Desencontros Romione escrita por Nina Lane


Capítulo 28
Capítulo 27 - Piscar o Olho


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Tudo bom??
Mais um capítulo fresquinho!
Vocês viram Rony no capítulo passado, que homem mais controlado, gente *--* Puro orgulho!! Rssss
Esse é o ultimo capitulo de calmaria, se preparem que o próximo promete fortes emoções!
Gostaria de agradecer a todos vocês que foram lá visitar a minha nova fic Diários de Harry Potter Vocês não sabem como eu fiquei feliz de ve-los comentando lá! Muito obrigada de coração! Pra quem ainda não teve a oportunidade de ler, vou deixar o link no fim deste capítulo ^^
Música: Piscar o Olho | Tiê música lindaaaa, a voz dela é muito bonita!
Boa leitura!



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-         Fico tão feliz em ver vocês... – disse Mione sorrindo pra Harry e Ginny.

-         Que isso, Choroninha! – respondeu Harry.

-         É, o que nós não fazemos para nossa madrinha preferida! – disse Ginny piscando pra Harry.

Foi só piscar o olho

E eu me apaixonei enfim

No meio da fumaça

Ele também gostou de mim

O tempo foi passando

E o nosso amor saiu do chão

Os quatro amigos estavam caminhando pelas frias ruas londrinas a noite. Rony havia ligado para Harry e Ginny para que todos se encontrassem e assim, pudessem contar toda a história de Malfoy. Seria bom para Hermione também, esquecer um pouco isso tudo também e se acalmar. Ela havia ficado realmente transtornada com tudo isso, perfeccionista do jeito que era, algo assim iria tirar seu sono por diversas noites até ela arrumar um jeito de consertar tudo isso e tudo que Rony queria ela aliviar o stress de sua morena.

-         Mas vou te falar, essa Doninha foi longe demais dessa vez! – disse Ginny.

-         Com certeza! Queria saber de onde ele tirou que você nunca iria descobrir isso...

-         Olha, gente, é o que falei pro Ron, o Draco não me preocupa, o que me deixa aflita mesmo é se alguém mais descobrir... eu estou perdida se isso acontecer... só de pensar minha cabeça já começa a latejar de novo... ! – disse Mione, fechando os olhos e levando as duas mãos a cabeça.

-         Hei, hei! Que isso, Mione! Agora não é hora de se preocupar com isso... mais tarde a gente vê o que faz! – disse Ron apertando-a ainda em seu braço, pousado em seus ombros.

Ambos sorriram um pro outro e trocaram um beijo.

-         Cara, vocês não sabem como é bom ver vocês assim e não brigando! – disse Harry.

-         Eu posso dizer o mesmo, Harry! – respondeu Rony, e todos deram risadas.

Hermione já sentia falta de passar tanto tempo com seus amigos e Rony juntos. Eles foram ao cinema, assistiram uma comédia retardada, daquelas que você se mata de tanto rir de tão besta que é! Rony e Harry estavam a ponto de rolar no chão de tanto que deram risada e as meninas não ficaram muito atrás não. Quatro baldes enormes de pipoca barata de cinema e quatro refrigerantes com gosto de xarope sumiram como um passe de mágica.

Depois saíram pelas ruas de Londres e foram parar num desses famosos pubs. Estava lotado e quente lá dentro, se sentaram e pediram cerveja, daquelas que são servidas em canecas de chop de litro. Mesmo tomando cerveja gelada em pleno inverno, seu sabor malte descia gostoso e suave pela garganta.

Já estava tarde e eles tinham perdido a noção de quantas cervejas tomaram. Fazia muito tempo que Mione não tomava cerveja e havia se desacostumado, de modo que estava rindo mais do que o normal e falando mais besteiras também, o que fazia com que seus amigos dessem muita risada, principalmente quando Ginny teve que ajuda-la a ir ao toalete, pela terceira vez. E ela dizia: “É muito líquido para uma pessoa só, gente!” E dava risada. Mione sabia que que se fizesse xixi e bebesse um refrigerante, aquela tonteira logo iria passar.

Na vez em que elas voltaram pra mesa e Ron viu Hermione começar a bocejar, é porque era hora de ir embora. Primeiro acompanharam Ginny e Harry até a casa dele e depois Ron e Mione seguiram para a casa do ruivo.

-         Dorme aqui hoje, amor? – perguntou o ruivo, enquanto ajudava ela a se deitar.

-         Aham – foi só o que Hermione disse antes de cair num sono profundo.

Ron apenas a observou dormir por um tempo, ele tinha certeza que era o mais perto de um anjo que ele conseguiria chegar... e depois deitou-se também, tentando se lembrar da última vez em que se sentiu tão feliz como agora.

***

E eu fiquei tão grande

E mastiguei meu coração

Dessa vez não tive medo

Mesmo assim não disse "sim"

-         Olá!

-         Olá, loirão! – respondeu Lilá ao abrir a porta de seu apartamento e deparar-se com Draco, sorrindo pra ela.

Lilá fechou a porta atrás de si e deu um beijo em Draco.

“Xau, Lilá! Xau, florzinha! Divirta-se!”

Draco olhou pra cima e viu três garotas empoleiradas na janela, todas sorrindo deliberadamente para os dois lá em baixo. Todas igualmente bonitas tanto quanto Lilá

-         Voltem pra dentro, suas assanhadas! – respondeu Lilá rindo e acenando para as moças. – Não liga, não, Draco! Quando todas elas se juntam parece que voltam a ter 12 anos! – disse Lilá.

Draco riu.

-         E você quando esta com elas, tem quantos anos?? – disse em tom de zombaria.

-         Ah para com isso, vai! – disse Lilá, apertando o braço dele. – É que não costumam aparecer homens aqui me procurando...

Draco estreitou as sobrancelhas, aquilo era algo difícil de acreditar.

-         Ah disso eu duvido e muito!! – disse o loiro, rindo.

-         É verdade! Eu não estou dizendo que homens não me procuram seu besta, estou dizendo que eles não sabem onde moro apenas. E você só sabe porque cismou de me trazer em casa aquele dia...

-         Mas é lógico! É o mínimo que um homem pode fazer quando sai com uma mulher, deixa-la em casa... quero nem imaginar com os tipos que você saí então, eu hein... – Draco fez uma cara de desprezo mas Lilá apenas sorriu.

-         Ultimamente só tenho saído com um mesmo... – respondeu a loirinha.

Se Draco tinha dito aquilo para atingi-la, caiu do cavalo. Aquela garota era impassível, nada tirava o bom humor dela! E lá estavam eles juntos de novo, o rei do mau humor e a arrogância e a senhorita de bem com a vida, tão diferentes e tão iguais... um dia ele queria entender o que tanto os atraia, as diferenças ou as igualdades... sorriu, pensando nisso e então Lilá perguntou:

-         Está rindo de que? De mim, do que eu disse.... ?

-         Não, estou rindo de umas coisas que passaram pela minha cabeça... estou rindo do destino ou do acaso, ainda não sei qual dos dois eu acredito.

-         Eu acho que é destino. Se bem que nós fazemos nosso próprio destino... enfim, não sei também. – respondeu Lilá, rindo.

-         Mas chega de papo cabeça! Onde vamos? - disse Draco, pegando na mão da moça.

Era primeira vez que ele fazia isso, puxar sua mão para andarem de mãos dadas... como... namorados?!?

Percebi o percevejo

E deixei cravado em mim

Só eu sei o que é melhor pra mim

Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"

Chegar ao "sim"

Discretamente, ela puxou sua mão da dele e postou-se na sua frente para que aquilo parece natural. Mas Draco percebeu, é lógico, uma leve expressão talvez assustada passou pelo rosto de Lilá, como se fosse uma sombra.

-         Hoje eu deixarei vocês escolher! – disse Lilá, sorrindo de novo, parada na sua frente.

Draco riu de sua piadinha interna. Ele sabia muito bem pra onde queria leva-la mas não comentou nada. Ao invés disso, ele falou:

-         Jantar?!

-         Só se for cachorro-quente!

Draco fez uma cara de nojo, misturado com repugnância, ele abriu a boca pra falar alguma coisa mais não conseguiu, continuou fazendo caretas. A loira não se aguentou e começou a rir.

-         Eu estou brincando! – disse ela e Draco relaxou sua expressão. – Você tinha que ver sua cara! – disse Lilá ainda rindo.

-         É, cachorro-quente, você sabe que isso é demais pra mim! – disse Draco, agora sim, sorrindo.

-         Eu sei. Vamos jantar onde você quiser...

-         Então eu já sei o lugar ideal... – disse Draco e dessa vez ele ofereceu o braço pra ela, o que ela não pode recusar.

Lilá achava muito bom andar segurando o braço dele, era forte, firme e quente. Enquanto caminhavam, ela ficou pensando se ele tinha ou não percebido a recusa dela em dar as mãos... se sentiu mal, de repente, não queria magoa-lo e nem que ele pensasse algo de ruim sobre ela... mas era só que... andar de mãos dadas significava muita coisa pra ela... e Lilá não sabia se deveria ou não dar este passo e ir adiante com isso... talvez seria melhor apenas remediar a situação...

Draco havia levado ela a um restaurante comum dessa vez, nada elegante demais ou extravagante. Na verdade, não importava onde ele estava e sim com quem, até a barraquinha de cachorro-quente talvez não fosse tão ruim assim.

Nosso loiro fingiu realmente não ter notado a esquivada de Lilá. De certo modo, ele até entendia... na verdade, Draco sempre achou que ele não era do tipo que namorava. A única pessoa que ele havia chamado de namorada na vida dele, se chamava Pansy Parkinson e mesmo assim, isso fazia mais de dez anos e olha só no que deu! A cabeça dele estava confusa e a dela ele imaginou não estar diferente.

-         É como eu te disse no celular, Draco, pelo menos você contou tudo pra ela... tenho certeza que sente bem melhor por ter se livrado logo desse peso.

-         Sim, Lilá, mas ela ficou furiosa, você tinha que ver o jeito que ela me olhou antes de ir embora...

-         Eu imagino Draco... mas também você esperava o que? Que ela te abraçasse e te agradecesse?? É logico que não né...

-         Eu sei, mas não gosto da ideia de que ela esta chateada comigo... – disse Draco, triste.

-         Não esquenta! De um tempo pra ela! Daqui a pouco ela te desculpa, você vai ver! – disse Lilá, fazendo um carinho na mão dele. Draco sorriu. – E essa tal de Pansy, hein... que encosto, meu Deus!

-         Ela está ficando louca, só pode ser...

-         Está é?? Ou você que deixou a mulher doida, hein?? – disse Lilá, bebendo seu suco.

-         Não brinca, Lilá!

-         Não estou brincando! É sério! Vocês sempre acham que as loucas somos nós mas nunca param pensar no que vocês fizeram para nos deixar assim...

-         Você deveria ter seguido a profissão, Lilá, está dando uma ótima Advogada do Diabo agora!

-         Tudo bem... se você não quer me contar...

-         Ela queria casar... tínhamos 18 anos e ela queria casar! O pai dela e o meu deram essa brilhante ideia porque segundo eles, iria ser bom para os negócios... e ela não tirou mais da cabeça! Eu disse que éramos muito jovens, que esse tipo de decisão tem que ser tomada com cuidado... mas ela nem me ouviu e aí terminamos... eu não a amava mais como antes de qualquer forma, não era justo me casar com ela e vivermos um casamento infeliz...

-         Viu? Sempre tem uma razão...! – disse Lilá

-         Você queria que me casasse afinal?? – disse Draco se defendendo.

-         Não Draco, claro que que não. Mas dái ela aceitar isso é outra coisa.

-         Pois é, daí eu não tenho culpa!

-         Tá bom, vamos mudar de assunto vai! Não quero ver você nervosinho.. – disse Lilá, passando a mão pelos cabelos do rapaz.

Aquela noite seguiu perfeitamente, como sempre o casalzinho se divertiu muito e nenhum dos dois queria que aquilo acabasse. No fim:

Só eu sei o que é melhor pra mim

Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"

Chegar ao "sim"

No meio da euforia

Aquele alguém me protegia

Mas não foi por acaso

Que o encanto se quebrou

-         Queria muito te levar pra casa hoje de novo... pra minha casa.

Lilá sorriu.

-         Tem um monte de livros de Direito que eu gostaria de te mostrar... – disse Draco piscando, o que fez Lilá cair na gargalhada.

-         Ok! Vamos lá ver seus livros, então - disse por fim. – Sem motorista hoje de novo, humm, está aprendendo! Gostei! – emendou a loira, quando eles saíram caminhando mais uma vez.

-         É uma hora eu aprendo, não é... – respondeu Malfoy, oferecendo o braço pra ela de novo.

Depois de uma caminhada, chegaram a residência dos Malfoy e Lilá parou na frente dos portões.

-         Eu tinha me esquecido de como sua casa é grande e completamente escura a noite! – disse Lilá olhando pra em volta.

-         Você acha é? – disse Draco, olhando em volta também, como se nunca tivesse reparado nisso.

-         É... me lembra a mansão do Bruce Wayne, o Batman... – Lilá riu.

-         E como é que você sabe se eu não sou o Bruce Wayne, hein... – disse Draco brincando e a abraçando por trás, beijando seu pescoço.

Lilá virou-se para beijar aquele loiro lindo, charmoso, inteligente e educado que insistia em ficar com ela. Ela passou os braços pelo seu pescoço enquanto ele se enroscava em sua cintura. Não se sabe por quanto eles ficaram ali nos beijos até entrarem pra continuar o resto lá dentro.

O tempo foi gastando

O que não era pra durar

Como se eu soubesse

Não era amor pra todo dia

Dessa vez eu tive medo

Mesmo assim eu disse "sim"

Percebi o percevejo

E deixei cravado em mim

***

O que o nosso casalzinho de loiros não percebeu, foi a presença de alguém a mais ali, próxima a casa do Malfoy. Ela chorava, copiosamente, dolorosamente. Draco havia feito de novo! Tinha despedaçado seu coração... mas agora ela iria se vingar, de verdade. Malfoy não perde por esperar!

Acho bom todos os nossos queridos personagens dessa história, aproveitarem bem essa noite, porque na próxima, nem sei onde eles estarão pois fortes emoções estão por vir!

Só eu sei que foi melhor assim

Ás vezes é mais saudável chegar ao "fim"

Chegar ao "fim"

Só eu sei que foi melhor assim

Ás vezes é mais saudável chegar ao fim

Chegar ao fim

Só eu sei que foi melhor assim

Ás vezes é mais saudável chegar ao fim

Link da minha nova fic "Diários de Harry Potter"

https://www.fanfiction.com.br/historia/217809/Diarios_De_Harry_Potter


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews??
Beijos e até o próximo!
Nina Lane FanFics