Destino Ou Maldição. escrita por grazimontifi


Capítulo 18
Quando nossos corpos falam.


Notas iniciais do capítulo

O título desse capítulo é em homenagem a fic da minha amiga Mari, que é postada aqui no Nyah, então gente, bora lá ler? ahahah é finchel também e talz. Esse capítulo foi pra mostrar que acima de todas as coisas, a atração entre eles é inegável. HAHAHA então próximo cap lemons? Mas já aviso, que não é só pq vai ter sexo que tudo vai ficar bem



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Finn continuou sentado no sofá boquiaberto. Deveria fazer alguns segundos desde que Rachel partiu, mas para ele aquilo foi eterno.

No momento em que ele ouviu o motor do táxi que esperava Rach sendo ligado, percebeu o que deveria fazer.

Se levantou correndo, pegou as chaves na mesinha ao lado da porta e saiu. O táxi ainda estava sobre sua vista, então a esperança ainda lhe surgia efeito.

“Vai Finn! Vire homem! Você não pode deixar essa mulher saltar de sua visão assim.”

Só podia estar louco, pensou. Agora falava sozinha... Que ótimo, que ponto em que ele pôde chegar por uma adolescente.

Finn acompanhava o trajeto do táxi de longe e de repente ele viu o carro parando aos poucos e Rachel descendo. Se sentia em um daqueles filmes em que a moça sai do carro lentamente, em que a câmera dá o close nos pés e vai subindo lentamente até mostrar todo o corpo. Ela estava simplesmente divina.

Ficou minutos a fora babando pela mulher que ele tinha, mas logo acordou de seu devaneio percebendo que ela já tinha adentrado o local.

O lugar era como um clube, uma boate.  Na faixada, um pequeno gramado com esguichos de água. Um pequeno caminho de mármore branco levava até a porta da boate. A pintura da frente da boate era toda preta e várias luzes coloridas refletiam ali, o que dava o ar bem descontraído e noturno.

Finn sentiu tremer suas pernas somente com o pensamento de Rachel, vestida daquela forma, sozinha lá dentro. Com esse pensamento saltou de uma vez por todas do carro e o fechou. Deu passos largos até a porta do lugar, pois não via a hora de pôr seus olhos em cima de Rachel.

Chegou a porta da boate, mas estava fechada. Havia uma campainha e então a apertou, esperando por alguns minutos uma resposta.

“Quem é?”

Uma voz grossa saiu de algum lugar e Finn se assustou.

“Finn  Hudson.”

“Você é o que de Noah?”

Então era isso, aquela era uma das festinhas de Puck. Bem que Rachel tinha ido que ia encontra-lo. Meu Deus, onde estaria sua pequena?

“Sim, sou amigo e treinador dele.”

A porta se abriu, o que deixou um Finn boquiaberto.

O lugar estava cheio de pessoas. Garçons passavam, esguiando das pessoas, com suas bandejas cheias de copos. A batida da música era forte e mais a frente muitas pessoas dançavam embaladas pela música e pela bebida. Luzes néon refletiam em todas as partes, o que deixava Finn tonto às vezes.

Um garçom passou rapidamente e ele logo se certificou de pegar um copo. Não queria saber do que se tratava, mas ao beber, viu que nada ali era pra brincar. A bebida desceu queimando sua garganta.

Seus olhos saíram à procura de uma só pessoa. Rachel Berry. Seus olhos não conseguiram capturá-la.

“Hey, Puckzilla!”

Rachel estava exatamente atrás de Puck, segurando-o pela cintura e apertando-o contra si.

Soltou-o um pouco para que pudesse virar-se e vê-la.

“Puta que pariu, RACHEL! Você tá MUITO linda mesmo, gata.”

Rachel deu um sorriso torto para ele. Nem deu tempo dela piscar e logo Puck estava com a cara afundada dando leves beijinhos em seu pescoço.

Ela o deu um leve empurrão.

“Vai com calma, Puck. Só mais tarde, garanhão.”

Puck imediatamente fez uma cara de dó.

Rachel deu meia volta e foi para o banheiro, precisava de um tempo para pensar.

Se trancou em uma das separações e simplesmente ficou ali pensando. Sabia que ele estava ali a observando, ela tinha o visto e não estava alucinada. Ela podia ver a raiva em seu olhar, conseguia ver o quanto ele estava com ciúmes e ela não iria parar o jogo por nada.  Mesmo Puck sendo um pé no saco teria que aguentar, afinal ele era a única opção dela. Na verdade, tinha outros, mas sabia que Puck era o que mais atingiria Finn, por que por mais que ele fosse um “cara do bem”, ainda sim era imaturo e bem ridículo.

Saiu da repartição. Se olhou no espelho e deu um leve suspiro. Precisava continuar com o plano, então deu uma retocada no batom e saiu do banheiro.

Finn já não se aguentava mais. Bebia pra tentar se acalmar, mas era impossível. Ele tinha visto Rachel nos braços de Puck. Puck... DÁ PRA ACREDITAR? Puck era um completo idiota  um dia atrás, mas naquele momento pra Finn ele era o cara mais imbecil da face da Terra.

Finn talvez fosse cheio de defeitos e talvez tivesse magoado sua pequena de uma forma inexplicável, mas ele sabia que era  o cara certo pra ela, ou pelo menos ela era a mulher certa para ele.

Ainda estava procurando-a, mas sem sinal algum. A ultima vez que a vira foi quando ela estrara no banheiro.

Girava sua cabeça em diversas direções tentando encontra-la. Encontrou-a, mas não gostou do que viu...

Depois que voltou do banheiro, teve certeza o que teria que fazer. Chegou perto de Puck e o virou com toda a força que pode, deixando-o surpreso. Encarou-o por alguns segundos e logo depois jogou seus braços ao redor de sua nuca. Colou os lábios deles. Puck ficou surpreso, mas logo viu o que tinha que fazer. Segurou-a com força pela cintura e passou a língua pelo lábio, pedindo passagem, a qual Rachel permitiu. Suas línguas passeavam em uma batalha, mas logo Rachel cessou o beijou e o empurrou longe.

Já tinha feito o suficiente por hoje.

Se virou indo embora, sabendo que alguém tinha visto tudo.

Saiu triunfante do lugar. Pegou um táxi e dirigiu-se para casa.

Ao chegar em casa, tudo parecia quieto demais. Todas as luzes apagadas e nenhum barulho.

Tentava dar passos quietos e ao subir as escadas se desiquilibrou, mas braços fortes a seguraram. Como sempre.

“Chegando em casa tão tarde, Rachel?”

Sua voz era fria, o que deixava Rachel excitada.

“Sim. Não devo-lhe satisfação, então vou pro meu quarto.”

Rachel se soltou e subiu em um pulo. Sabia que era hora de brincar.

Quando ia girar a maçaneta para entrar sentiu as mãos duras e fortes de Finn a virarem para si. Sem ver nada, tudo o que podia era sentir a respiração quente dele em sua face.

“Chega de brincar, Rach. Nós dois sabemos o que nossos corpos pedem.”

Rachel massageava os cabelos da nuca de Finn com uma mão enquanto a outra estava prensada em suas costas. Finn por sua vez colocou a mão em sua bunda e a levantou, fazendo-a colar seu corpo junto ao dele e prensar as pernas em  volta da cintura de Finn.

Trocaram alguns olhares. Finn franziu o cenho enquanto Rachel deu uma mordida em seu próprio lábio.

Em um instante eles se olhavam e no outro praticamente sugavam um ao outro com os beijos cheios de vontade, desejo e veracidade.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS?