Quando O Futuro Vem Dos Céus - Memórias escrita por LYEL


Capítulo 37
Fundo do Abismo


Notas iniciais do capítulo

A batalha se estende entre Karakura e a Soul Society, os jovens que já lutam tentam manter-se firmes enquanto aguardam a chegada de seus amigos, mas em meio à superação e reviravoltas sem fim os jovens se sentem à beira de um grande abismo, mas ainda assim com esperanças.

Pois ela se aproximava a cada segundo do campo de batalha...



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Abertura de Memórias (NOVA)

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Energias frenéticas circundavam as sombras do que sobrara de Karakura na terra e como previsto por Katsuya assim que os abissais começaram a lutar contra eles os shinigamis que outrora caiam como insetos agora conseguiam reagir e sob comando de uma mal humorada Soi Fon recuperada eles pressionavam os deep hollows em direção à entrada da fenda dimensional.

— Continuem usando os bloqueios do esquadrão de kidou e empurrem esses miseráveis para o buraco de onde saíram! — gritava devastando um deep hollow ousado que tentava puxar sua perna.

— Não tão depressa shinigami-san! — a voz de Granus soa cínica aos ouvidos da pequena capitã que olha de soslaio. — Não podemos deixar que a senhorita remova toda a diversão de Karakura, por isso estou aqui unicamente para entretê-la. — ele anuncia.

— E por acaso eu tenho cara de alguém que gosta de brincar seu verme? — ela responde em igual tom.

— Sempre há um começo para tudo. — Granus diz criando pequenas esferas em suas mãos.

— Então comece desviando. — Soi Fon aponta para trás.

Granus sente a reiatsu atrás de si e desvia milímetros da flecha quincy de Ishida que arranca um filete de sangue do rosto, ele vira em direção ao seu atacante e o encontra com seu arco espiritual preparando outra investida.

— Hoho, eu me lembro de você... O garoto que eu quase matei da primeira vez que estive aqui. — Granus ri.

— Exatamente, mas desta vez sou eu que deixarei você naquele estado. — Ishida concentra outra flecha. — Minto desta vez eu simplesmente irei mata-lo.

— É o que vamos ver quatro olhos! — Granus saca sua lâmina. — Mostre a eles o poder da servidão, Multitudine! (enxame).

O corpo de Granus se contorce e vai dando forma a patas pontiagudas e peludas, um abdômen longo e viscoso, asas insetídeas e ágeis enquanto sua face outrora humanóide se torna distorcida e monstruosa.

— Realmente... O feio pode se tornar irreconhecível. — diz Ishida disparando sua flecha.

Multitudine responde com um ganido partindo para cima do quincy.

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Saint Seiya Omega - Fight with a Formidable Foe

Um soco atinge Alessa que é enterrada no chão, Sado pula por cima do enorme buraco e desfere uma sequência de socos em Droon para dar tempo de sua filha se recompor e voltar à batalha, o abissal defendia criando uma verdadeira guerra de murros concentrados que criavam pequenas distorções de reiatsu ao redor dos três.

Embora Droon estive sozinho a força dele estava diferente, o sangue que escoria da borda dos lábios de Sado e que tanto ardia era prova disso, os dois latinos afastavam o inimigo com seus golpes enquanto o mesmo parecia analisa-los.

— Alessa, é possível que Solomon aumente tanto assim os poderes de um abissal após um único confronto? — Sado armava sua guarda.

— É sim, antigamente ele usava o crescimento espiritual da Hisana para criar seus próprios parâmetros e fazer melhorias nos abissais, hoje em dia ele só consegue fazer isso remotamente utilizando dados adquiridos nos restos espirituais de suas criações... Não que isso os torne mais fraco...

— Teremos que pensar em alguma coisa, Droon possui muita força física, Hisana me ensinou habilidades de contra-ataque e a me sustentar diante da pressão espiritual do inimigo, mas o nível dele já é outro, não sei se as mesmas técnicas serão tão eficientes.

— Vamos ter que apelar cedo ou tarde para nossa força total, mas somente quando a hora certa chegar.

— Entendi.

Droon corre em direção aos dois que desviam da investida furiosa do abissal que como um touro selvagem cria uma fenda quando atinge o chão.

— Mas que diabos? — Alessa se assusta com o que vê.

— Ele criou uma fenda?! — Sado também parecia surpreso.

A fenda se fecha aos poucos e finalmente é como se nada tivesse acontecido.

— Surpresos? — Droon se vira para eles.

A expressão deles era uma resposta.

— Vocês sempre pensaram que Hisana ou vocês mesmos eram base para a formulação de nossos poderes, mas estão muito enganados, afinal, no futuro quando os enfrentamos pela primeira vez não tínhamos os dados propriamente estudados por não termos as amostras de seus poderes até então, por isso de quem acha que eram as bases dos poderes que nos deram vida? — ele pergunta.

Alessa fecha a cara.

— Exatamente... Solomon-sama nos deu vida utilizando os poderes de Magnus-sama como principio básico de criação e modelagem de DNA espiritual, somente um abissal possui uma formulação diferente e ele está na Soul Society neste momento...

— Como UraharaF-san suspeitava... — Alessa range os dentes.

— O poder dos shinigamis primordiais é algo simples, porém assustador, este poder é a base da criação de todos os deep hollows e abissais. — Droon olha para sua mão. — Um shinigami primordial foi criado para ter poder, enquanto um shinigami atual foi criado para adquirir poder, por causa disso os primevos possuem a essência natural da eterna evolução e são capazes de se fortalecer sem o mínimo esforço, pois sua essência a todo o momento absorve as mudanças externas e os “evolui” para adaptá-los a estas mudanças. Por isso, mesmo que não queira um shinigami primordial sempre será poderoso, ao contrário de reles mortais como vocês que precisam se dedicar de corpo e alma para adquirir o mínimo de força. — Droon volta a olhar para eles. — Magnus-sama é capaz de enxergar o poder oculto dos seres viventes e exteriorizá-los, Solomon-sama usou esta habilidade e a modificou de modo que nossas almas fossem capazes de gravar toda habilidade usada contra nós, assim quando nossas almas voltam para as mãos dele ele possui o que é necessário para nos evoluir... Como um shinigami primordial...

— Parece muito injusto do meu ponto de vista... — Sado suava frio.

Droon ri.

— É por causa dessa constante evolução que a presença de um shinigami primordial é tão perigosa para os humanos ou aqueles sem sensibilidade espiritual, tal qual acontece com os tenentes e capitães da Soul Society. — sorri o abissal.

— Agradeço a aula de Ciências e História, mas não precisa falar para parecer que você se tornou mais perigoso assim. — Alessa brinca.

— Não, pelo contrário, o que eu lhes disse não faz diferença alguma, foi apenas uma questão de informação.

— Tá certo... — Alessa fica em posição de luta novamente.

Droon invoca sua enorme marreta, a mesma que Sado lembrava muito bem quase ter matado Hisana e por causa disso fica mais sério e fazendo surgir seu brazo derecho del gigante.

— Acho que podemos voltar a brincar.

A primeira marretada de Droon Sado defende criando um barulho ensurdecedor e o fazendo se ajoelhar.

— Pai!

— Ataca Alessa!

Ela não pensa duas vezes e chuta o rosto do abissal com toda sua força, mas sua concentração se perde quando uma dor aguda sobe pela sua perna e a faz gritar, ela pula para trás agarrando a perna.

— Que porcaria. — massageava a perna vermelha.

Sado invoca a armadura dos dois braços e passa a desferir um sequência de chutes e socos esperando Alessa se reerguer, a perna da jovem começa a regenerar e quando ela percebe que estava melhor faz o mesmo que seu pai e cria suas próprias armas simbióticas partindo para cima do inimigo.

(— O que ele disse agora a pouco... Não era apenas para matar nossa curiosidade... Era um aviso!) — ela grita em pensamentos, mas seu raciocínio é cortado quando ela vê a marreta vindo em suas direções. — Pai se afasta! — ela o puxa, mas recebe um corte de raspão por causa de algumas pedras que voa para todos os lados com o impacto.

— Alessa você está bem? — Sado olha para Droon. — É impressão minha ou ele está se ajustando a nossa forma de lutar?

— Ele está evoluindo. — Alessa cospe o sangue que escorria de sua boca. — Aquele desgraçado nos disse aquilo como um aviso para mostrar que ele pode evoluir agora.

Sado olha espantado para ela.

— O que disse?

— Pai, esquece o que eu disse antes. — o corpo de Alessa começa a emitir uma reiatsu vermelha enquanto sua armadura branca e preta surge em seu corpo lhe dando uma aparência hollowficada. — Vamos lutar com tudo ou vamos acabar morrendo sem chances de reagir. — suava fria.

— Ok. — seu pai se concentra e sua reiatsu toma forma em seu corpo que é envolvido por sua armadura hollowficada enquanto o lado esquerdo do corpo se torna branco e o direito vermelho.

— Parece que finalmente entenderam em que situação estão... — o tom da voz de Tanker soa como elogio.

— Tsc! — Alessa e Sado voam em direção a Droon Tanker criando uma explosão quilométrica com seus poderes.

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TSFH - Tristan

Yoruichi corria por Rukongai enquanto conversava com Mayuri e o comandante por seu comunicador de ouvido.

— Como está a situação geral de Seireitei? — pergunta.

— O abissal conhecido como Zerus Rose mantem os capitães presos em uma redoma de arvores e arbustos construída com uma densa camada de energia espiritual, não conhecemos o status de nenhum deles, o comandante se prepara para usar o poder da Ryuujin Jakka contra ele. — Mayuri explica.

— E Byakuya-bo? — pergunta novamente.

— A Décima Terceira Juíza Ayame se encontra preparada para abrir a passagem do deserto das almas a qualquer momento. — Yamamoto responde. — Preciso que você a proteja, ela está na mesma divisa onde se encontra a cidade de Karakura.

— Sim senhor. — Yoruichi responde e encerra a comunicação.

A morena fazia jus ao seu apelido de deusa do shunpo e corria a uma velocidade tão absurda que a cada salto pulava por cima de incontáveis casas e cobria quarteirões.

— É melhor que cheguem fortes os suficientes para resolverem isso... Byakuya... — sussurra enquanto continuava seu caminho.

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A juíza Kitsurugi Ayame estava sendo protegida por alguns shinigamis que zelavam por sua segurança no distrito em que estava ela olhava para o local desértico e aguardava a comunicação de Urahara.

— Ele disse que as últimas leituras indicavam que logo chegariam... Mas por que ainda não consigo sentir suas presenças...?

— Minha senhora uma ligação de Urahara Kisuke. — um shinigami se aproxima com um aparelho.

— Ayame na linha.

— Minha senhora, as leituras indicam a aproximação deles, está na hora de começar os preparativos para a abertura da passagem. — ele diz do outro lado da linha. — Além do mais Yoruichi-san está a caminho, logo ela se encontrará com a senhora.

— Entendido, então eu vou...

— UAAAHH!

O grito ensurdecedor de um shinigami chama a atenção da juíza.

— O que está acontecendo?

Um portal negro se abre no céu para espanto dos shinigamis.

— Mas o que é isso?! — ela olhava espantada.

De dentro da grande fenda negra um enxame de deep hollows surge como uma manada raivosa e por detrás de tal manada era possível sentir reiatsus densas se aproximando e rompendo a fenda ainda mais revelando os enormes Hollows classe três que haviam dado tanto trabalho na batalha sobre Karakura.

— São enormes! — os shinigamis gritam.

— Protejam Ayame-sama! — o comandante do pelotão ordena e um shinigami pega a juíza levando-a para longe dali.

— Senhora juíza? — a voz de Urahara a chama pelo comunicador. — O que está acontecendo, que barulhos são esses?

— Urahara Kisuke uma fenda dimensional abriu em Rukongai, o que significa isso?! — ela grita.

— O quê?!

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Urahara que estava em seu laboratório começa a digitar freneticamente em seu computador atrás da anomalia e aproveita para abrir a tela de comunicação com Mayuri que responde.

— O que foi? — o cientista pergunta.

— Kurotsuchi-taichou uma fenda dimensional abriu em Rukongai no setor de defesa de Karakura, como isso é possível?

— Isso “É” impossível, eu estou monitor... — Mayuri olha surpreso para sua tela.

— Mayuri-san? — Urahara não gosta da expressão do capitão.

— Urahara Kisuke...

O capitão envia a imagem que estava vendo para o cientista de chapéu listrado e o mesmo fica chocado quando acompanham a imagem constituída de enormes distorções e linhas frenéticas todas fora de ordem.

— Não... Pode... Ser...

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A juíza Ayame era levada pelo shinigami até que o mesmo é atingido por um dos hollows e ele cai tentando protegê-la, ele levanta cambaleante e fica em posição de combate.

— Corra senhora! — ele a empurra.

Sem precisar pensar ela obedece e corre se refugiando dentro de uma cabana e pega novamente seu comunicador.

— Urahara Kisuke!? — grita novamente.

— Senhora juíza sai dai agora mesmo! — a voz de Urahara parecia nervosa. — outros portais irão se abrir!

—... Correção... Já se abriram... — Ayame sussurra tão assustada quanto admirada pela quantidade de fendas se formando nos céus de Rukongai e a quantidade incontável de hollows de diferentes espécies que saiam.

Arrancars, fraccións, espadas... Criaturas complexas que não deveriam existir utilizando-se métodos convencionais pisavam sobre o lugar que mais deveriam temer como insetos atraídos pela luz de uma lâmpada.

— Não vamos conseguir... — a juíza suava desesperançosa.

Urahara e Mayuri de seus laboratórios percebem uma flutuação de reiatsu nas proximidades de Rukongai.

— Só podem ser eles. — Mayuri comenta sozinho.

— Juíza Ayame, eles estão chegando! — Urahara grita pelo comunicador. — A senhora precisa liberar a passagem para eles!

— Logo agora?! — a mulher de corpo avantajado olha em todas as direções procurando uma brecha ao encontra-la corre.

Um hollow que passava por perto ao enxergar a mulher rosna e começa a persegui-la.

— Maldição! — ela tenta correr, mas é cercada mais a frente por mais hollows. — Tsc! — eles rosnam mais alto e avançam, a juíza esquiva das primeiras investidas, mas ao tentar se recuperar do primeiro ataque ela é pega por trás e recebe uma mordida no ombro e grita morrendo de dor.

— Juíza Ayame! — alguns shinigamis pulam em direção aos hollows e conseguem tirá-la do meio da confusão, mas assim que ela percebe que estava se afastando de seu objetivo ela pega o shinigami pelo colarinho.

— Me leve até a barreira! — ordena com tanta convicção que o shinigami engole seco.

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Immediate Music - Darkness on the Edge of Power

Ishida explodia o enxame sem fim de Multitudine e não via uma solução para aquele tormento.

— Eles não param de surgir! — reclamava atirando para cima e fazendo chover flechas. — Ficará difícil manejá-los por muito tempo se continuar assim!

— Tche,tche,tche,tche! — a risada fragmentada de Multitudine soava metalicamente por entre sua armadura pesada feita de carne. — Não pense que isso é tudo o que posso fazer garoto Quincy! — ele abre seus braços e os vibra como abelhas quando se comunicam.

Ishida olhava estático para as esferas negras que surgiam atrás do Deep Hollow enquanto as mesmas se tornavam os enormes hollows que já haviam atacado previamente Karakura e outras criaturas que ele prontamente reconhece como sendo...

— Espadas!? — exclama.

— Para um deep hollow um “Espada” não passa de um inseto, tche, tche, tche, tche! — Gargalha. — Vão seus inúteis e mostrem a ele porque sou aquele chamado de “exército de um só”!

Os Espadas atacam Ishida que desviava freneticamente dos ataques.

— Nós Deep Hollows evoluídos somos divididos em classes de poder. — ele assistia Ishida desviado e matando alguns Espadas com suas investidas espirituais. — Os deep hollows de baixo nível são chamados de “Milites” (Soldados) e não precisam ter consciência, apenas poder e instinto de sobrevivência capaz de fazê-los obedecer às nossas ordens. — ele aponta para os enormes hollows sobrevoando a cidade. — Acima deles estão os “Imperatores” (Imperadores) são conhecidos como conquistadores e são capazes de colonizar uma cidade inteira em dias.

— O que eu tenho a ver com isso!? — resmunga cortando a cabeça de um inimigo com seu próprio arco.

— Por que logo você vai perceber o erro que está cometendo... — Multitudine envia mais hollows contra Ishida que começa a ficar cercado. — A partir dos Imperatores surgem os “Warlords” que se dividem em números de um a cinco! — ele aponta para seu enorme e grotesco corpo. — Quando nos enfrentamos pela primeira vez eu era um Imperator classe cinco da casta mais baixa e inferior até mesmo a um gigante daqueles... Mas após as atualizações de poder do senhor Solomon... — Multitudine fita Ishida. — Eu me tornei um Warlord Classe quatro...

Multitudine desfere uma rajada de Cero na direção de um Grande Imperator Hollow que sobrevoava Karakura e ele explode com o impacto da energia. Ishida cobre o rosto e os Espadas que lutavam contra ele esquecem o ataque para se protegerem também. Assim que o quincy volta a enxergar melhor ele fita Multitudine com espanto.

— Consegue entender garoto... Nós Warlords só estamos abaixo dos senhores Abissais...

— Parece que vou demorar mais do que eu esperava para matá-lo. — Ishida comenta.

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Katsuya lutava com sua zanpakutou Benimaru liberada, ele usava sua zanpakutou escarlate para defender-se dos ataques de Tidus e tentava contra atacar com os ganchos da corrente que tinha no cabo da lâmina e em uma destas tentativas de ataque ele consegue segurar o abissal pelo pé e arremessa-lo contra o chão de onde ele é imediatamente atingido por uma saraivada de flechas disparadas por Soryuu.

— Agora conseguimos Katsuya! — olhava concentrado para o local onde o abissal havia caído.

— Isso é otimismo demais para o meu gosto Soryuu. — o loiro nem piscava de tão concentrado que estava.

A poeira começa a baixar e eles enxergam Tidus olhado para os jovens enquanto fazia bico de desgosto.

— Eu não disse...? — a expressão de Katsuya treme enquanto uma gota de suor nervoso desce em sua face.

Tidus continuava com seu bico de desgosto enquanto lentamente voltava para o céu encarando-os decepcionados.

— Libere sua bankai Katsuya, pelo menos com ela você consegue me arranhar mais. — Tidus sugere.

— Feh e deixar toda a diversão que me cabe tentando te bater de shikai de lado? Não obrigado, minha bankai cansa muito. — ele toca no ombro de Soryuu. — Além do mais meu amigo aqui ainda está cheio de cartas nas mangas né?

— O que você está insinuando seu idiota...? — Soryuu sussurra fazendo bico disfarçadamente.

Tidus coçava o ouvido quando os três ouvem e sentem a explosão vinda da direção de Ishida. Soryuu se vira preocupado.

— Alguém vai morrer em breve e para o idiota do Granus... Vai entender né... Eu sabia que essa luta ia ser uma merda. — o abissal suspira e olha para Fisus — Eu acho que vou deixar você brincando com eles enquanto eu vou tirar um cochilo. — ele dá as costas e começa a ir embora.

— Com todo o prazer irmão.

Fisus surge com um passo rápido diante de Katsuya e Soryuu.

— Vai fugir agor...!?

Katsuya tapa a boca de Soryuu enquanto Tidus olhava entediando para ambos esperando ouvi-lo sobre o que iria reclamar.

— Soryuu eu não estou te reconhecendo, o que você tem cara? Está estranho, nervoso e agindo de uma forma imprudente que eu nunca tinha visto antes! — Katsuya o repreende. — Você é um dos guerreiros mais frio que eu conheço então o que diabo deu em você justo hoje?

Soryuu realmente estava estranho e nervoso, assim que Katsuya tira a mão de sua boca ele vira o rosto.

— Eu estou muito preocupado com a Alessa é só... Eu preciso tirá-la daqui.

— Com a Alessa? Tá maluco ela é mais forte que a gente e você ainda tá com medo? Se eu estivesse no lugar dela estaria mais preocupada é com você... — Ele tenta ironizar.

Soryuu continuava suando nervoso e Katsuya estranha ainda mais.

— Soryuu?

O rapaz de cabelos negros olha de relance para o companheiro e a expressão do loiro muda para surpresa quando entende o que seu amigo não precisava lhe dizer.

— Ah merda... — a expressão de Katsuya fica trêmula.

O barulho do saque da lâmina de Fisus traz ambos de volta a realidade e eles pulam para os lados se desviando.

— Cuidado ao se distraírem, não pensem que sou o mesmo inimigo fraco derrotado por Kurosaki Hisana, Solomon-sama aprimorou os meus poderes a níveis capazes de rivalizar com o de vocês.

— Depois nós conversamos sobre esse problema Soryuu, mas agora eu preciso que você se concentre ou a gente vai morrer, entendeu seu quincy maldito e burro? — Katsuya o repreende.

O moreno responde assentido sem tirar os olhos de Fisus.

— Suas ofensas soam muito mais com sua mãe do que com você, mas eu entendo seu loiro imbecil.

Fisus segura firme o cabo de sua longa espada e dispara um corte feito de cero na direção de Katsuya, Soryuu concentra uma grande quantidade de energia e atira uma flecha que explode o cero antes de chegar ao amigo.

— Agora sim você tá lutando que nem homem! — Katsuya fala.

— Vai à merda antes que eu me esqueça Shihouin!

— Ah é assim que você ofende os outros? Pelo sobrenome? Deixa minha mãe ficar sabendo disso ISHIDA!

Os dois partem para cima de Fisus discutindo e ofendendo um ao outro.

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Inoue e Tomoe assistiam à luta de Ishida e não estavam nem um pouco tranquilas com o que viam.

O pai da jovem loira estava sendo cercado por hollows de diferentes espécies e para piorar os enormes Warlods vagavam pelos céus criando tensão entre os shinigamis.

— Desde quando Granus é capaz de invocar hollows conquistadores?! — Tomoe exclama preocupada.

— Uryuu-kun dará um jeito não é? — Inoue pergunta, mas parecia tensa.

— Tsc... Eu não sei... Mãe eu...

— Por favor, ajude-o Tomoe-chan.

A loira olha surpresa para sua mãe que parecia séria.

— Eu sei que é exatamente isso que ia sugerir, então vá e ajude-o. — a ruiva sorri.

— Mas e você?

— Eu consigo. — ela olha para o shinigami ferido que cuidava. — Você já me mostrou que existem diferentes formas de lutar e a minha luta está aqui, mas... — ela olha para sua filha mais uma vez e sorri. — Eu sei que você pode muito mais.

Tomoe fica emocionada. Quantos anos fazia que não sentia as palavras de sua mãe que até pouco tempo não passavam de lembranças mexer com seu coração? Poder ouvir a voz de Inoue revigorava a jovem que fecha os olhos enquanto uma lágrima silenciosa desce em seu rosto, ela beija os cabelos de sua mãe.

— Eu estou indo.

— Tome cuidado.

A loira atravessa a barreira dourada e voa em direção ao seu pai.

— Tomoe... — A ruiva sussurra mostrando a preocupação em seus olhos.

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Bleach - Stand Up Be Strong(Part I)

Ishida desviava dos ataques, mas sempre que destruía um hollow outros dois surgiam e ele se sentia lutando uma batalha sem fim.

— Maldito seja esse cientista desgraçado que não os deixa morrer de uma vez!

Multitudine só faz rir e ele mesmo ataca Ishida que tem o ombro atingido e começa a cair sendo seguido durante a queda pelos inimigos, Multitudine ainda desfere uma enorme esfera de cero na direção do rapaz que tenta contrabalancear o ataque com sua própria energia, por isso ele atira uma flecha contra o cero para se machucar menos no impacto.

Ishida cai no chão abrindo uma cratera e mal levanta já enxerga uma nova esfera vindo em sua direção.

— Porcaria! — ele se fecha protegendo o rosto.

O cero atinge uma redoma dourada que protege o quincya em cima da hora ele olha para o lado e enxerga Tomoe chegando.

— Ishida-san!

— Tomoe! — O quincy não queria demonstrar, mas parecia aliviado. — E a Hime? — pergunta.

— Ela vai ficar protegendo a guarnição de cura, eu vim ajudar. — ela responde tocando no ombro ferido do pai que é regenerado assim como a roupa que havia rasgado no impacto do golpe.

— Obrigado. — Ishida ainda se surpreendia com o dom natural herdado da mãe de Tomoe.

— Vejam só quem veio participar da grande festa! Tomoe!

A loira olha com raiva para o Deep Hollow.

— Eu não suporto esse hollow maldito... Ele já matou incontáveis companheiros meus... Dessa vez eu não vou deixá-lo escapar. — Tomoe desfaz a barreira que os protegia.

— Matem-nos! — Multitudine ordena e o seu enxame desce em espiral fazendo um zumbido ensurdecedor.

— Ishida-san, lembra-se do treinamento? — Tomoe posiciona seus braços como um arco. — o gasto de sua energia deve ser mínimo, modele a energia ao redor, transmita a energia do adversário por dentro de seu corpo e converta na arma que precisa. — os olhos da jovem brilham e os hollows que desciam começam a explodir e suas partículas espirituais se concentram gradativamente nos braços da jovem. — Nós somos manipuladores de energia espiritual, nós... — Ela olha séria para seus inimigos. — Somos Quincies!

Tomoe dispara uma saraivada de flechas douradas nos hollows que se aproximavam em um ciclo interminável de energia espiritual que ela manipulava arrancando de adversários que não matava para poder usar como “munição” contra o restante.

Ishida não queria admitir, mas sua filha era boa demais para ser verdade, uma quincy perfeita que entendia o princípio básico de “um monge da destruição”. Depois que a jovem varre os hollows que os incomodavam ela passa a fitar o enorme deep hollow com aparência de inseto gigante.

— Você pode ser forte “Granus”, mas enquanto você for adversário de dois Quincies jamais vencerá. — Tomoe o desafia.

— Não pense que meus truques acabaram garota insolente.

— Os meus nem começaram, seu monstro. — ela olha para o seu pai. — Ishida-san.

O rapaz levanta.

— Eu vou lhe dar cobertura, ele não vai parar de invocar estes insetos, eu consigo segurar alguns Warlods por um tempo, mas o senhor precisa ser rápido.

— Entendi.

— E mais uma coisa... É... “pai”? — ela coça a cabeça sem graça.

Ishida levanta uma sobrancelha.

— Sim?

— Não esqueça: Transmitir, converter, manipular. — ela sorri com bochechas vermelhas.

— Não vou mais esquecer.

— Então vamos começ...

Os dois sentem algo diferente se aproximando e olham para trás.

Multitudine também sente e faz o mesmo.

— Essas reiatsus...! — comentam surpresos.

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Alessa segura um soco de Droon Tanker que começa a empurrá-la, ela range os dentes quando sente seu braço doer mais do que deveria.

— Solte Alessa!

Ela se joga para o lado e Sado dispara uma rajada de reiatsu que atinge o gigante que cambaleia para trás. A latina balança a cabeça e fica de pé.

— Obrigada.

Os dois voam contra Droon novamente e o abissal desfere um soco no chão levantando pedras e poeira cegando os dois por um tempo.

— Gah! Essa não, meus olhos. — Alessa tossia e andava para trás, ela faz força para enxergar direito quando vê o abissal chegando com um gancho em seu estômago, ela congela e antes de ter a barriga atingida oferece as costelas no lugar tentando amenizar o impacto com os braços.

Sado estava tossindo quando ouve o enorme estrondo e o vento criando um funil por onde passa Alessa quicando no chão pressionando o corpo com força e fazendo uma expressão sofrível até bater a cabeça em uma pedra e não se mexer.

— ALESSA! — Sado corre atrás da filha, mas por causa da preocupação e poeira não percebe Droon ao seu lado que desfere uma cotovela jogando-o longe da morena.

O latino cai tonto, cambaleante e parcialmente cego pela areia, ele vai andando em direção a jovem.

— Alessa...

A latina estava jogada no chão cuspindo sangue e se contorcendo de dor, ela tinha quebrado as costelas e perfurado os pulmões, Droon chega perto e fica observando a jovem agonizar.

— Você teria se defendido melhor se me confrontasse de frente... Por que mudou o posicionamento de seu corpo?

— Vá... Se danar... — Alessa responde.

Droon sorri.

— Tudo bem então. — ele levanta o pé para esmagar a sua cabeça. — eu terminei meu serviço aqui.

Epic Score - Kill or Be Killed

Um rugido muito alto surpreende Droon que olha para o lado vendo uma besta selvagem que parecia envolta em fogo azul se aproximando em velocidade além da absurda.

— Mas o que diabos? Hisana? Aqui? — olhava confuso parecendo sentir a presença da jovem e reconhecer a silhueta da fera.

Droon não tem muito tempo para sair do seu lapso de confusão, pois a cena seguinte ao chute que quebra o seu pescoço é da enorme fera metamorfoseando em uma shinigami de roupas surradas e olhos selvagens atacando-o com uma inconfundível intenção assassina.

Alessa ouve o impacto ensurdecedor do chute e fecha os olhos, assim que abre reconhece a silhueta que esperava.

Rukia-san. — Sorria disfarçando a dor com alegria.

— Sado! — a shinigami grita para o latino.

— Kuchiki. — O rapaz se aproxima enxergando melhor.

— Leve-a até Inoue na guarnição de cura, recuperem-se e voltem ao combate, foi assim que combinamos quando eu e Ichigo voltássemos.

— Sim. — Sado pega Alessa no colo que sangrava pela boca e ferimento nas costelas. — Mas tome cuidado Kuchiki, ele tem muito mais força física que antes quando o derrotei.

Rukia sorri cínica.

— Bom saber, eu também.

Sado olha para Rukia com outra perspectiva e percebe que ela estava mais alta e musculosa e sua reiatsu não era mais a mesma, nem mesmo os cabelos.

— Sado, você está perdendo tempo.

— Tome cuidado Kuchiki.

O latino some levando sua filha nos braços.

Droon se levanta do chão e põe o pescoço no lugar ele volta andando em direção à Rukia que estava de braços cruzados esperando o abissal chegar mais perto, quando ficam frente a frente ele inicia a conversa.

— Você parece bem diferente comparada com a última vez que te vi.

— Você está a mesma porcaria. — Rukia responde.

— Seu tom de voz está mais ousado e sua língua mais afiada... Isso é tudo confiança em suas novas habilidades.

— Não. — Rukia ri. — É culpa da personalidade que acabei absorvendo dele, não é Seiken?

Uma espécie de névoa gélida se forma ao redor de Rukia e assume a forma fantasmagórica da enorme fera que fica atrás da shinigami enquanto sua cauda passa pela sua cintura serpentando como a um felino quando excitado ao ver a presa.

— Então você absorveu os poderes de Kurosaki Hisana... Meus parabéns.

Rukia começa a estalar os dedos e o pescoço.

— Acredite em mim meu caro abissal, quando eu terminar com você me parabenizar vai ser a coisa que mais terá se arrependido de me dizer.

— Mostre-me! — Ele não pede, seu tom de voz ordena.

Rukia responde ao convite com um sorriso e posição de batalha com as mãos nuas.

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Katsuya e Soryuu sentem a reiatsu de um conhecido se aproximando.

— Essa reiatsu... Hisana? — Soryuu parecia um pouco confuso.

— Não seu besta, se concentra melhor, é do Ichigo com a Hiryuken.

Fisus olhava para o céu acompanhando os olhares atentos dos jovens até que eles podem ver a dragonesa descendo em suas direções e pousando enquanto assume gradativamente a forma de Ichigo.

— Chegou com estilo heim? — brinca Katsuya.

— Acho que perdi meu toque mágico de protagonismo. — Ichigo invoca sua espada. — Mas não a de herói.

Ichigo apara a espada enlouquecida de Tidus que olhava para ruivo com olhos lunáticos e quase babando.

— KUROSAKI ICHIGO!

Soryuu e Katsuya olhavam espantados para Tidus ainda assustados pelo ataque repentino vindo de lugar nenhum.

— Quando foi que esse maluco?! — Soryuu olhava para onde ele deveria estar dormindo.

— Não adianta tentarem fazer alguma coisa agora... Meu irmão viu em Kurosaki Ichigo um oponente digno de enfrentá-lo... — Fisus avisa.

— Kurosaki-san. — Soryuu olha para o ruivo.

— Não se preocupem comigo, não esqueçam que vocês estão com um probleminha para resolverem também.

— Ele tem razão Soryuu.

Os jovens sentem a reiatsu de Alessa diminuir e o quincy é o primeiro a se preocupar.

— Alessa!

— Não se preocupe, Rukia já está lá, ela ficará bem. — Ichigo o acalma sem tirar os olhos de Tidus.

— FISUS! — o abissal grita. — Afaste esses dois vermes de perto de mim, não vê que meu brinquedo acabou de chegar!?

— Perdão irmão. — Fisus olha para os dois jovens. — Me sigam se não quiserem morrer mais rápido pelas mãos de meu irmão. — ao dizer isso o deep hollow se afasta.

— Vão. — Ichigo fala.

— Cuidado Kurosaki-san. — Soryuu e Katsuya voam atrás de Fisus.

— Então... — Ichigo sorri e sua máscara de vasto lorde surge em sua face. — Já podemos começar? — Sua voz metálica é seguida por uma rajada de cero que sai de sua boca.

Fisus responde ao ataque com um largo e lunático sorriso.

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Enquanto isso na Soul Society Zerus que descansava sobre galhos de arvores fica em alerta e pula no chão fazendo com que os capitães ali presentes façam o mesmo, o abissal olhava em uma direção específica e sente uma densidade espiritual acima da média, ao se concentrar mais ele consegue distinguir de quem se tratava e esboça um sorriso indescritível.

— Finalmente... Finalmente...

Falava sozinho enquanto seu corpo suava nervoso e suas mãos tremiam em excitação, ele olha para elas e achando graça de seu comportamento começa a gargalhar.

— Já não era sem tempo! Byakuya!

Longe dali a juíza Ayame mantinha a passagem aberta e enxerga ao longe, no horizonte do deserto, três figuras distintas se aproximando de Rukongai, ela sorri em alívio e ao mesmo tempo cansada pelo ferimento recebido.

— Eles conseguiram chegar!

Do deserto das almas era possível reconhecer as imagens de Renji, Komamura e Byakuya correndo sem tocarem o chão enquanto deixavam um rastro de areia espiritual e reiatsu explosiva para trás.

Talvez um milagre estivesse a caminho...

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Ficha Técnica

Nome: Yasutora Alessa.

Idade: 25 anos

Peso: 55 Kg

Altura: 1,71m.

Filha de Sado e Andressa é ao lado de Soryuu uma das mais velhas do grupo, por causa disso exerce o papel de irmã mais velha.

Madura, inteligente e carinhosa é a mais bonita das mulheres conhecidas entre os guerreiros, motivo que leva Ichigo e seus amigos a tirassem sarro de Sado pelas diferenças nos traços genéticos. Alessa se apaixonou cedo por Soryuu e hoje são noivos na história, ao contrário do que muitos são levados a pensar por causa da situação de suas vidas, Alessa é uma pessoa muito esperançosa e acredita que não vale a pena desistir fácil de viver um futuro que dizem já não ter salvação, para ela vale a pena viver intensamente cada segundo e levar a vida a bom termo, não importam as circunstâncias.

É por causa disso que para o grupo Alessa é e sempre será o elo forte que segura os sentimentos da família.

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Continua...

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Trailer: Quando o Futuro vem dos Céus - Ascensão


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo galerinha? Espero que sim, vou tentar apressar os dedos aqui para entregar o próximo capítulo de Tales até quarta-feira.

Alguns conhecidos estão insistindo que eu escreva um livro, mas sei lá... Será que ainda tenho idade para isso? Talvez eu acabe escrevendo essa história alguns dia...

No mais não esqueçam de ler Dungeoneer e comentar enquanto esperam pelo próximo capítulo que como sempre vira na medida certa de tiro porrada e bomba kkkkkk.

PS: Eu estou me esquecendo de alguma coisa... será a idade?
PS2: Lembrei, sabiam que eu atualizei uma fic q tava parada há 3 anos? "O Trabalho de Literatura", alguém ainda se lembra desse treco hehehehe?
PS3: Ainda não revisei o capítulo e vou sair para fazer uma prova no domingo, se enquanto vcs lerem encontrarem algum erro de digitação ou algo bizarro fora da normalidade não esqueçam de avisar nas reviews. Cheirundas.



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