7. A Chegada dos Clãs

Já fazia uma semana que Aro convocou os clãs para nos ajudar, então eles devem estar chegando a qualquer momento. Eu e Jane já fazíamos os planos de Vingança e os planejamentos para o Casamento. Ela quase surtou de vez quando disse que Felix iria ser meu padrinho.

"Eu estava escolhendo alguém para ser meu padrinho, já que Jane seria a minha madrinha.

– Jane, venha cá, por favor.

– Sim, Bella? Já escolheu?

– Sim, Jane, e adivinha?

– Não, nunca fui muito boa com adivinhas, então prefiro que você me conte.

– Tudo bem, sem graça. E o meu padrinho vai ser o: Felix!

– O QUE???!!!! ISABELLA MARIE VOLTURI! VOCÊ ENLOUQUECEU DE VEZ! ESQUECEU QUE eu gosto do Felix? - essa última parte ela disse sussurrando, para ninguém ouvir.

– Não, Jane, minha querida cunhadinha, eu não esqueci, por isso mesmo que botei vocês dois juntos! É a oportunidade de vocês assumirem logo o amor que sentem um pelo outro!

– Hunf, tudo bem. Mas se você aprontar uma das suas...

– Jane, eu juro pelo seu irmão que não vou aprontar nada, tudo bem?

– Tudo bem, e ai o que acha dessa cor para decoração, heim?..."

Bom, e como foi jurado pela vida do meu amor, é claro que não vou aprontar nada. Só vou aprontar com os Cullen.

Pov. Edward (especial)

*Um mês e duas semanas atrás

Já faz uma década que larguei o amor da minha existência, minha Bella. Ela agora deve estar com 28 anos, com um marido e filhos. Me dá raiva por eu não ser um humano e dar isso para ela. Mas é o carma da nossa existência.

Depois que abandonei a Bella, nossa família nunca mais foi a mesma, Emmett só fazia poucas piadas, Rosalie continua a mesma, egoísta e fútil, Alice não é mais tão saltitante, Jasper se sente culpado por tê - la atacado em seu aniversário e Esme e Carlisle só me olham com pena.

Agora estávamos instalados em uma pequena cidade no Canadá.
Eu agora só saía do quarto para caçar, e só caçava quando tinha necessidade.

– EDWARD, CORRE AQUI, RÁPIDO! - gritou a baixinha lá de baixo.

Fui correndo, que pela sua voz, era importante.

– Alice, o que... - comecei a falar mais fui interrompido pela matéria que estava dando no jornal

"E dá - se como morta a jovem Isabella Swan, que desapareceu a 10 anos atrás na cidade de Forks, Washington. Na época ela tinha 18 anos e sumiu no meio da noite. Seu pai, Charlie Swan, xerife da delegacia de Forks, deu queixa de seu desaparecimento, mas nunca mas se ouviu falar da garota, e seu corpo nunca foi encontrado, seu pai e sua mãe, separados, reconstruíram a sua vida, mas a dor da perda ainda está lá."

Eu não acreditava no que estava acontecendo, a minha Bella, morta. Não, eu tinha que fazer alguma coisa. Eu vou para a Itália. Vou falar com os Volturi, vou pedir que eles me matem, só existe esse jeito.

– NEM PENSE NISSO, EDWARD. EMMETT E JASPER, SEGURE - O! ELE QUER IR PARA OS VOLTURI!!! - berrou a baixinha, depois disso não vi mais nada, só dois vultos em minha direção.

*Dias de Hoje

Já faz um mês e duas semanas que a minha Bella foi dada como morta.

Mas uma coisa eu quero saber. Quem foi que a pegou?! Bella não sumiria sozinha, alguém a pegou, e sumiu com ela.

Minha família e eu não poderíamos estar pior. Todos parecem mortos vivos. Mas estamos aceitando isso, estamos seguindo em frente.

Estou sendo muito vigiado agora, depois da minha falha tentativa de ir para a Itália, estou sendo vigiado 24 horas por dia.

Hoje nasceu um dia ensolarado, então não poderíamos ir para a escola, graças a Deus, não aguentava mais aquele colégio.

Era um dia calmo, até que ouço Alice lá de baixo:

– FAMÍLIA CULLEN, TODOS AQUI. JÁ.

Pensei em ignorar o que ela falou, mas escuto:

– INCLUSIVE VOCÊ, SR. EDWARD ANTHONY MASEN CULLEN!

Mas que droga! Para ela falar meu nome completo, a coisa é séria

– To aqui! - disse descendo a escadas.

– Ótimo. acabamos de receber uma carta dos Volturi ordenando que nós fossemos a Volterra, ainda essa semana. - disse Carlisle.

– O que diz a carta? - perguntou Jasper.

" Caro Carlisle e Clã Cullen,
Peço que vocês apareçam aqui em Volterra, pelo menos até o final da semana.
Preciso de um favor, e ficarei grato se nos ajudar.
Atenciosamente
Aro Volturi"

– O que vamos fazer? - perguntou Esme.

– Acho que devemos ir, afinal, são os Volturi. - disse Carlisle

– Vamos fazer uma votação. - disse Alice - Eu voto sim. Emmett?

– Sim

– Rosalie?

– Sim, quero ver se essa Vampira das Vampiras é mesmo tão bela quanto dizem.

– Jazz?

– Sim, não quero comprar briga com os Volturi

– Edward?

– Sim

– Nada de tentar se suicidar lá, hein, Edward?

– Está bem, Alice

– Esme?

– Sim

– Carlisle?

– Sim

– Então preparem as malas, porque vamos para Volterra!

*POV Bella

Já era o final da semana, e quase todos os clãs estavam aqui. O clã das Amazonas, o clã Irlandês, o clã Egípcio, e a maioria dos nômades. Os únicos clãs que não estavam aqui eram os Denali e os Cullen.

Todos pareceram bem surpresos ao ver que eu era a Vampira das Vampiras, pois, apesar do meu poder, eu só tinha uma década de vida, uma criança para eles. Já estávamos treinando para combater os romenos.

Estava em meu quarto. Ops, quarto meu e de Alec. Aro nos deu um novo quarto, já que agora éramos um casal. Estava lendo um dos milhares de livros que peguei na biblioteca Volturi. Até que alguém bate na porta.

– Entre! - olhei para a porta e vi Alec.

– Meu amor! Quantas vezes eu já disse que não precisa bater na porta para entrar em nosso quarto?

– Me desculpe, meu anjo, eu ainda estou assimilando o fato de sermos um casal! - disse ele, com cara de envergonhado.

– Um casal muito lindo! - disse me levantando e dando - lhe um selinho.

– Bom, vim aqui para te avisar que o Mestre a está chamando. Eles chegaram.

Olhei para ele e dei um sorriso presunçoso. Que ótimo, eles já chegaram.

– Onde está Jane? - perguntei, queria que ela estivesse aqui para desfrutar desse momento.

– Ela está aí fora. Então, vamos?

– Vamos, mio amore! - disse saindo de braços dados com Alec e encontrando Jane esperando no corredor. Começamos a falar sobre as coisas do casamento, menos, é claro, do vestido. Era a tradição, e Alec estava do meu lado.

Chegamos ao salão principal, e lá estavam eles, os que mais me magoaram.

Os Cullen.

Mas foi IMPAGÁVEL ver a cara de espanto deles! Quando eu entrei de braços dados com Alec, e Jane ao meu lado conversando coisas sobre MEU casamento.

– Mestre. - disse dando uma reverência para Aro.

– Minha jóia. - disse Aro que estendeu a mão para eu pega - la.

Eu peguei sua mão e ele leu todos os meus pensamentos, sobre o casamento, sobre Alec, sobre os Cullen, sobre tudo.

– Minha cara Isabella, não apronte. E quanto a data de seu casamento, só depois da batalha.

Os olhos do Cullen saltaram para fora quando ouviram "seu casamento".

Sorri, e disse para Aro:

– Sim, Mestre. Obrigada! - e fui para o lado de Alec. Olhei para ele séria e disse com meu pensamento. "Nada de me deixar viúva antes do casamento!"

– Mio angelo, já resolvemos esta questão, vou ficar ao seu lado na batalha. Sempre com você, tudo bem? - disse Alec passando a mão em meu rosto. Disse que Sim com a cabeça e a encostei em seu peito.
Os olhos do Cullen telepata arderam em puro ódio quando fiz aquilo.

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI??!!! - berrou o Cullen telepata.

Olhei para ele como se o tivesse visto ele agora, com uma máscara de inocência e confusão, mas por dentro estava rolando de rir.

– Ah, sim. As apresentações! - disse Aro, com o olhar divertidíssimo. - Meus caros Cullen, esta é a minha braço direito e a Vampira das Vampiras, Isabella Volturi. Creio que já conheçam seu noivo, Alec Volturi e a irmã de seu noivo, Jane Volturi.

Todos fizeram uma pequena reverência, eu e Jane de princesa e Alec só curvou um pouco a cabeça. Todos os Cullen fizeram um olhar de incredulidade quando eu fingi que não os conhecia

– Com licença, Mestre, mas eu, Jane e Alec estamos com sede, mas não quero que eles saiam, que horas que Heidi chega com o ''almoço''?

O olhar de pavor deles foram maior ainda.

– Logo ela chegará querida. Pode esperar em seus aposentos, mando alguém chamá - la. - disse Aro.

– Sim, eu prefiro. Vamos, Alec? Jane, se quiser vir, já que temos a data do casamento planejada, podemos ver o seu vestido.

– Claro Bella, vamos?

– Vamos. - Alec disse passando o braço pelo pescoço da irmã e me abraçando pela cintura

E assim saímos pela porta do salão, deixando os Cullen com um olhar incrédulo no rosto

*No quarto de Bella e Alec

– Ai, Bella. Quero morrer sua amiga, viu! - falou Jane, morrendo de rir da cara dos Cullen - A sua ideia de se fingir de sonsa foi ótima!

– Tive que improvisar, né Jane. O Mestre não me deixou aprontar. - disse, fazendo um beicinho. Até que Alec me deu um beijinho, desfazendo o beiço. Eu sorri, toda alegre.

Tive que ativar meu escudo de presença, o de sons, o emocional, o mental e o físico. Tudo para não ser surpreendida pelos Cullens. Até que senti a presença de sete vampiros vindos em direção ao quarto.

Pisquei para Jane, que começou a me mostrar coisas para o casamento e para Alec, que estava deitado com a cabeça apoiada em meu colo, continuou a traçar desenhos por minha pele. Alec estava adorando fazer isso, tanto que ficávamos mais próximos, e ele via quem me fez sofrer, sofrer. Houveram três batidas na minha porta.

TOC TOC TOC

– Entre. - pedi, abrindo a porta com a telecinese.
Vimos sete rostos pálidos de olhos dourados com expressão de pavor em minha porta.

– Heidi já chegou? Aro mandou vocês? - perguntou Jane, que era a que mais está com sede

– Hum, não. Viemos falar com a Bella. - Disse Rosalie

– Por que me chamou assim? - perguntei inocente.

– É o seu nome. - explicou Rosalie.

– Não, não é. Meu nome é Isabella, e os únicos que me chamam de Bella são os meus amigos e meu noivo. E eu acabei de conhecer vocês.

– ISSO É UMA BRINCADEIRA, NÃO É?!! gritou o Cullen telepata

– Não, eu não conheço mesmo vocês. Eu pensei que conhecia, mas me enganei.

– Be...Isabella, nos perdoe, nós não te deixamos por mal...- começou Alice

– Não se preocupe, eu já perdoei vocês, parcialmente, mais perdoei. Eu perdoei vocês quando eu conheci o Alec. No meu primeiro ano como vampira, eu não era descontrolada, eu sabia...pensar. E o Alec é que foi meu tutor, pois ele que me transformou, e quando nos apaixonamos, quando eu saí do meu primeiro ano, eu aprendi a perdoar, eu aprendi a perdoar com ele. Por isso que ele é il mio angelo. Il mio amore.

Disse todo esse discurso olhando nos olhos de Alec, e vendo eles se encherem de amor por mim, e os meus se encherem de amor por ele. Depois que acabei de falar dei um beijinho no Alec dizendo:

– Obrigada.

– Pelo o que? ele disse.

– Por me ensinar a amar.

– Eu que tenho que te agradecer. - disse ele

– Pelo o que? - perguntei, confusa.

– Por existir, e por me fazer aprender como é o amor.

– Eu te amo.

– Eu também te amo, meu anjo. - e nos beijamos

Até esquecemos de onde nós estávamos, até que ouvimos um suave bater de palmas de Jane, que estava chorando de emoção.

– Ahm, vocês dois são tão fofos! Quem dera eu ter um relacionamento assim. - disse Jane, secando as lágrimas invisíveis.

Eu e Alec começamos a rir, e eu disse:

– Você só não tem porque não quer!

– Ah, é verdade! Mas vou resolver isso agora. - disse saindo do quarto na maior velocidade.

– JANE! - gritou Alec.

– Amor, deixa ela. Ela está crescida, deixe ela ser feliz!

– Tudo bem, mas se ele a magoar, eu...

– Ele não vai magoá - la, vai até ficar feliz por isso. - disse, olhando pela primeira vez a porta, que estava com sete vampiros paralisados.

– Ah, tinha me esquecido de vocês aí - disse, surpresa

– Bella, está aí? - perguntou Demetri, chegando na porta

– Demetri! Que bom que chegou! Espere aí, se você chegou, quer dizer que...

– Sim, Heidi está aqui com seu almoço, na verdade, acho melhor você ir logo, pois cruzei com Jane no corredor e ela estava com os olhos negros.

– Ih, é verdade. Venha Alec, vamos almoçar - disse puxando Alec pela mão até o Salão de Refeição.