A Herdeira escrita por Awkward Drae, Bugaboo


Capítulo 11
O Testamento.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ficou uma bostinha, já vou avisando u.u



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Faltavam três dias para o ano novo, eu estava terminando de fazer minhas malas iria para minha casa arrumar as coisas da minha mãe e ficar por lá até o dia das voltas as aulas, não queria e nem conseguia ficar perto de tanta gente e não iria estragar as férias dos Weasley's com meu luto.

Ouvi uma batida na porta.

– Entre.

Assim que falei o Arthur entrou no quarto.

– Vi... O Sr. Gregory Von Desghosts está na sala te esperando para ler o testamento de sua mãe...

– Já irei descer. – disse enquanto fechava o malão.

Arthur assentiu com a cabeça e saiu fechando a porta atrás dele.

Já eu continuei no quarto por uns minutos até finalmente criar coragem pra descer e ouvir o que minha mãe tinha deixado em seu testamento. Quando cheguei à sala um homem de cabelo loiro arrepiado e olhos verdes me recebeu com um sorriso caloroso e me ofereceu a mão a qual apertei e logo me sentei na poltrona de frente para ele.

– Bom... Srta... – ele pôs os óculos e leu o pergaminho. – Srta. Violet Marie Ser...

– Me chame de Violet Marie Hope, não uso esse nome que tanto trouxe tragédia ao mundo bruxo.

Ele assentiu com a cabeça.

– Então Srta. Violet Marie Hope, eu passei essa semana lendo cada pedaço do testamento de sua mãe e fiz o repartimento dos bens entre você e sua irmã... – ele leu o pergaminho novamente. – A Srta. Katherina Taylor Servolo Riddle... Sua irmã mudou de sobrenome também?

Eu dei de ombros e disse.

– Não tenho noticias da minha irmã a quatro longos anos.

– Nós a achamos, ela está em Durmstrang fazendo seu ultimo ano escolar e um funcionário do ministério foi enviado pra lhe falar do testamento... – ele parou e me encarou. – Está pronta?

Assenti com a cabeça.

– Começarei a ler... – ele abriu todo o pergaminho e começou a ler. – Eu, Margareth Bouvier Riddle deixo oficializado que caso eu venha falecer todos os títulos, galeões, sicles e nuqles junto com minhas joias que estão na casa a minha filha mais velha Katherina Taylor Servolo Riddle, sei que esta ira fazer bom uso de tamanha fortuna... – ele parou e me encarou por um tempo. – Minha casa, o meu cofre em Gringotes e toda a fortuna que tem nele a minha filha Violet Marie Servolo Riddle, também lhe deixo minha varinha e o cordão da família, esta será a única joia que não ira cair nas mãos de Katherina.

Ele parou e tirou do bolso uma sacola de pano vermelha com o laço prata e me entregou.

Tirei de dentro da sacola um cordão com a gargantilha de prata e uma pedra escura e com uma reta vertical, um círculo e um triângulo gravados em sua superfície.

– Nunca vi esse cordão antes o encarando mais de perto.

– Sua mãe deixou pra você e junto sua varinha. – ele me deu uma caixa que eu sabia que era a varinha de casca de cerejeira da minha mãe. – E torno Violet a fiel do segredo...

– Se importa se eu for pra casa... Agora?

– Falta uma coisa. – ele revirou seus bolsos e me entregou uma chave velha. – a chave do seu cofre Srta. Hope.

– Obrigada...

O relógio já indicava que eram duas da tarde quando o Gregory se retirou e eu fui fazer o mesmo, subi até meu quarto e fui de encontro com o Arthur que me esperava no jardim da frente onde aparatamos até a rua da minha casa e ele me deixou lá.

Minha casa era simples, era feita de tijolos e com janelas e portas pintadas de branca, tinha dois andares e um enorme muro verde de ferro cercava a casa.

Peguei a varinha da minha mãe e a encostei no portão que logo se abriu me dando passagem para entrar e foi isso que fiz, taquei meu malão na cozinha e comecei a andar pela casa vazia e com movei cobertos por panos brancos, retirei um por um até tudo estiver no seu devido lugar e pronto para uso.

Ouvi um estalo e me virei.

– Sra. Violet está com fome? Giggled pode fazer algo para a Senhora? A viagem foi longa deve estar cansada...

Giggled era nossa elfa domestica, ela tinha um nariz fino e enormes orelhas pontiagudas e seus olhos eram duas enormes bolas douradas como o sol.

– Eu estou bem Giggled, só preciso um tempo pra pensar... Onde foi que aconteceu... O suicídio...? – eu fiz aspas com dedos quando falei suicídio.

– No quarto da madame Margareth. – Giggled baixou a cabeça.

– Obrigada... – corri escadas a cima e parei na soleira do quarto de minha mãe, Giggled estava comigo.

– Não acho que tenha sido suicídio se a Senhora me permite dizer.

– Porque Gi?

– Antes de madame Margareth passar dessa para melhor ela ficou inquieta, andava de um lado para o outro murmurando algo sobre achar o garoto, e começou a andar de um lado para o outro no quarto... – Giggled me encarou.

– Continue...

– Eu vim ver se madame Margareth queria algo... – ela soluçava. – Quando ela me encarou seus olhos verdes estavam negros e sem brilho, não parecia minha madame Margareth e quando me respondeu sua voz estava sóbria Senhora... A voz dela fez os ossos de Giggled chacoalharem de medo, ouvir aquela voz mesmo que baixa parecia que tinha morrido Senhora e ido para o inferno... – ela se encolheu. – Desde então Giggled não consegue ter uma noite de sono sem a voz sombria de madame Margareth me assombrar...

– Pode ir. – ouvi outro estalo e ela sumiu.

Entrei no quarto de minha mãe, estava todo revirado parecia que alguém tinha procurado algo e pela cara não achou o que queria, a pergunta é... O que minha mãe tinha que essa pessoa tanto queria?

Então era isso, eu com catorze anos estava sem ninguém no mundo e com sérios problemas por causa de Tom que agora não podia mandar em mim, pois a única que eu daria a vida ele tinha matado, e estava com um a cabeça totalmente embaralhada sem entender o que minha mãe tinha que ele tanto queria, mas sei que não deixaria que ele conseguisse chegar perto seja lá o que fosse.

Ele me pagaria, isso era uma promessa, faria aquele pesadelo do Diabo pagar por toda a dor que tinha causado a todos que eu amava.

As coisas mudaram, agora sou eu quem é vou lhe mostrar o que era dor, faria aquele psicopata sumir de uma vez por todas.

Isso é uma promessa, mesmo que eu morra tentando.


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