A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 24
Estamos te Raptando. Dãã.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido ^^
Espero que gostem õ/
Beijoooos!

PS: Já ponho o Banner ^^'
É que a garota que eu pedi tá um pouquinho ocupada (e a Lys então, coitada... Banners e capas até o pescoço pra fazer '-') e então tá um pouquinho atrasado, mas já, já ponho!



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Pov. Jennifer

 - Vamos, levante-se e vá tomar um banho. Se arrume. – Ela começou a me dar ordens. Nem bem tinha chegado na casa dela, e ela já queria me dar ordens? HÃN? - Tenho que te levar à um lugar que eu sei que vai amar. – Ela piscou e eu levantei da cama.

 - Mas eu não trouxe roupas, nem toalha... E... Que lugar, Piper Nielsen?

 - Jenny. Pelo amor do Deus meu, sem mais perguntas, vá tomar logo o banho e eu arrumo uma roupa para você.

 Obedeci e fui ao banheiro. Despi-me e entrei debaixo do chuveiro.

Cara, que estranho... Não tinha nem acordado direito quando recebi um telefonema dessa louca. Até me lembro do que ela havia falado:

“ – Acabou de acordar? Que ótimo! Coloca qualquer roupa e vem pra cá. I-M-E-D-I-A-T-A-M-E-N-T-E!”

 Que posso fazer? É contra as leis do mundo, desobedecer à Piper.

Pov. Piper

 - Ela está bem?

 - Está. – Respondi, pegando uma calça jeans no meu guarda-roupa.

 - E você? – Ele perguntou com uma ponta de humor na voz.

 - Porque não estaria, meu amor? – Sorri e troquei o celular de ouvido, enquanto procurava uma blusa vermelha que deixei separada mais cedo.

 Ele riu.

 - Oras... Porque eu não estou aí! Isso já é motivo suficiente para você começar a chorar.

 Comecei a rir.

 - Mas como é convencido...

 - Mas não é verdade? – Ele perguntou. – Você deve chorar toda noite, pensando em mim, querida.

 - Andrew, se eu não te amasse... Você já estava morto.

 - Então sou um garoto de sorte. – Pude até imaginar esse loiro sorrindo e piscando um olho.

 - Sem comentários... – Sorri e ouvi o chuveiro parar de funcionar. – Andy, eu tenho que ir. Jennifer acabou de sair do banho.

 - Daqui a pouco nos vemos.

* * *

Pov. Jennifer

 - Para onde estamos indo?

 - Shh. – Piper repreendeu. – Quieta.

 Ela atravessou a rua correndo (me deixando para trás) e abriu a porta de um carro preto. Um jipe, na verdade.

 - PIPER! – Gritei, mas ela me ignorou e entrou no automóvel.

 Pulei na calçada, pronta para tirar minha amiga daquele carro à força.

 - Entra. – Ela ordenou, quando eu abri a porta para puxá-la.

 - Não! Vamos. – Peguei seu braço, mas ela estava presa no cinto de segurança.

 - Entra logo, coisa chata. – Ouvi uma voz conhecida e virei, sem entender, para o motorista.

 - Que você está fazendo aqui? – Perguntei.

 - Entra. – Ele ordenou novamente e eu obedeci, relutante.

 - Sério. – Disse, quando ele começou a andar com o carro. – O que é isso?

 - Estamos te raptando. Dãã. – Piper sorriu pelo retrovisor e eu revirei os olhos.

 - Pra onde vamos?

 - Para a casa do meu sósia. – Andrew respondeu.

 - Quem? – Franzi o cenho.

 - Quem mais você conhece, com o cabelo loiro, Jennifer? – Piper olhou para trás e levantou uma sobrancelha bem definida.

 - Amani? - Chutei.

 - Bingo. – Ela sorriu.

* * *

 - Que estão fazendo aqui? – Ele perguntou.

 - Quieto. – Piper ordenou. – Entra no carro e deixa a porta da frente aberta. Já volto.

 Observei a negra entrar na casa e Amani, ainda mais confuso que eu, sentar ao meu lado, no banco do passageiro.

 Dez minutos depois, Piper estava de volta com um grande malão vermelho.

 - Que isso? – Amani perguntou.

 - Suas roupas. – Andrew respondeu, enquanto pegava a mala das mãos da namorada e, sem esforço algum, colocava no porta-malas.

 - O QUE? PORQUE PEGARAM MINHAS ROUPAS? – Ele arregalou os olhos, olhando de um para outro.

 - Quieto. – A negra fechou a cara. – Vocês já vão ver.

 - E para onde vamos agora? – Perguntei, ignorando a histeria em pessoa ao meu lado, chamada Amani Di Mario.

 - Surpresa. – Ela piscou um olho e eu estremeci. Quando ela fazia essa cara, coisa boa não podia ser.

* * *

 - Chegamos. – Andrew anunciou, depois de uns cinco minutos de silêncio. Ele desceu do carro e andou até a calçada.

 - Onde estamos? – Passei meus olhos pela paisagem. Eu conhecia aquela rua, aquelas casas simples... E então uma ideia um pouco louca passou pela minha cabeça. Congelei instantaneamente. – Piper. Por favor... Diga que também não está raptando ele.

 - Ele quem? – Amani perguntou.

 - O Nicholas. – Respondi.

 - Você poderia trabalhar em programas de vidência, sabe? – Piper sorriu ainda mais quando viu minha cara de desgosto. – Calma, Jenny. Eu sei o que estou fazendo.

 - Mas ele é seu namorado. – O loiro franziu o cenho. – Porque você não quer que ele vá também? Pra onde quer que nós estejamos indo...

 - Melhor não tocar nesse assunto agora, Amani. – Piper mordeu o lábio inferior e me olhou com apreensão. – Tudo bem, querida?

 - Não sei. – Cruzei os braços e virei o rosto, encarando a rua deserta.

 Minutos depois, Andy entrou novamente no jipe.

 - Cadê o indivíduo? – Perguntei, ignorando a vontade imensa de sair daquele carro, entrar na casa, pegar o Nicholas pelo colarinho e perguntar que história é aquela de DNA, Peter e Nadia. Mas eu não o faria. Não iria correr atrás dele. Não quando ele estava tão feliz, distante de mim.

 - Disse que iria cuidar de algumas coisas. Vai nos encontrar em Tulsa.

 - Tulsa? – Repeti. – Tipo... Oklahoma? Tipo... A Morada da Noite da Zoey Redbird naquela série de livros?

Sim. Eu sou uma nerd devoradora de livros. Por dois segundos de entusiasmo, esqueci do Dekker e voltei minha cabeça para um pensamento: “EU VOU PRA TULSA! OKLAHOMA!”

 - Algum problema? – Piper estreitou os olhos.

 - Problema? Quem disse que ir para lá é um problema? – Abri um largo sorriso. – Aliás... – Estreitei os olhos. - Para onde exatamente vocês estão nos levando? – Perguntei, desconfiadíssima.

 - Los Angeles. – A negra deu de ombros.

 Naquela hora, eu não sabia o que fazer. Sorria ou chorava? Pulava de alegria ou arrancava os cabelos castanhos da garota?

 - Los Angeles? – Amani repetiu, ainda mais incrédulo que eu.

 - Mas antes de irmos... – Andrew disse, ignorando o casal de histéricos no banco de trás. Sim, o casal de histéricos era eu e o Amani. Só que minha histeria era... Boa. Se isso fosse possível. E a histeria do Amani... Parecia que ele queria destrancar a porta e se jogar na avenida, pronto para ir rastejando de volta para casa. – Preciso passar em outro lugar, e pegar outra pessoa.


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Notas finais do capítulo

TÃ TÃ TÃ TÃÃÃÃÃ! kkkkkk'
Quem será?
Inté!
Beijos! ♥ õ/



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