Desencontros Romione escrita por Nina Lane


Capítulo 12
Capítulo 11 - Só Pro Meu Prazer


Notas iniciais do capítulo

Oiis!
Como foram de carnaval?? Bem??
Mais um cap. aí!
Dessa vez uma personagem quase revela um segredo...
Música: Só Pro Meu Prazer | Leoni
Boa leitura ;)



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Hermione estava em casa, experimentando novamente o lindo vestido que havia comprado. Era um sonho de tão lindo! Ela estava rodando ele suavemente de um lado pro outro quando a campainha tocou.

- Já vai! – gritou. Até pensou em tirar o vestido e por outra roupa para abrir a porta mas o pobre coitado que havia tocado a campainha iria com certeza desistir de esperar. Então, resolveu descer com ele mesmo.

Não fala nada

Deixa tudo assim por mim

Eu não me importo

Se nós não somos bem assim

É tudo real as minhas mentiras

E assim não faz mal

E assim não me faz mal não

Ao abrir a porta, não encontrou ninguém. Havia no chão então, a soleira, uma margarida, amarrada com uma fita branca a uma caixinha pequena e retangular de veludo preto, com um pequeno envelope em cima.

Hermione pegou a flor, o envelope e a caixinha e levou pra dentro, sentou-se no seu sofá e primeiro cheirou a margarida, eram suas flores preferidas, elas lhe lembravam a infância na casa de seus avós, com um jardim cheio delas. Depois leu o bilhete:

“Minha querida Hermione, as margaridas ainda são as suas preferidas?

Comprei este presente pra você há seis anos.

 Espero que goste.

Com amor, R.W.


Mione então abriu a caixinha e se surpreendeu com uma pulseira de prata, muito delicada, eram margaridas prateadas e presas uma a uma por pedras brilhantes, era a jóia mais linda que ela já havia visto. Será que foi ele mesmo quem deixou isto na sua porta? Por que foi embora Por que não entregou há seis anos atrás?

Ela então correu até a porta e saiu pra ver se avistava o ruivo mas a rua estava deserta, com apenas o vento fazendo as folhas das arvores se mexerem.

Sim, as margaridas ainda eram suas preferidas e Mione já estava achando que poderia ficar louca, ninguém a conhecia como ele. Ninguém.

Noite e dia se completam

O nosso amor e ódio eterno

Eu te imagino, eu te conserto

Eu faço a cena que eu quiser

Eu tiro a roupa pra você

Minha maior ficção de amor

Eu te recriei, só pro meu prazer

Só pro meu prazer

***

- Olá, Pansy. – cumprimentou Malfoy a garota que estava entrando pela sala.

- Obrigada, Sra. Watson. – Disse Pansy a governanta dos Malfoy. – Olá, Draco! – respondeu Pansy agora se dirigindo ao loiro e tentando lhe roubar um selinho.

- Ah que isso, Draquinho, em outros tempos você jamais se desvencilharia de meus beijos... – disse a morena se jogando no sofá.

- Não vamos sobre isso de novo... - - Disse Draco, servindo-se de whisky e oferecendo uma dose a garota.

- Hum, é desse que gosto. – falou Pansy, tomando um gole de seu copo.

- Nunca entendi seu gosto por whisky, Parkinson, mulheres geralmente gostam de bebidas mais leves – disse Draco sorrindo pra morena.

- E desde quando eu sou uma mulher qualquer, Malfoy? De gostos mundanos... sempre gostei do melhor. – disse Pansy, maliciosamente.

Draco riu, tomando seu whisky e observou a moça coloca o copo na mesa, levantar-se e dar volta nos sofás. Ficou atrás de Draco e começou a massagear suas costas.

- Acho que você anda muito estressado, Draquinho. – disse Pansy.

- Pansy, Pansy... você não muda, garota...

- Sabe, Draco... haverá um leilão social, para arrecadar fundos, que meu pai esta realizando...

- Sim, eu já fui informado...

- E depois haverá um coquetel, para todos os convidados, algo formal. E então, vim aqui te dar a honra de me levar para este evento. Não é o Maximo? - Disse Pansy, rindo.

- Te levar? - perguntou Draco. – Acho que não Parkinson...

- Sabe Draco, meu pai era muito amigo de seu pai, o Sr. Malfoy... ele sente muito a ausência do amigo... ele diz que hoje em dia é difícil achar gente decente, honrada como seu pai...

Draco estranhou aquela conversa porem sabia como Parkinson era uma mulher ardilosa. Ele então segurou suas mãos que ainda lhe faziam massagem, se levantou e olhou pra ela.

- Onde você está querendo chegar?

- Eles eram parceiros, Draco. Seu pai contava muito com o meu e confidenciava coisas a ele também... então eu acho bom você me acompanhar onde eu quiser porque se não, conto pra sua querida doutorazinha o real motivo de você querer enfiar dinheiro nas porcarias das pesquisas dela há seis anos...

- Basta, Pansy! – falou Malfoy, dando a volta  pelo sofá e indo ao encontro dela. Os dois se encararam por alguns segundos e então Draco foi ate a janela, ponderando a chantagem da garota.

- Eu vou com você, Parkinson. – disse sem olhar pra ela, ainda encarando a janela.

- Ótimo, eu sabia que você iria tomar a melhor decisão, Draquinho. – disse Pansy enquanto Malfoy se encaminhava ate ela novamente.

- Você pode me pegar as 18h no sábado, preciso estar lá cedo. Xauzinho, amor. – Disse, roubando um selinho de Malfoy e se retirando da sala.


Não vem agora com essas insinuações

Dos seus defeitos ou de algum medo normal

Será que você, não é nada que eu penso

Também se não for

Não me faz mal

Não me faz mal não


Pansy e Draco se conheciam desde pequenos. As famílias, duas das mais bem sucedidas de Londres, eram amigas e freqüentavam os mesmos lugares. Ela foi sua primeira namorada e na cabeça dela ainda era ate hoje. Pansy sempre foi mimada e arrogante, dava escândalo e chorava sempre que as coisas não eram do seu jeito e sempre conseguia contornar a situação a seu favor. Se tornou uma mulher linda, fútil e chantagista, pelo o que Draco acabara de ver.

De repente, pensando nisso tudo, deu Draco sentiu uma falta de Hermione, de vê-la e ouvir sua voz... talvez fosse o medo, o medo da perda, mediante a ameaça de Pansy. Seu peito ardeu só com a possibilidade de não poder te-la mais e então subiu ate seu quarto e pegou o celular:

- Oi... Mione....

- Oi, Draco... – ele reparou que sua voz parecia meio distante. Parecia que esperava outra pessoa.

Silencio.

- Draco??

- Estou aqui.. é só que é bom ouvir sua voz...

- Está tudo bem??

- Está sim... é... você recebeu o convite para aquele evento que te falei, o leilão? O pessoal já te mandou... ?

- Já me mandaram sim... mas vem cá tenho mesmo que ir? Parece não ter muito a ver com o prêmio e tudo mais....

- Receio que sim, Mione... eu também não estava muito afim.... mas é preciso....

- Hum ta bom então, que horas você me pega?

Draco já esperava por essa.

- Então, podemos nos encontrar lá? Tudo bem? Eu mando um carro ir te pegar aí? É que eu vou precisar chegar mais cedo.... – disse Malfoy, receoso.

- Tudo bem! – respondeu Mione.

Era horrível, mentir pra ela. Mas era por uma boa causa.


Noite e dia se completam

O nosso amor e ódio eterno

Eu te imagino, eu te conserto

Eu faço a cena que eu quiser

Eu tiro a roupa pra você

Minha maior ficção de amor

Eu te recriei, só pro meu prazer

Só pro meu prazer


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Notas finais do capítulo

Cap ficou meio curto mas espero que vcs tenham gostado!
E qual será o tal segredo que Draco esconde da Mione, hein???
Bjs e té mais
@AlwaysRWeasley