Quando O Futuro Vem Dos Céus - Memórias escrita por LYEL


Capítulo 17
Agentes do Destino - Descobrindo o Passado.


Notas iniciais do capítulo

Yamamoto conta a Hisana e seus capitães um pouco sobre o seu passado e na carta entregue por Kaliver descobrem que a história ainda possui muitos mistérios a serem resolvidos, mas por hora, tudo o que precisam descobrir é quem são os bestiais e se poderão ser considerados aliados nesta guerra de destinos.



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Palavras da autora: Bleach não me pertence, eu apenas peguei emprestado.

TRILHA SONORA DISPONÍVEL NO EMAIL: quandofuturovemdosceus@gmail.com

SENHA: tialyelberserk

Abertura da Fanfic

http://www.youtube.com/watch?v=czhk6z1k_xk&feature=youtu.be

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{Fate Zero - 28 - tender moment}

Urahara junto dos outros tomavam o desjejum, eles estavam muito silenciosos além de pensativos por causa de Hisana, imaginar o que poderia estar acontecendo com ela nas condições em que havia sido levada os preocupava e para piorar sabiam que nada poderia ser feito até que se tivesse alguma novidade sobre ela.

Na televisão o noticiário sobre o atentado à escola continuava e Ichigo havia ligado para sua casa outra vez perguntando sobre como iam as coisas e orienta Chappy e Kon sobre o que falar a respeito da ausência de Hisana.

Sado já estava de pé e sentava na varanda da loja pensativo, Ishida chega até ele e logo começam a conversar sobre os acontecimentos e a batalha ocorrida, não demora e logo olham para o céu começando a falar sobre a fenda e o que iria surgir dali.

Inoue estava do outro lado da loja sozinha e sentada sobre alguns caixotes ela não parecia muito bem, Yoruichi e Urahara se aproximam.

– Inoue-san? Urahara fala quase cochichando.

– Ah, Urahara-san, Yoruichi-san! Ela diz surpresa.

– Gostaríamos de conversar com você, podemos?

– Claro. Ela sorri de volta.

Yoruichi e Urahara se entreolham.

– Inoue, lembra que ontem você havia comentado sobre não conseguir curar Hisa e ao perguntarmos sobre você não conseguir fazer isso respondeu dizendo que era por que ela vinha do futuro?

– Lembro. Inoue fica triste e pensativa, mas passa a suar nervosa também. – Hisa-san poderia ter morrido e eu não seria capaz de fazer nada...

– Inoue-san, sua habilidade é um reversor temporal não é mesmo? Hisa-chan havia comentando antes que seus poderes não sofrem interferência temporal e que é o oposto da habilidade de Magnus, lembra? Pergunta Urahara.

Inoue pisca e ainda suava olhando para os dois.

– Lembro...

Yoruichi e Urahara se entreolham mais uma vez então assentem um para o outro.

– Inoue-san... Suas habilidades dependem unicamente dos seus sentimentos, se o seu desejo de salvar Hisa-chan naquele momento era tão forte quanto você dizia ser, então você teria a capacidade de curá-la.

Inoue desvia o olhar segurando e apertando as coxas.

Urahara sorri com ternura, mas é Yoruichi quem fala em seguida.

– Você descobriu quem Hisa é de verdade e isso a deixou confusa não é mesmo? A morena também se expressava da mesma forma que Urahara.

Primeiro Inoue olha espantada, mas balança a cabeça positivamente e algumas lágrimas caem em suas coxas.

– Sabíamos quem ela era desde o início e calculamos que a sensação de você descobrir este fato a deixaria assim. Yoruichi diz.

– Eu... Eu... Queria ajudá-la... Queria muito mesmo... Mas... Mas... Ela começa a soluçar. – Quando imaginei o Kurosaki-kun e a Kuchiki-san juntos e lembrei que a Hisa-chan é... É... Filha deles... Eu não quis que isso fosse real... Eu não queria que fosse ela... Desejei do fundo do meu coração que a Hisa-chan não existisse!

Yoruichi e Urahara olham surpresos, mas logo entendem os sentimentos da jovem.

– Eu sou horrível! Quando não consegui curar a Hisa-chan e voltamos para cá, parei para pensar no que eu fiz e me senti horrível... Depois de tudo o que ela fez por mim! Eu queria morrer! Ela geme e sofria com os pensamentos

– Inoue, você não pode se culpar dessa maneira, Mesmo que seus sentimentos tenham lhe impedido de curá-la, foi graças a você e Ishida que ela pôde sobreviver.

Inoue ergue o rosto com olhos marejados.

– Mas eu amo o Kurosaki-kun, pensar que ele e Kuchiki-san ficarão juntos me machuca muito, eu não consigo aceitar isso... Eu sei o quanto ela é especial para ele, eu tentei ser alguém melhor para que ele me notasse também... Mas mesmo assim... Mesmo assim... Hisa-chan é a prova de que tudo o que faço será em vão! Ela morde os lábios voltando a chorar outra vez baixando a cabeça. – Eu odeio isso que estou sentindo! Odeio sentir ciúmes da Kuchiki-san! Odeio saber quem Hisa-chan é de verdade!

Yoruichi faz um sinal para Urahara se retirar, ele apenas assente e sai em silêncio.

– Inoue... Está na hora de você aceitar a verdade... Quanto mais você pensar no que fez e no que vai acontecer, pior será para seu coração... E para seus poderes, não acho que Hisa confie tanto em você sem motivo. Yoruichi toca no ombro de Inoue. – Acho que ela entende muito bem a força de seu coração.

– Yoruichi-san... Inoue enxuga as lágrimas.

– Você é jovem e tem muita coisa para viver, enquanto seus olhos se fecham para apenas uma pessoa, outras pessoas abrem os olhos para você.

– Uhm...?

Yoruichi sorri.

– Alguém muito próximo de você sabe o que isso significa e eu tenho certeza... Yoruichi tira a mão do ombro de Inoue e toca em sua cabeça. – Que logo você irá entender.

– Yoruichi... San...

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{Fate Zero - At Peace}

Rukia estava sentada na sala descansando um pouco, ela ainda sentia o corpo um pouco mole e sonolento.

– Rukia? Ichigo chega sentando ao seu lado. – Pega ai. Ele estende uma xícara de chá com aroma muito agradável.

– Obrigada. Ela diz fitando o conteúdo esverdeado da xícara.

– Está se sentindo melhor agora? Ele pergunta.

– Um pouco. Rukia toma um gole do chá e sorri. – Está gostoso... Foi você que fez?

Ele confirma com a cabeça sem olhá-la.

– Rukia... Sobre a conversa que tivemos naquela hora... Antes de Soi Fon-san chegar...

– Ichigo... Não sei se no momento estou com vontade de voltar a conversar sobre aquilo... Estava pensando em outra coisa agora...

Ichigo olha de relance para ela.

– Renji...

– Não apenas ele, Nii-sama também... Por que eles fariam isso, por que Renji nos trataria de maneira tão fria?... Nunca tinha visto ele daquele jeito... Ele nunca foi assim desde que éramos crianças.

– Também achei muito estranho, em uma situação como aquela Renji nunca agiria daquela forma, talvez ele estivesse chateado conosco por não ter lutado ao nosso lado.

– Será? Rukia olha para Ichigo.

– É o que eu acho, mas não dá para ter certeza até conversarmos com ele... Na verdade nem estou pensando muito nisso... Ichigo se espreguiça. – Como será que a Hisa está? Se ela demorar muito a dar notícias não vou ficar aqui esperando.

– É...

Rukia toma outro gole de chá ficando com a mesma expressão da noite anterior e desta vez além de perceber Ichigo não deixa passar batido.

– Agora eu percebi, desde ontem quando alguém fala alguma coisa sobre ela você fica desse jeito... Com esse ar incomodado.

– Do que está falando? Rukia não olhava para Ichigo.

– Sempre que o assunto começa a envolver a Hisa no meio você fica sem saber como responder ou agir... Aconteceu alguma coisa entre vocês?

–... Não aconteceu nada... Você está imaginando coisas.

Era óbvio que Rukia mentia, mas Ichigo não iria forçá-la a falar e nem continuaria com a conversa, ele se levanta.

– Bem, não vou mais te incomodar, estou vendo que ultimamente você não está muito a fim de falar comigo, então vou deixá-la em paz. Ichigo coça a nuca olhando para o teto.

Rukia levanta o rosto com um sorriso forçado nos lábios.

– Nada a ver o que disse Ichigo...

Ele sorri sem olhá-la.

– Não que eu tenha saudade dos hematomas, mas faz mais de vinte e quatro horas que você não me xinga e nem bate... Isso não é normal...

– Idiota tudo está tão agitado ultimamente que não dá tempo de lhe bater. Ela responde.

–... Mas que é estranho isso é... Ichigo suava pensativo. – Ei você me chamou de idiota! Sua personalidade está voltando! Ichigo olha de volta.

– E a vontade de bater também... Uma veia começa a brotar na testa de Rukia enquanto ela toma mais um gole de chá.

– Oh! Viu só! Viu Só! Essa é a Rukia que eu estava sentindo falta! Ele fala alto sem pensar.

Rukia quase engasga queimando a língua quando ouve isso e enrubesce olhando espantada para ele.

Ichigo olhava brincalhão e sorria, mas quando pensa no que tinha acabado de dizer seu sorriso se torna uma boca semiaberta e as maçãs de seu rosto coram.

Eles ficam olhando um para o outro em silêncio.

Rukia consegue desviar o olhar.

– Ichigo... Eu...

– AAAHHH!!! Esquece o que eu falei! Ichigo fala abanando uma das mãos e rindo sem graça. – Eu vou deixá-la em paz agora por que eu sei que ainda está cansada! Caramba o que eu estou fazendo que idiota, é claro que você quer descansar! Além de ter lutado ainda me curou e doou sangue para a doida da Hisa! Ele fala com voz arrastada nervosa e rouca. – Nossa olha a hora! Diz ele apontando para o pulso sem relógio. – O Ishida e o Chado me chamaram para termos uma conversa de homens! Ele começa a balbuciar enquanto sai e bate a canela no mezanino da sala começando a pular e a resmungar.

Rukia olhava assustada para Ichigo e com olhar confuso, ela não entendia nada do que ele falava e resmungava sozinho, além disso, por que ele estava se justificando de maneira vergonhosa para ela? Quando percebe o rubor na face do rapaz entende que ele tentava desesperadamente desviar o assunto e fazê-la esquecer do pequeno momento que tiveram e sem perceber Rukia acha Ichigo uma graça e sem querer sorri.

– Aquele idiota... Só ele consegue me fazer sorrir assim... Diz balançando a cabeça e rindo graciosamente da cena. – Mesmo quando é tão difícil olhar para ele depois de tudo aquilo... Rukia suspira. – Ichigo... Será que eu vou conseguir contar a verdade para você... Ela olha para a xícara de chá. – Como você vai reagir... Tenho medo que se afaste de mim... Muito medo...

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{E.S. PostHumus - Arise}

Yamamoto conversava com Soi Fon sobre como havia sido sua pequena missão de escolta e de futuras ações que logo tomaria quando todos começam a ouvir os guardas do lado de fora da sala gritando.

– Espere você não pode entrar ainda! Diz um deles.

– Não faça isso, você não tem permissão!

– Saiam da minha frente seus imbecis!

– UAAHHH! Os dois guardas voam abrindo a porta com seus corpos mostrando o pé erguido pelo chute de Hisana que ofegante olhava para o recinto e especialmente para Yamamoto.

– Comandante! Ela grita adentrando sem licença e aproveitando para fazer uma nova careta para Byakuya. – A gente tem uma coisa muuuuuito séria para conversar! Ela arrasta a voz.

Yamamoto começa a não duvidar que aquela garota sem modos e totalmente imprudente fosse filha de Ichigo.

– Acalme-se e comporte-se, não importa o conteúdo da conversa lembre-se que ainda está diante de capitães! Yamamoto a repreende.

– Exatamente jovem, suas atitudes não são apropriadas para a ocasião!

Hisana vira a cara com expressão de desgosto ao reconhecer a voz desagradável.

– Tu ainda estás aqui “Encosto-san”. Diz ela fazendo um sinal de reza se referindo à décima terceira juíza.

Que não se agrada da referência imprópria e com veias à mostra e maquiagem pesada responde com voz enraivecida e nervosa.

– “Encosto-san?!” É Décima Terceira representante Kitsurugi Ayame-SAMA para você!

Hisana olha com uma expressão não muito convencida para a juíza que encarava a jovem de volta ainda com seu nervosismo e mau humor estampado na face.

– Tanto faz. Ela responde dando de ombros virando-se para Yamamoto e mostrando a carta para ele como se fosse um decreto. – Quero conversar com o senhor sobre isso!

Yamamoto levanta uma sobrancelha.

– O homem que escreveu essa carta se chamava Kaliver e era um importante aliado em minha jornada, porém muito antes disso era um “Abissal”, uma nova raça de hollows estupidamente mais poderosa que os “Espadas” que conhecem. Hisana fita os outros capitães por um momento. – Há alguns anos, Solomon Bloodfield confiou uma missão a ele: encontrar quaisquer resquícios que indicassem a existência dos shinigamis primordiais conhecidos como bestiais.

Ao ouvir este nome Yamamoto fica surpreso.

– Bestiais? Unohana pergunta com voz calma, mas em tom curioso.

– Exatamente capitã Unohana, eles são shinigamis primordiais assim como nosso querido comandante aqui. Hisana inclina a cabeça apontando para Yamamoto.

– Quem são eles? Hitsugaya pergunta à Hisana.

– Bem... Por que não perguntamos do comandante aqui? Hisana se vira para o velho shinigami.

Devido às sobrancelhas fartas, era difícil perceber o olhar sério de Yamamoto, ele estava calado e muito pensativo.

– Quando Magnus e Solomon invadiram a Soul Society ter a concepção da existência dos bestiais estava longe dos planos, porém algumas coisas ficaram em branco durante todos estes séculos e os fizeram começar a desconfiar de suas existências.

– Não parece uma história convincente! Hitsugaya sorri achando tolice.

– Realmente, mas deve ter acontecido alguma coisa no passado que faria isso tornar-se possível senão Solomon jamais tentaria encontrá-los e se estivessem extintos jamais veríamos outros bestiais no mundo.

– Comandante? Soi Fon chama sua atenção.

– Essa informação que conseguiu talvez não seja verdade... Yamamoto coça os olhos.

Hisana sorri cinicamente.

– Ah é? Tá bom, então vou mudar de assunto, mas se eu fosse um bestial como o capitão Komamura ficaria muito curioso em querer saber sobre minhas origens! Hisana fala alto cruzando os braços.

– O que disse?! Komamura fica atento.

Hisana olha para ele entortando a boca.

– Jura que o senhor nunca estranhou essa cara de cachorro? Que nunca se perguntou por que somente o senhor é assim no meio de um monte de shinigamis de aparência humana?

Komamura não sabia se ficava surpreso ou furioso com o insulto, mas Hisana continua.

– A minha sincera opinião, de alguém que veio do futuro e sabe um monte de coisas sobre vocês é: Existem certos fatos que são difíceis de negar mesmo que se tente esconder selando as memórias dos outros, certo Genryuusai-dono? Ou prefere ser chamado de “chamas da justiça”? Ela fitava o velho homem.

– Comandante o que ela está dizendo? Komamura fica tenso após ouvir as palavras de Hisana e sem compreender o que realmente significavam.

– O que estou tentando dizer capitão Komamura é que o comandante Yamamoto está escondendo o verdadeiro jogo de todos nós! Ela se exalta apontando para o comandante e olhando para os outros.

– Você não entende as consequências do que me pede jovem Hisana e nem mesmo sabe o que está falando! Genryuusai se levanta para encará-la de forma imponente.

Mas isso não a intimida nem um pouco.

– Então comandante, se o senhor está nervoso significa que Kaliver tinha razão em cada palavra e o capitão Komamura pode ser a chave para a melhor arma que poderemos conseguir contra Magnus e o senhor sabe muito bem disso!

– Como assim?! Explique-se! Komamura demanda ficando nervoso.

Yamamoto treme diante de Hisana e a forma como se encaravam parecia que iriam lutar a qualquer momento.

– Acalmem-se! Genryuusai sensei! Kurosaki-san! Ukitake sai de seu posto indo até Yamamoto e Hisana para apartá-los.

Hisana de certa forma se acalma, pois respeitava muito o capitão, então suspirando volta a olhar séria para o velho shinigami.

– Vou perguntar apenas mais uma vez comandante Yamamoto...

Todos olham para Hisana que estava com seus orbes em chamas.

– Onde estão os Bestiais?

Yamamoto continua calado.

– Que droga comandante! O senhor ainda não entendeu que se encontrarmos os bestiais antes de Magnus teremos mais chances contra eles? Kaliver me disse como acha-los, mas não posso fazer nada se o senhor não ajudar e ele teve muito trabalho para manter esse segredo escondido de Magnus e Solomon e não vai ser o senhor que conseguirá fazer os esforços dele serem em vão!

O velho comandante senta e suspira.

– Eles foram exilados por que desejaram ser e por que entendiam o perigo que representavam se continuassem a andar entre nós.

– Ehm? Hisana pisca.

– Talvez esta seja a hora de certos fatos serem do conhecimento de vocês... Yamamoto se prepara para falar.

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O grande rei como conhecemos não era unicamente uma pessoa, mas uma entidade que regia regras aos seres vivos, fossem eles shinigamis ou não. Nós tínhamos como missão proteger a raça humana e principalmente guiar suas almas após a morte para a primeira essência que purificaria suas memórias e os faria aguardar um novo ciclo reincarnativo, este é um processo que dura normalmente 40 anos e após este período a alma esta pronta para reencarnar.

Como shinigamis era essencial proteger estes espíritos no momento que os humanos morriam para que eles não perdessem seu caminho ou fosse devorado por hollows que nada mais são que as almas não reencarnadas corrompidas por suas próprias memórias e transformadas em seus maiores pesadelos.

Na época em que a raça humana começava a entender o que era o fogo nós shinigamis daríamos o entendimento do que seria o aço, cada shinigami primordial tinha um conhecimento profundo sobre várias coisas e não apenas éramos guias, mas tutores de uma raça primitiva que tinha um potencial incrível de evolução.

Por isso um shinigami primordial era dotado de um conhecimento extraordinário capaz de mudar o mundo, por exemplo, quando a raça humana aprendeu o que cultivar Solomon já havia desenvolvido a agricultura, artesanato, carpintaria, ciências que os seres humanos tardariam a aprender, mas saberiam graças a ele. Quando a maldade no mundo se espalhou, com ela foi necessário criar homens de liderança capazes de inibir tais atos e impedir o caos de proliferar assim destruindo a humanidade, então eu ensinei aos homens o significado de justiça e punição.

Mas para haver justiça era necessário impor respeito e alguém capaz de se destacar em um mundo de caos era praticamente impossível, mas certos homens tinham um potencial de liderança incomum e sua imagem fazia outros os seguirem e aceitarem suas palavras, isso se chamava autoridade e o shinigami que transmitia isso aos homens e criou os primeiros grandes pilares sociais da humanidade se chamava Arion Leonis... Também conhecido como “As chamas da Autoridade”.

– Credo... Que nome engraçado. Hisana põe a mão na boca impedindo uma risada.

– Arion era o líder dos shinigamis bestiais, eles eram em menor número, mas leais e competentes vigiavam de perto o trabalho de nós shinigamis primordiais e andavam pelo mundo estudando a evolução dos homens, ainda me lembro de como sua presença era diferente das demais, Magnus possuía uma presença que cativava aqueles ao seu redor, mas Arion possuía uma presença que impunha respeito e reverência.

– Então na verdade existiam três grandes lideres o senhor, Magnus e este tal de Arion?

– Não éramos exatamente líderes, não passávamos de simbolismo, talvez a palavra certa para nos descrever fosse “experiência”.

– Como assim comandante? Hitsugaya pergunta.

– Além de nós três outros shinigamis sempre estavam à frente de toda mudança histórica no mundo ou envolvidos nos acontecimentos causadores de grandes revoluções, possuíam títulos tão importantes quanto os nossos, porém dois se destacavam mais.

– Ah... Hisana coça a cabeça, ela já sabia de quem ele falava.

– Sim... Solomon “O guardião de todas as ciências” aquele que decidia quando era o momento certo de um novo conhecimento surgir no mundo e Danielle também chamada de “A mãe de todas as batalhas” sua natureza nata para as artes da guerra requeriam sua presença em praticamente todos os momentos da história... Yamamoto faz uma expressão realmente triste. – Sua morte foi um grande choque para todos nós, pois ela foi uma das principais precursoras da humanidade.

– O que aconteceu com os bestiais comandante?

– Um bestial cometeria o maior crime que um shinigami poderia cometer e por isso resultaria em suas punições.

Todos olham para o comandante, mas Hisana fica sem entender por que.

– O que foi? Eles transferiram os poderes deles para alguém?

– Esse é apenas um dos maiores crimes que um shinigami poderia cometer Hisa-chan. Kyoraku coça a barba. – O que Yama-ji esta tentando dizer é que eles mataram um humano.

– Realmente nunca tinha ouvido falar de algum shinigami matando seres humanos não é a toa que vocês tomam tantas providências para não machucá-los e existe tanta burocracia quando precisam tomar medidas mais drásticas como os que tiverem que tomar contra os Quincies, pelo menos era o que eu achava até conhecer o Magnus... Ele já matou tanta gente que já perdi a conta.

– É isso que não entendo, quando o incidente aconteceu Magnus foi o primeiro a ficar contra a punição que o bestial levaria a sentença era a morte e seu nome retirado da história, ele foi tão contra a punição que teve de ser preso para evitar que fizesse alguma coisa ou incitasse uma rebelião... Mas...

– Arion, por quê? Por que você fez isso? Yamamoto o jovem shinigami de cabelos negros longos e lisos estava em uma espécie de templo sem grades, sem guardas e sem desconfiança de olhares condenadores.

Arion o shinigami bestial era uma criatura magnifica, um grande homem fera de mais de dois metros tinha cabelos ruivos e uma barba farta que envolvia seu rosto unindo-se ao cabelo igual a uma grande juba, seus olhos eram da mesma cor dos cabelos e seus músculos bem construídos, seu porte lhe conferia uma aparência nórdica vestia uma roupa que não se assemelhavam às dos shinigamis atuais, mas eram simples quase sacerdotais tornando sua aparência humilde contrastando com sua presença feroz, ele olhava para o horizonte e não se vira para seu amigo quando responde:

– Por que eu tenho um coração nobre amigo. A voz forte responde.

– Como? Yamamoto parece não entender.

– Um coração capaz de sentir emoções e agir quando estes sentimentos tomam conta de meu ser.

– Mas... Por que você matou aqueles homens!? Você sabia que somos proibidos de nos envolvermos no mundo dos humanos Arion, que somos punidos se mudarmos os seus destinos!

– Não pude evitar... Apenas segui o meu coração e não me arrependo... Arion se vira para Yamamoto. – Não me arrependo mesmo, nobre amigo.

– A... Arion... Yamamoto suava frio.

O bestial sorri sereno.

– Agora entendo os sentimentos de Magnus para com os humanos e o motivo de amá-los tanto... São criaturas magníficas sem dúvidas e capazes de nos fazer agir da maneira mais impensada... Quando eu desaparecer, cuide para que ele não cometa o mesmo erro.

– Não diga uma coisa dessas seu grande tolo! Genryuusai desfere um soco no bestial que dá um passo para trás, o jovem shinigami de cabelos negros apertava os punhos com tanta força que sangravam. – Não diga desaparecer... Por que... Mesmo que você não esteja mais entre nós... Genryuusai chorava apertando os olhos. – Eu nunca vou esquecer o meu melhor amigo... Isso Nunca! Ele desabafa sem conseguir levantar o rosto.

– Genryuusai... Arion sorri e abraça a cabeça do amigo. – Eu sei que conseguirá seguir em frente, as lágrimas de agora cairão somente agora, depois você logo irá sorrir por causa das infinitas possibilidades de um novo futuro... Que você ajudará a criar.

– Não... Ele balança a cabeça. – Por que o grande rei colocaria esse ‘defeito’ na gente... Sentimentos humanos... Se não podemos sequer deixá-los que nos vejam? Agimos como ladrões sem sermos vistos ajudando-os e eles nem mesmo sabem que existimos... Odeio... Odeio essa sensação e não entendo por que ele nos faz passar por isso.

– Obediência nobre amigo, um mundo sem obediência é tomado pelo caos, você entende muito bem o significado da justiça Yamamoto, por isso sabe que devemos obediência.

– Se for para correr o risco de outros como nós passarmos pelo o que você irá passar... Então que a justiça seja mais rigorosa, que nossa companhia ao lado dos humanos não seja tão íntima... Que eles aprendam a andar com suas próprias pernas sem depender sempre de nós.

– Eles ainda não estão prontos para isso meu amigo e você sabe muito bem, mas quando este dia chegar, temo que os corações dos shinigamis se tornem frios e acabem por esquecer o significado de sentimentos... E o real significado de cuidar destas nobres vidas.

– Eu não me importo e estou ansioso por este dia por que hoje por causa deles estou perdendo meu melhor amigo. Yamamoto enxuga as lágrimas.

– Não. Arion sorri. - Você não está perdendo ninguém Yamamoto, mas ganhando uma preciosa lição.

Arion toca no ombro do jovem shinigami que apenas ouvia.

– A vida é uma eterna lição e mesmo depois da morte o ensinamento continua, seja na memória dos que ficam... Seja pela memória dos que vão...

Momentos depois Arion estava diante de um grande altar em pé e acorrentado diante de uma grande lança cheia de selos amarrada em pé em duas pilastras.

Danielle se aproxima diante de todos e sentencia aos ouvintes.

– Hoje estamos reunidos aqui para testemunhar os últimos momentos de um grande companheiro que diante das escolhas feitas em seu coração cometeu o único crime que nos é imposto o julgamento da morte. Danielle olha para Arion que parecia mais calmo que ela, ele assente com a cabeça e em sua serenidade lhe dá forças para continuar. – Uma vez nos dado vida... O grande rei não possui mais poder para destruí-la apenas renová-la, por isso... Danielle aponta para a enorme lança. – O Soukyoku é a zampakutou que age como a justiça em nossa sociedade, foi forjada com o poder de todos nós e significa obediência, por isso uma vez esquecida a obediência, essa zampakutou deve brilhar... Danielle tremia. – Brilhar... E nos fazer lembrar da autoridade do grande rei.

– Vai ficar tudo bem Danielle... Arion a tranquiliza outra vez.

Danielle tremia e evitava olhar para trás.

– Preparem... O altar... Ela gagueja.

Três shinigamis se aproximam e liberam os selos ao redor da grande lança que vão desenrolando como serpentes e ao cair o último selo Soukyoku acende tornando-se uma enorme fênix.

– O poder de Magnus... Então foi o seu poder o escolhido para personificar a vontade do grande rei... Arion sorri e fecha os olhos. – O poder que simboliza a ressurreição hoje simbolizará a minha morte...

Danielle levanta a mão e a grande fênix se prepara para voar em direção a Arion e pôr um fim a sua existência.

– Arion... Danielle teme baixar a mão.

Yamamoto cerrava os olhos evitando olhar.

Arion fecha os olhos aceitando seu destino.

– Soukyoku... Faça justiça... Danielle sentencia de olhos fechados.

A grande fênix emite um som ensurdecedor e bater de asas majestosas então sai voando a toda velocidade...

{E.S.PostHumus - 08 - Lavanya}

Hisana assim como os capitães estavam calados ouvindo Yamamoto que parecia ter impedido suas lembranças de continuarem.

– Ele não morreu não é mesmo? Hisana pergunta.

Yamamoto confirma balançando a cabeça.

– Arion e todos os bestiais se rebelaram naquele dia, mas se realmente desejam saber a verdade, somente eles poderão lhes contar o motivo de tudo aquilo, pois nem mesmo eu entendo.

– Mas então por que eles foram dados como mortos? Kenpachi pergunta.

– Por que os bestiais pouco a pouco começaram a desenvolver sentimentos humanos e para um shinigami como nós isso pode ser muito perigoso, veja o que aconteceu quando Magnus se relacionou com uma humana, imagine agora se todos fizéssemos isso.

– Entendo... Hisana pensa um pouco. – Então além de Magnus, os bestiais também se aproximaram dos humanos mais do que deveriam não?

Yamamoto assente.

– E por isso foram apagados da história para que o tempo nos fizesse esquecer esse fato.

– Genryuusai-dono, Lembro me de ter sido encontrado em Rukongai pelo senhor, mas antes desta vida, a única pessoa que conheci foi Tousen, não me lembro de ter tido algum passado antes disso. Komamura se manifesta.

– Ao que tudo indica o comandante teve uma boa razão para esconder isso de todos nós, estou errada? Unohana olha com apenas um dos olhos para Yamamoto.

O comandante mais uma vez afirma com a cabeça.

– A razão que o levou a não ser exilado é por que você é o único que poderia nos indicar o caminho até eles, Komamura. Ele responde.

– O quê? Komamura fica surpreso assim como os outros.

– Sabia! Kaliver tinha razão! Hisana soca a mão e lembra da carta.

 Vasculhei por toda a Soul Society e arredores por informações que descrevessem o paradeiro de tais criaturas, mas nunca existiu por que talvez suas existências não fosse algo indicado em mapas escritos e sim... Guardado ou escondido... Mas onde exatamente?

Quando procurei mais a fundo a história da fundação da Soul Society a existência dos bestiais era apenas citada, mas eles foram descritos claramente como shinigamis primordiais, então se outros shinigamis primordiais além de Solomon e Magnus existiram por que não havia relatos sobre eles? Por que a história omitiu sua existência? O que aconteceu com eles no passado? Magnus havia comentado sobre a extinção de tal espécie e o último representante da raça era o antigo capitão conhecido por Komamura.

Mas ao que tudo indica, Magnus e Solomon nunca souberam o que realmente aconteceu, creio que nesta época Helena já havia entrado na vida de Magnus e seus amigos, porém Magnus foi preso então onde Danielle e Solomon estavam? Esta resposta você terá que encontrar sozinha, mas se encontrar o shinigami primordial Komamura, talvez o comandante do Gotei 13 tenha a resposta que Solomon nunca pôde encontrar.

 Danielle era a porta voz do julgamento. Hisana se vira para Yamamoto. – Comandante, onde estava Solomon no dia do julgamento de Arion?

– Solomon não estava presente e só retornou quando Magnus foi liberto, não sei por que, mas tenho a sensação de que ambos junto de Danielle possuíam algum segredo... Ele fica pensativo. – Antes daquele julgamento ela nunca hesitaria em cumprir uma ordem do Grande rei, mas naquele dia ela estava bastante confusa.

– Por que provavelmente Magnus já tinha um relacionamento com Helena. Hisana responde.

– A humana... Yamamoto diz pensativo.

– Talvez a convivência com ela tenha mudado a maneira dos três pensarem sobre seus próprios sentimentos, o que posso deduzir então é que enquanto Magnus e Danielle estavam ocupados, Solomon deveria estar com ela, se não me engano existem alguns relatos sobre a vida deles em alguns arquivos da Família Shihouin e Kuchiki não é mesmo? Hisana olha para o tio.

Byakuya devolve o olhar e assente com a cabeça.

– E estes relatos falam de uma humana que mudou o coração de três juízes... Que agora eu sei que eram eles. Hisana fica pensativa. – Mas voltando ao assunto, cadê os shinigamis bestiais?

– Komamura é um mapa, ele não se lembra de seu passado por que ele foi selado por Arion antes do exílio.

– Como assim? Komamura põe a mão na cabeça.

– Você é a estrada que guia aqueles que desejam encontrar-se com os bestiais meu caro amigo.

Mais surpresa.

– Então desde o início nós tínhamos as respostas! Comandante como fazemos para retirar o selo?!

– Primeiro pergunte se Komamura deseja conhecer a si mesmo. Ele rebate.

– Mais do que tudo! Ele sai da fila de capitães e fica ao lado de Hisana.

– Eles são fortes?! Kenpachi também sai da fila.

– Extraordinariamente fortes. O comandante responde.

– Então eu vou atrás deles. Kenpachi parecia empolgado.

– Eu também irei. Byakuya fala frio, mas direto.

– Agora ferrou-se desde quando isso virou piquenique? Hisana fecha a cara.

– Acalmem-se o comandante não terminou de falar ainda. Shunsui chama a atenção de todos.

– Exatamente, não sabemos com que tipo de forças estamos lidando aqui. Ukitake adverte.

– Isso mesmo, já pensaram nas possibilidades e hostilidades que podem existir ao encontrar-se com uma raça “exilada”? Eu mesmo tenho muito interesse em conhecê-los, mas tenho coisas mais importantes a fazer. Mayuri finalmente se manifesta e calcula algumas variáveis.

– Eu não estou nem aí só quero lutar com alguém realmente forte. Kenpachi responde.

– Preciso descobrir que tipo de criaturas eles são. Byakuya diz.

– Preciso encontrar minhas origens. Komamura enfatiza com voz séria.

– E eu nem vou. Hisana levanta a mão.

– Você, mais do que qualquer um que está aqui precisa ir com eles. Yamamoto começa a falar.

– Por quê?!? O capitão Byakuya já vai com eles, basta ter um da família representando.

– Por que se você não for, temo pela vida deles.

– Ehm? Hisana levanta uma sobrancelha.

– Os bestiais uma vez exilados não devem confiar em outras criaturas, por isso vocês podem estar em perigo ao se encontrarem com eles.

– Entendo...

– E é exatamente por isso que não posso permitir que três capitães fiquem ausentes caso o pior aconteça, Zaraki Kenpachi, você ficará.

– AHH! Não mesmo, eu preciso ir! Ele rosna.

– Não posso permitir você terá outros trabalhos daqui em diante.

– TSC! Merda! Kenpachi fecha a cara.

– Só nós três? Tudo bem então... Levando em consideração que o senhor acabou de enfatizar que provavelmente isso é uma missão suicida. Hisana cruza os braços suando nervosa.

– Nós quatro você quis dizer.

Todos olham para a porta da sala.

– Não vou deixar que você leve toda a glória, não depois de descobrir quem você é... Kurosaki Hisana.

– Renji... Hisana parecia confusa.

– Abarai Renji. Byakuya usa uma voz repreensiva.

– Deixa-o capitão Byakuya. Hisana sorri olhando para Renji. – Se ele diz que quer vir então deixa, já que ele não é um capitão não vai contra seus planos vai comandante? Hisana se vira para ele.

Yamamoto fica pensativo por um momento.

– Tudo bem, mas lembrem-se, é uma viagem que pode não ter volta, posso lhes dar a direção, mas somente Komamura poderá ser o guia, não sei quanto tempo levarão para chegar até onde eles vivem, dias, semanas... Meses... Tudo dependerá de vocês e mesmo assim quando chegarem não há garantias que sejam bem recepcionados.

– Por que será que eu tenho a sensação que o senhor sabe onde eles vivem...? Hisana coça a cabeça pensativa.

– Não sei do que está falando. O comandante rebate.

– Mais um dia comum de trabalho... Hisana dá de ombros.

– As memórias de Komamura não voltarão de maneira tão simples, ao quebrar o selo de Arion elas se completarão aos poucos, mas ele irá encontrá-los. Yamamoto sorri.

– Por que tem tanta certeza? Hisana pergunta.

– Por que somente um bestial tem a capacidade de encontrar outro.

Komamura olha para seu punho.

– Quanto ao treinamento de Hisana com Byakuya? Pergunta Kitsurugi Ayame.

– Tsc... Lá vem o encosto de novo. Hisana faz cara de desgosto.

– Mesmo que você mude seu envolvimento em outros planos, liberar os selos das famílias nobres é igualmente importante. Ela repreende a jovem.

– Tá, Tá, Eu sei sua coisa chata, eu treino o capitão Byakuya no caminho... Que saco... Hisana fica emburrada e cruza os braços.

{15 - Yuukan ni Tachimukau zo!!}

– Kurosaki Hisana. Yamamoto a chama.

– Lá vem bomba... Ela cochicha sozinha.

– Sua vinda a este mundo trouxe a tona acontecimentos que nunca antes foram documentados em nossa história, o que está tentando fazer aqui é mais do que simplesmente mudar o mundo, você está levantando as mãos contra a ordem natural da vida guiada pelo destino, entende as consequências disso?

Hisana sorri.

– Comandante, o senhor está diante da única pessoa no mundo que já chutou o traseiro do destino.

Yamamoto levanta uma sobrancelha.

– Estejam preparados, avisem aos seus esquadrões dos atuais acontecimentos e deixem-nos prontos para agir a qualquer momento, Jovem Hisana, informe quando estiverem prontos para partir.

– Sim Senhor!

– Dispensados!

Komamura e Hisana olham um para o outro.

– Desculpa ter chamado o senhor de cachorro... Hisana coça a bochecha realmente desconcertada.

– Diria que foi muito ousado e corajoso de sua parte.

– Foi estresse, nada demais, por isso peço desculpas, minha vida está uma loucura e tudo tende a piorar, preciso começar a planejar melhor meus próximos passos.

– Desculpa bem vinda jovem Hisana e espero que possamos chegar a ver muito além de tudo isso. Ele estende a mão para cumprimentá-la.

– Eu também espero por que se os bestiais não me matarem com certeza a Yoruichi-san vai. Hisana cumprimenta Komamura suando frio e rindo sem graça.

Byakuya começa a ir embora e Renji já havia saído antes.

– Espera ai capitão Byakuya! Hisana cumprimenta Komamura e sai correndo.

Byakuya pára sem olhar para trás.

– Posso falar com o senhor ou tá difícil? Hisana chega ao seu lado.

– O que quer? Ele começa a andar novamente.

– O senhor está realmente com raiva por eu ser quem sou não está?

– Não.

– Então por que me ignora me trata como um inimigo e agiu sem pedir minha opinião? Arranjou-me muitos problemas capitão e não pude evitar meu mau humor, lamento.

– Não arranjei problemas, abri uma infinidade de soluções que não necessariamente foram encontradas por você. Ele diz de forma calma e fria.

Mas com toda a razão e Hisana sabia muito bem disso.

– Olha, eu sei que começamos com o pé esquerdo e sinto muito por isso, mas será que ainda não entendeu que meu maior medo é algo acontecer a vocês? Tenho certeza que o senhor consegue entender muito bem esse sentimento por que se preocupa muito com a minha mãe.

– Então sabe que não preciso me justificar pelas atitudes que tomei você prometeu que a protegeria e a primeira coisa que vi foi ela caída quase morta enquanto você estava à beira da morte, se não for capaz de cumprir suas próprias promessas não venha me pedir para cumprir as minhas. Byakuya se vira para Hisana cumprimentado educadamente com a cabeça. – Com licença.

Hisana observa Byakuya saindo sendo acompanhado por Seike Nobutsune seu criado.

– Tio... Hisana cochicha triste, mas logo ergue a voz enquanto o observa indo embora. – Eu sei, que quando suas memórias voltarem o senhor vai entender que somos muito melhores que isso!

Mas ele nem olha para trás.

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Ao longe Renji observava Hisana e Byakuya conversarem, ele fitava a jovem e lembrava-se de um sonho onde via uma garotinha no colo de Rukia inconsciente enquanto sentia seu próprio corpo queimar desintegrando... A última coisa que ele recorda são as lágrimas e o grito de Rukia.

Renji fecha os olhos e balança a cabeça.

– Droga! Isso não vai acontecer de novo, se Ichigo não pôde impedir se antes eu não pude impedir... Eu juro... Não ficarei apenas uivando para a lua... Dessa vez, minhas garras chegarão até você... Rukia...

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Continua...

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No divã com a Lyel!!!!

Oi gente!! Tá na hora né? Tá na hora papai!!! Estava com vontade de entrevistar esse cara faz tempão como pude deixar este momento acontecer apenas agora?! Justo eu que gosto tanto de abacaxi!

– Abacaxi é a mãe!

– RENJI!!!

– Porra você já chega insultando os outros, por isso te prenderam naquele armário!

– Mas minha vingança foi maligna!

– Mulher é fogo, não pode ser contrariada que logo desconta onde dói... No bolso.

– Hehehe que se dane eu quero é saber por que você tem tanta raiva da Hisa-chan, a coitadinha está parecendo uma criminosa só por ter nascido...

– Pô! Imagina a pessoa que você ama desde que era fedelho ficando com outro cara e tendo filho, isso não te deixaria revoltada?

– Sou uma pessoa resolvida só você tem essas frescuras e além do mais, quem mandou ser idiota e não falar nada pra ela? Deu no que deu e foi sua culpa!

– ARGH! Não diz isso eu tentava dizer o que sentia... Mas... Mas... Argh!! Era muito difícil!

– Bundão...

– Bundão é a vovozinha!

– Ei seu fresco, não ofende minha avó não que nela ninguém mexe!

– Foi você que começou!

– Foi o script que a Rute me deu!

– Desde quando você obedece a uma barata?!

– Rute não é uma barata qualquer ela tem mais cérebro que você!

– Baratas nem tem cérebro!

– Viu só como você é burro?!

– Argh! Eu vou te matar! Lyel!

– Não vai não! Por que a Rute vai cortar! Corta a gravação Rute!

– Lyyyyeeelll!

– Rute socorro!!!

– LyYyYyEeEeELllLll

– AAAAAHHHHH!!!

(E assim... Mais uma vez não houve entrevista decente... Pudera... vai chamar alguém com dor de corno pra entrevistar dá no que deu...).

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Músicas Temas.

Kaliver:

Sonata Arctica: Wolf and Raven

Seiken

Apocalyptica: Bring Them to Light.

As músicas podem ser ouvidas com letras originais e traduzidas no site: letras.mus.br


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Notas finais do capítulo

ASSOMBRAÇÃO!!! Eu preciso compartilhar isso com Vcs! O Nyah está assombrado! E não estou brincando!

Existe um fantasma engolidor de palavra na comunidade, eu tenho provas eu vi!

Eu comparei e tirei screen de algumas recomendações que recebi da história e de reviews, algumas semanas depois percebi que algumas letras haviam desaparecido! O_O" pensem bem, quando perceberem que algumas letras desapareceram não pensem que foi culpa do autor que não soube escrever... Foi culpa do fantasma do Nyah... Isso se não for um erro bizarro de ortografia...

Andem com alho e óleo ungido crianças, previnam-se deste mal!