Help Me! escrita por lexiely


Capítulo 20
Talvez não tenha sido tão mal assim...


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa, eu sei que fiquei um tempinho sabe sem vir aqui, mas ok. Penúltimo capítulo, gentemmm :3 q



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193655/chapter/20

- Cara... Isso não tá certo. - Ashley falou enquanto segurava e olhava de perto o cabelo azul da irmã. A tal de Rebecca.

- Ah Ashley, por favor, me deixa em paz!

- O seu cabelo verde limão com mechas brancas e laranjas tava tão liiindo! - ele falou, enquanto corria atrás da garota. Me deixando totalmente sozinha na casa onde eu não conhecia ninguém, e levando pelos acontecimentos anteriores, eu iria arrumar um modo de foder toda a situação.

- Ah, olá! Você deve ser a Anneliezee, muito prazer. - Olhei para o homem que estava vestindo um paletó. Olhos azuis, deveriam ser lentes de contato, os olhos dele eram um azul muito escuro, puxando para roxo, pra ser real, chegavam a me dar medo. Os cabelos pretos, ele era um pouco mais alto que eu, deveria ser o advogado da família, e mesmo tendo essa profissão esse cara conseguiu errar meu nome.  

- Annelizie. - corrigi.

- Anneliezee.

- Annelizie, meu nome é Annelizie.

- Ah, Anneliezee... - ele revirou os olhos. - Sou o irmão do Ash.

- Matthew? - falei, tentando ser simpática. Mas não consigo ser simpática com gente que erra o meu nome. 

- É! Fico surpreso por Ash ter arrumado uma namorada tão rapidamente.

- Rapidamente? - falei, enquanto me sentava no sofá.

- É, semana passada ele veio aqui com uma morena super gostosa. - ele riu.

- Ahaaaam. - falei.

- Acha que eu estou mentindo, não é?

- Tenho certeza.

- Ah mas é, o nome dela... Ah não importa o nome dela, só sei que a garota que o Ashley trouxe aqui era...

- Ah querido, Ashley nunca trouxe uma garota aqui! - de novo a garota do cabelo azul, Rebecca, apareceu do nada, e se jogando no sofá. - A ruiva aí é a primeira.

 - Porra Rebecca! Porque você tinha que estragar tudo?

- É mais um daqueles seus planinhos para que os namoros do Ash acabem? Mas que merda Matthew, a culpa não é do Ashley se a  Kath não quis você!

- CALA A BOCA! - berrou Matthew. Bufando.

Uau, vou presenciar uma briga de família ao vivo, perfeito. Uma pipoca ia bem... 

- Encare a realidade, essa é a garota mais fofa e mais , digamos... vestida, que o Ashley arrumou! Eu ainda tenho esperanças que aquele idiota de praticamente 30 anos se case! 

- Nossa gente, a mamãe tá fazendo yoga, ela tá reclamando da barulheira que vocês tão fazendo, o seus dois animais, calem a boca! Amor tá tudo bem? Ignora o Matthew, ele tem mentalidade de uma criança de de 5 anos! - Ashley apareceu na sala, se sentando ao meu lado, fiz um sinal positivo com a cabeça.

- Não fale como se eu não estivesse aqui! - ele cruzou os braços. 

- Matthew ainda está com raiva de você maninho, tentou destruir seu namoro com uma mentira de que você trouxe uma garota gostosa pra cá. E se você tivesse trazido, eu teria visto! Já disse que você tem que arrumar garotas para mim, Ash!

- Ah tá Rebecca, não enche, ok? Matthew... Desculpa cara. A Kath era uma vadia mesmo... mas... 

- Awn Ash, vem cá! -  Matthew praticamente agarrou o Ashley e o abraçou - Eu te amo!-  Foi uma cena fofa, até Ashley abrir a bendita boca.

- Mas eu transei com a Sophie!

- AH SEU FILHO DE UMA PUTA, TE ODEIO! VOCÊ TRAIU A ANNELIEZEE! SEU CACHORRO!  - Matthew o empurrou. 

- Você tá com a Sophie a um ano seu retardado! E eu transei com ela faz uns 8 meses e eu nem sabia da existência da ANNELIZIE nesse tempo! - ele fez questão de dar ênfase no meu nome. 

- Anneliezze. 

- É Annelízie seu débil! Quem é que daria o nome de Anneliezi para alguém?

- Anneliezee, você pronunciou errado. - 

Matthew saiu rapidamente da sala e logo pelo um homem apareceu dizendo que o almoço estava pronto. Nos sentamos na mesa e na ponta da mesa um casal conversava alegremente, o nome da mãe do Ash era Lizzie, pelo o que eu entendi, e do pai, Ber alguma coisa. Eles me cumprimentaram e eu estava rezando para que eu não estragasse ou quebrasse nada. Nos sentamos. 

- Nossa querido, quanta gente morrendo!

- Que boa notícia amor!  -falou o tal de Ber que estava ao lado dela. Encarei Ash. Procurando uma resposta. 

- Lizzie é corretora de imóveis, quanto mais casa ela tem pra vender, melhor! Ela fica de olho nas casas dessas pessoas ricas daqui ou nas casas das pessoas que morrem ou que estão em coma ou que sofreram acidentes graves e enão tem chance de viver! Ou que vão se mudar, para vender o mais rápido que puder! - sussurrou, rindo. - Ela fica de olho nos jornais porque tem muitos corretores  por aqui...

- Ah, legal! 

- E você, Anne, a quanto tempo trabalha como prostituta? 

Ash engasgou com a comida, e eu olhei incrédula para Lizzie.

- Ah desculpa, fui muito sútil? Hm, então a quanto tempo você vista as esquinas e vende seu corpo por dinheiro? 

- Eu, não sou uma prostituta... - falei, encarando Ash. 

- Ah sim, então a quanto tempo você trabalha como garota de programa? 

- Eu não sou garota de programa... 

- Ah ok, então a quanto tempo você trabalha como...

- MAMÃE! - Gritou Ash. 

- Eu não trabalho ainda... - falei. 

- Ah, então você vai começar a cursar a faculdade de prostitutas esse ano? 

- Não, quero cursar fotografia... 

- Ah, Ashley, você poderia ter dito que essa garota não é uma meretriz! Por mais que ela tenha cara de uma... 

- Mãe, já chega, ok! - Ashley falou, enquanto os empregados colocavam as 1958264027 comidas na mesa. 

Um banquete. Eles exageram demais na comida. 

- Vamos comer, gente! - falou Liz. - Ah e Anne, não se preocupe, pode comer a vontade, sem vergonha, eu sei que em casa você deve passar fome mas...

- Mãe, chega. Ok. - Rebecca falou, se sentando na mesa. - Nem vou comer, tenho um encontro daqui a pouco. 

- Ah, qual é a profissão dele querida? Advogado ou médico? 

- Ela trabalha numa oficina e quando precisa de grana dirige um caminhão e as vezes até faz propaganda da irmã que é prostituta. 

-Hmm, querida. - Liz olhou para o Ber, que continuava lendo o jornal. 

- Bom, tô vazando. 

- Tchau! - Falei, Ash acenou para ela e Liz bufou.

- Tomare que esse namoro não dê certo. 

- EU OUVI MÃE! - Rebecca berrou.

- BOA SORTE AMOR! - Lizzie berrou. 

Matthew apareceu na sala. Bufando e com os braços cruzados, se sentou do meu lado e permaneceu assim, mal tocou na comida. 

- Querido, eu sei que você é corno e tudo bem, eu e seu pai aceitamos isso, mas poxa, o Ashley trouxe a namorada dele, tão... tão... tão mais vestida que as outras que ele costuma sair e poxa ela quer cursar fotografia, sei que esse seu mau humor é porque você não transou essa semana ainda, mas calma! NÃO NOS FAÇA PAGAR MICO NA FRENTE DA ANNELIEZZE! 

Mais um na lista de quem errou meu nome. 

Nossa, se meu nome fosse indiano ou chinês tudo bem, mas caramba, meu nome é tão fácil. 

- Annelizie. - sussurrei.

- Mas mamãe! - Matthew falou. - Poxa, a Sophie cara, Ashley você não presta! Duvido que você não esteja traindo a Anne com outra garota!

- Cala a boca seu animal ou eu jogo essa panela com molho quente em você! - falou Rebecca, entrando na cozinha, enquanto levantava a panela na mão. - Voltei, esqueci uma coisinha! Pai, me dá dinheiro? 

- Tá na carteira fofa! - Ber falou, sem desgrudar do jornal. 

- Awn maninha, eu te amo! - Ashley se levantou antes da garota sair e a segurou pelo punho, e deu um beijo na bochecha dela. 

- Ah Ashley, que nooooojo! Ui. Vai se saber onde essa sua boca andou , eca!  - ela falou, limpando as bochechas. - Se me derem licença, preciso roubar dinheiro da carteira do meu pai porque a minha garota está me esperando com um caminhão na frente de casa. Tchau. 

- Meu Deus do céu, quero só ver quando essa garota nos apresentar essa namorada, gente... - Liz falou.

- Deixa a garota, Lizzie. - Ber abaixou o jornal e encarou a Lizzie. 

- Bernardo, volta a ler a porcaria do jornal. 

- Você quem manda. Uhh, tão fazendo um parque aquático amor! 

- E..?

- Nós nunca transamos num parque aquático. 

- Ai Jesus, vai começar. - Matthew falou. 

- Ah desculpem, vou ficar quieto. - e voltou a ler o jornal. 

Ficamos todos em silêncio e comemos. Depois do almoço, e de eu ter tido a sorte de não quebrar nada ou não falar nenhuma bobagem, ajudei a lavar a louça. E depois de eu ter secado a louça e quase ter derrubado um prato, fui para a garagem com o Bernardo, enquanto meu namorado  fazia aulas de yoga com a mãe. A garagem era enorme, dois carros japoneses ou chineses ou asiáticos ou coreanos ocupavam nem metade da garagem , e tinham muitos vasos com símbolos e desenhos, mas um me chamou a atenção, era preto e tinha vários símbolos brancos, era a coisa mais linda. Bernardo deveria ter o maior amor em coisas chinesas, japonesas, asiáticas ou coreanas. 

- Esse vaso tem 3 séculos! É muito raro! - peguei uma latinha de cerveja da geladeira, sim, eles tinham uma geladeira e uma mesa e um fogão na garagem. E uma banheiro de hidromassagem. Aquela garagem deveria ter o tamanho do quarto dos meus pais, da minha irmã e do meu. 

- Deve ter costado uma fortuna! - abri a latinha e tomei um gole.

-  Custou sim! E tem um valor sentimental muito grande pra mim! A avó da minha avó comprou, e foi passando de geração para geração... Quando você e Ashley se casarem o vaso ficará com vocês. - cuspi toda a cerveja que tinha na minha boca. Limpei a mesma com as costas das mãos.

- Casa...mento?

- Ah sim, vocês um dia iram se casar, com toda a certeza!

- Ok, ok, se você diz... Ei, é uma espada? - apontei para a mesa. Sim, era uma espada, e comprida.

- Sim, vou pegar pra você ver. -  Coloquei a latinha na mesa. Bernardo pegou a espada e praticamente a jogou para cima de mim. Eu quase caí no chão com o peso daquela coisa. Era  muito comprida. E muito pesada. E eu fiz a besteira de começar a balançar a espada e me virar para "fingir" que eu estava lutando com alguém - poxa, deixa eu ser feliz, ok? - , e me virei rapidamente, assim que Bernardo falou.

- Ai, não! - ele falou, apontando para alguma coisa..

- O que? - falei, me virando mais uma vez para vez o que ele estava apontando. E eu só ouvi o barulho de alguma coisa de vidro caindo no chão. Olhei e vi o vaso que ficaria comigo e com o Ashley se nos casássemos. Larguei a espada e saí correndo. 

- ASHLEY! - Falei, assim que entrei dentro da casa. Ouvi uma música super chata vindo do segundo andar e entrei no cômodo de onde vinha a tal música. E vi a mãe de Ashley se esticando para alcançar os pés e Ashley a aplaudindo.  Puxei Ash pelo braço e Lizzie nem percebeu. 

- O que houve? - ele falou, entrelaçando nossos dedos. 

- Precisamos ir embora antes que seu pai me enforque! - falei, o puxando para descer as escadas. 

- Você quebrou aquele vaso dos símbolos estranhos né? 

- Sim!

- Eu te amo! - ele falou, me abraçando. 

- O que?

- Aquele vaso me dá medo! Minha bisavó morreu perto daquele vaso, vovó morreu perto daquele vaso. Eu hein! Nunca que eu iria querer aquilo na minha casa! MÃE ESTAMOS INDO! 

- Adorei conhecer a sua namorada que não é meretriz, volte sempre! 

Logo já estávamos no carro, e quase chegando a Hollywood. 

- Desculpe por minha mãe achar que você é uma prostituta.  Esqueci de contar pra ela sobre como você é fofa e não teria jeito para ter essa, hm, profissão.

- Ai, poxa! E se o meu curso de fotografia não der certo? Vou ter que apelar para isso!  - brinquei. 

- Nunca que eu deixaria você ser prostituta, Annelízie. - Ele  ficou sério.

- Porque? - Eu não preciso da sua permissão, fofo. Fiquei tentada a dizer isso, mas eu sei que rolaria uma briga. E eu não quwria que a nossa primeira briga fosse num carro. 

- Eu não aceitaria te dividir com mais nenhum homem. - ele falou, sério. 

- Foi só uma brincadeira.

- Só quis deixar claro. Você é minha. - ele sussurou. Mas eu ouvi. 

O assunto morreu ali e ficamos em total silêncio. Ele estacionou o carro, e na nossa frente havia um carro , um tanto familiar. Entramos em casa.

- Eu chamava ela de porquinha porque ela nunca queria ir tomar banho e só ficava na lama, dá pra acreditar? - Reconheci logo o cabelo da minha mãe, antes amarelo, agora estava mais fraco, tipo um cinza e o meu pai estava com o cabelo roxo, e a minha irmã tagarelava sobre os garotos que ela pegou na Grécia. Ouvi a voz, da minha mãe. O carro era dos meus pais. E eles tinham vindo para me buscar. 

NÃO!

- Mãe, pai? 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ficou uma merda e desculpem se tiver erros :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Help Me!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.