Quando O Futuro Vem Dos Céus - Memórias escrita por LYEL


Capítulo 25
Selva de Areia


Notas iniciais do capítulo

Ichigo e seus amigos traçam planos para dias vindouros enquanto ansiosamente torcem pelo sucesso de Hisana que ao lado de seu tio, Renji e Komamura aprendem sobre a verdade cruel que existe no deserto das almas.

Um lugar selvagem os aguardava além das dunas.



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Palavras da autora: Bleach não me pertence, eu apenas peguei emprestado.

TRILHA SONORA DISPONÍVEL NO EMAIL: quandofuturovemdosceus@gmail.com

SENHA: tialyelberserk

Abertura da Fanfic

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(TLR- Ante Up)

A grande parede cristalina é fechada e a 13º juíza junto de Yamamoto se aproxima dos jovens amigos.

– E então o que farão agora que ela não está mais aqui? – Yamamoto pergunta.

– Faremos aquilo que prometemos fazer: Proteger. – Katsuya responde.

– Antes da jovem Hisa partir eu havia ordenado que ela os treinasse no nível mais profundo da prisão de Seireitei, ela age como uma prisão paralela e afastada de nossa realidade, é um excelente lugar para treinar.

– A senhora quer que treinemos mais? – Ichigo levanta uma sobrancelha.

– Estou apenas sugerindo que o façam, a Central 46 já concordou em liberar a prisão para vocês, se pretendem adquirir mais força para enfrentar os próximos inimigos, então aquele é o lugar.

A juíza sabia que não podia revelar as verdadeiras intenções por trás de seus planos, uma vez que Hisana não estava lá e Ichigo não tinha conhecimento sobre sua ascendência Shiba, sugerir o treinamento era o caminho mais adequado para assegurar a liberação dos selos quando fosse o momento certo.

– Eu concordo com essa sugestão. – Soryuu fala. – Até por que nossa querida amiga cabeça de vento que não está mais aqui era nossa melhor opção para enfrentar os inimigos e sem ela por perto não temos alguém com o conhecimento e experiências necessárias para enfrentar os abissais.

– Soryuu tem razão, além do mais Hisa-chan sempre diz que a melhor maneira de proteger alguém é saber se proteger primeiro. – Tomoe balança a cabeça concordando com o irmão.

– Senhora juíza, podemos usar a prisão agora? – Alessa pergunta.

– A hora que precisar ela estará disponível. – A mulher de maquiagem forte responde.

– Então sugiro que como um grupo façamos rodízios, Soryuu e Tomoe podem treinar com Uryuu-san e Inoue-san, os demais ficam em vigília para que Karakura nunca fique desguarnecida. – Katsuya fala como um bom líder.

– Também podemos usar esta oportunidade para nos conhecermos melhor. – Alessa sorri.

Os amigos concordam.

Rukia deixa seus amigos discutindo sobre os planos de treinamento e passos futuros, ela se aproxima de Yamamoto e reverenciando-o pergunta:

– Comandante quanto tempo nossos amigos levarão para encontrar os bestiais?

– Não há como saber, o deserto é imensurável e o paradeiro dos bestiais desconhecido, tudo dependerá de Komamura e seus instintos.

– O senhor disse que os bestiais foram importantes companheiros no passado, então acho que não precisamos ficar preocupados não é mesmo? – Ela pergunta outra vez.

– Isso... Também não sei dizer... Os bestiais foram isolados há muito tempo e não há garantias que continuam sendo as mesmas pessoas, tudo o que podemos fazer é esperar que façam a coisa certa quando se encontrarem.

Rukia baixa a cabeça pensativa.

– Aquela jovem... Eu tenho certeza que ela encontrará uma solução. – Yamamoto diz ao vento.

– Comandante? – Rukia levanta a cabeça um pouco surpresa pelas palavras do velho shinigami.

Yamamoto nada diz, apenas observa o falso horizonte espelhado com esperança.

– Rukia?

Ichigo se aproxima e a pequena shinigami olha para trás.

– Nós já vamos voltar você vem conosco? – Ele pergunta.

– Sim, vamos voltar.

Ichigo e Rukia se reúnem mais uma vez com os amigos.

– Então está tudo certo, faremos rodízios quanto à vigília e apoio aos capitães que vigiam a fenda, os que não estiverem na vigília estarão treinando. – Katsuya relembra pela última vez.

– Então os grupos divididos serão Alessa e Sado, Ishida e sua família. – Rukia nomeia.

– E quanto a nós dois? – Ichigo pergunta se referindo a ele e Rukia.

– Se for treinamento eu posso ajudar nessa parte. – Katsuya se prontifica.

– Agradeço. – Rukia sorri.

– Disponha, aliás, agora que estamos falando de treinamento, poderiam nos dizer até onde Hisa ensinou vocês?

– Ah... É melhor deixar os detalhes para depois... Não tenho experiências muito agradáveis de lembrar... – Ichigo vira a cara olhando desconcertado para o chão.

– Eh? – Katsuya dá de ombros.

Mas ele não era o único que parecia com expressão sombria ao lembrar do treinamento de Hisana...

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(Hermeien's Ultimatum)

No futuro Solomon terminava de digitar algumas coisas em seu computador, quando por fim aperta um botão vermelho ao lado do teclado científico um aviso de descompressão aparece e ele se levanta da cadeira olhando para trás observando grandes tubos de ensaio abrindo e espalhando uma densa fumaça gélida que preenche o chão do laboratório. Várias criaturas seminuas surgem de dentro olhando para as próprias mãos, algumas em êxtase, outros não tão surpresos pela genialidade do homem.

– Bem vindos de volta à vida... – Ele ajeita o monóculo olhando para suas criações.

M.A.D, seu abissal “cão de guarda” parecia empolgado com a presença das criaturas.

– Muito obrigado por nós ressuscitar mestre. – Mélicos se ajoelha com um líquido Amniótico ainda cobrindo o seu corpo recém-restaurado.

Baitos estala o pescoço e se ajoelha ao lado de Mélicos.

– Já me perguntava se ainda estaria disposto a nos restaurar Mestre, fico feliz que tenha uma opinião a nosso favor. – Ele diz com um sorriso cínico.

Solomon nada diz apenas observa outra criatura de baixa estatura e calva se aproximando vagarosamente.

– Obrigado senhor, fizemos tudo como nos foi ordenado e coletamos todos os dados que pediu de Kurosaki Ichigo e seus amigos.

– Excelente teatro meu caro Varuna, mesmo utilizando sua forma Verminita não conseguiu segurar nosso caro latino.

A criatura sorri cinicamente.

Outra Deep Hollow se aproxima, mas ela não se ajoelha apenas espera em pé resignando a cabeça para seu criador.

– Vejo que satisfez sua ânsia de lutar Qjael. – Solomon mostra seu típico sorriso malicioso.

– Ainda não meu senhor eu pretendo lutar mais, basta dar a ordem.

Solomon olha para um dos tubos e outra deep hollow se aproximava de maneira vagarosa e temerosa.

– Daedra. – A voz de Solomon soa como uma navalha na cabeça de Daedra que se ajoelha suando frio.

– Me... Meu senhor!...

– Por que está nervosa? Não está agradecida por eu tê-la ressuscitado?

– Mestre... Eu... Eu...

– Eu sei por que tem medo... Você sabia que se eu a ressuscitasse saberia o que fez...

Daedra morde os lábios.

– Mélicos... Repita a ordem que vos dei. – Ele ordena sem desviar os olhos da deep hollow que suava nervosa.

– “Auxiliar Kaliver Shadowheart na batalha de Karakura, testar as habilidade dos companheiros do experimento primordial sem denunciar sua identidade, memorizar a potência dos golpes e cortes, lábia e gestos”.

– Exatamente e em uma delas você falhou enquanto lutava contra Kuchiki Rukia não é mesmo? – Ele pergunta.

– Meu senhor, o que eu fiz... Eu não...! – Daedra tenta se justificar.

– Tanto faz. – Solomon dá de ombros e se vira mais uma vez para o grande monitor central em seu laboratório. – Se eu quisesse puni-la não perderia meu tempo restaurando seu corpo, mas...

M.A.D pula em cima de Daedra e fica rosnando mostrando todos os dentes preparando-se para arrancar qualquer pedaço, Daedra fica petrificada olhando com pavor para o abissal insano.

– Dá próxima vez que desobedecer a uma ordem direta minha...

– Sim... Sim...! Não vou falhar uma segunda vez meu senhor!

M.A.D senta e sorri para a deep hollow que toca no ombro onde o abissal tinha posto as patas.

– O que faremos agora? – Baitos pergunta.

– Nada. – Solomon pergunta voltando a digitar no teclado.

– Nada meu senhor? Desculpe mas eu não entendo... – O deep hollow pergunta outra vez.

– Não faremos nada, apenas aguardaremos o sinal... Afinal... Nossa querida criança não é a única a ter aliados vagando pelo passado.

Os soldados de Solomon olham confusos uns para os outros enquanto ele sorri para o monitor observando um homem alto e negro de aparência africana dentro de um grande tubo de ensaio.

– Em breve eles terão uma surpresa muito agradável... Não é mesmo, meu caro Droon Tanker?

O abissal começa a abrir seus olhos vagarosamente dentro do grande tubo regenerador.

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(Bleach_DDR - World_#07_Blues)

De volta a Karakura Ichigo e seus amigos se despedem e cada um volta para suas casas, Rukia e Ichigo não sabiam que desculpa inventar para explicar a ausência de Hisana e mentir não parecia uma idéia muito agradável.

– O faremos Ichigo? – Rukia caminhava de mãos dadas na rua deserta.

– Não sei, mas já cansei de mentir para a minha família e não gostaria que você usasse o alterador de memórias, eles vão acabar com câncer...

– Então vou ter que inventar outra coisa...

Os dois soltam as mãos quando se aproximam da casa de Ichigo e ficam receosos na hora de abrir a porta, porém ao entrarem dão de cara com Isshin e as meninas demonstrando uma expressão preocupada.

– Pai? – Ichigo se aproxima da sala com Rukia.

– Ichi-nii, Rukia-chan! – Yuzu se levanta correndo até eles.

– O... O que houve Yuzu-chan se acalme. – Rukia segura no ombro da pequena.

– O pai adotivo da Hisa-chan ligou e veio aqui pegar as coisas dela! – A pequena faz cara de choro.

– O QUÊ!? – Ichigo e Rukia exclamam em uníssono.

– É verdade Ichi-nii-san. – Karin também não parecia muito feliz. – Ele chegou, pediu mil desculpas pelo trabalho que a Hisa-chan poderia ter nos dado, ofereceu até dinheiro pelo inconveniente e disse que ela viajaria a trabalho com ele.

– Mas... Mas... – Rukia olha confusa para Ichigo. – Como ele era?!

– Era um homem feio de barba mal raspada, falava estranho e... E... Eu acho que já o vi em algum lugar... – Karin bota a mão no queixo pensativa.

As expressões de Ichigo e Rukia tremem.

– E... Era o pai adotivo dela mesmo... – Rukia suspira.

Ichigo olha para Isshin.

– E o senhor, não vai dizer nada não?

Isshin levanta o rosto com os olhos marejados e sai correndo enxugando as lágrimas com o antebraço, ele se joga no pôster de sua esposa na parede.

– Masaaakiiii, roubaram a minha quarta filha!!!

Balbucia o homem se derretendo na parede.

Ichigo e Rukia se entreolham.

– O pai dela disse alguma outra coisa? – Ichigo pergunta às suas irmãs.

– Nada em particular, apenas disse que demorariam algum tempo fora, pois ele estava ocupado com os negócios do trabalho e não queria deixar a Hisa-chan sozinha, ainda tentamos explicar sobre a Rukia-chan e no como gostávamos dela viver aqui, mas ele disse que era um pai muito carente... – Karin coça a cabeça não muito convencida da justificativa.

– Então não podemos interferir... – Ichigo lamenta.

– Masaaakiiii... – Isshin continuava chorando na parede.

– O que vamos fazer Ichigo? – Rukia pergunta.

– Não podemos fazer mais nada... Apenas torcer para que possamos nos encontrar novamente.

Yuzu baixa a cabeça.

– Já estou com saudades das brincadeiras da Hisa-chan... – A pequena começa a soluçar.

– Ai, ai... – Karin consola a irmã. – Ichi-nii, tenta trazer a Hisa-chan de volta ou vamos ter problemas com esses dois...

– Masaaakiii...

Suor nervoso e sem graça desce da têmpora de Ichigo.

– É... Tem razão... De alguma forma sinto que perdi meu espaço dentro dessa casa...

– Desde quando você tem espaço dentro de casa? – Rukia coloca a mão na boca soltando uma risadinha.

Ichigo fecha o punho encarando Rukia nervoso.

– Oras sua...!

Rukia e Karin riem.

(- Aquela tola conseguiu conquistar o coração de todo mundo...) – Rukia pensa. – (Nem pense em não voltar... Hisana!).

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(Bleach_DDR - Spiritual Bond)

Sado e Alessa almoçavam em casa conversando bastante sobre o que ainda atiçava a curiosidade do latino, eles já se entendiam muito bem e pouco tempo depois resolvem conversar sobre o treino que teriam após a liberação da prisão.

– Entraremos depois do Soryuu e sua família, mas não tenho certeza se esse treinamento é realmente necessário.

– Por que não? – Sado pergunta.

– Por que eu tenho certeza que a Hisana já deve ter ensinado tudo o que era necessário.

– Isso eu já não sei dizer, porém, mesmo depois de ter treinado com ela, sinto que meus poderes ainda não alcançaram o limite.

– Por que você ainda está recuperando suas memórias, com elas você acaba lembrando-se do que podia fazer e entende essa idéia de limite.

– Eu sei. – Sado leva mais comida à boca. – Por isso quero saber até onde posso chegar.

– Eu posso ajuda-lo a lembrar, afinal, tudo o que eu sei foi você quem me ensinou mesmo. – Alessa sorri.

– Seria ótimo, até por que minha maior curiosidade é vê-la em ação. – O latino comenta.

– Ah... Isso... – Alessa ri sem graça. – Eu só fico mais violenta pai, nada demais, se você lembrar como a mamãe é quando fica zangada vai ver que não sou tão diferente...

–... Não sei por que senti um calafrio agora...

Alessa sorri.

– Antes de a gente ir, vou pedir do Urahara-san para abrir uma linha de comunicação com ela.

– Eu... – Sado parecia nervoso. – Não sei se estarei preparado para vê-la... Eu sei quem ela é e sei o que serei para ela um dia, porém... Minhas memórias confusas ainda fazem muita bagunça em minha cabeça.

– Sinto muito não poder ajuda-lo com isso, mas somente aqueles que perderam a vida são capazes de vivenciar a fusão de memórias.

– Espero que não demore muito a me acostumar com elas.

– Não se preocupe, quando acontecer o senhor voltará a ser como antes e talvez até um pouquinho mais.

– Assim espero...

Os dois continuam o almoço trocando de assunto.

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Katsuya comia suando nervoso, os moradores da Urahara Shoten ainda o vislumbravam como um pedaço de carne assando em uma vitrine, exceto Urahara que comia em um canto da sala de castigo.

– Posso perguntar por que o meu pai está quieto naquele canto? – Katsuya cochicha para Tessai.

– Ele está com vergonha de olhar para você. – O homem rebate.

– Depois de todo esse tempo ele ainda não se acostumou? – O rapaz levanta uma sobrancelha.

– Bem... É que aconteceu uma coisa enquanto você estava fora... – Tessai começa a ficar nervoso.

– O quê?

– Soi-Fon taichou apareceu aqui perguntando sobre você... Parece que a jovem Hisana contou quem você era e ela ficou indignada, imediatamente ela apareceu arrombando a porta da loja e ameaçando matar o Kisuke-san.

Katsuya entala com um punhado de arroz na boca e começa a lagrimar, Tessai continua.

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FlashBack

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– Urahara seu desgraçado como ousar manchar a honra da Yoruichi-sama!!! – Soi Fon engolia o choro, mas tinha tanta raiva que sua cabeça estava vermelha igual a um vulcão prestes a explodir.

– Eu não fiz nada eu juro! – Urahara tenta se defender com seu típico leque das investidas de Soi Fon que tentava acertá-lo com Nigeki Kessatsu.

– Não minta, eu soube do filho perdido que Yoruichi-sama foi obrigada a abandonar para não manchar sua nobre imagem!

– Fi... Filho perdido?! – Urahara rola no chão desesperadamente e começa a engatinhar velozmente. – Eu não sei do que está falando!

– Vou limpar a honra de Yoruichi-sama com a sua vida!

– SoOoccCorRrrrOoOo – Urahara grita desesperado.

– Banka...!!

– Mas o que diabos está acontecendo aqui?! – Uma voz feminina grita arrombando a porta e jogando Urahara que fica emoldurado na parede.

– Yoruichi-sama, eu vou tirar essa mancha desonrosa causada por este homem em sua magnífica imagem! – Soi Fon fica pronta para espetar Urahara outra vez.

– Mas do que você está falando Soi Fon?!

– Esse! Esse! – Soi Fon fica vermelha. – Monstro fez uma coisa vergonhosa com a senhora antes do casamento e nove meses depois a senhora foi obrigada a abandonar!

– Eh?! – Yoruichi levanta uma sobrancelha. – Quem te contou mulher?!

– A jovem do futuro me contou tudo... Como a senhora pôde permitir que ele fizesse isso!?

Yoruichi já tinha entendido a situação, ela desemoldura Urahara da parede, os olhos dele giravam enquanto sua cabeça estava em outra dimensão.

– Soi Fon, o que ela lhe contou é um evento futuro, além de possuir detalhes que não passam de mentiras... Aquela fedelha vai pagar bem caro quando nos encontrarmos outra vez... Aliás por que está tão desesperada?

– Por que “aquilo” “vai” acontecer a menos que eu impeça!

– Peraí... Deixa-me ver se entendi você está dizendo que queria impedir meu filho Katsuya de nascer?

Soi Fon engole seco.

– Não eu só... – Ela fica muda.

Yoruichi suspira.

– Soi Fon, eu entendo sua devoção e preocupação comigo, mas não acha que já sou bem grandinha para decidir o que fazer da minha vida?

– Mas... Yoruichi-sama!

– Ai, ai... Justo você que ele disse ser a madrinha dele...

A expressão de Soi Fon treme.

– Como disse?

– Soi Fon, você e Kisuke são as pessoas mais próximas a mim e que melhor me conhecem, não acha que já está na hora de pararem com isso? Kisuke é meu amigo de infância e sempre gostei dele, eu sei que você detesta esse ar meio desleixado que ele tem, mas assim como você e Tessai são as pessoas em quem mais confio, Kisuke é o homem que escolhi, é tão errado assim eu querer escolhê-lo?

– Claro que sim! Yoruichi-sama olhe para ele. – Soi Fon aponta para Urahara que babava tonto com a pancada de Yoruichi. – O que a senhora viu nele para defendê-lo com tanta postura?

– Será que tudo precisa ter uma justificativa para você Soi Fon?

– Mas é claro! Eu não consigo ver motivos para a senhora... A Senhora...!

– Amá-lo?

Soi Fon vira a cara.

– Ai, Ai... Aonde foi que eu errei na sua criação menina... Pare com isso nem parece a garota forte que eu conheci e considero minha irmãzinha. – Yoruichi abraça a pequena capitã.

– Yoruichi-sama...

– Não se preocupe, prometo que vou judiar bastante do Kisuke só para deixa-la feliz.

Soi Fon sorri com a borda dos lábios.

– A senhora promete?

– Mas é claro! Quem melhor do que para tortura-lo? – Yoruichi solta uma risadinha sádica.

Os olhos de Soi Fon ficam iguais os de um dragão enquanto ela maliciosamente ri do “cadáver” de Urahara no chão.

(-Eu vou morrer!!!) – Urahara grita em pensamentos.

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Fim do Flashback

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Katsuya começa a rir.

– E isso foi antes ou depois dele ir à casa da Hisana fingindo ser o pai adotivo e desnaturado dela?

– Depois. – Tessai responde.

Katsuya ri de novo.

– Mas que gargalhada é essa? – Yoruichi adentra o recinto e imediatamente senta-se à mesa para o almoço. – Kisuke o que você está fazendo ai? Alguém te deixou de castigo?

O pobre cientista não consegue responder.

– Deixa para lá mãe, ele ainda não se acostumou comigo.

– Também... Depois da tentativa de homicídio da Soi Fon eu até entendo como ele se sente, mas... – Yoruichi olha afiada para Urahara. – Kisuke venha logo sentar aqui.

O cientista levanta segurando sua tigela de comida e em silêncio fica ao lado dela.

– Viu? Nem doeu. – Ela faz carinho na cabeça dele.

Katsuya sorri.

– Eu não mordo sabia, até entendo que é meio inacreditável que alguém igual a você seja meu pai, mas existem certas coisas que não se pode voltar atrás.

Urahara fica vermelho.

Yoruichi suspira.

– Até quando pretende agir feito bobo Kisuke? Nem parece você, por que não aceita de uma vez que o Katsuya-kun é seu filho e acaba logo com essa frescura? Até a Soi Fon já se conformou com esse fato.

– É... Por que é tão constrangedor vê-la admitir isso tão naturalmente, tá certo que eu já vi você andando pelada por ai e olhei para outras partes que compreendem além da nudez, mas meu raciocínio lógico não funciona nessas horas.

As pessoas na mesa engasgam.

– Kisuke... – Yoruichi aperta os hashis com tanta força que eles quebram.

– Viu como é constrangedor? – Urahara dá de ombros.

Katsuya fica vermelho e sem graça, ele tenta comer, mas começa a se sentir estranho na mesa.

– Será que tem alguma família que seja normal nessa cidade...?

Tessai responde balançando a cabeça negativamente.

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Ichigo e Rukia conversavam no quarto após o conturbado almoço devido a repentina viagem de Hisana e a mentira de certa forma escandalosa criada por Urahara, mas eles estavam agradecidos por não serem eles a mentir para a família Kurosaki.

Kon brincava no quarto de Yuzu e por isso ambos tinham privacidade naquele momento, eles estavam sentados na cama olhando pela janela para o céu cheio de nuvens, o clima era deveras agradável.

– Está mais tranquila agora? – Ichigo pergunta olhando para ela.

– Um pouco, eu já deveria estar acostumada com essas coisas sendo uma shinigami, mas ultimamente tantas coisas aconteceram que eu me sinto outra pessoa algumas vezes.

– Eu sei o que quer dizer, eu também sinto isso, há algum tempo atrás você atravessou meu peito com sua zampakutou e me tornou um shinigami, hoje eu estou aqui segurando a sua mão. – Ele sorri. – Realmente... Muitas coisas aconteceram.

Rukia também sorri e aperta a mão dele.

– “Nosso” mundo gira tão rápido não é mesmo?

– É verdade... Mas eu gostaria muito de aprender a desacelerá-lo, pois assim eu teria como aproveitá-lo muito mais com você. – Ichigo responde.

O casal se entreolha e sorri então Rukia pousa sua cabeça no ombro do companheiro que inclina sua cabeça na dela e ficam ali a observar o dia.

– Vai dar tudo certo, não se preocupe mais com eles, eu sei que voltarão para a gente, até lá eu vou estar sempre aqui com você lhe protegendo.

– Está dizendo isso por causa da ameaça da Hisa não é mesmo? – Rukia ri.

– É... Isso também... – Ele suava nervoso.

– Então é melhor cuidar direitinho senão vou contar tudo para ela, vou até fazer anotações no meu caderninho. – Ela brinca.

– Ah é? Vai começar a me chantagear agora? – Ele olha fazendo bico para ela.

– É minha melhor arma, tenho que usá-la com sabedoria. – Ela o encara de volta olhando afiado.

– Oras sua...! – Ichigo fica surpreso quando Rukia o beija sem aviso, mas ele logo relaxa os lábios e segura em seu rosto com carinho.

Os dois olham um para o outro e sorriem, logo voltam à mesma posição relaxada olhando para o céu.

– Descobri uma maneira muito boa de fazê-lo calar a boca. – Ela diz pensativa.

–... Atrevida... – É tudo o que Ichigo responde.

Os dois começam a rir.

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(MAGI - MYM _Devin_ 2)

Hisana corria com seus aliados ao lado há horas e no deserto escaldante talvez a companhia daqueles shinigamis fosse a única coisa que a fazia se sentir viva naquele lugar ao qual era impossível se ver o horizonte.

– Devemos continuar nessa direção, tenho certeza que é este o caminho certo. – Komamura fala correndo na frente.

– Talvez tenhamos de parar em breve para descansar... - Byakuya fala.

– O senhor tem razão, não é tão simples ficar correndo com a energia sendo sugada desse jeito, essa pressão de reishi é muito perigosa para nossos corpos espirituais. - Hisana rebate.

– É exatamente por isso que sugeri este descanso.

– Então onde exatamente iremos descansar por que não vi uma pedra sequer no caminho e não me lembro de ninguém trazendo barracas... - Renji fala alto.

– Qualquer lugar serve desde que possamos sentar e respirar. – Hisana responde.

– Se é o que diz... – Renji dá de ombros.

Eles continuavam a correr, mas Hisana pára subitamente fazendo os outros pararem em seguida e olharem confusos para ela.

– O que houve? - Byakuya pergunta.

– Shh! - Hisana faz um gesto pedindo silêncio com o dedo. Ela parece perceber algo estranho na areia. – Vocês não estão sentindo isso? - Ela olhava séria para todos os lados concentrando-se em alguma coisa.

Os três começam a olhar para todos os lados.

– Sim... – Komamura coloca a mão no chão e sua frio. – Algo está se mexendo...

Byakuya estava sério e de olhos fechados tentando sentir as partículas de reiatsu.

– É grande... – Repentinamente o capitão abre os olhos surpreso. – Está vindo para cá!

(FT: Black Wizard's Wicked Heart)

O alerta de Byakuya é tão incomum quanto a situação que faz todos ficarem mais atentos, o chão começa a tremer e ao longe uma grande montanha de areia vem em suas direções em uma velocidade absurda.

– Ali! - Renji grita apontando com os dedos.

Todos o acompanham com o olhar a tempo de ver uma criatura gigantesca igual a um grande tubarão com incontáveis olhos na face e dentes numerosos e tortos na boca pular da areia para abocanhá-los.

– CORRAM!!!! - Komamura grita e ninguém hesita ao ouvi-lo.

– Mas o que diabo é isso? Um peixe no deserto? - Hisana grita confusa e nervosa sem olhar para trás.

– TSC! - Byakuya olha para trás e percebe a criatura se aproximando cada vez mais. – Não vamos conseguir. - O capitão freia e se vira para a criatura.

– O que o senhor pensa que está fazendo?! - Hisana também para de correr ficando desesperada.

Byakuya saca a lâmina.

– Shire, Senbonzakura!– As pétalas de cerejeiras afiadas cercam a criatura em um grande turbilhão.

– Bom trabalho capitão! - Renji grita empolgado e orgulhoso.

Komamura apenas observa e Hisana olha surpresa, mas depois sorri para Byakuya.

– Ele conseguiu... - Komamura respira aliviado.

–... É o que parece. - A jovem concorda.

As pétalas oscilam e a criatura grita espalhando-as como se fossem poeira para espanto de Byakuya que fica sem reação e desespero de Hisana.

– Cuidado!!! - Ela grita com todo o folego e sumindo com shunpo.

Hisana consegue empurrar Byakuya a tempo, mas a criatura consegue cravar um de seus dentes enormes e afiados em seu tronco.

– AAaaaaAHhhh! - Ela grita fazendo uma expressão de agonia e sendo sugada para as profundezas do deserto junto com a criatura.

Byakuya assiste tudo acontecer diante de seus olhos em câmera lenta quando cai no chão automaticamente estica o braço com uma expressão de espanto tentando segurá-la.

– HISANA! – Ele grita olhando para a areia em desespero.

– Não! - Komamura vem correndo e Renji o acompanha.

– Temos que fazer alguma coisa! - O ruivo grita olhando para a areia tentando sentir a criatura.

O capitão do sexto esquadrão endurece a expressão e gira sua lâmina.

– Banka...!

As dunas oscilam novamente e uma grande explosão joga areia para todos os lados e tudo o que os três conseguem ver é a silhueta de Hisana no meio do grande turbilhão com uma zampakutou e reiatsu diferente cobrindo o seu corpo.

– Getsuga...!

Byakuya olha surpreso tanto quanto Renji.

– TENSHOU!

Um grande feixe de energia negra com bordas vermelhas atravessa o enorme tubarão-peixe até sumir da visão de todos.

A areia senta e o monstro enorme cai morto no chão levantando mais areia e Hisana desce pousando em cima da criatura com uma asauchi na mão.

– Hisa-san! - Komamura se aproxima com Shunpo.

Renji e Byakuya também se aproximam.

– Feh! Devo admitir que mandou bem garota. - Renji elogia cruzando os braços e sorriso na borda dos lábios.

Hisana se vira todo sorriso fazendo um sinal de vitória com os dedos.

– Alguém está com fome?

Komamura e Renji sorriem, mas Byakuya continua em silêncio.

(FT - The Promised Land Far Away)

Após a exótica refeição, horas se passam e o grupo continua correndo com Komamura na frente guiando a todos com seus instintos, Hisana olhava com uma expressão travessa para Byakuya, o capitão notando ignora, mas ela insiste em atiçá-lo.

– Eu ouvi tá? – Ela coloca a mão na boca como se estivesse segurando uma risadinha.

– Não sei do que está falando. – Byakuya continua correndo.

– Ah capitão, não precisa ficar tímido, vai confessa. – Ela dá tapinhas no ombro do tio.

– Já disse que não sei do que fala.

– “Hisanaaaa!!!” – Ela brinca imitando o grito do capitão.

A expressão de Byakuya treme.

– Ei, já chega o capitão não gosta de brincadeiras. – Renji chama a atenção de Hisana.

– Lá vem você chatice, se começar a acabar com o meu humor vou cantar a música dos elefantinhos! – Hisana faz bico para o ruivo.

Renji engole seco e Komamura olha sem entender.

– Que elefantinhos?

– Nem queira saber Komamura-Taichou... – Renji suava nervoso.

Hisana volta a olhar para Byakuya que fingia não ouvir nada.

– Não entendo por que tenta manter essa pose toda, mas deixa pra lá vou fingir que não foi comigo. – Ela dá de ombros.

– Você fala demais...

– E o senhor fala de menos... – Ela faz bico emburrada para o tio.

– Por que insiste tanto em tentar chamar a atenção do capitão? Não percebe que ele não se importa com quem você é? – Renji olha para Hisana.

Hisana percebendo a implicância e sentindo a apunhalada das palavras de Renji não pensa duas vezes em responder...

– Um elefante incomoda muita gente...! – Ela começa a cantar.

– Tsc! Tá certo, eu já entendi, desculpa! – Renji tenta cortar a inspiração sonora de Hisana.

Ela responde sorrindo vitoriosa e Komamura apenas finge não se importar.

(FT - Prelude To Destruction)

O grupo continua seguindo em frente, mas Komamura e Hisana são os primeiros a sentir algo estranho no ar, por isso param para tentar entender os arredores.

– O que foi? – Renji se vira para eles que olhavam afiados como se procurassem alguma coisa invisível.

– Outro daqueles aparecerá? – Byakuya pergunta ficando em guarda.

– Não... É que o ar... Ficou mais agitado de repente. – Hisana olha para Komamura.

O capitão bestial toca no chão.

– Está... Acontecendo...

Ao dizer isso o céu começa a escurecer rapidamente e chama a atenção de todos que olham para cima sem entender.

– Mas o que é isso? Eclipse?! – Hisana exclama ao ver o sol desaparecer e nuvens negras encherem o céu que começa a ficar tempestuoso e o ar mais rarefeito.

– Corram! – Komamura grita e corre.

Os outros vêm logo atrás.

– O que está acontecendo?! – Renji grita confuso conforme o ambiente se torna sombrio e o ar mais agitado.

– Precisamos encontrar abrigo depressa! – Komamura continua correndo.

– Mas onde vamos achar abrigo no meio do deserto?! – Hisana argumenta olhando para o lado e não gostando nem o pouco do que enxerga. – Oh, oh...

Uma nevasca atinge o grupo que usam as bolsas ou braços para proteger o rosto.

– O... O que está acontecendo... Meu corpo! – Renji olha para o corpo e pequenos flocos vindos com a nevasca começam a grudar em seus braços e pernas, mas ao analisar melhor aquilo não era gelo... – Pesado... – Ele diz ficando mais lento.

– Reiatsu, são partículas de reiatsu! – Hisana estava com o mesmo problema, ela ainda tenta correr, porém seu corpo começa a ficar pesado como o dele. – O que está acontecendo?! – Ela parece assustada.

– Tsc! – Byakuya tenta quebrar as partículas que grudam gradativamente em seu corpo, mas assim como Hisana o capitão começa a ter problemas.

– Temos que... Temos que... Achar... – Komamura silencia e seu corpo petrifica igual a uma grande estátua de gelo feita de reiatsu.

Byakuya e Renji tentam lutar, mas logo têm o mesmo destino do capitão.

– Droga... Não! Não! – Hisana luta quebrando os blocos de reiatsu que grudam em seu corpo e tentar andar até seus amigos. – Renji!... – Ela desfere um soco no braço e anda um pouco mais. – Komamura-Taichou! – Ela bate os pés no chão e dá mais alguns passos. – Tio! – Hisana estica o braço tentando alcançá-lo, mas antes que consiga tocá-lo seu corpo inteiro petrifica.

Hisana e seus amigos se tornam estátuas de gelo sem vida em um deserto sombrio e gélido, suas presenças vulneravelmente imponentes contrastavam com o ambiente que aquém de seus olhos se tornava perigoso à medida que criaturas nunca antes vistas saem de suas tocas debaixo da areia para reinar sobre o deserto, porém totalmente alheios à presença dos quatro guerreiros.

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(Bleach_DDR – Invasion)

Na Soul Society em uma caverna isolada das regiões fronteiriças dos últimos distritos de Rukongai um ambiente laboratorial contrastava com a grande floresta densa e escura, dentro dela um homem de meia idade, cabelos quase totalmente grisalhos digitava variáveis e fazia cálculos matemáticos com precisões geniais criando esquemas científicos em outras telas paralelas ao grande monitor principal.

Ao redor deste homem dispositivos em fases de teste cercavam o ambiente que quase não tinha mais espaço para por os pés, ele calculava, media, se levantava, encaixava peças e fazia anotações, quando senta outra vez volta sua atenção aos teclados corrigindo desvios gráficos.

– Se era a mim que procurava meus parabéns, você encontrou, então por que manter-se escondido? – Solomon fala, mas continua digitando.

– Sua perspicácia é fenomenal.

Uma criatura encapuzada se aproxima de Solomon surgindo das sombras presentes no laboratório.

O cientista ignora e continua trabalhando não se importando com a presença atrás de si.

– O senhor não tem medo de mim? – A criatura pergunta curiosa ao ver que Solomon parece não dar importância à sua presença.

– E por que deveria? – O cientista faz algumas anotações ao lado e ajeita o monóculo se levantando e olhando para trás. – Afinal, reconheço o produto de minha genialidade quando vejo um.

A criatura encapuzada ri.

– Bem que o senhor me disse que ao encontrá-lo algo assim aconteceria.

O homem desconhecido retira o capuz.

Solomon observa com particular interesse.

– Ora, ora, ora, o que nós temos aqui...

A criatura se aproxima e ajoelha-se diante de Solomon.

– Vim ajudá-lo a adiantar seus planos meu senhor.

– Interessante... E como se chama?- Solomon coça a barba grisalha com curiosidade.

– Eu sou o que o senhor quiser que eu seja Solomon querido, mas no futuro eu atendo por um nome... – A criatura olha para seu mestre e seus olhos emitem um brilho sádico. – Zerus Rose, ao seu dispor meu senhor.

Os olhos do cientista brilham enquanto seus lábios abrem um largo sorriso assustador.

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Continua...

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Músicas Temas

INOUE.

Evergrey:Inner Circle– A Touch Of Blessing.

ISHIDA.

Avantasia: The Wicked Symphony – States of Matter.


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Notas finais do capítulo

Agora lascou-se! É o Solomon do passado e Solomon do futuro prontos para dar problemas à turma... Será que as coisas ainda podem ficar piores?!
Só um detalhe para os que estão de plantão: O Urahara deu uma de pai adotivo da Hisana, já que a Rukia já tinha mentido lindamente sobre a morte dos "verdadeiros pais " dela com o tiro da bazuca, lembram???

Galerinha peço perdão por não conseguir entregar o capítulo ontem como de costume, mas estou começando meu TCC agora e por isso meu tempo tá maluco, tanto que Retribution foi lançado hoje junto com esse capítulo >_<, desculpem minhas leitoras queridas e psicopatas! Mas tia Lyel tá tentando entregar tudo no prazo!

Bjus a todos e vejo Vós micês nas reviews!