiro da saraivada de lâminas o destrói. Mas a chuva não parava e ele continua indo em direção aos outros que eram mortos, mas riam ou gargalhavam enquanto tombavam no chão.

Aldnoah.Zero - 04. MKAlieZ

O capitão fica ofegante, só restava um e era o que havia descido do céu. Byakuya voa em sua direção e o finaliza com um golpe certeiro que rasga o seu tronco ao meio.

— Adoro quando você fica mais violento.

Byakuya se assusta e olha para trás, mas o florete de Zerus transpassa seu coração e o paralisa.

— Na verdade não existe nada em você que eu não adore... Seu corpo... — o abissal começa a tocá-lo. — Sua indignação... Até essa expressão de ódio por mim enquanto escorre sangue de sua boca o torna apenas mais especial para mim... — Zerus passa o dedo nos lábios de Byakuya limpando o sangue que escorria.

Byakuya não conseguia falar, mexer, sequer gemer ou tremer. O veneno da lâmina do abissal era algo que ele nunca tinha sentido antes, porém a dor que queimava seu corpo por dentro era surpreendentemente real, ele se sente fraco e a mercê dos caprichos de Zerus.

(— É bom que se lembre de que ainda estamos aqui).

A voz ecoa na mente de Byakuya e o faz sorrir em pensamentos.

— Nunca pensei que seria tão fácil pegá-lo Byakuya querido, só peço desculpas por usar um método tão bárbaro para isso. — Zerus sorri simpático tocando em seu rosto. — Mas sem ressentimentos não é mesmo?

— Nenhum.

Zerus ouve a voz vinda do flanco esquerdo, mas não tem tempo de virar e nem de se preparar para o coice devastador que atinge o seu rosto em cheio fazendo-o perder alguns dentes e se espatifar ao quicar várias vezes no chão antes de atingir e derrubar uma árvore.

Um samurai com máscara de demônio e evidente mau humor surge montado em um cavalo que parecia uma sombra fina de reiatsu com alguns detalhes de armaduras pelo corpo ao lado de Byakuya que continuava paralisado.

— O senhor parece estar precisando de ajuda contra esta criatura de sexualidade desconhecida, eu posso ajudá-lo se assim desejar. — sugere Senbonzakura.

— Faça... — diz Byakuya com dificuldades.

— Sabia que concordaria. — a risada satisfeita e abafada pela máscara é ouvida e a zanpakutou com um toque no peito de Byakuya se funde ao capitão que começa a assumir nova forma semelhante à personificação de sua própria zanpakutou, ele monta o cavalo e segue a linha de destroços.

Zerus levanta trêmulo cuspindo sangue e quando olha para sua mão suja vê que um de seus molares e canino se misturava ao líquido vermelho que tanto detestava, ele fica sem reação e sem palavras, até que ouve o trotar se aproximando e levanta o rosto ainda naquele estado catatônico.

— Você fez um belo estrago abissal, agradeça a Kageyoshi pela bela recepção. — Byakuya diz.

— Como...!? — Zerus se atrapalha ao falar.

— Minha zanpakutou e eu nos tornamos uma só entidade como você mesmo já percebeu. O cavalo que parece uma sombra de reiatsu que surgiu e o atacou é Kageyoshi, o elo de minha bankai. — Byakuya explica.

Os olhos de Zerus ficam vermelhos de ódio e ele se ergue do chão enojado pelo próprio sangue.

— Por quê!? Por quê!? Por que você rejeita o meu amor? — exclama rasgando a carne do próprio peito e se tornando uma figura grotesca fundindo-se ao seu domínio. — Por que me obriga a tomar esta forma grotesca e odiável!?

— Entendo... Então este é o seu verdadeiro eu... — Byakuya faz um movimento com sua mão e sua lâmina surge.

— Eu vou tê-lo para mim não importa o que eu tenha que fazer! Eu esperei anos por este momento! Anos para possui-lo! — assim que grita escandalosamente, seu domínio cria vida e tudo que há dentro dele ataca Byakuya.

— Eu não pertenço a ninguém. — um turbilhão de pétalas de cerejeira envolve o braço de Byakuya. — Shuukei, Hakuteiken! — asas unidas por um anel de reiatsu surgem nas costas do capitão e as pétalas de cerejeira assumem a forma de uma gigantesca espada.

— Isso, isso! — Peguem-no para mim! — grita Zerus indo em direção a Byakuya. — Mas não o matem! Eu o quero vivo!

Kageyoshi relincha e Byakuya parte para cima de Zerus. Ele corta o ar destruindo os galhos e arvores que tentavam atrapalhá-lo e o abissal retira um frasco de dentro de seu corpo e o esmaga com as mãos fazendo com que uma fumaça verde se aposse de seu corpo; ele fica louco e em êxtase gritando enquanto comanda seu domínio contra o capitão.

Byakuya faz um gesto com as mãos e as pétalas de cerejeira entram em uma dança rítmica espiralada ao redor de seu corpo fazendo seu cabelo esvoaçar com a força da reiatsu que saia de seu corpo, até que ele condensa aquelas milhares de lâminas ao seu redor e olha de forma sentenciosa para seu adversário:

Shiroi Kōtei no Kyōran (白い皇帝の狂乱— Frenesi do Imperador Branco).

As pétalas se transformam em lâminas brancas e disparam como uma saraivada de espadas contra Zerus despedaçando seu domínio e seu corpo que é empalado por milhares delas e fica em pé cuspindo sangue enquanto vê Byakuya esplendorosamente se aproximar.

— Eu sempre consigo aquilo que eu quero. — ele vomita sangue. — Não importa a circunstância... Não importa os meios que se justifiquem... Eu ainda vou... Tê-lo... Kuchiki... Byakuya...

Zerus fecha os olhos e seu corpo começa a se desfazer dando lugar a uma poça de sangue azul que se transforma em um solo belo e florido de rosas azuis sem iguais.

— Eu sei que poderá voltar a hora que quiser... — Byakuya começa a voltar ao normal assim como o domínio do abissal desaparecia. — É por isso que não considerarei vitória enquanto Solomon Bloodfield não cair...

— Eu sei que não Byakuya querido... Eu sei que não...

Byakuya acorda.

Uma gargalhada divertida e prazerosa ecoa pelo domínio de Zerus, Byakuya estava deitado no chão e confuso olhava para as próprias mãos.

Ilusão? Um sonho? O que foi aquilo? O que ele estava fazendo ali? O que tinha acontecido até agora dentro daquele lugar?

Eram perguntas tão confusas quanto a situação, o capitão tinha certeza que tinha lutado contra o abissal Zerus Rose e o derrotado, mas por que ele estava dentro daquele domínio como se nada tivesse acontecido?

Zerus estava sentado no mesmo trono anteriormente feito para ele com um sorriso estampado de orelha a orelha. O abissal fitava Byakuya com o mesmo ar de admiração que demonstrara antes.

— O... O que você fez comigo? O que significa isso?

— Eu avisei não avisei? — Zerus apoia sua expressão sedutora com a mão. — “Você já está na palma de minha mão desde o segundo em que pisou em meu domínio Byakuya querido”.

A visão de Byakuya fica turva e ele sente a mesma sensação nauseante que sentira anteriormente diante do abissal e se ajoelha suando frio e vomitando.

— Meu domínio exala diferentes aromas e substâncias todas criadas por mim para ter total controle sobre minhas presas, algumas servem apenas para enganar, outras para melhorar as habilidades de minha zanpakutou, mas a substância que eu mais adoro é a que lhe faz sonhar acordado. — comenta olhando para Byakuya com expressão totalmente diferente.

— Maldito...!

— Suas novas habilidades são fantásticas meu Byakuya querido, os bestiais o ensinaram muito bem, por isso mesmo eu jamais me arriscaria em um confronto direto com alguém que é mais forte do que eu. — sorri. — Aliás, o que eu disse em seus sonhos sobre não ser bom em confrontos diretos era a mais pura verdade, além do fato de eu detestar ver sangue, especialmente o seu que tanto estimo. — diz caminhando em direção ao capitão debilitado.

Byakuya treme enquanto faz força para se levantar, mas parecia que quanto mais força fazia, mais pesado se tornava seu corpo.

— Resistir é inútil, um veneno como esse foi testado durante anos em Kurosaki Hisana até ser aperfeiçoado, na verdade todos os meus venenos foram exponencialmente testados em Hisana e estatisticamente desenvolvidos para se tornarem nivelados ao seu crescimento, por isso não é qualquer um que consegue resistir, embora eu esteja muito admirado de você ainda estar acordado.

— Eu... Vou matá-lo! — Byakuya range os dentes.

— Não... Não vai... — Zerus se ajoelha e toca no rosto do capitão como se o analisasse. — Você é meu Kuchiki Byakuya... Para fazer o que eu bem entender e não há neste mundo que o tire de mim...

Um celular toca e surpreende Zerus que se levanta e vê o nome de quem o chamava, ele sorri e atende.

— Oi Lanathel querida, o que desejas minha flor?

Byakuya já tinha ouvido aquele nome e as memórias não eram nada boas, especialmente depois do monstro que ela o havia tornado.

— O que disse? Mas já? Você não brinca em serviço mesmo heim princesa?

Byakuya olhava para sua mão trêmula e tentava fazer alguma coisa, mas não conseguia, então volta a encarar Zerus que conversava distraído.

— Sim, aqui já está tudo pronto, lógico que um gênio lindo e maravilhoso como eu não deixaria pontas soltas... E sim eu o tenho aqui como disse que teria, pois ele me pertence...

Zerus olha repentinamente para Byakuya.

— Certamente minha senhora, o que ordena será feito, afinal como eu disse... “O amor é paciente”... — Zerus encerra a ligação e suspira. — Parece que teremos que esperar mais um pouco para aproveitarmos a companhia um do outro Byakuya querido.

O abissal faz um gesto e uma parte do seu domínio se abre deixando uma passagem visível para fora dali.

— Ouça com atenção Kuchiki Byakuya. — ele aponta em uma direção — Ultrapassando os limites dos distritos mais pobres de Rukongai existe uma caverna onde se encontra Solomon Bloodfield que neste exato momento conclui os últimos preparativos para abrir a distorção temporal que libertará Magnus nesta era.

Byakuya olha surpreso.

— O que disse?!

— Oito Horas. Esta é a previsão exata da conclusão deste plano, mas não entrarei em mais detalhes, pois tenho certeza que você sabe muito bem o que Magnus representa.

Byakuya fica desesperadamente tentando reagir.

— Infelizmente não poderei levá-lo comigo agora porque Lanathel ordenou que você seja o mensageiro, mas aqui fica um aviso: Não vá sozinho, não vá despreparado e munido apenas de coragem, pois se isso fosse suficiente seus outros amigos já teriam invadido o laboratório meses atrás.

Zerus retira uma seringa de sua roupa com um líquido amarelo e injeta no pescoço de Byakuya.

— Quando o efeito do veneno passar reúna seus companheiros e avise que em três horas um exército modificado de Deep Hollows destruirá a Soul Society para preparar o terreno para a vinda de Magnus e nas cinco horas seguintes nós estaremos aguardando a todos por lá.

— Vocês pretendem destruir a Soul Society novamente...! Malditos, nós não iremos permitir!

— Mas nós nunca pedimos permissão para agir Byakuya querido, afinal é tudo uma questão de quem pode fazer o que quer e nós ao lado de Solomon e Magnus podemos.

Zerus se afasta um pouco de Byakuya e se prepara para se retirar.

— Não precisa ficar tão nervoso, prometo que estarei esperando você em algumas horas, mas até lá, tente recuperar seu fôlego, aquela habilidade é extraordinária, mas eu posso sentir daqui o que ela fez em seu corpo.

A expressão do shinigami treme.

Zerus sorri e manda um beijo de despedida.

— Passar bem Byakuya querido, diga aos outros que estarei ansiosamente esperando por vocês e quanto à localização da caverna onde se encontra o laboratório do senhor Solomon não se preocupe, peça para Rukia, Ichigo, Mayuri ou Yoruichi vasculharem em suas lembranças.

Dito isso Zerus se despede e some por entre as arvores de seu domínio resmungando por não ter tido mais tempo para ficar ao lado de Byakuya.

Senbonzakura aparece diante dele.

— O Senhor está bem Byakuya-sama? Eu já neutralizei o veneno em seu corpo e dilui o antídoto que ele havia injetado. Ele estava cheio de bactérias espiãs.

— Bom trabalho. — o capitão olha para sua zanpakutou. — Me diga que conseguiu analisar o poder de combate dele. — Byakuya se vira para ele.

— Sim senhor. — Senbonzakura responde.

Byakuya assente aprovando o feito de sua zanpakutou.

— Guarde bem o que aprendeu desta luta, Zerus Rose é muito poderoso e sua ilusão de fato nos atingiu, nosso tempo de resposta ainda é baixo comparado ao poder de ação dele, porém se tivermos como atacar o verdadeiro durante suas ilusões, então teremos vantagem.

— Sim senhor, mas por um momento pensei que não conseguiria acordá-lo daquela ilusão, se não tivéssemos lutado a sério dentro daquele lugar sua mente a este hora estaria totalmente destruída.

— A ilusão era muito poderosa, não consegui ver o momento em que tudo começou.

— Nem eu senhor, mas da próxima vez eu estarei preparado.

— Nos preocuparemos com isso depois, temos algo muito mais importante para relatar aos outros agora.

— Tem razão... Magnus... — Senbonzakura olhava sério para seu mestre.

— Vamos, precisamos relatar isso o mais rápido possível.

— Certo!

Byakuya some com um shunpo sendo seguido por sua zanpakutou.

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Aldnoah.Zero - ALcJ@

Hisana sendo ajudada por Mordecai e Miwa chega ao Jardim Central onde se encontrava Arion Leonis. Eles se aproximam do bestial que estava sentado de olhos fechados meditando.

— Hisa-chan, nós vamos te colocar aqui tá? — Miwa diz mostrando o lugar onde sentaria.

— Oh, tá certo, obrigada pela mãozinha gente. — ela agradece.

— Não há de quê. — Mordecai responde.

— Arion, Hisana está aqui. — Raysha anuncia.

O bestial abre os olhos e fita Hisana que se levanta da maneira que pode e se aproxima sentando mais perto de Arion e prestando reverência.

— O senhor me chamou mestre? — diz ainda de cabeça baixa.

— Como se sente? — ele pergunta.

— Me sinto viva, poderia estar melhor, mas o treinamento foi bem rigoroso, entendo a minha condição e sou grata a Raysha reikin por me salvar a vida.

— Não era esta a resposta que pretendia ouvir.

— Ãhn? — Hisana levanta os olhos parecendo confusa, mas logo entende o verdadeiro significado. — Eu estou pronta mestre.

Arion encara Hisana e ela sente a intenção do bestial no momento exato em que vê o dedo médio e indicador de seu mestre vindo como uma adaga em seu coração, ela pula para trás ficando de joelho e não tendo tempo para respirar, pois ele já havia desaparecido.

Hisana sente a presença atrás de si gira o flanco esquivando do mesmo golpe e virando para o bestial começa a atacá-lo, mas ela estava ferida e debilitada e sentindo a pressão do momento cai de joelhos.

— Hisan...! — Mordecai põe a mão à frente de Miwa impedindo-a de tentar alguma coisa. Ele parecia sério e ela nervosa.

— Arion, Hisana não está em condições de...

— Está tudo bem Raysha reikin — ela se levanta e ataca Arion novamente que desta vez sorri. — Se eu desistir de uma luta por causa de dores ridículas como estas eu jamais vou continuar em pé diante dos meus inimigos em uma luta de verdade! — Ela soca Arion que apara seu golpe e ambos ficam se encarando.

— Exatamente. Uma luta de verdade só começa...

— Quando você acha que não dá mais... — Hisana completa as palavras de seu mestre e que ela mesma já usara antes.

Os dois continuam trocando golpes diante dos três bestiais e Arion ataca Hisana machucando-a mais e mais, Raysha via que embora Hisana estivesse muito debilitada ainda assim insistia em continuar de pé e isso a fazia ficar admirada.

— “Jogue sua mente no vazio, concentre seu poder no objetivo, almeje força e não encontre limites”. — diz Arion.

— “Não desistas diante das dificuldades. As barreiras existem para serem ultrapassadas. Os limites nascem para serem superados”. — Hisana também fala.

— “A essência do poder é o equilíbrio, a força do impossível é o coração, nada é inalcançável, nada tem limites, nada é vazio...”. — Arion dizia em meio aos golpes que trocavam.

— “Eu sou a forja de minha alma, tutor de meu espírito, guardião de minha essência”. — Dizem Arion e Hisana ao mesmo que no golpe desferido por ambos acontece um empasse.

Raysha, Mordecai e Miwa olham surpresos para Hisana.

Arion sorri com orgulho para ela.

— Você está pronta minha filha. — ele toca em seu ombro.

— Obrigada mestre.

Os dois prestam reverência um ao outro.

— Aquilo foi incrível! — Miwa chega pulando nas costas de Hisana que vomita sangue e ficando pálida, porém mesmo assim ela sorri nervosa.

— Pensei que o mestre ia me matar.

— Se você quiser podemos voltar ao treinamento. — ele diz.

A expressão da jovem fica sombria.

— Mestre... Se o senhor quer me matar avisa logo que eu pulo de ponta cabeça no abismo...

Os bestiais começam a rir.

— Venha minha filha. — Arion põe as mãos nas costas e começa a andar em direção à parte mais bem guardada e florida do jardim.

Mordecai e Miwa voltam a apoiar Hisana e Raysha segue ao seu lado.

— Mestre, onde estamos indo? — a jovem pergunta.

— Ao lugar onde te darei um último presente antes de partir.

Os olhos de Hisana brilham.

— É de comer?

Arion sorri.

— Sim.

Hisana que havia perguntado na brincadeira fica séria e olha para Mordecai e Miwa que fitavam Arion logo a frente, então ela junta os fatos.

— Peraí... “De comer”... Essa direção... Não me diga que...!?

Arion assente.

— O Fruto do Espírito.

Hisana olha surpresa. Eles se dirigiam à Raiz dos Espíritos, a árvore mais sagrada dos bestiais, a mesma árvore que havia dado vida àquele lugar e a mesma que Magnus tão fervorosamente havia procurado para dar de seus frutos à sua esposa Elena séculos atrás.

— Isso... Isso vai ser interessante... — suava fria.

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Aldnoah.Zero - 18. Ch19.FIRE

Em Karakura Ichigo encarava Tidus que levitava com várias lâminas ao seu redor e ele cheio de ferimentos e ansiedade retribui seu olhar com êxtase na voz:

— Afunde-o em um mar de desespero... TORMENTUS!

As lâminas que cercavam Tidus criam um turbilhão de água que o engloba por completo, as aguas que inundavam o domínio se agitam formando uma corrente forte de agua como pequenos maremotos até se tornarem ondas constantes e revoltosas. As diversas espadas encravadas no chão pareciam um jardim afiado e sem fim do qual Ichigo o assimila ao poder de Byakuya e lhe traz lembranças nada agradáveis, especialmente quando imagina as possibilidades daquele poder nas mãos de um abissal.

— Hiryu... Esse poder... Você já o tinha visto antes?

— Ichigo, não se valha de minhas lembranças, os abissais são criaturas em constante evolução, por isso, o que eu vi antes pode não ser o que enfrentaremos agora. — Ela diz.

— Entendo...

A redoma de agua dissipa e revela o abissal Tormentus em sua nova forma.

Tidus estava mais alto e musculoso, seus cabelos estavam um pouco mais longos e espetados e ele portava uma espada de lâmina dupla, tinha uma couraça que lhe cobria o corpo e um olhar mais altivo.

— Agora sim a verdadeira diversão irá começar para nós dois Kurosaki Ichigo! — ele afirma.

— É o que parece... — Ichigo gira sua lâmina em posição de ataque. — Vamos nessa Hiryu!

O ruivo parte para cima de Tormentus com sua espada em chamas, enquanto o abissal gira sua lâmina no ar puxando a água que cercava seu domínio criando uma forte ventaria ao seu redor, ele concentra essa energia fluida em sua espada e voa em direção ascendente a Ichigo que choca sua zanpakutou com a dele.

Eles trocavam faíscas entre o seus olhos e suas lâminas e sorriam ao mesmo tempo em que sentiam a adrenalina crescente. Era uma batalha de vida ou morte, mas eles pareciam felizes em meio ao duelo.

— “Nada como um dia normal de trabalho”! — sussurra Ichigo.

Porém, mal ele sabia, junto aos seus amigos, que em poucas horas um incidente mudaria o rumo daquela guerra e que decisões precisariam ser feitas pondo em risco toda a esperança do mundo...

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Continua...

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Notas finais do capítulo

Era para ter postado esse capítulo semana passada, mas como eu voltei da minha viagem e encontrei minha casa de pernas para o ar eu tive que esperar a poeira sentar para poder escrever o capítulo com mais tranquilidade, então é isso. Demorou, mas saiu e isso é o que importa.

No final das contas o embate entre Byakuya x Zerus ficou em uma reviravolta doida e acabamos não sabendo quem tinha vantagem sobre quem hehehehe, mas só lembrando que muita gente já avisou que esse abissal não é flor que se cheire mesmo sendo uma rosa xD.

Próxima porrada é com Ichigo e talvez a gente saiba o que está acontecendo com o Fisus e demais guerreiros.

Aliás... O que diabos a Lanathel disse pro Zerus naquela ligação ao ponto de fazê-lo esquecer o Byakuya que era seu principal objetivo até aquele momento? Com certeza coisa boa não foi e acredite... Não foi mesmo...

Obrigada por terem lido pessoal e os aguardo na Reviews e em The Lost Tales!
Bjus da tia Lyel!

PS: Qualquer problema com Links me avisem pq "direitos autorais" me perseguem e toda hora eu preciso atualizá-los.

PS02: Eu criei um grupo no Whatsapp, o que acham? Se tiverem interessados mandem uma MP dizendo que querem entrar, mas não o numero do celular pq dependendo da quantidade eu mando uma nova mensagem pedindo o DDD+número (umas 7-10 pessoas já está bom para começar o grupo) assim poderemos compartilhar nossos dia-a-dia, fotos Ichiruki ou outros casais, vídeos, poderemos interagir sobre a fanfic e vai servir para me cobrarem os capítulos, me xingar etc xD.

Então é isso! Bjus de novo!



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