Rachel foi ao encontro de Puck, ainda assim seus pensamentos iam de encontro a uma só pessoa: Finn.

Puck era legal, mas era meio criança e depois que Rachel experimentou o mais maduro não gosta tanto mais do verde.

Rachel já estava de saco cheio daquele encontro com Puck, ele só falava de como ele era gostoso e quantas garotas já tinha pego.

“Puck, você pode me levar para casa?”

Puck assentiu e sua mente já transbordava de pensamentos obscuros em relação a pequena e frágil Rachel.

O caminho todo foi feito com o silêncio absoluto, as vezes, Rachel pegava Puck olhando para as suas pernas, mas na situação que ela estava, nem ligava, só queria chegar em casa... Ao chegar de frente pra casa do Hummel, Puck saiu do carro e fora direto abrir a porta de Rachel.

“E ai gata? Curtiu o passeio com Puckzilla? Se bem, que eu não desejo que ele termine essa noite, não aqui no gramado...”

“Puck, foi legal sair com você, mas eu não vou transar com você tá? Eu só queria dar uma volta com um amigo.”

“Gata, no dicionário do Puck não existe essa palavra pra criaturas femininas.”

Puck a enquadrou na parede e começou a beijar seu pescoço. Rachel entrou em desespero, não queria ser obrigada a fazer isso, muito menos só por raiva de Finn. Os beijos de Puck ficavam mais intensos e os gritos de Rachel eram abafados pelas mãos de Puck que tampavam sua boca.

“PARA PUCK PORR*. EU NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ, ME SOLTA SEU IMBECÍL.”

Rachel se debatia, cada vez mais forte, mas não conseguira se soltar, então fechou os olhos e prosseguiu assim, esperando um milagre. Um estrondo foi provocado e ao abrir os olhos, Rachel viu Puck com a mão na boca indo embora. Rachel já estava tonta, se sentia nojenta e queria vomitar. Rachel só pode sentir braços fortes pegando-a no colo e levando-a para o quarto, tal quarto com as estrelas no teto.

Rachel deu um grito e acordou, pôde sentir seu corpo soado e sua cabeça latejando.

“RACHEL, O QUE FOI?”

Era Finn, ele tinha a salvado noite passada, ele tinha sido seu milagre.

“Acho que tive um pesadelo... Mas, daqui a pouco a sensação ruim passa né?”

Rachel tinha um sorriso fraco no rosto e Finn podia ver que não era verdadeiro.

“Puck não presta, pequena, você não deveria ter ido atrás dele ontem. Sei que você viu alguma coisa, mas tenho certeza que foi só uma coincidência.”

Finn ia se desculpando e tudo que Rachel conseguia, era lembrar-se do que viu...

FLASHBACK ON

Rachel saiu do vestiário feminino em direção ao estacionamento, mas enquanto passava pelo corredor principal todos os olhares iam em uma única direção. Todos olhavam pra ela, olhavam pras suas pernas bronzeadas e seu rosto angelical e sensual. O uniforme de Cheerio tinha caído perfeitamente bem, a saia vermelha deixava suas pernas maravilhosamente lindas e os cabelos pretos presos em um rabo longo deixava seu rosto completamente livre e assim mais fácil de ser reparado. Agora ela era estava no topo da pirâmide, não que isso a faria metida e nojenta como as outras, mas isso a deixava forte sobre si mesma.

Rachel se sentia linda, até ver um ser alto que ela reconhecera como SEU treinador. Rachel ficou saltitante, já estava indo ver seu Mr.H. , quando percebeu que ele não estava sozinho, havia uma loira com o uniforme Cheerio, que foi apresentada à ela como Quinn Fabray.

Quinn era a capitão das Cheerios, já devia saber que Rachel tinha entrado pras Cheerios.

Rachel não conseguia escutar nada, apenas os observava de canto... Quinn foi chegando perto demais de Finn, quando chegou perto o bastante para selar os lábios de ambos, Quinn cochichou no ouvido de Finn e percebeu Rachel ali.

Ela queria sumir, seu Finny nos braços de um pintinho amarelinho. Ela tinha beijado seu Finny, seu treinador.

FLASHBACK OFF.

“FINN, CALE A BOCA! EU VI VOCÊ E ELA AOS BEIJOS NO ESTACIONAMENTO E NÃO VENHA DIZER QUE NÃO ERA ISSO, POR QUE EU VI VOCÊS JUNTOS.”

“Rachel, fica calma, você tá mal, não pode se exaltar... E sim, ela me beijou, mas ela antes de me pegar de surpresa disse que sabia que estávamos juntos, não sei como, mas ela sabe. E logo depois ela me agarrou Rach, eu disse para ela que eu não ligava pra ela e nem queria ela perto de mim. Disse também que eu tinha namorada, logo depois que me beijou ela saiu correndo, provavelmente por que você já tinha ido embora.”

Rachel não parecia convencida do que Finn dissera.

“Olha, eu estou te falando a real, Rach. Eu NUNCA, eu disse NUNCA, te magoaria assim. Além do mais, ela é uma criança, ela é uma grande idiota, egoísta e mimada. Não vou mentir, já sai com ela sim, mas eu estava no último ano de colégio e ela ainda não era uma Cheerio, ela me magoou muito. Quinn Fabray não é de se confiar meu amor.”

Ele foi falando enquanto tirava os pequenos fios de cabelo grudado no rosto de Rachel por conta do suor.

“Ela sempre quer ver as pessoas magoadas e feridas, ela não tem ninguém pra fazer ela feliz, então precisa de ver todo mundo mal. Mas eu juro, que nunca mais deixo ela te ferir. E você Rachel, pare de acreditar no que vê. Minha namorada deve acreditar em mim.”

“Não sou sua namorada, você é livre pro que bem entender.”

“Se você não é minha namorada...”

Ele foi se ajoelhando ao lado dela na cama.

“O que farei com isto?”

Ele tirou uma caixinha preta dos bolsos e a abriu, lá dentro, estava um anel maravilhoso. A pedra do anel era uma estrela e cintilava tanto quanto os olhos dela nesse instante possuídos pelas lágrimas.

“F-F-F-Finn. Não precisa, sério. Isso deve ter sido caro demais, amor.”

“Nem tanto Rach e eu acho, que você merece esse anel mais do que qualquer uma. Você deixou NYC pra vir morar no fim do mundo, teve coragem pra ficar na casa de desconhecidos, agora virou líder de torcida e namorada do treinador, tem que ter coragem Rach. E além do mais, foi feito pra você... Um anel de estrela para uma estrela.”

Ele deslizou o anel sobre o dedo dela, podia até sentir o fraco tremor vindo das mãos de Rachel.

“Ai Finn, me desculpe por ser uma boba com você está bem? Agora venha aqui! Deite comigo porque estou com frio e nada melhor do que você aqui.”

Rachel adormeceu ali nos braços de Finn, as vezes acordava no meio da noite, só pra poder sentir a respiração pesada de Finn relando no seu pescoço. Nada melhor, do que essa sensação que Finn passava pra ela. Ele para ela significava proteção, a dava a tal coragem que ele tinha dito. ELE ERA A CORAGEM DE RACHEL.