Palavras da autora: Bleach não me pertence, eu apenas peguei emprestado.

TRILHA SONORA DISPONÍVEL NO EMAIL: quandofuturovemdosceus@gmail.com

SENHA: tialyelberserk

Abertura da Fanfic

http://www.youtube.com/watch?v=czhk6z1k_xk&feature=youtu.be

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{Fate Zero - 23 - days gone by}

Ichigo e seus amigos olhavam surpresos para Soi Fon e Renji que estava sério e agia como um soldado, não havia desculpas agora, a surpresa de todos às palavras da capitã tornavam vãs quaisquer tentativas de ocultar o paradeiro de Hisana, porém mesmo assim...

– Soi Fon-san não sabemos do que está falando... Ichigo coça o pescoço tentando mentir.

– Não adianta tentar mentir, até por que não me lembro de ter feito nenhuma pergunta que exigisse resposta, eu disse que iremos levar a viajante do tempo sob custódia e isso é tudo. Soi Fon faz um sinal e seus soldados em cima dos telhados e muros pulam se posicionando.

– Soi Fon! Yoruichi dirige a palavra à sua amiga. – Entendo o que pode ter acontecido, mas a pessoa que desejam levar não está em condições de ser levada no momento, espere mais um dia e então ela se apresentará a vocês sem tentar resistir, dou minha palavra. A morena fita séria para a pequena capitã.

Soi Fon olha para Yoruichi e baixa a cabeça suspirando.

– Yoruichi-sama... A voz da pequena suaviza. – A senhora sabe que tudo o que me pedir tenho o maior prazer de fazer, mas o problema é muito mais complicado e as ordens que recebi são irrevogáveis, preciso obedecê-las. Ela lamenta.

Yoruichi assente com a cabeça e olha para Urahara.

– Entendo...

– Como assim!? Vocês não podem chegar aqui pensando que podem levar uma pessoa ferida à força! Ichigo ruge.

– Soi Fon-san! Hisa-chan está muito ferida por ter lutado e salvado a gente, você precisa entender! Inoue suava nervosa.

– Tsc! Sado fica na entrada da loja como um escudo para os shinigamis que preparam para sacar as armas e entrarem à força.

– Renji! O que significa isso? Você não pode fazer nada?! Rukia grita com ele.

Renji olha sério de volta e responde com o mesmo tom.

– Por que eu deveria acobertar uma criminosa que botou em risco uma cidade inteira, conspirou junto a um capitão e outros dois ex-capitães de renome escondendo um evento que colocou em risco todo o mundo?

Rukia e Ichigo olham assustados para Renji não o reconhecendo.

– Renji...? Ichigo diz surpreso e suando.

– Soi Fon-san, por favor, deixe-nos curá-la antes, veja nosso estado, a luta travada hoje teve graves consequências a todos nós principalmente a ela! Ishida se desvencilha do apoio de Inoue e se coloca à frente também. – Ela não é nenhuma criminosa, ela salvou essa cidade!

– Salvadora ou não, ainda assim, agiu por debaixo dos panos e sem consentimento das autoridades da Soul Society e isso a torna uma criminosa em primeira escala. Ela olha para Ichigo. – Você melhor do que ninguém aqui sabe do que estou falando.

– Por que agem dessa forma mesmo sabendo que nada foi perdido? É injusto, não posso deixar que leve Hisa desse jeito! Não depois de tudo o que ela fez! Ichigo pula e fica ao lado de Sado na entrada da loja.

Gesto que é repetido pelos demais.

– Podem leva-la. Urahara diz repentinamente.

Seus amigos olham assustados e não acreditando.

– Urahara! Rukia grita de forma repreensiva.

O shinigami se vira para eles.

– Pretendem mesmo levantar a mão contra pessoas que não são nossos inimigos? É certo que mesmo nestas condições vocês podem vencê-los, mas a que custo? Jogando o nome de Hisa-chan na lama e comprometendo de vez tudo aquilo que ela tão arduamente está lutando para mudar? O chapéu de Urahara fazia sombra em seus olhos enquanto falava.

– Mas... Ela está...! É desumano! Ichigo grita de novo.

– Mas ainda assim, é melhor não levantarmos as mãos contra eles, ter a Soul Society contra nós é a última coisa que desejaríamos ter agora.

Ichigo aperta o punho encarando Urahara.

– Ichigo... Rukia olha para ele entendendo seus sentimentos, então se vira para a capitã Soi Fon. – Capitã, então deixe que pelo menos um de nós a acompanhe, mesmo que seja para leva-la apenas. Rukia faz o pedido formalmente.

– Impossível, a ordem é de levar apenas ela e a mais ninguém.

– Mas...! Ela tenta falar.

– As ordens e as condições foram dadas, entrem e peguem a prisioneira, se alguém resistir será tratado igualmente como criminoso. Ela faz sinal para entrarem na loja.

– Maldição eu não vou deixar! Ichigo se prepara para uma reação.

– Es... Perem...

A voz trêmula sai da loja e todos ficam parados olhando para a porta.

Hisana estava suando e mal se aguentava em pé, se apoiava miseravelmente na porta e respirando com dificuldades.

– HISA! Ichigo e Rukia gritam surpresos.

– Hisa-chan! Inoue corre a segura Hisana que já cambaleava para frente.

Soi Fon fica calada quando vê a jovem em frangalhos se aproximando.

– Não precisam lutar... Já estou aqui e vou com vocês sem reagir. Hisana encara Soi Fon.

– Mas olhe para você! Mal fica de pé! Ichigo fala.

– É por que estou com fome. Hisana sorri para Inoue tocando gentilmente no ombro da amiga que a solta.

– Não é hora de brincadeiras Hisa, você está sendo tratada como criminosa, tem idéia do que isso significa!?

– Uma cela fria comendo apenas pão e água... Droga e eu gosto tanto de macarrão... Ela responde sem dar importância à profundidade da pergunta.

Ichigo não gosta muito da brincadeira.

– Sua...!

Hisana fica a frente de Soi Fon.

– Estou pronta.

Soi Fon faz um sinal e dois soldados de aproximam um com algemas espirituais e outro com um capuz branco.

– Deixe que eu a carregue Hisa. Sado pede.

Hisana olha para ele sorrindo com a borda dos lábios ressuscitando seu cinismo.

– Você me carregar? Tá brincando e perder a dignidade que resta? Ela mostra as bandagens do braço. - Estou bem assim. É a última coisa que ela fala antes de ser algemada e ter a cabeça coberta.

– Hisa! Ichigo tenta correr até ela, mas Yoruichi põe sua mão impedindo-o de prosseguir.

– Hisa-chan... Inoue é abraçada por Ishida que olhava indignado para os shinigamis.

Sado aperta os punhos se controlando o máximo que podia.

– A Propósito...! Hisana grita abafada pelo pano que cobria sua cabeça.

Seus amigos devolvem a atenção.

– Vocês foram incríveis! Ela levanta os braços em uma tentativa de acenar.

Mas devido a situação ninguém consegue sorrir.

Rukia dá alguns passos e fica observando Hisana ser levada, então Renji passa ao seu lado e ela não consegue evitar o olhar confuso, porém decepcionado.

– O... O que deu em você...?

Renji a ignora e entra no portal dando as costas.

Todos ficam em silêncio enquanto o Senkaimon fecha.

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{Fate Zero - 13 - in a nightmare}

Magnus estava em seus aposentos sentado observando a cidade pela grande parede vidrada, Lanathel estava ao seu lado de pé com os braços cruzados vendo o mesmo que ele.

– Meu senhor é certo esperarmos tanto para agir? Kaliver um dos soldados que o senhor treinou pessoalmente além de mim foi derrotado, mesmo assim seus planos vão contra tudo o que imagino.

– Kaliver não foi uma surpresa, sua fidelidade a mim era uma grande máscara, o paradeiro dos humanos se perdeu mais uma vez e sua resistência tende a continuar contra meus planos.

– O senhor Solomon começou junto a Zerus o projeto de ampliação da fenda temporal... Usar Kaliver como um paradoxo para abrir a primeira rachadura foi realmente o certo? Lanathel parecia intrigada e por isso olha para Magnus.

O shinigami primordial se levanta e anda até a borda da parede com as mãos nas costas.

– Tudo requer algum tipo de sacrifício, Kaliver teve duas escolhas, mas conseguiu criar uma terceira, ele sempre foi alguém difícil de prever e até o fim continuou assim... Um traidor...

– Eu... Nunca o trairia meu senhor...

Magnus olha para ela que se aproxima.

– Devo a minha vida ao senhor, tudo o que sou e pude me tornar foi graças a sua grandeza, jamais conseguiria traí-lo. Lanathel baixa a cabeça.

Magnus levanta com delicadeza o rosto da abissal encarando-a como se estivesse lendo seus pensamentos através dos olhos.

– Meu Senhor... Eu...

Alguém bate na porta do aposento, Magnus se vira.

– Entre.

– Meu lorde! O senhor Solomon manda informá-lo que estamos tendo baixas na região central da Europa, os shinigamis que lideram a resistência conseguiram quebrar nossas defesas e destruíram uma das bases de comando e informação da região.

Lanathel se põe a frente.

– Quando foi feito o último contato com a base?

– Há cinco dias minha senhora. O deep hollow responde em reverência.

– A região central da Europa estava sob jurisdição de Kaliver. Magnus olha para Lanathel. – Sem rei... Sem ordem.

– Meu senhor, permita-me destruir os rebeldes e retornar a região para suas mãos, farei isso em pouco tempo.

– Eu sei que faria... Não duvido do seu poder... Magnus se vira outra vez para a cidade. – Já começou...

– Senhor? Lanathel se aproxima sem entender e consegue ver o sorriso de Magnus.

– A influência de Hisana começou a se espalhar pelo mundo trazendo esperanças aos que já estavam derrotados, isso os dá forças para continuar a lutar e tentar viver.

– Então arrancarei estas esperanças e...

Magnus toca no rosto de Lanathel.

– Deixe-os se encherem de esperanças... Assim poderemos fazer como fizemos há quatorze anos... Magnus sorri para Lanathel que entende a idéia.

– Entendo meu senhor, quanto mais esperanças tiverem, mais sofrerão quando a perderem de uma vez, tornando-se ainda mais vulneráveis ao nosso poder.

Magnus ainda sorria quando responde.

– Exatamente. Ele se vira para o deep hollow mensageiro. – Diga a Solomon que nossos soldados “receberão reforços em breve”, ele vai entender.

– Imediatamente senhor. O hollow se retira.

Magnus volta a encarar a cidade da borda da grande parede de vidro com aquele sorriso que parecia malicioso agora, os braços de Lanathel o envolvem silenciosamente enquanto ele começa a falar.

– Em breve o Grande Rei não terá opção, ou ele age ou assistirá a destruição do mundo com um paradoxo capaz de por um fim a toda criação e neste dia... Realizarei minha ambição!

– E eu estarei ao seu lado... A voz da abissal soa com lascívia.

Magnus ainda tinha aquela expressão no rosto.

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Solomon recebe o recado do deep hollow, mas sem dar importância volta a digitar em seu grande computador.

– AAhhhh, quer dizer que vamos deixar aqueles coitadinhos todos morrerem. O homem afeminado bota a mão no rosto falando e fazendo uma expressão de pena. – Pobrezinhos chego a sentir um pouco de pena deles.

– Basta fazer outros, deep hollows inúteis como aqueles são fáceis de fazer. Solomon responde ser tirar os olhos da tela.

– Nhaaaa... O senhor é tão mau, nos tratando como ferramentas fico triste em pensar que sou visto desta maneira tão fria. A voz do homem de cabelos azuis era arrastada e insinuante.

–... Já terminou o que lhe mandei fazer? Solomon não olha para trás.

Zerus olha com a ponta dos olhos para Solomon.

– Claro que já, sou produto de sua genialidade. Zerus esvoaça os cabelos. – Achei até que o senhor me subestimou desta vez.

– Que resultado obteve?

Zerus olha de maneira sombria enquanto responde.

– Todos os parâmetros, físicos, espirituais e informações contidas nas memórias primitivas dos espíritos servos de Kaliver e de Droon Tanker foram extraídos com sucesso, sabemos tudo o que aconteceu na luta.

Solomon sorri.

Zerus se aproxima de vários tubos de ensaio gigantes ao redor de ambos admirando várias pequenas esferas brilhantes flutuando dentro de um líquido branco-azulado.

– Quando o senhor vai começar a atualizar nossos poderes Solomon querido? Ele pergunta tocando no enorme tubo com o espírito de Daedra.

– Em breve...

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{Crono Cross - 13 - Optimism}

Hisana estava sendo escoltada sem enxergar nada, porém tinha uma percepção de espaço muito boa, ela não sabia que Rukia havia doado sangue e que graças a isso sua regeneração estava funcionando normalmente agora, tanto que conforme anda sua postura melhora, como estava de mau-humor por terem-na acordado ela não resiste em se vingar.

– Ei vai faltar muito ainda pra gente chegar aonde quer que estejam me levando?

– Chegaremos quando tivermos de chegar, a sua função é ficar quieta e não tentar nenhuma besteira. Soi Fon alerta.

–... Tá bom, eu não ia tentar nada mesmo...

– Ótimo, pois seria muita burrice. Renji completa.

–... Então já que não posso fazer nada vou só cantar uma musiquinha para me distrair tá?

Todos olham para ela.

– Um elefante incomoda muita gente! Dois elefantes incomodam muito mais! Três elefantes incomodam muita gente...!

Hisana começa a cantar e os shinigamis olham um para os outros.

– Ignorem, concentrem-se na missão. Soi Fon olhava firme para frente.

10 minutos depois...

Os shinigamis já estavam loucos e andando com as mãos nos ouvidos, mesmo Soi Fon já estava nervosa.

– Duzentos elefantes incomodam muita gente! Duzentos e um elefantes incomodam muito mais! Duzentos e d...!

– Cala a boca! Renji berra furioso.

– Abarai! Soi Fon o reprime antes de ele fazer alguma besteira.

– Mas essa! Essa! Mande-a parar de cantar essa maldita música de elefantes! Seu rosto estava cheio de veias e ele fica próximo a arrancar alguns fios de cabelo.

– Ué? Vocês não gostam da música dos elefantinhos? Hisana vira o rosto para Renji.

– NÃO! Todo mundo responde.

Obviamente ninguém vê o sorriso vitorioso de Hisana dentro do saco de pano, mas ela ainda não estava satisfeita e se lembrava de um desenho animado antigo que havia assistido, por isso aproveita a oportunidade para atormentar todos.

– Tá, Tá, tudo bem, eu paro com a música.

Eles respiram aliviados.

– A gente já chegou? Hisana pergunta.

– Ainda não. Renji responde.

30 segundos depois

– A gente já chegou?

– Ainda não. Soi Fon responde.

45 Segundos depois.

– E agora... A gente já chegou?

– Já disse que não. A pequena capitã responde outra vez.

1 minuto depois.

– Já estamos lá agora?

– Quase.

1 minuto e quinze segundo depois.

– Ei, a gente já chegou? Ela cutuca Renji

– AAAHHH Porcaria essa maldita está fazendo de propósito! Ele segura Hisana pelo colarinho.

– Abarai, já disse para ignorar, não podemos levantar a mão contra a prisioneira!

– Tsc! Ele solta Hisana e continuam a caminhar.

1 minuto e 45 segundos depois.

– A gente já chegou?

– Meu Deus! A gente já chegou!!!!? Grita Renji aliviado por não precisar sacar a espada.

– Sim. Soi Fon responde

– Ahhhh que peninha... Hisana vira o rosto na direção dele outra vez. – Ei Renji... Aonde é que a gente chegou.

– Lá dentro você vai saber. Quem responde é Soi Fon que empurra Hisana forçando-a a andar.

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Na loja de Urahara todos estavam sentados e pensativos, o clima era pesado na sala e por isso pairava o silêncio.

– O que acha que irá acontecer Kisuke? Yoruichi pergunta.

– É certo que ela será julgada e suas ações são vistas como conspiração uma vez que ela envolveu shinigamis tanto do mundo humano quanto da Soul Society...

– Acha possível que ela seja executada?

– Talvez e dependerá dos dados coletados no laboratório de Kurotsuchi-san, mas o que me intriga é como eles perceberam, acredito que outra pessoa esteja envolvida...

– Nii-sama... Rukia diz olhando para o conteúdo dentro de sua xícara de chá.

Yoruichi olha para Urahara que parecia concordar também.

– Talvez o meu irmão tenha avaliado as ações de Hisa e visto que ela não fosse capaz de impedir todos os acontecimentos por isso...

– Ele resolveu relatar às autoridades os riscos que a missão de Hisa apresentava. Urahara concorda.

– E ele tinha razão. Yoruichi completa. – Mesmo assim, é necessário que eles avaliem as verdades e mentiras e pesem o que vale a pena, pois o que estamos tentando fazer aqui é diferente de tudo que já foi relatado na História da Soul Society.

– Será que a Hisa-chan vai ficar bem... Ela estava tão machucada quando saiu daqui, se tentarem fazer alguma coisa, não há como ela resistir... Diz Inoue com os pés impacientes debaixo da mesa.

– Vai ficar tudo bem. Ichigo diz de olhos fechados. – Aquela maluca é a pessoa mais teimosa que eu conheci até hoje, mesmo morta ela não vai morrer. Ichigo brinca tomando um gole de chá.

Sado concorda.

– De qualquer forma não sabemos quando Hisa-san voltará, então creio que teremos que lidar com outro problema no momento não é mesmo? Ishida ajeita os óculos.

– Sim. Urahara olha pela janela. – A fenda no céu...

Todos ficam em silêncio por mais um momento apenas o tic-tac do relógio era ouvido no ambiente.

– Bem, por hoje não há nada que possamos fazer vocês ainda não estão recuperados, aproveitem essa oportunidade para recuperarem suas energias, todos nós precisamos nos preparar para qualquer coisa inesperada. Yoruichi se levanta esticando os braços e se retirando para seu quarto.

– Yoruichi-san tem razão, não adianta pensarmos muito agora, pois nada poderá ser feito até o momento, não vamos arriscar pôr Hisa-san em mais problemas e tudo o que podemos fazer agora é torcer para que tudo acabe bem.

Todos concordam, mesmo que ainda pensativos.

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{ Crono Cross - Lost in Time}

Hisana estava algemada e com a cabeça coberta diante dos juízes da central 46, ela não parecia nem um pouco preocupada, mas o saco na cabeça já estava lhe incomodando.

– Será que dava pra alguém tirar esse troço da minha cabeça, tá quente aqui sabia? Ela balança a cabeça tentando tirar.

Um soldado tira e ela respira aliviada.

– Valeu ai figura, ela acena com as mãos algemadas.

– Deixem-nos! Um dos juízes que tinha o rosto coberto por uma proteção a frente do rosto faz sinal para que a escolta se retire da sala.

Soi Fon faz sinal com a cabeça e ao se reverenciarem os shinigamis se retiram deixando apenas Hisana diante das maiores autoridades jurídicas da Soul Society.

– Você é uma criminosa de alta periculosidade, suas tramas emaranhadas e arquitetadas sob nossos olhos foram descobertos e seus planos nunca frutificarão! Uma mulher fala rispidamente por detrás de sua proteção apontando para Hisana.

Hisana coça a orelha não dando à mínima, ela já havia retirado as algemas e ninguém tinha notado.

– Corrompeu um de nossos capitães e o obrigou a trabalhar sob suas ordens! Crime em primeiro grau! Uma voz idosa fala rispidamente acompanhada de sinais.

A morena olha com a ponta de um olho para o que estava falando e balança a cabeça suspirando entediada.

– Você será mantida em cárcere no nível mais baixo da prisão central sob isolamento de tudo e todos!

A jovem boceja.

– Suas ações não poderão influenciar outros, seus atos devem ser apagados, suas...!

– Tá já entendi camarada se você quer me ferrar de vez, não precisa falar bonito não, já saquei a sua decisão, mas... Hisana olha cínica e sorrindo da mesma forma. – Por que não falam isso olhando nos meus olhos? Com um gesto imperceptível a olhos despreparados todas as proteções que cobriam os rostos dos 46 juízes são feitas em mil pedaços e eles ficam em choque olhando para Hisana que estava com as mãos no bolso.

A jovem parecia satisfeita.

– Agora sim teremos uma conversa decente, é feio falar com alguém sem olhá-lo nos olhos sabiam? Agora voltando ao assunto... Aonde é que vocês iam me enfiar mesmo? Hisana abre um largo sorriso.

– Gah... Guard... Um dos juízes engasga quando olha para dentro dos orbes castanhos daquela jovem que não aparentava se importar com suas presenças, além disso, fica evidente que se ela quisesse todos já estariam mortos.

Hisana suspira entediada outra vez.

– Não me levem a mal não autoridades, mas se vocês tem algo de interessante a me dizer dá pra serem mais rápidos? Já são três da manhã, fui dormir sem jantar e estou morrendo de fome... Hisana olha triste para o estômago.

– Como ousa desrespeitar o centro de toda autoridade espiritual...! Um velho se levanta mal humorado batendo na mesa encarando Hisana, mas ele engole seco quando a jovem aparece do lado dele passando o braço pelo pescoço do homem.

– Calma ai chefia ou o senhor vai ter um infarto mal-humorado do jeito que está! Hisana sorri brincalhona.

Todos se levantam achando que Hisana tentaria alguma coisa.

– Relaxem! Relaxem! Vocês estão muito tensos. Ela volta com um shunpo para o centro do interrogatório. – Mas não fiquem pensando que vou fazer massagem por que eu me recuso! A jovem brinca de repreendê-los.

Do nada Hisana fica pensativa e parece preocupada.

– Nossa! Agora que parei pra pensar... O que a minha falecida mãe pensaria se soubesse que estou sendo fichada... Hisana bate na testa. – Coitada ela não merecia uma filha dessas...

– Quem é você? Uma mulher pergunta descendo as escadas ao lado de seu assento e vindo em direção a Hisana.

A jovem olha para a mulher de meia idade, massa corporal avantajada e cabelos castanhos longos amarrados ela usava um batom vermelho forte e parecia descer sem medo.

– Como assim quem sou eu? Vocês fazem esse teatro todo, me xingam, dizem que vão me prender e não sabem nem o meu nome!? Veias mal-humoradas saltavam da testa da jovem.

– Kurosaki Hisana, 22 anos, tipo sanguíneo A, futura filha do substituto de shinigami Kurosaki Ichigo descendente da atualmente banida família nobre Shiba e de Kuchiki Rukia, irmã adotiva do atualmente capitão do sexto esquadrão do Gotei 13 Kuchiki Byakuya e vigésimo oitavo líder da casa. A mulher continua descendo as escadas enquanto responde à pergunta.

Hisana faz bico.

– E quanto eu calço? Ela continuava com o bico e olhando afiado para a mulher.

A senhora chega fica diante de Hisana, então sorri.

– 36-37.

– PUTA MERDA ELA SABE MESMO! Hisana salta ficando arrepiada e assustada.

– UraharaF Nos contou o que precisávamos saber sobre você, pois ele disse que era uma pessoa muito especial.

– Ura... RaharaF?

– Sim o mesmo que veio do fut...

Hisana não estava prestando atenção ela estava digitando freneticamente no relógio e ele fazia um sinal de chamada telefônica então uma tela em 3D surge.

– UraharaF!!!

– Alô, Alô? Tá gravando? No momento não posso atender, ou estou dormindo ou tomando banho, por favor, deixe seu recado após o sinal ~piii.

– %$#@$%!!! Hisana xinga balbuciando para a imagem e desliga.

– Algum problema? A senhora pergunta.

– Nada... Estou apenas feliz por saber que aquele traste está vivo. E ela estava mesmo.

A senhora recobra a compostura da conversa.

– Como eu dizia, UraharaF nos relatou sobre sua missão e nos deu detalhes sobre seus passos, contudo o que você fez ainda é crime e por isso passível de punição e levando em consideração que o assunto é globalizado envolvendo almas pelo mundo inteiro, em momento algum este assunto deveria ter sido omitido.

– Com todo respeito senhora, não é crime poupá-los de entrar em uma guerra e sim de deixa-los morrer ao se envolverem nela, aliás, saquei tudo agora, aquela grosseria toda com que me trataram agora a pouco foi só um teste para saber minha reação...

– ...

Hisana Sorri balançando a cabeça então continua.

– Se querem me prender, tudo bem, vão em frente e nem vou resistir, mas quem vai derrotar Tidus Wave? Zerus Rose? Raiken Storm? M.A.D? Lanathel? Hisana olha para todos na sala. – Nenhum shinigami na Soul Society tem capacidade de enfrentar estes inimigos e bastou dois Magnus e Solomon para destruir todos vocês.

– Devo discordar jovem Hisana. A senhora olha novamente para ela que prestava atenção. – Em seu mundo a Soul Society não estava preparada para o que lhes aconteceria, um ataque surpresa por parte dos inimigos foi derradeiro e suficiente para causar a destruição da nossa sociedade.

– Exatamente por isso eu...

Ela faz sinal indicando para Hisana que não havia terminado de falar.

– Na sua época ninguém havia liberado os selos...

Hisana olha com ar de interrogação.

– Selos?

O juiz velho e mal-humorado se exalta ficando de pé outra vez gritando:

– Décima terceira juíza, este assunto é extremamente sigiloso, Nem mesmo alguém com a autoridade de um capitão além de Yamamoto e os juízes presentes nesta sala tem o direito de saber! Quanto mais uma forasteira!

Hisana olha para o velho e confusa se volta para a mulher.

– Do que exatamente estamos falando aqui? Primeiro querem me prender, depois querem acreditar em mim, ai vem uma lorota sobre selos e agora tem segredo na parada? Ela coça a cabeça. – Não entendi mais nada. Hisana senta no chão apoiando a cabeça com a mão no joelho.

– Sim. A décima terceira juíza caminha enquanto fala pela sala. – Você já possui um vasto conhecimento sobre a história dos pilares fundadores que criaram a Soul Society que existe hoje em dia, então deve saber que tais pilares não eram leis... A mulher olha para Hisana.

– É eu sei as quatro famílias nobres tiveram um shinigami primordial como fundador da casa, mas e daí?

– Por terem um poder dado pelo próprio grande rei calculou-se que o mesmo poderia ser uma influência grande demais para as futuras gerações criando atrito entre as casas e podendo gerar conflitos entre as famílias nobres ou comuns, por esse motivo, uma vez criado o pilar de cada casa e firmado as leis que regeriam a vida dos novos shinigamis, o ancestral fundador retornou ao palácio do Grande rei sendo posto em um estado de hibernação até o dia em que suas habilidades fossem novamente requeridas.

– E? Hisana levanta uma sobrancelha.

– Os descendentes da família que continuaram a perpetrar a casa nascem com o poder herdado do ancestral selado dentro de seus espíritos e este poder é do conhecimento apenas das maiores autoridades da Soul Society, ou seja, a central 46 e Yamamoto Genryuusai, também conhecido como “As chamas da justiça”.

– Sim, sim, continue, está ficando interessante. Hisana balança a cabeça com a mão no queixo.

– Para liberar o selo é necessário permissão do Grande Rei e com os fundadores em sono profundo o único que pode fazer isto no momento é Genryuusai.

– Então tá resolvido! Hisana levanta. – Vamos lá bater um papo com o velho, liberar o selo e viver felizes para sempre! Hisana bate palmas. - Pronto!

– Não é tão simples quanto parece menina tola. O mesmo velho que já estava ganhando a antipatia de Hisana interfere na conversa.

– Por que não?

– Se o descendente não for capaz de suportar o poder que será liberado ao quebrar-se o selo, o mesmo morrerá.

Hisana engole seco.

– Sério? Hisana coça a cabeça e não brincava. – Não imaginava que poderia ser tanto poder assim... Ela olha para ele. – Então não adianta de nada perder tempo com essa conversa, tudo o que parecem ter exposto aqui foi um problema.

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– Mas nós temos a solução. Ele sorri. – UraharaF deixou bem claro que você é uma perita em artes de guerra e possui vastos conhecimentos em combate, com suas habilidades é possível que treinando seus corpos sejam aptos a resistir à liberação dos selos.

Hisana fica pensativa.

– Meu pai é um descendente da família Shiba, se o selo dele for liberado no estado em que está talvez já não haja problemas, ele já passou por um bom treinamento o resto fica por conta dele, Yoruichi com certeza irá recusar a outra família nem quero papo e nem me lembro do nome... Mas ai sobrou... Hisana faz cara de desgosto.

– Kuchiki Byakuya. A mulher lembra.

– Tsc!... Hisana faz careta.

– Todas as famílias seriam de grande ajuda, por que optaria em escolher apenas alguns entre eles?

– Eu não estou escolhendo nada vocês que estão falando... Aliás... Peraí... Eu sou descendente da família Shiba também né?...

– Com o poder que tem somado ao selo que com certeza possui, seus poderes se tornarão extraordinários.

– Não. Hisana sorri. – Não vou liberar selo coisa nenhuma.

– O quê? Por que não!? Seus poderes aumentarão em níveis nunca antes vistos, se você puder... A décima terceira juíza fala assustada por não entender.

– Por que se eu liberar esse selo dentro de mim não vai ser muito saudável para o mundo. Ela sua frio.

– Mas...

– Vocês nem viram meu verdadeiro poder ainda, não sabemos se há necessidade de usar tal selo, além do mais, não posso ficar usando meu poder muito à vontade por aqui, UraharaF já deve ter lhes contado que um viajante do tempo como eu age como um “parasita” interdimensional e se dissermos que este mundo é um corpo e eu sou tal parasita, se este mundo perceber que estou aqui é muito provável que algo desagradável aconteça comigo, entendem?

– Sim... A lei do paradoxo, ele nos alertou sobre tal fato e no como é difícil manejar seu corpo a níveis interdimensionais.

– Exatamente por isso que ele criou selos com a ajuda deste relógio, digamos que funciona como uma vacina, este mundo se acostuma pouco a pouco com minha presença e permite adaptar-me ao seu mundo sem distorcer a realidade desta dimensão.

– Entendo... A mulher fica pensativa.

– Quem dera se eu tivesse a sorte daqueles abissais que tem o Magnus como base progenitora, eles deitam e rolam aqui sem problema nenhum. Hisana cruza os braços fazendo bico revoltada. – Só eu que me ferro nessa bagunça!

– Em outras palavras, eles podem lutar com todos os poderes, mas você fica limitada por ser um paradoxo.

– É...

– Então este é mais um motivo para que os selos das quatro famílias sejam liberadas, Kurosaki Ichigo e Kuchiki Byakuya serão treinados por você e quando for o momento os selos serão abertos... A décima terceira juíza sentencia.

– Pe...Pe...Peraí!!! Hisana salta assustada.

– Abriremos o último nível da prisão onde terão a permissão de trafegar livremente...

– Ei, Ei...!

– Quando você decidir que o momento chegou, Kuchiki Byakuya poderá...

– Esperem! Eu me recuso, não disse que concordaria com isso! Hisana faz um “X” com os braços.

– Ou faz isso ou será presa! Guardas! A juíza parecia bem séria.

Hisana fica imediatamente cercada e por isso sua expressão murcha.

– Droga... Preciso de férias...

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CONTINUA...

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No divã com a Lyel!!!!

Oi pessoal eu tou de volta! Sem dor, sem gripe, sem sanidade! Agora que estou em minha fase normal de viver vou chamar aquela coitada de novo como havia prometido, vem Yoruichi, dessa vez juro que não vou morder!

(aplausos)

– É bom não me morder mesmo!

–Ué? Tá em forma de gato por quê?

– Me sinto mais confortável assim.

– Tudo bem então, me deixa perguntar uma coisa, Você e o Urahara no futuro são os principais líderes da resistência não é mesmo? Pode explicar como funciona?

– Nós dois agimos como a inteligência, eu faço os trabalhos no campo enviando dados sobre as condições a Urahara que recebe e despacha os agentes para resolver as missões, neste caso, shinigamis ou os jovens filhos de nossos amigos que todo mundo já conhece.

– Nossa, parece coisa de filme isso né? Que tipos de trabalhos são esses?

– Normalmente procura por esconderijos, alimentos, sobreviventes, base ou postos de agrupamentos inimigos muito próximos de algum esconderijo nosso, nesses casos enviamos alguns dos nossos para destruí-los.

– Caramba, estou ficando empolgada para saber mais, é muito parecido com coisa que se vê no cinema! Mas o que mais me chama a atenção nisso tudo é... cê sabe... Urahara e Katsuya...

– Feh! Nunca achou que uma mulher como eu arranjaria um homem?

– Bom... Achar eu achava... Mas o Urahara...

– O que eu posso fazer, era o único que tinha sobrado...

– Coitado do Urahara...

– Se fosse para escolher um homem eu escolheria alguém como Tom Cruise ou Keanu Reeves, ou...

– Rute corta que já estou com pena do pobre do Urahara...

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Ficha Técnica

Nome: Shihouin Yoruichi

Idade: ???

Yoruichi no futuro é a principal líder e pilar ao lado de Urahara de toda a resistência que ainda existe na terra, com um ar muito mais sério e de poucas brincadeiras apurou ainda mais suas habilidades de espionagem para coletar informações sobre os inimigos e de tudo que pode ser de interesse da resistência.

Ama sua família e sempre treinou Katsuya com muito rigor, pois acredita no potencial do rapaz, todos a admiram por sua liderança nata e decisões rápidas capazes de salvar vidas, como não deixaram de ocorrer diversas vezes.

Tinha um forte carinho por Hisana quando criança sendo esta a melhor amiga de seu filho que ela sabe nutrir um sentimento de afeição muito grande.

No dia que Hisana foi levada, ganhou uma grande cicatriz no peito indo da clavícula até umbigo, feita por alguém que ela nutre muito rancor, se culpa por não conseguir salvar a criança, culpa que se tornou responsabilidade pela vida da jovem, sentimento que é compartilhada por seu companheiro Urahara e ambos serão capazes de fazer o possível e impossível se isto for capaz de ajudar Hisana a concluir sua missão.