Destino Ou Maldição. escrita por grazimontifi


Capítulo 17
What the hell?


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo. Muitas revelações...



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Finn estava perdido, não sabia o que pensar, o que fazer ou até mesmo esquecera de como se mexer. Seu corpo estava rígido e seus olhos vidrados em algum canto qualquer. Aquilo não podia estar acontecendo, ele não podia ter feito isso.

Ele nem ao menos se lembrava de como Shelby tinha acabado nua em sua cama. Finn estava completamente pasmo. Como sua colega de trabalho podia estar em sua cama, enquanto seu coração está tão longe e sua mente nem sabe o que pensa? Ele estava arriscando tudo. Estava arriscando seu emprego, sua vida familiar e o que mais o importava naquele momento, SUA pequena, Rachel.

Ele estava mais tonto que nunca e podia sentir o estômago embrulhando. Precisava sair dali, mas não conseguia. Shelby o olhava maliciosamente e as vezes distribuía beijos pelo rosto de Finn.

“ME SOLTA SUA LOUCA!”

Finn deu um grito tão alto, que deu pra ouvir até da Flórida.

Rapidamente se levantou e correu vestir sua cueca.

Shelby em um ato de desespero se levantou junto, ainda enrolada no lençol branco da cama de Finn.

“Você me trás pra sua casa, me enlouquece de prazer, temos uma noite perfeita de amor e agora você fala isso?”

“EU NÃO TE PEGUEI, SHELBY!”

Finn estava claramente exaltado. Sua face estava vermelha feito pimenta e seus punhos cerrados.

A porta se abriu em uma fresta e uma criaturinha minúscula olhou tristemente para Finn.

Finn sabia que ela tinha ouvido toda sua pequena discussão com Shelby.

Ele podia ver as lágrimas presas nos olhos, normalmente cheios de alegria dela. Seu coração havia acabado de ser partido ao meio. Ele realmente havia a magoado agora. Ele tinha pego o coração de Rachel e o despedaçado em milhões de pedaços. Agora, ele tinha realmente a machucado.

Mal sabia ele de como as vinganças femininas funcionavam.

Depois da cena horripilante que Rachel tinha presenciado, ela só ouviu a porta do quarto de Finn se fechando raivosamente e depois a porta da frente sendo fechada cuidadosamente.

Logo após que fechou a porta novamente do quarto de Finn, só conseguiu correr até o seu quarto e se trancar lá, como sempre fazia.

Ela chorou, por horas a fim. Chorava como se aquilo fosse a ultima coisa que fosse fazer. Liberava a raiva com as lágrimas, liberava a tristeza dentro de si com aquele gesto.

Seu corpo doía, mas seu coração pegava fogo. Como Finn pôde? Ela não entendia o que ele estava aprontando, pois em um momento parecia que ele gostava dela e no outro ele simplesmente estava lá dentro com a diretora da escola.

As lágrimas escorriam cada vez mais forte e a cada centímetro que percorriam, ela podia sentir arder e queimar. Aquilo era insano, ela não merecia aquilo. Claro que cometeu alguns erros, mas ela não tinha usado aquelas drogas e Finn deveria acreditar no que ela falara. Ele era o namorado dela, não? Deveria acreditar no que ela havia dito, MAS NÃO. Ele preferiu ignorá-la o tempo todo e fingir que eles não compartilhavam aquele sentimento tão rico e bonito. E agora ele tinha simplesmente estragado tudo o que eles construíram. Ela se sentia o Bambi sem sua mãe.

“Rachel, querida, posso entrar?”

Carole havia aberto a porta de leve, sem querer sem má educada e sair entrando na privacidade da garota. Rachel grunhiu algo como um sim e Carole adentrou o recinto.

Ela se sentou ao lado da garota, no chão, e a puxou para seu colo.

Rachel caiu no choro, soluçava e chegou a engasgar com suas lágrimas e suas reclamações sobre Finn. Carole apenas ouviu a história toda, enquanto acariciava os longos cabelos escuros de Rach. Ela parecia realmente interessada em tudo que a morena falava, parecia compreender. E ela não estava ali como mãe de seu ex-namorado, e sim como uma quase-mãe dela. A mãe que ela nunca teve.

“Rachel querida, você não pode ficar assim. Meu filho é um idiota, Rach. Ele sempre foi meio lerdo pra entender as coisas e principalmente assumir seus sentimentos...”

“Carol, isso não é sobre ele falar sobre o que sente ou não, e sim sobre demonstrar confiança por mim. Eu agora tenho vocês e tinha ele, e com isso quem precisaria entrar pra esse mundo de novo? Carole, eu já decepcionei muita gente e a vez mais dolorosa foi quando meus pais me mandaram pra fora de casa, sabe? Eu me senti sem apoio algum, eu me senti humilhada, mas sabia que estava errada, pois eu realmente estava perdida... Mas agora eu não me sinto da mesma forma, pois eu não fiz nada. Eu não voltei pra esse mundo, Carol. Por que ninguém pode acreditar?”

Rachel caiu no choro novamente.

“Eu acredito em você. Posso ver em seus olhos que você não fez isso à você mesma, você nunca se feriria novamente. Me desculpe por Finn... E me desculpe por ter que te deixar logo agora...”

Rachel deu um salto e a olhou com os olhos arregalados. Era uma cena engraçada, pois Rachel parecia um guaxinim assustado.

“O-O O QUÊ?” “Eu e Burt iremos voltar pra Capital... Desculpe, querida.”

Carole foi se levantando de leve e antes de se virar deu um beijo carinhoso na testa de Rachel.

Quando estava chegando perto da porta, a ponto de sair, se virou de novo para Rachel.

“Finn é meu filho, mas merece uma lição... Mostre a ele quem é a mulher dentro dessa pequena garota. Você sabe como fazer...”

Antes de sair Carole piscou para ela e um sorriso fraco surgiu nos lábios da pequena. Ela sabia realmente o que fazer. Era hora de Finn Hudson, o garoto que se sentia homem, descobrir quem mandava de verdade. Era hora dele conhecer Rachel, a mulher.

Rachel ouviu o barulho do carro ligando e uma buzina no fundo. Carole havia ido.

Ela se levantou se olhou no espelho e sorriu triunfante, afinal, a vitória estava por vir.


Finn estava na sala, tentando lembrar do que houvera na noite anterior. Tudo que se lembrava era de ele saindo da escola e indo direto pra um bar com o resto dos professores, era uma festa em comemoração à diretora, Shelby. Ele bebeu um pouco de suco, pois não apreciava beber cerveja e então Shelby veio até ele e os dois apenas conversaram. Depois disso ele não lembrava de nada mais. Bêbado ele não ficou, afinal nem bebeu. O que diabos ocorreu?


Acordou e seu devaneio quando ouviu barulhos fortes de passos descendo as escadas.

Era o salto e Rachel batendo na madeira e... UOU! Ela estava completamente linda. O cabelo preso num rabo de cavalo bem alto. A maquiagem estava simples, um olho azul escuro, com bastante rímel, blush e gloss. Usava um vestido preto tubinho com mangas bufantes, que ia até metade da coxa, além de um sapato de salto alto preto. (OBS: TIPO LEA NA PREMIER DE GLEE 3D, MAS O VESTIDO É DIFERENTE.) Ela estava totalmente gostosa, segundo os pensamento de Finn. As pernas bronzeadas e expostas o deixava louco, mas ai se lembrou de toda a merda que fez...

“Onde vai?”

A voz de Finn saíra mais fria do que quisera.

“Já que o sexo está liberado, vou sair com Puck. Beijinhos!”

Em um pisque, Rachel não estava mais ali, deixando um Finn besta

. Ela era bipolar ou o quê?


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Notas finais do capítulo

Meu pc está ruim, então o formato deve sair ferrado kk mas ok. O capítulo teve Cachel ahahah e eu amo, acho ela uma mãe pra Rach. Enfim, Rachel agora vai lutar como puder, vai pra luta, afinal qual mulher não adora se vingar com joguinhos? ahaha é nosso instinto, poxa... SHELBY E FINN? KKKKKK omg REVIEWS?