Angel escrita por Janny Carter


Capítulo 3
Verdades


Notas iniciais do capítulo

Olá olha eu aqui de novo o/ agora estou mega dedicada a minha fic então não vou deixar vcs esperando, então aí vai mais um capitulo
bj espero que gostem ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/195426/chapter/3

3. Verdades

Fiquei pensando em como iria me mexer, estava paralisada. Então comecei a andar em sua direção, ele já tinha parceiro ou melhor, parceira. Porque eu me importava? Cerrei os dentes ao vê-lo e sentei ao lado de um garoto que estava sorrindo pra mim, retribui o sorriso. Jake estava sentado atrás de mim com a garota que seria sua parceira na aula. Revirei os olhos ao pensar naquele rostinho de garota perfeitinha que ela tinha. Argh!!! – pensei.

– Olá sou Gabe. – o garoto ao meu lado estendia a mão sorrindo pra me cumprimentar, precisei de um tempo pra me atualizar.

– Oi sou Jamie. – retribui o sorriso porque ele me parecia uma ótima pessoa.

– Você é a garota que veio de Boston não é? – como ele sabia daquilo?

– Sim sou. – fiquei um pouco assustada. Aqui todo mundo sabia da vida de todo mundo? Dei de ombros e comecei a pegar meu material.

– Porque o Harper não para de olhar pra você? – falou comigo como se fosse uma cobrança.

Dei uma olhada por traz para ver se era verdade e ele estava mesmo me olhando.

– Não sei. – fiquei em dúvida de qual seria a reação de Gabe se eu fizesse algumas perguntas sobra Jake Harper. Então tentei ser a mais indiferente possível.

– Você o conhece? – perguntei tentando não olhar pra ele, sempre fui péssima atriz.

– Sim ele estuda aqui a uns seis meses, mora sozinho, os pais morreram em um acidente, bom pelo menos é o que dizem.

– Hum. – dei de ombros para parecer mais indiferente ainda.

– Ele não se enturma muito é meio que, todo tempo na dele. – falou como se estivesse decepcionado. E então foi quando me dei conta. Como assim estuda aqui a seis meses se não tem nem dois dias de o vi em Boston? Minhas dúvidas só aumentavam a cada informação sobre Jake.

O sinal tocou e fui para aula seguinte, vasculhei a sala e não o vi. Porque a decepção era tão forte? Passei a aula inteira pensando no que Gabe me dissera sobre Jake e o fato de ele morar aqui a tanto tempo me intrigava cada vez mais. Escutei o sinal para o intervalo. Saindo da sala avistei Gabe e fui a sua direção.

– Gabe. Posso ir com você para o refeitório? – já que ele tinha sido a primeira pessoa que me cumprimentou na escola e não me olhou torto decidi me aproximar dele.

– Claro Jamie. – ele tinha um sorriso que me fazia querer fazer o mesmo. Andamos juntos até o refeitório e sentamos em uma mesa onde havia mais duas pessoas

– Jamie, esses são Joe e Rachel meu amigos. – disse gesticulando para os dois como quem apresenta pessoas importantes. Eles se pareciam com Gabe, simpáticos e receptivos. Rachel tinha mechas loiras em todo o cabelo, era baixa e tinha uma pele branca e pálida, seus olhos eram azuis como o mar caribenho. O garoto Joe, tinha feições indígenas, cabelos negros, lisos, brilhantes e espetados, olhos negros, pele morena e um sorriso branco de causar inveja.

– É um prazer te conhecer Jamie. – Joe se manifestou primeiro. E Rachel sorriu pra mim de forma meiga e contente.

– O prazer é meu. – falei um pouco tímida.

– E então Jamie está gostando da cidade? Já conheceu algum lugar interessante? – Joe parecia ser o mais interativo de todos.

– Na verdade não, mudanças acabam com o tempo de uma pessoa por pelo menos uma semana. – eu ri junto com eles com meu comentário. Foi quando o vi em pé na porta do refeitório e olhando para mim como se me esperasse.

Não demorei pra entender quando ele gesticulou com a cabeça para eu segui-lo aonde quer que fosse. Imediatamente me decidi a ir. Afinal queria saber muita coisa que só ele poderia me responder.

– Só um minuto. – falei a todos da mesa, não poderia falar algo que eu tivesse de explicar, porque sabia que se ia conseguir.

Sai do refeitório até o campo ao ar livre que tinha nos fundos da escola, e ele estava encostado em uma árvore grande e que parecia ter anos de existência.

– Fazendo novos amigos? – ele sorria como se eu não estivesse claramente irritada. Ignorei seu sarcasmo.

– Escuta, você vai me dar explicações de onde raios você surgiu e de quem realmente você é. Não aquento mais passar cada minuto da minha vida, desde aquela maldita noite que você apareceu na minha janela e colocou a droga de um ponto de interrogação na minha cabeça. – desabafei.

– Temia que esse dia chegasse, por isso não passava muito tempo no mesmo lugar que você. – dessa vez ele estava sério e pensativo.

– E então como vai ser? Você me deve isso, está bagunçando minha cabeça e é o mínimo que deve fazer. – estava decidida a pressionar até obter respostas claras e convincentes.

Ele pegou minha mão e me levou para perto dele, colocou-a em seu peito e olhou em meus olhos. Como ele conseguia me prender daquela forma e ainda fazer minha raiva parecer apenas uma lembrança ruim? Seus olhos azuis como o céu me deixavam tonta e hipnotizada.

– Não posso falar por enquanto, mas acredite logo saberá o porquê de todas as suas dúvidas. Mas por enquanto quero que me aceite em sua vida, porque por mais que pareça estranho agora, eu não vou sair de perto de você por nada nesse mundo.

Minha cabeça rodava com aquelas palavras, e meu coração se confortava com cada uma delas, uma satisfação tomou conta de mim. Enquanto o ouvia dizer tudo aquilo minha vontade era de abraça-lo e beija-lo, quando me dei conta estava me aproximando demais de seu rosto. Era como se ele tivesse um imã e me puxasse pra seus lábios.

– Jamie tem que voltar para o refeitório, seus amigos já devem estar com milhões de pensamentos de seu paradeiro. – falou com um sorriso torto incrível no rosto.

Me obriguei a concordar, e nos afastamos devagar, mas ele continuava segurando minha mão.

– Estarei em sua casa hoje á noite. – disse rapidamente.

– Pra que? Se você não pretende me esclarecer nada. – olhei para o lado para não mostrar minha decepção. Ele riu.

– Não importa estarei lá você querendo ou não. – abriu um sorriso que não me permitia nem piscar para não perder aquele momento.

– Faço o que quiser então. – dei de ombros e me afastei dele definitivamente.

– Bom é melhor eu ir. – me virei devagar e dei uma última olhada para traz e não o vi mais. Como ele fazia aquilo? Vai ver que ele é atleta.

Cheguei á mesa de meus novos amigos, e Jake tinha razão eles estavam com cara de que tinha um milhão de perguntas pra fazer.

– Onde você foi? – Gabe foi o primeiro a começar.

– Estava um pouco tonta e sai pra respirar um pouco. – menti e parece que deu certo.

– Hum. Ei Jamie, na sexta vai haver uma festa na casa de Joe, os pais dele estão viajando então, casa liberada. Vamos? – falou animado e cumprimentando Joe de uma forma bem popular.

Vi Jake passar devagar pelo refeitório e minha atenção se voltou totalmente para ele.

– E então Jamie? – Gabe estava me olhando curioso por minha falta de interesse na conversa.

– Ah sim... festa na casa do Joe, claro que sim eu vou. – nunca fui de andar em festas, mas estava precisando me distrair.

Ao fim das aulas, não o vi mais. Estava chegando, quando avistei um taxi parado na frente de minha casa. Observei um pouco para ver se alguém saia de dentro do taxi e nada. E então reconheci a pessoa que estava parada na calçada e olhando para os lados, preocupada.

Kate encontrou meu olhar e eu meio que hesitei em atravessar a rua. Não esperava vê-la tão cedo. E o que ela estava fazendo aqui? Arrependia-se e achava que a aceitaríamos assim tão fácil? Não dava pra acreditar que ela teve a coragem de vir até Idaho nos procurar.

Atravessei a rua sem dúvidas de que era isso que deveria fazer, encarar meus medos e resolver de forma rápida e clara.

– O que você está fazendo aqui? – perguntei fria e indiferente.

– Filha preciso falar com você, não aguento mais. – vi o desespero nos seus olhos e franzi o cenho ao ver seu ardor.

Havia algo de errado, decidi não colocar empecilhos e escuta-la.

– Tudo bem. É melhor agente entrar. – abri a porta e sabia que mau pai ainda não tinha chegado.

– Onde está seu pai? – perguntou meio preocupa e tensa.

– Ainda não voltou do escritório, disse que tinha que resolver documentos de transferência ou algo assim.

– Quem bom então. – parecia aliviada com a notícia de que meu pai não estava.

– E então o que você tem pra me falar? – falei demostrando impaciência.

Sentamos cada uma em um sofá diferente. Eu ainda estava magoada com ela, mas ela não deixara de ser minha mãe, ainda sentia sua falta. E vê-la ali na minha frente me deixava de certa forma feliz.

– Jamie eu vim contar o real motivo de ter deixado você e seu pai começar uma vida nova sem mim.

Quando olhei de novo pra ela, estava tremendo e procurando palavras pra dizer o que veio dizer. O medo tomou conta de mim quando ela encheu seus olhos de lágrimas e começou a chorar. Minha aflição era tanta que comecei a ficar nervosa com aquilo. Tinha algo de errado sim e não era coisa á toa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ae meu amores gostaram? Espero que sim hehe amanhã já estarei postando o 4º
bjoo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Angel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.