Help Me! escrita por lexiely
Notas iniciais do capítulo
Ah e eu tinha esquecido, obrigado pela recomendação,
SááH De Athena. ^^
- Pelo menos poderia ter transado no seu quarto, né Anne. - CC bufou. - Mas fico feliz por vocês, formam um casal fofinho! Pena que o Ash não presta.
Ele definitivamente estava bêbado.
- Coma! - gritou Ash enquanto estava digitando no celular.
- QUEM TÁ EM COMA? EM QUE HOSPITAL? - falei. Ash olhou para mim rindo.
- Coma é o sobrenome do Christian, sua idiota! - ele me deu um tapa na coxa, de leve. E continuou rindo. - Parece que o efeito da bebida ainda não passou.
- Desculpa, eu não sabia que o sobrenome dele era assim!
Na boa, a minha família se resume a: vergonha, mais vergonha, eu morrendo de vergonha, parentes estranhos que eram o quarto, raiva, bebedeiras, vergonha e sobrenomes retardados. CC fazia parte dos parentes que erram o quarto e que tem o sobrenome estranho.
- Obrigado por me ignorarem, inúteis.
- Ah CC, você ainda está ai! - sorri. - Você errou de quarto, querido.
- Sério? Poxa.
- Sério. Vá para o seu quarto dormir, tem uma garota bem bonita te esperando lá.
- Sério? Ah estou indo! Até mais, mamãe!
E ele bateu a porta.
MAMÃE?
- Se ele é o seu filho, eu sou o papai dele?
- Não mesmo, Ash. Agora cala a boca e dorme.
E eu voltei a dormir. Quando eu acordei, presenciei a cena mais linda da minha vida. Parei em frente ao meu espelho: meu cabelo totalmente bagunçado, armado, parecia até o cabelo do CC, aquele cabelo lá que parecia que ele tinha ganhado um choque, minha maquiagem preta borrada, meu vestido totalmente detonado, cigarros no chão, - culpa do CC só pode - e bebidas no chão. E Ash na minha cama.
ASH NA MINHA CAMA, oh Céus, não, não, não! Não aconteceu nada demais... Eu espero. Tratei de vestir uma roupa e quando eu estava tentando arrumar o quarto, Ash acordou.
- Bom dia, princesa.
- O que você tá fazendo no meu quarto, seu tarado?
- Porra... Eu vim te ajudar ontem a noite e é assim que você me agradece? - ele bufou, se sentando na cama.
- Eu não pedi a sua ajuda. Ok?
- Tá, dá próxima vez eu não te ajudo.
- Ok.
E ficou aquele silêncio lindo no quarto.
- Legal seu cabelo. Gostei. - falei, olhando para o cabelo do Ash, que estava pior que o meu.
- Ironia?
- Sarcasmo. - sorri.
Foi ai que eu me olhei no espelho e eu tava semi nua na frente do Ash! Do jeito que ele é tarado não duvido nada que ele me agarraria. Então me enrolei numa toalha, e me sentei do seu lado, na cama.
- Não precisa dessa toalha, eu já te vi sem ela. - ele desfez o nó que tinha na toalha, e ela caiu.
Minha vontade era de dar um soco naquele infeliz.
Peguei a toalha e joguei ela num canto do quarto.
- Como assim, já me viu sem ela?
- Porra, o memória linda que você tem hein. Ontem, quando você tava experimentando o vestido. Eu te vi assim!
- Achei que você não tivesse visto.
- Mas eu vi. E seu corpo é lindo, não precisa ter vergonha. - ele sorriu, mexendo nos cachos bagunçados do meu cabelo. Depois disso ele me deu um demorado beijo na bochecha e saiu.
Bufei, e fui para o banho. Fiz uma chapinha no meu cabelo, para ver se resolvia a situação crítica do meu cabelo. Resolveu um pouco. Prendi num coque bem bagunçado, e fui arrumar meu quarto. Assim que eu terminei, eram duas da tarde. Ainda. Fui no quarto do CC e do Ash devolver as munhequeiras. Eles estavam dormindo, e eram as coisas mais lindas do mundo dormindo.
Só dormindo mesmo eles eram lindos, porque acordados...
Então tive a brilhante ideia de descer as escadas. de pantufa. Pantufa escorregadia. E eu acabei me esquecendo do fato que eu era desastrada. Eu quase rolei escada a baixo, porque eu tropecei no tapete e em uma pessoa que dormia na escada. Alguém me segurou pelo pulso. Quase não reconheci quem era.
- Meu Deus, outra pessoa que levou um choque. - ironizei. Jake, era Jake. Reconheci só pelo... Ah eu nem sabia se era o Jake.
- Outra pessoa que dormiu e ainda tá bêbada.
- Não to bêbada.
- Você quase rolou a escada.
- Culpa dessa pessoa que tava dormindo nela!
- Aham. Sei.
- Você é o Jake né?
- Sou o Jinxx!
- Isso, o Jinxx! Seu lindo, obrigada!
Ele revirou os olhos e foi para a cozinha. Olhei ao redor, era gente dormindo, gente bebendo, gente rindo, gente vomitando, gente transando, gente, gente fazendo tudo que é coisa que você nem imagina. A festa ainda não tinha acabado. Eu tinha até estranhado não ter acordado de ressaca. Mas foi só eu pensar nisso que começou a bendita dor de cabeça. E a única pessoa que eu iria recorrer agora era o Ash, com certeza ele bebia mais que os outros e já estava acostumado com as prostitutas de ressaca. Invadi o quarto dele, e procurei em tudo que é canto. Até achar uma gaveta de camisinhas. Senti alguém me abraçar por trás, e me dar um beijo no pescoço.
- Saí, seu tarado. - falei, mal humorada.
- Ah, desculpa. Que lindo tá seu cabelo!
- Ai, não enche. Ash, por favor, um remédio para dor de cabeça.
Ele me jogou um remédio e eu tomei, sem reclamar. E logo eu cambaleei e Ash me segurou. Me levou no colo até a sua cama.
- É, acho que você é bem fraquinha para tomar remédios. Eu deveria ter te dado o mais fraco.
- Você me deu o remédio mais forte, seu imbecil?
- Aham, agora que eu fui perceber.
- Isso é pra dor de cabeça, não é?
- Na verdade...
- ASH. - berrei.
- Acho que é sim.
- Se não for, eu te mato.
- To com medo, uaaau! - ironizou, se deitando na cama do meu lado.
- Não ironize sobre estar com medo. Eu vou te bater.
- To com medo, uaaaaaaaaaau!
Dei um soco no braço dele.
- Ai, você para uma adolescente tem força.
- Eu disse para não duvidar!
- Tá, tá, desculpa.
E eu apaguei. Acordei e já tinha escurecido. A dor de cabeça tinha passado e Ash não estava do meu lado. Me levantei, com a maior preguiça do mundo. E batendo com o rosto na porta.
- Droga, quem foi o infeliz que deixou a porcaria dessa porta fechada? - falei, com as mãos no rosto.
Desci as escadas, e o ambiente tinha mudado, bastante. Estava tudo limpo, e não tinha mais nenhuma pessoa. E os cinco estava na sala, cada um com uma garota no colo. Quando Ash me viu, mandou a garota ir embora. Pelo motivo que eu não entendi. Revirei meus olhos e fui para a cozinha. Trombando com a porcaria do Skate do Ash, e caindo de costas no chão.
Hoje é o meu dia da sorte. Só pode. Coitada de mim, eu sofro tanto nessa casa.
Eu não fiz barulho e nem berrei. Eu só demorei um ano para levantar e Ash estava vindo para cozinha, então tratei de me levantar logo.
- Oiiiiii. - Ash me cumprimentou com um tapa, nas costas. E eu cambaleei. Ash me segurou. - Tá tudo bem?
- Ai Ash, a porra do seu skate me fez cair de costas e você ainda me dá um tapa nas minhas costas. Poxa vida. - falei, mal humorada.
- Desculpa! - Ele saiu da cozinha. Preparei um Nescau e fui para a sala. Mas a cena estava bem pornográfica, então subi para o meu quarto, coloquei o meu pijama e fui dormir. Mas antes eu fiquei trocando umas cem vezes de canal, até achar um seriado e ir dormir as cinco da manhã. Mas meu sono foi interrompido.
- ISSO CHRIS, AI SEU LINDO, VEM CÁ MEU TIGRÃO, RAWR ; - uma voz berrava. Tigrão. Comecei a rir. Eu iria zoar ele pro resto da minha vida. Bufei e me levantei da minha cama, fui para o corredor. Ash estava apoiado na porta. E ele estava rindo, na verdade, chorando de tanto rir. Passei por ele e me joguei em sua cama. Ele fechou a porta e me olhou.
- Vou dormir aqui hoje. Meu sono foi interrompido por essa vadia escandalosa.
- Tigrão, rawr. - Ashley imitou a voz da garota, e eu fui obrigada a rir. - Como estão suas costas?
- Não está mais doendo. Mas, já como eu vivo caindo, na verdade eu caio todo dia, estou acostumada.
- Quer uma massagem? - ele sorriu. Não de um modo malicioso. Mas de um modo fofo.
- Não, obrigado. Estou bem.
Me deitei na cama, e ele se deitou também, fiquei olhando ele.
- Pode se considerar privilegiada.
- Porque?
- Porque você é a primeira garota que se deita nessa cama, sabe, garota amiga. - ele se atrapalhou nas palavras, isso foi fofo.
- Não sou não. Ou você não tem amigas, Ash? - ri. -
- Sem a gente ter transado, idiota.
- Nossa, que honra.
- Pois é, também acho.
E eu me virei para o lado, e dormi. Acordei antes que Ash, e desci. Encontrei CC na cozinha. Seria uma ótima hora para zoá-lo.
- Bom dia, tigrão.
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