A new sense escrita por Joy


Capítulo 6
Eu ganho um celular novo...


Notas iniciais do capítulo

geente ja ficou claro que eu sou pessima com titulos né!
Gente eu mudei a fic pra 16, mas vai ser a mesma coisa, é que eu achei que estava ficando um pouco quente pra ser de 13!



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Eu tinha tomado a minha decisão foi difícil, mas eu fiz.

–Rick será que nós podemos conversar? – eu perguntei no ouvido dele, no domingo a tarde.

–Claro! – eu puxei ele pro meu quarto, e fechei a porta.

–Antes de tudo eu quero que você me promete ta vai ser meu melhor amigo pra sempre?

Com essa pergunta já estava claro que eu ia terminar com ele.

–Claro pra sempre.

–Rick eu te amo, mas eu acho que eu confundi as coisas... – eu peguei na mão dele. – eu te amo, mas é como amigo, e eu não posso te enganar.

Ele ficou em silencio mas depois assentiu e me abraçou.

–eu acho melhor eu ir agora. – eu senti as lagrimas caírem dos meus olhos, eu não queria magoar ele em momento algum eu quis isso. – Heey pare de chorar, eu ainda sou o seu melhor amigo.

–Mas você ta magoado comigo.

–Eu estaria magoado se você continuasse fingindo algo por mim que você no sente. – eu sorri fraco e abracei ele novamente. – Agora para de chorar, e vem comigo, pra praia que hoje eu faço você entrar na água.

–Eu não posso entrar na água.

–Você sempre amou a praia o que aconteceu?

–Outro dia eu te conto, vamos comer alguma coisa.

Nós descemos como se nunca tivéssemos tido aquela conversa lá em cima, nós iríamos continuar como sempre só que agora nós não iríamos, mais nos beijar.

Eu contei ao Rick que achava que estava gostando do melhor amigo dele, eu sei que isso deve ter doido, mas cara ele ficava insistindo e eu tive que contar, nós resolvemos, não contar a ninguém que nós tínhamos terminados, era melhor deixar eles tirarem suas próprias conclusões, mas enquanto isso ninguém ficaria com ninguém, pra não deixar o outro com fama de corno.

Depois que comemos fomos ate um barzinho pra conversar, nós estávamos conversando sobre coisas idiotas, falando bobagens, ate que o Rick recebeu uma ligação que tinha que ir ate o hospital urgente, pra cobrir alguém que estava doente, eu não liguei dele sair, correndo eu só liguei porque teria que voltar sozinha, e já era tarde, eu poderia pegar um taxi ou coisa assim, mas minha casa ficava a três quarteirões dali e eu fui a pé ouvindo musica em meu celular, as ruas estavam desertas e eu me arrepiei quando passei por um beco escuro, eu sabia que havia gente ali, porque sempre quando passava de dia, via varias pessoas naquele lugar, eu resolvi andar mais rápido que eu pude, e então quando fui atravessar a rua ouvi uma buzina, e alguém freando bruscamente, mas mesmo assim o carro pegou nas minhas pernas, me jogando com força no chão, eu estava consciente, e tirando o medo eu estava bem, ate resolver, se levantar, senti uma horrível dor na minha perna direita, o cara que me atropelou, saiu do carro correndo e quando eu vi quem era só faltava desmaiar é, era ele mesmo o próprio Matheus Vans, eu queria não sentir aquela horrível dor, nas pernas e correr pra longe dele senti meu rosto queimar quando ele se abaixou pra me ver.

–Droga. – ele disse, ao ver quem era, meu olho estava cheio de lagrimas, eu tentei segurar, mas não consegui e logo elas rolaram por meu rosto. –Vo-você ta bem? – ele perguntou preocupado.

–Minha perna. – eu disse entre lagrimas. Ele a encarou e ela já estava inchada e muito vermelha.

–Eu vou chamar uma ambulância.- ele disse pegando o celular, e discando o numero. Depois de um tempo ele voltou ao meu lado. – Esta fora de área empresta o seu?

–Empresto. – eu tateei os bolsos e não achei o celular olhei pro lados e vi o celular a alguns metros de mim, ele segui-o meu olhar e pegou o celular, e fez uma careta.- Parece que você vai precisar de outro celular. – ele disse mostrando o visor quebrado.

–Droga ele tava novo. – eu reclamei, ele se abaixou do meu lado e foi me pegando no colo. –Hey o que você acha que ta fazendo?

–Te levando pra um hospital ou você quer passar a noite toda aqui? – ele perguntou irônico, e foi em direção ao carro eu agarrei no pescoço dele com medo de cair.- Você acabou de me lembrar que me deve um beijo de aniversario. – ele disse sorridente, enquanto eu parecia um pimentão de tão vermelha que estava. Eu ignorei e ele me colocou rindo no banco do carro.

–Você pode me levar ao Naval? – eu perguntei encolhida.

–Mas tem um hospital aqui pertinho. – ele disse calmo.

–Mas é que o... – minha voz falhou, respirei fundo e continuei – é que o Rick, ta de plantão lá.

–Ah é claro o seu namorado. – ele disse com o que me pareceu tristeza na voz.

–Ele não é mais meu namorado. – Droga porque eu falei pra ele? Porque eu sempre solto as coisas que não devem pra ele eu e minha boca grande.

–Ah então você terminaram? – ele disse com um sorrisinho.

–É.

E nós não nos falamos mais ate chegarmos, no hospital.

–Me empresta o seu celular? – eu perguntei enquanto ele estacionava.

–Ta.

Eu liguei pro Rick.

*-Rick?*

*-Oi? Ivy?*

*-Rick eu sofri um pequeno acidente*

*-Como assim? Você ta bem? Porque ta com o celular do Matt?*

*-Ah eu quase fui atropelada, eu to bem, porque foi ele que quase me atropelou*

*-Onde você ta? Vem pra cá agora!*

*-Eu to no estacionamento do Naval! Ta legal papai!*

*-Eu to indo te buscar ai*

Eu abri a porta e o Matheus me pegou no colo de novo, eu sei foi horrível, mas ao mesmo tempo bom, era como se eu estivesse protegida, mas era também muito constrangedor, quando nós estávamos, na porta do hospital, Rick veio em nossa direção e quando viu que eu estava no colo do Matt, voltou pra pegar uma cadeira de rodas.

Ele me colocou com cuidado na cadeira a dor já tinha diminuído bastante, e se duvidasse eu podia colocar o pé no chão, mas resolvi não tentar, afinal eu estava realizando um sonho de andar de cadeira de rodas, a afinal quem nunca sentiu vontade de andar naquilo? É serio era ate legal, mas eu fiquei imaginando como seria correr com aquilo, isso sim seria bom...

O medico me examinou em quanto o Matheus explicava o que havia acontecido, pro Rick, depois ele me levou pra casa em silencio, e só falou quando foi me ajudar a descer do carro, eu poderia me virar sozinha afinal, não tinha passado de uma pequena colisão e em no maximo dois dias minha perna já voltaria ao normal, mas sabe ele iria me levar ate meu quarto, me ajudaria a subir as escadas, mesmo tentando não ser maliciosa eu juro que passaram algumas coisa... sabe meio inapropriadas, em minha cabeça, que eu mandei pra longe, ta não tão longe já que depois que e ele se virou e eu pude ter uma boa visão da bunda dele, OMG, era uma boa visão se você me entende! Ai meu Deus como eu sou pervertida, não eu não sou pervertida só estou olhando o que esta amostra, e já que ela estava bem evidente, era melhor eu olhar mesmo.

Eu dormi como um anjo naquela noite e sabe eu sonhei com o Matheus, e não foram simples sonhos, foram sonhos... como posso dizer... um tanto quente.

Quando eu acordei eu estava toda dolorida, meu corpo doía como se alguém tivesse pulado a noite toda em cima dele, acho que foi pelo tombo de ontem, é com certeza foi pelo tombo.

Eu não fui a faculdade fiquei o dia todo da cama, para a geladeira, e da geladeira, pra cama. Eu quase não via Lucy ela estava fazendo duas faculdades, e na maioria das noites ia pra casa do Mike pra eles poderem passar um tempo juntos, e so chegava em casa, no outro dia e quando não ia direto pra faculdade. E naquela noite não foi diferente.

Eram cerca de oito da noite quando a campainha tocou, eu me arrastei ate a porta e abri, quase pulei pra trás ao ver o Matt com um sorriso enorme, e uma caixa na mão.

–Entra!

–Oi.

–Oi. – eu disse sem jeito.

–Eu vim ver como você esta?

–Eu to bem quer dizer tirando a dor horrível no corpo, eu to bem. – eu disse olhando pro meu corpo e DROGA, eu ainda estava de pijama e a situação do meu cabelo deveria estar precária, eu me encolhi, e foi em direção a sala de estar, e me joguei no sofá, ele me acompanhou e se sentou ao meu lado, e se virou pra mim.

–Eu não te vi na universidade, hoje. – ele disse procurando assunto.

–É eu resolvi tirar o dia de folga.

–Eu senti sua falta. – ele disse de cabeça baixa, será que ele sentiu mesmo minha falta, será que, DEIXA DE SER BURRA MENINA ELE SÓ TA TENTANDO SER GENTIL, E NÃO ELE NÃO SENTE NADA POR VOCE AGORA ACORDA E RESPONDE O GAROTO, é as vezes o meu pensamento me assusta.

–Eu achei que você nem sabia que eu fazia faculdade lá. – eu disse sincera.

–Eu-eu... sempre soube que você estudava lá. – ele disse ressentido.

–Não é o que parecia, você sempre me ignorava e só faltava passar por cima.

–É que... É que era difícil, pra mim ta legal.

–O que era dificil? Falar oi? Era isso? –eu perguntei incrédula.

–No começo eu estava tentando me afastar de você mesmo, mas depois eu senti raiva de você.

–Você é um imbecil, Vans, acho melhor você ir embora. – eu disse me levantando e indo em direção a porta.

–EU SOU UM IMBECIL? VOCE ME BEIJA E DEPOIS FOGE, E ALGUNS DIA DEPOIS APARECE NAMORANDO O MEU MELHOR AMIGO?

–VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE O QUE? CORRESSE ATRAS DE VOCE COMO UMA IDIOTA, OU MELHOR ABRISSE AS PERNAS, COMO TODAS FAZEM? – ele era um idiota filhinho de papai que só se importava com ele mesmo, eu senti as lagrimas descerem o meu rosto.

–NÃO EU NO MINIMO ESPERAVA QUE VOCE FALASSE COMIGO E ME TRATASSE COMO GENTE E NÃO COMO QUALQUER UM POR AI!

–Quer saber porque você não vai atrás das gêmeas, pra te acalmar, eu tenho certeza que elas vão te acolher muito bem.

–MAS QUE PORRA IVY. –ele disse dando um murro na porta e olhando pro mar. – Você ainda não entendeu que eu quero você?

–Você ainda não entendeu, que eu não sou qualquer uma pra você agarrar e depois jogar fora?

As lagrimas não paravam de descer, eu já estava ficando sem ar, sempre acontecia quando eu chorava muito, minha visão estava escurecendo, mas eu forcei meus olhos a ficarem abertos. Eu tentava puxar o ar, minha boca estava seca e eu já devia estar meio roxa, porque ele me olhou preocupado, e passou o braço pelas minhas costas me empurrando pro sofá, as lagrimas continuavam a descer, eu estava tremendo, e estava fazendo um barulho estranho quando tentava puxar o ar. Eu comecei a passar a mão freneticamente na minha garganta ele me sentou no sofá e correr pra cozinha eu estava a ponto de xingar ele, por ter me deixado sozinha quando ele voltou com um copo d’água na mão, ele estava tremendo. Eu tomei a água como se minha vida dependesse daquilo, e aos poucos fui me acalmando, minha respiração voltando ao normal, e as lagrimas pararam de descer, e então do nada ele me puxou pro seus braços e me apertou, e sorri com aquilo era bom estar nos braços dele, o coração dele estava batendo rápido, eu devo ter assustado ele com aquela crise, depois de um tempo que pareceu ser segundos pra mim, ele me soltou, e me segurou pelos ombros, olhando pra mim, e sorrindo.

–Você me assustou... – ele disse soltando os meus ombros. –Eu já estava pronta pra fazer uma respiração boca a boca.

Nós sorrimos.

–Me desculpe, por ter gritado com você?

Mesmo que eu quisesse não poderia não desculpar, ele não com aquele olhos me encarando e aquela cara de bebe.

–Claro!- eu disse encarando o chão.-E você me desculpa por ter dito aquelas coisa de você, sabe eu as vezes sou um pouco explosiva.

–É eu meio que percebi, mas deixa isso quieto.

Ficamos em silencio, mas não foi aquele silencio constrangedor, foi ate confortável, tirando o fato que eu estava preocupada, com a situação do meu cabelo, mas o resto esta bem.

–É eu acho que é melhor eu ir. E daqui apouco a Lucy chega e ela vai falar merda.

Eu sorri e olhei nos olhos dele.

–A Lucy não vem pra casa hoje. – eu disse mais uma vez sem pensar, mas que droga.

–Ah... mas mesmo assim já esta tarde a eu já vou. – ele disse se levantado.

Eu o acompanhei ate a porta, ele já estava indo, mas virou-se e me viu sorrindo como idiota. Eu tentei voltar ao normal, mas agora ele também sorria bobo, pra mim.

–É eu esqueci eu vim te trazer isso. – ele disse me entregando a caixa. Eu olhei pra ele confusa, mas peguei a caixa, e abri, dentro tinha um Iphone lá dentro, era igual ao meu, antigo.

–Eu... eu não posso aceitar! –Eu disse devolvendo a caixa com o celular pra ele.

–Não é seu, você ta sem celular, e eu já ate cadastrei o seu antigo numero nele. – ele disse coçando a nuca, foi tão fofo [n/a:*--*].- E eu fui o culpado por o seu estragar, e nada mais justo que eu te dar um novo.

–Mas...

–Nada de, mas, é seu, e também eu já tenho um pra que eu vou quere dois.

–Então...obrigada.- eu disse dando um beijo no rosto dele, ta eu não fazia isso com todos que me davam presentes, é que eu queria fazer aquilo eu queria sentir a pele dele nos meus lábio, ele sorriu e me deu um beijo no pescoço que me fez arrepiar e corar na hora, ele sorriu, e se afastou.

–Boa noite. – ele disse e piscou, pêra aê ele piscou, ele estava querendo me tirar do serio, ele tinha beijado o meu pescoço, e agora ele pisca pra mim, depois que eu agarro um por ai, eu que sou presa por tentar, estuprar alguém, ele só podia estar brincando com a minha cara, ele estava brincando comigo.

–Bo...boa noite. – eu disse gaguejando, isso jumenta, gagueja, eu vi ele sorrindo e depois entrando no carro, e eu igual a uma energumena[n/a: é assim que se escreve? Tsitsitsi] encostada na porta, as vezes eu não sei o que acontece com meu cérebro, parece que ele vira mingau, e me deixa nessa situação.

Eu fechei a porta, e comecei a mexer no celular, e pra minha felicidade, agora eu tinha o numero dele, cadastrado, com uma foto, eu quase dei pulinhos de alegria.



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Notas finais do capítulo

Besitos não se esqueçam dos reviews



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