Maiores Inimigas Melhores Amigas escrita por Reituki4ever


Capítulo 6
Aula básica de negociação no refeitório parte 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem amores não tive tempo de resp os reviews!!
logologo respondo!!!
Enjoy



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Quando tocou o sinal para o almoço, acompanhei o fluxo de crianças em direção ao refeitório.. Demorei um pouco para entender as filas. Nunca estivera em um refeitório com tantas opções: entradas, pratos quentes, saladas... Não, o bufê desaladas não. A Garota Rimel e a Anna estavam lá cochichando e apontando para todo mundo que passava por elas. Eu precisava admitir: elas realmente eram bonitas ou aquelas roupas não cairiam nada bem.
Fui em direção à fila dos pratos quentes e copiei os movimentos das crianças que estavam na frente.
–Rabanada? –gritou uma mulher com luvas de plástico.
Nunca tinha visto nada parecido com aquelas coisinhas amarelas que ela estava servindo. Devo ter ficado observando a comida por muito tempo, porque ela pegou o prato da minha mão e atirou m monte daquelas fatias nele. Então despejou uma calda melada em cima. Era um pouco assustador, mas não sabia como sair daquela situação.
– Ei não se esqueça disso! – era o Nick.
Estendia para mim os talheres enrolados em um guardanapo.
– Venha comigo. Nossa turma está lá longe.
– Ahn, obrigada – resmunguei.
Era um teste, não era? Encontrar um garoto legal na escola nova no primeiro dia, mas, antes de falar com ele, ter que carregar uma bandeja cheia de comida melada pelo refeitório lotado. Crianças agitando os braços, se cumprimentando, arrastando cadeiras, colocando os pés para fora da mesa. Nossa, eram tantos pés... Fiquei rezando para que a maldição do primeiro dia de aula acabasse. Segurei a bandeja bem firme e segui o Nick.
Ele desviava das mesas e dos alunos como um super-herói de videogame. Tentei ficar o mais perto possivel dele.
O Nick pousou a bandeja na primeira das seis mesas que estavam com a toalha e cartões da srta. Rodriguez.
– Seu lugar é ali – ele disse apontando para a mesa ao lado.
Conseguii. Sã e salva! Passei no teste!
– Obrigada – agradeci com um aceno.
Foi quando vi que a calda da minha misteriosa refeição havia lambusado a minha mão, que estava grudada no guardanapo. Parecia que eu estava acenando com uma bandeira branca, pedindo paz. Tentei tirar o guardanapo com um chacoalhão. Nada. O Nick fez que não viu, mas percebi que estava segurando um sorriso.
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A minha mesa do almoço não era tão educada. A baixinha, que tinha gargalhado de mim quando minha bolsa ficou presa na porta, soltou outro riso quando me aproximei. Ela já estáva me dando nos nervos.
A Katani, aquela toda confiante em si, girou os olhos.
A Maeve me puxou para minha cadeira.
– Bem vinda, Dorothy – disse em voz alta para todos ouvirem.
– Dorothy? – perguntei. – Que Dorothy?
– Do Mágico de Oz, claro.
Ela pensava que eu era de Oz? Eu parecia tão estranha assim?
Então ela abaixou a voz:
– Você não está me deixando ver o garoto mais lindo da escola.
Fazendo um movimento com a cabeça, a Maeve apontou para o Nick.
A Katani olhou a bagunça do meu prato e balançou a cabeça.
Ela parecia uma top model: Blusinha com estampa da pele de tigre, um colar dourado e enormes brincos de argola. Perto dela eu me sentia totalmente fora de moda.
Tentei limpar a calda das minhas mãos. Parecia uma super cola.
Minhas pulseiras ficavam se batendo, e o meu guardanapo ja estava em pedaços. Surpreendi a Katani me encarando. Será que eram muitas pulseiras? Puxei meu agasalho para escondelas.
Eca! Agora meu agasalho estava melecado também.
– Então... Você é a garota de Paris, não é? – Maeve perguntou.
– Como é que você sabe? – eu disse surpresa.
–Ninguém carrega as coisas em uma bousa estilosa assim – a Maeve respondeu. – Além disso, você ficou mais do que vermelha quando a prof disse ‘’ casa flutuante’’.
– Ah... – disse, corando de novo e pensando que poderia ter dito coisa mais enteresante do que ‘’Ah’’.
É claro, eu não sabia que todo mundo aqui anda de mochilas.
Outro sinal de que não me encaixava. Bom, pelo menos ela havia gostado da bolsa comprada na feira de Paris.
A baixinha cheirou o iorgute, que devia ter trazido de casa, e então começou a acenar desesperadamente para stra. Rodriguez, que foi correndo para nossa mesa.
– Quando temos folga? – a menina perguntou.
– Céus, Avery! É isso que quer saber? Pensei que alguém estava se engasgando! Nossa turma não tem folgas.


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Notas finais do capítulo

reviews??
Não se enganem com o Nick ta bjks!!!
vcs querem fotos do Nick?