Desencontros Romione escrita por Nina Lane


Capítulo 8
Capítulo 7 - Equalize


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!
Tudo bom com vcs??
Mais um cap. fresquinho e gigantesco rss
A musica da vez é Equalize | Pitty, espero que gostem ;D
Voces viram no cap passado o nome da rua em que o Rony mora? La Toca?? heheh x)
AVISO! Galera, vou viajar e volto no meio da semana que vem então fic só na quinta que vem! Por favor, nao me abandonem que eu volto logo!! x)
E agora mais um personagem entra na historia.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/195154/chapter/8

Foto tirada do Tumblr: http://potterphotos.tumblr.com/

Ron abriu a porta e confessou a si mesmo, não era quem ele esperava.

- Olá, Ron. – Disse Lilá Brown, uma loira estonteante. – Não vai me convidar pra entrar....

Ela disse isso já dentro da casa dele, agarrada na sua camisa, tentando desabotoá-la para sermos BEM sinceros.

- Olá, Lilá. – Disse Ronald meio decepcionado e meio rindo.

- Ah que isso Ron Ron, ate parece que não gostou de me ver....

- Não é isso linda, é que eu não te esperava, pra ser sincero... – Ronald tentou se desvencilhar das mãos hábeis de Lilá.

- Ah, esperava outra não é mesmo, Ronald.... mas tudo bem... você  sabe que eu não sou cimenta....  – Disse a loira muito maliciosamente, tentando abrir os botões de sua camisa.

Às vezes se eu me distraio

Se eu não me vigio um instante

Me transporto pra perto de você

Já vi que não posso ficar tão solta

Me vem logo aquele cheiro

Que passa de você pra mim

Num fluxo perfeito

Como esse mulher é quente! Era tudo o que Rony pensava neste momento. Lilá era uma de suas companhias, por assim dizer, a mais antiga delas. E apesar de uma leve futilidade, era uma das poucas mulheres com quem Ron conseguia manter um nível de conversa ate que decente. Claro, nada longo, a loira era o tipo de mulher que gostava de ação e suas conversas logo terminavam lá, na cama. E Lilá, bem, era boa nisso e eles passavam boas noites em claro juntos. Sem compromisso, sem satisfações, sem encheção de saco... era tudo que Rony queria.

Depois de ceder a alguns beijos ardentes à loira, Ron se desvencilhou mais uma vez.

- Definitivamente você esta fugindo de mim hoje, Ruivão....

- Calma, linda! Você é quem esta com muita pressa hoje... só vou pegar alguma coisa pra gente beber....

- Eu acho que essa sua ‘calma’ tem nome, viu.... alias, nome e sobrenome, Ruivão... – disse Lilá na sala enquanto Rony pegava um vinho na sua adega.

- Ah é? - Respondeu Rony, enquanto voltava para a sala com o vinho e sentava no sofá. Não era disso que ele estava afim de falar. Ele serviu Lilá e depois se serviu.

Então ambos ficaram se encarando, a Loira então colocou seu copo na mesa e depois pegou o copo de Ron e fez o mesmo. Então, sedutoramente, ela se sentou em cima de Ron e reiniciou sua sessão de beijos, daqueles ardentes no inicio do capitulo.

- Fica comigo, Ruivão, que eu curo tua dor... – Disse Lilá ao nosso Rony. O que ele sinceramente, não estava em condições de recusar e além disso, nem queria também.

***

Enquanto você conversa e me beija

Ao mesmo tempo eu vejo

As suas cores no seu olho, tão de perto

Me balanço devagar

Como quando você me embala

O ritmo rola fácil

Parece que foi ensaiado

- Nem pensar, Ginny! Nem pensar!!

- Mas Mione se ele colocou o endereço dele ai é porque ele quer te ver! – Argumentou Ginny Weasley

- Ginny, eu não vou na casa dele e nem em lugar nenhum com ele!

- Mas...

- Sem mas, Ginny! Eu sei que você quer ver a gente junto mas penso na minha situação: eu já corri demais atrás dele.... um ano escrevendo praticamente toda semana para ele e quando que ele me respondeu, Ginny?? Nunca! Aí eu chego aqui e ele nada! Então vou lá na livraria literalmente dizer OI, CHEGUEI VIU? e só porque ele colocou um endereço no meu livro eu vou sair correndo para os braços dele???

As coisas não funcionam assim, Ginny, minha flor e você sabe disso... Está na hora de eu me dar valor!

Hermione fez uma pequena pausa para beber sua água e então continuou:

- Alem do que, vou jantar com o Draco hoje, não o vejo desde o aeroporto quando cada foi pra um canto...

- Ah Mione! Não acredito!!! A doninha?? Aquela doninha.... ?!

- Ginny, não fala assim dele...

- Olha aí! Há uns tempos atrás você concordaria comigo e agora esta ai, defendendo o Malfoy!!!

- Acredite, Ginny ele não é esse monstro asqueroso em que todos acreditam. No fundo, ele é um cara legal, muito legal, por sinal...

- Ah corta essa, Mione! Você não querer mais meu irmão eu entendo, agora, querer o Malfoy, sei lá... zuado, amiga...

- Ele, nesses seis anos, sempre e em todos os momentos esteve ao meu lado, Ginny. Ele se interessava pela pesquisa não só financeiramente. Eles estava lá, acompanhou tudo! E se tornou um grande amigo, estando comigo quando eu me sentia mal e sozinha. Nos tornamos companheiros, entende?

- Affe! – Disse a ruiva, mas Hermione pareceu nem ouvir.

- Ele é educado, gentil, inteligente, muito cavalheiro, engraçado...

- Ah é, Vamos dizer isso para o tanto de modelo que ele já pegou...

- Por que você não vem jantar conosco?

- Tá doida! O Harry me mata, amiga! – Respondeu Ginny e as duas riram juntas imaginando a reação do Potter.

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você

Numa frequência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim

***

Enquanto Hermione esperava Draco busca-la em casa como haviam combinado, ela ficou pensando no que Ginny disse sobre ele hoje e como realmente tudo havia mudado. Quando e porque exatamente, Mione não conseguia dizer, mas que as coisas entre dois estavam diferentes, estavam, isso ela não podia de jeito algum negar. E então começou a se lembrar de seus momentos juntos:

- E essa foi nossa evolução de hoje. Eu estou muito satisfeita já que ainda estamos no começo das pesquisas e já conseguimos grandes bases para estudo!

- Que bom, doutora! Eu fico satisfeito também, então.

Enquanto Hermione voltava a olhar pelo microscópio, o silencio permaneceu no laboratório. Já eram 23h e só estavam os dois lá. Draco sempre dava um jeito de aparecer por lá para saber as novidades.

Adoro essa sua cara de sono

E o timbre da sua voz

Que fica me dizendo coisas tão malucas

E que quase me mata de rir

Quando tenta me convencer

Que eu só fiquei aqui

Porque nós dois somos iguais

- Draco... – Disse Mione levantando os olhos do aparelho.

- Sim?

- Eu sinto muito... pelo seu pai.

- Ah.. – Draco parecia ter sido pego de surpresa e ficou um tanto desconsertado. Apesar de ser um assunto serio, Hermione quis bem gravar aquela cena, raramente homens como o Malfoy ficavam desconsertados. E então ele continuou: - Obrigado.

Silencio.

E então Draco se perguntou, por que não?

- Ele foi um grande homem... – Continuou Draco, tomando coragem para falar de seu pai pela primeira vez desde que se fora. E Hermione por sua vez, o ouvia prontamente. – Tinha seu jeito reservado e meio frio de ser mais mesmo assim um grande homem. Amava e preservava muito a família em si. E amava muito minha mãe. É por ele isso aqui, tudo isso aqui, é por ele.

- Eu gostaria que os meus estudos tivessem sido concluídos a tempo de ter curado ele, Draco... sinto muito, de verdade.

E Draco viu a verdade e delicadeza nos olhos e palavras de Hermione, ela era sincera. Uma das poucas palavras realmente sinceras que ele havia ouvido a respeito da morte de seu pai.

- E você estava fazendo um ótimo trabalho, ele estaria muito orgulhoso de você.

E então ela apertou a mão de Malfoy e foi o primeiro contato intimo dos dois. Ambos sentiram aquela corrente elétrica percorrer seus corpos.

Seu celular tocando tirou Hermione de suas lembranças, era Draco, já devia estar te esperando.

Até parece que você já tinha

O meu manual de instruções

Porque você decifra os meus sonhos

Porque você sabe o que eu gosto

E porque quando você me abraça

O mundo gira devagar

E já no restaurante:

- Nossa, eu havia me esquecido como é delicioso esse peixe que eles preparam aqui. – disse Mione enquanto engolia outra garfada.

- Vai com calma, fominha, se não vai ter uma indigestão! – Malfoy, tirando um sarro da nossa Hermione.

- Quando começam as entrevistas, Draco?

- O assessor me ligou hoje e você tem uma amanhã bem cedo, as 8h temos que estar lá.

- Você vai comigo? - Perguntou Mione e Draco parou de comer para responder olhando bem para os olhos dela.

- Claro, eu sempre vou com você.

Hermione sorriu. Aquela atenção toda faziam bem a ela. Bem ate demais para alguém no estado carente em que ela estava.

- E você já foi rever seus amigos... ?

Hermione sabia bem a quem Malfoy se referia.

- Sim, todos eles.

- Hum. E?

- Harry esta bem, Ginny também... eles vão se casar...

- Minha querida doutora, você é péssima enrolando sabia? - Disse Malfoy, sorrindo.

- Ok! Você que pediu, hein? Eu fui na livraria vê-lo sim... – Disse Mione enrolando o cabelo como uma garotinha confessando que havia feito uma traquinagem.

Malfoy parou de comer

- Não entendo porque você perde tempo com o Weasley. Eu acho que você deveria dar valor a quem te dá valor.

- Eu sei Draco, eu sei. – Disse a moça também parando de comer e olhando para baixo. – E você esta certo. Ele ainda quis que eu fosse encontrar com ele mas sabe eu acho que cansei, sei lá. Estou cansada de tudo isso. Já desejo voltar para a Califórnia...

Eles terminaram o jantar e no caminho de volta pra casa:

- Mione, você não deve viver sua vida em função desse cara. Você esta em casa agora e aproveite o quanto bom isso é, não deixa ele estragar tudo. – disse Draco quando parou em frente a casa dela.

- Eu não vou deixar. – ela respondeu sorrindo

- Se você quer voltar, tudo bem, mas que seja porque você quer e não por ele... promete que vai tirar essas besteiras da sua cabecinha? - Ele disse colocando a palma da mão no rosto dela.

- Prometo, doutor.

E o tempo é só meu

E ninguém registra a cena

De repente vira um filme

Todo em câmera lenta

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

E então mais um daqueles silêncios onde o clima falava mais que qualquer palavra. E quando ameaçou a abrir a porta do carro, Malfoy segurou seu braço e não precisou dizer nada para Hermione entender que ele pedia pra que ela ficasse. Seus olhos estavam intensos e hipnotizados nela.

Hermione hesitou e Draco então se aproximou dela e fechou a porta do carro de novo.

Ele passou as mãos nos seus cabelos e depois acariciou seu rosto de novo, só que bem mais perto agora. Ele deu um beijo no seu rosto e vendo que ela não foi contra deu outro mais embaixo, a caminho do seu pescoço

- Eu senti sua falta esses dias, doutora – Ele disse bem baixo, perto de seu ouvido e então se virou pra olhar pra ela de novo. Hermione sorria pra ele, inebriada pelo seu perfume:

- Eu também, doutor. – E só então ela se deu conta de como aquelas palavras eram verdadeiras.

Ela segurou o rosto dele e ele deu um beijo em sua mão e só depois disso, Malfoy finalmente encurtou a pequena distancia entre seus lábios e beijou Hermione. Na boca.

Eu vou equalizar você

Numa frequência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram??
Me mandem sugestoes de musicas, please!!
Me sigam no Twitter @AlwaysRWeasley ;D
Bjs e te mais!