A new sense escrita por Joy


Capítulo 7
Tentando rebolar...


Notas iniciais do capítulo

Oi meus leitores lindos *--*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193427/chapter/7

Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

Eu acordei amaldiçoando o despertador, eu queria ficar mais um pouquinho na cama, mas se demorasse mais, cinco minutos, com certeza chegaria atrasada, eu me arrastei pro banheiro, e me obriguei a tomar um banho gelado, pra levar, toda a preguiça dali, depois de cerca de quinze minutos, sai e me enrolei no roupão desci peguei, um bagel, e um copo de suco de maracujá e subi novamente, me troquei lentamente, eu coloquei uma roupa qualquer e desci correndo, já devia estar atrasada, peguei meu new beetle amarelo e fui correndo pra faculdade, quando eu cheguei todos já estava entrando, eu me sentei, no fundo hoje porque sabia que provavelmente eu iria dormir.

Por que mais que me esforçasse pra ficar acordada, meus olhos fechavam, e sabe aquele bonecos que só balançam a cabeça, poisé eu tava daquele jeito, foi bem cômico. Deu o horário do almoço e eu corri pro restaurante, da universidade, eu estava morrendo de fome, e como sempre fiz minha pequena montanha, e me sentei em uma mesa que não havia ninguém no canto, perto da saída da cozinha. Estava no meio do almoço quando recebi uma mensagem “quem foi o desgraçado que me atrapalha bem nesse momento a se eu pego quem foi”, eu pensava enquanto procurava o celular dentro da bolsa, na hora que eu vi o visor, meus pensamentos se calaram instantaneamente, e eu senti presa em ver o que ele tinha mandado:

Eu sorria como uma idiota lendo a mensagem. Não era nada fora do comum, mas ai...

Onde você esta? Já rodei o campus todo e não te achei :s

                                                                                              “Beijos, Matt

Logo que me recuperei do momento idiota apaixonada, eu o respondi.

Ué, to aqui no refeitório perto da cozinha!

Na mesma hora ele me respondeu.

To indo pra ai agora!

Eu não precisei responder porque no minuto seguinte ele nossos olhos se encontraram e eu sorri, ao ver aqueles olhos, aquele sorriso, aquela pele, aquele cabelo. “CHEGA, DISSO GAROTA, PRA QUE FALAR, QUE ELE É PERFEITO PROS LEITORES, JUMENTA ELES VAO QUERER ROBAR ELE DE VOCE, QUER DIZER DE NÓS.” Algo gritou na minha cabeça.

Ele se aproximou de mim com um sorriso, de orelha a orelha... aii como ele é fofo, será que ele ta feliz em me ver? “ou ele ta rindo da sua cara de panaca encarando ele, limpa essa baba.” As vezes eu acho que meu cérebro me odeia isso é jeito de falar comigo?!

-Oi! – ele me tirou dos meus devaneios.

-Oi. Não vai almoçar não? – eu perguntei olhando pras mãos dele, com apenas uma coca.

-É, eu não to com fome. – eu sorri e ele se sentou na minha frente. –Viu como é melhor assim?

-Assim como? – eu perguntei levantando uma sobrancelha.

-Assim, sem ninguém gritando, ou morrendo sem ar. – ele disse com um sorriso de lado, que eu quase babei.

-Ah sim é melhor mesmo. – eu coloquei outra garfada na boca.

-Então como vai o seu corpo?- ele disse virando a cabeça pra me ver melhor.

-Ele...ele vai bem obrigada. – eu disse confusa, ele tava perguntando do meu corpo? Meu Deus to perdida.

-Quero dizer, você disse que estava com dor ontem... – ele disse tentando explicar.

-Ah sim... é foi isso que eu entendi, eu vou bem obrigada. – eu disse corando, e abaixando a cabeça. Pra disfarçar, ele apenas riu e deixou essa passar. Ufaa...

-E então vai fazer alguma coisa hoje? – eu perguntei tentando quebrar o silencio, mas logo depois me arrependi, parecia que eu queria chamá-lo pra sair, eu abaixei a cabeça e remexi a comida, eu nem estava mais com tanta fome, pra falar a verdade a fome desapareceu quando eu vi o primeiro SMS.

-Não e você? – ele disse com um sorriso sínico.

-Hm não.

-Que tal você passar lá em casa, pra gente assistir um filme? – ele perguntou com um sorriso irresistível. Mas eu tinha que me controlar, eu não podia simplesmente ceder, eu sabia muito bem onde esse filme ia parar, e eu tava muito bem com a minha castidade, santa aqui. Mas eu também não poderia dar um toco nele fui em quem começou tudo isso.

-Hm... porque nós não vamos no cinema? sabe acho que ta passando uns filmes legais. – foi a única coisa que eu pensei.

-Claro! – ele disse com um sorriso no rosto, parecia que ele nem tinha percebido, que eu não tava afim de ir na casa dele, e se ele percebeu, bom ele deixou passar.

-OK. Nós nos, encontramos, lá?

-Não eu te pego, às sete.

-Tudo bem.

Nós ficamos um pouco em silencio ate eu resolver toca no assunto de ontem aquilo realmente estava me incomodando.

-Eu posso te fazer uma pergunta?

-Isso já foi uma pergunta. – ele abriu um sorriso sacana.

-Ta OK, eu posso te fazer duas perguntas? – eu disse como meu melhor sorriso.

-Claro, mas agora você so tem uma.

-Eu só preciso de uma mesmo, olha se você não quiser responder, tudo bem!- eu disse sorrindo.

-Manda!

-Ontem você disse que estava com raiva de mim, mas eu realmente não sei o porque. Foi só porque eu te ignorei depois que nós...- eu coloquei a franja no lugar e desvie, o olhar pra longe. – hm ficamos? 

-Não, é que... – ele coçou a nuca. – é complicado...

-Você poderia tentar me explicar?- eu disse mexendo no celular, e dando um sorriso, pra tentar descontrai. O clima tava tenso ali.

-Hm, eu acho melhor deixar pra outra hora... – ele disse se levantando. –Você vem? – ele olhou pra mim sugestivamente.

-Ah claro só um momento. - eu peguei minha bandeja e coloquei ela no lixo, e depois voltei pra perto dele. – Prontinho.

-Eles deixam você vir com esse shorts? – ele disse olhando pras minhas pernas, eu corei fortemente.

-Eles nunca falaram nada pra mim, e alem disso, o que tem de errado com ele? – sorri.

-Nada é só que deve tirar a atenção dos alunos e professores. – ele mandou um sorriso safado, eu bati de leve no ombro dele.

-Idiota. – e sai rebolando na frente dele, eu tentei não parecer engraçada, tentei o maximo  possível parecer sexy, mas sem ser piriguete, é eu tentei...

Eu ouvi ele falando algo, sorri internamente.

-Disse algo Matt? – eu perguntei parando e me virando pra ele, e consegui pegar ele olhando pra minha bunda. eu segurei a risada, e levantei a sobrancelha.

-Hm não, não disse nada não.

-Que bom! Agora para de olhar pra minha bunda, e anda logo você vai se atrasar. – eu disse batendo o dedo no relógio.

Ele apenas sorriu.

Nós estávamos no meio do campos, quando ele me alcançou.

-Hey onde é a sua aula?

-No prédio três.

-A minha é no cinco, vem eu te levo. – ele disse pegando na minha mão, e me puxando, eu sorri ao ver nossas mãos entrelaçadas, era bonitinho.

Quando chegamos no meu prédio ele me levou ate a porta.

-Ate mais tarde. – eu disse me virando pra entrar, mas ele pegou no meu braço e me encostou na parede, colocando uma mão em minha cintura e a outra na parede me encurralando. Eu tentei pensar em algo, mas não dava não com aqueles olhos, me encarando, não com aqueles lábios, ai meu Deus... eles estão se aproximando, pensa algo, pensa logo, droga, droga, droga... no ultimo momento ele desviou o rosto e falou no meu ouvido.

-Te vejo mais, tarde Ivy! – eu não preciso nem dizer que meu coração já estava a mil, minhas pernas tremiam, eu fiquei paralisada, enquanto ele me dava um beijo no rosto e saia, eu tentei respirar normalmente, mas fiquei ali encostada, na parede sem reação, eu vi ele me olhar de longe e sorrir, e então eu acordei, e entrei no prédio.

Meu Deus, o que foi aquilo, quem é esse cara? Será que o diabo quer tanto que eu va lá com ele que ate mandou a tentação em pessoa pra vir me buscar?

Eu cheguei em casa já eram sete horas eu tinha parado pra fazer umas compras e sabe né quando eu entro numa loja eu compro SÓ o necessário, pra mim e mais o resto da cidade, mas eu não sou aquelas loucas maníacas que vivem de compras, eu tenho só uma queda as vezes, mas sei muito bem me controlar.

Eu tomei um banho e coloquei uma roupa confortável pra sair com Matt, mas mesmo assim não me esqueci dos saltos, a fala serio eu era um pitoco, sem salto, e não rola sair com um cara e no final ter que subir no banco pra beijar ele né, infelizmente eu só aprendi isso depois de ter que subir em um paralelepípedo, pro carinha não ficar com dor nas costa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem sabe se eu receber alguns reviews, eu posto mais um capitulo hoje!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A new sense" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.