A new sense escrita por Joy


Capítulo 2
Acho que vou morrer afogada


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo pra voces fantasmas :)



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Ela chegou em casa e foi tomar banho Lucy havia deixado um bilhete, dizendo que não iria dormir em casa e que não era pra ela se preocupar, depois do banho Ivy foi se deitar já passavam de meia-noite, e no outro dia ela teria que correr atrás das coisas da faculdade.

Ela se deitou, mas não conseguia dormir, ela estava pensando em como aquele Matheus era atirado.

Flashback On

–Caralho Lucy, só um beijo.

–E porque eu daria um beijo em um cara chato como você?

–É eu também queria saber por que eles escolheram uma garota mimada, e nojenta que não sabe nem com quem ta falando, e já vai me dando um fora, se fosse qualquer uma daqui já teria caído aos meus pés.

Flashback Off

POV Ivy

Eu estava indignada por ele ter me chamado de mimada, e nojenta, e ele ainda se achava, o ultimo biscoito do pacote, por favor, me poupe, eu já tinha percebido que não iria conseguir dormir, e então desci pra ver TV, estava passando a reprise uma disputa de skate, o que por acaso me fez lembrar daquele idiota, mas eu deixei lá antes eu sempre assistia esse tipo de coisa com o meu pai, mas depois ele começou a não ter tempo e nós nos afastamos, eu estava perdida em meus pensamentos, quando a apresentadora me puxou novamente para a realidade .

–Estamos aqui com o senhor Vans, que é o patrocinador, da maioria dos competidores, e agora vamos, responder a duvida de muitos, o que fez o senhor, começar a patrocinar, os competidores, já que o senhor não trabalha patrocinado o esporte?

–Pra falar a verdade quem me convenceu foi meu filho... – A câmera virou pro Matheus que corou na hora e isso o fez ficar mais lindo ainda. – Matheus Vans, que começou a competir e depois eu mesmo conheci o esporte e comecei a gostar, e a ajudar os competidores.- ele disse com um sorriso fraco no rosto, e depois eu me desliguei totalmente.

Era por isso que ele se achava eu conhecia o pai dele, ele era um dos maiores investidores de petróleo do mundo, meu pai sempre falava dele, agora eu havia conhecido o filho dele, mas que droga, tinha que ser um cara que se acha, porque eu estava sentindo aquilo, ai que ódio, e foi assim me odiando que eu dormi.


Quando eu acordei, e fui me esticar, perdi o equilíbrio e o chão estava no meu rosto, ou o meu rosto no chão, eu soltei um grito, quando vi o sangue escorrendo pelo meu nariz aquilo nunca havia acontecido comigo, eu não sabia o que fazer a primeira coisa que eu me fiz foi ligar pra minha mãe:

–Mãnhe – eu disse quase chorando.

–O que foi, você ta bem?

–Não eu acho que eu vou morrer.

–O que aconteceu fala logo.

–Mãe eu cai de cara no chão e meu nariz não para de sangrar, me ajuda!

–Ta primeiro lava ele depois coloca alguma coisa pra estancar, pode ser papel higiênico depois você vira a cabeça pra cima pra parar de sangrar, tudo bem?

–Ahaam- eu disse colocando papel na minha narina, aquilo foi engraçado, e eu comecei a rir da minha cara.

–É só isso? O seu irmão ta me chamando se não para, me liga e vai no hospital. Te amo.

–Eu tamb... – é ótimo ela desligou.

Eu fui pra sala me deitar, novamente.

–Hey Ivy, você ta acordada, tem alg.... – eu levantei a cabeça pra ela me ver, mas tudo que encontrei foi aqueles enormes olhos verdes, que me encaravam

PDV Narrador

Eles se encaravam, ele com um sorriso nos lábios, ela um pouco constrangida, já que a ultima vez que falou com ele, eles discutiram e depois nunca mais se falaram, ela tinha ouvido que ele estava bem, e que estava morando aqui, talvez ela fosse falar com ele um dia desses, mas não esperava encontrar ele logo cedo.

De repente ele começou a rir, e então rapidamente, ela tateou o rosto a procura do papel, que estava em seu nariz, ela o puxou rapidamente e jogou o papel para trás.

Lucy percebeu o momento tenso, e resolveu subir, em silencio, depois de alguns segundos e, silencio Henrique deu a volta no sofá e foi abraçá-la, ele tirou Ivy do chão e a apertava em seus braços.

–Nossa garota, você continua do mesmo tamanho. – disse ele rindo e sentido o perfume dela. Ela riu sem humor, e o apertava.

–E você continua com seus abraços, que me esmagam. – ele colocou ela no chão e a segurou pelos ombros, pra dar uma boa olhada nela.

PDV Ivy

Ele me encarava indiscretamente, eu senti minhas bochechas esquentarem quando seus olhos passaram pelos meus seios.

Já fazia quatro anos desde a ultima vez que eu encontrei ele, nós havíamos crescido juntos, ele era meu melhor amigo, ate que um dia ele me beijou, e eu gostei, MS no outro dia depois que sai do colégio, vi ele beijando outra garota eu fiquei com tanta raiva que não olhei mais pra ele, nós brigamos por SMS, e depois nunca mais se falamos.

Eu sei que foi bobagem, mas naquela época, eu acho que realmente gostava dele, mas ele... ele nem era meu namorado. Eu não devia ter brigado com ele.

–Voce ainda esta brava comigo? – ele perguntou encarando o chão.

–Não... hm claro que... não eu me arrependi, de ter brigado com você por uma coisa tão insignificante, e afinal nós nem namorávamos ou coisa assim...- eu falei tudo rápido de mais, e acabei tropeçando nas palavras, e fazendo ele rir.

–Que bom porque eu também me arrependi por ter ficado com ela, sabe foi só uma aposta, sabe naquela época eu... meio que tinha uma queda por você, mas não se preocupe já passou.- ele disse colocando a mão na nuca de um jeito fofo, ele estava realmente diferente, mas continuava com aquele sorriso bobo no rosto, e aqueles lindos e enormes olhos, ele estava maior, e estava com os ombors mais largos, e estava mais forte, e eu fiquei tentando imaginar, como o abdômen dele estaria... Meu Deus... eu estava perdida em meus pensamentos, ate que Lucy desse as escadas correndo e me acorda.

–Então... eu e o Mike vamos à praia vocês vão também? – ela sorrio pra mim com cara de safada.

–Vamos sim. – ele falou entes que eu pudesse abrir a boca.

–Ai gente eu...

–Você vai e ponto final. – falou Henrique me cortando.

–É serio meu nariz ta doendo, acho melhor eu ficar em casa.

–Olha eu nem ia tocar no assunto do nariz, - ele fez uma pausa pra rir- mas já que você comentou o que aconteceu?

–ai eu cai de cara no chão ai começou a sangrar e minha mãe me disse pra coloca algo pra estancar.

–Você continua desastrada?- eu assenti- Ta legal agora vamos! – Ele disse me puxando ate a porta.

–Ta legal eu vou, mas espera eu tomar banho?

–Você toma banho no mar, vamos logo!

–Você pode esperar eu colocar um biquíni menino, eu ainda to de pijama!

–Dez minutos, você tem dez minutos, se não eu te arrasto pelada. – ele disse com um sorrisinho no rosto.

Eu subi correndo e peguei tudo que precisava, coloquei um biquíni e uma blusa enorme que cobria a ate um pouco acima das minhas cochas coloquei minhas havaianas e desci.(roupa)

–Ué? Cadê a Lucy?

–Ela já foi nós vamos encontrar, ela lá, vem logo.

Eu fui em direção ao Rick, que me encarou e sorriu, eu passei na frente dele e sai rebolando, se achando ate que eu tropecei em alguma coisa quase cai, mas consegui me equilibrar, olhei pra trás e ele ria de mim, eu continuei andando, mas resolvi ir normal, mas não consegui não rir de mim.

–O Brasil fez bem a você! – ele falou com um sorriso pervertido.

Nós nos encontramos com a Lucy e o Mike, logo que chegamos os dois correram e já foram pro mar. Eu tirei a camiseta, passei protetor e me deitei ao lado da Lucy. Fiquei daquele jeito por uns dois minutos, mas já estava inquieta.

–Tem formigas na sua toalha?

–Não!

–Então para quieta menina.

–Ta bom mamãe. Mas eu to com fome.

–Quando os meninos voltarem nós vamos, comer.

–Mas eu to com muita fome.

–Olha lá o carinha do sorvete, compra um pra você!

–Tá eu me levantei e quando vi o cara do sorvete já estava longe eu sai correndo igual a uma louca, tentando alcançar ele, quando de repente, algo caiu na minha cabeça, minha visão ficou turva, eu achei que fosse desmaiar, mas depois voltou ao normal, e eu dei de cara com aqueles olhos, castanhos escuros e com aquela carinha de bebê. Matheus Vans.

–Heey, Lucy você esta bem?

–Lucy?

–Nossa a pancada deve ter sido realmente forte. – eu coloquei a mão na cabeça e lembrei que não tinha falado o meu nome de verdade, pra ele.

–O que foi que me acertou? – eu disse confusa.

–Você veio correndo e esbarrou na minha prancha, e ela caiu na sua cabeça.

–Droga...Cadê o carinha do sorvete? – eu disse procurando.

–Eu aqui preocupado, com a sua cabeça e você preocupado, com o sorveteiro. – Ele fez uma pausa e olhou pro meu corpo. – Santo Deus. – Ele falou baixinho com os olhos, em minhas curvas, eu segurei a risada e falei seria:

–O que foi? – Ele não respondeu. – Hey, acorda...

–Hm...é, é, o que foi? – ele perguntou desviando os olhos de mim e encarando o mar. – Hm... você vão vai entrar? – ele não me olhou.

–Se você vir comigo, eu vou! – Eu disse sem pensar. Droga!

–Tudo bem! – Ele disse tirando a camisa e...

–Puta que pariu. – eu falei baixinho, se ele ouviu, deixou passar, MEU DEUS, O QUE ERA AQUILO? Aquele abdômen, OMG aquilo era o pecado em pessoa, eu tive vontade de agarrar ele ali mesmo. Ele pegou em minha mão e foi me arrastando ate a beira d’água, minha mão formigava e então eu não sei o que me deu que eu soltei da mão dele, ele me olhou confuso, e eu não sabia o que fazer, eu tinha que inventar, algo...

–Eu... eu não sei nadar. – eu disse e me virei e sai correndo, mas que porra era aquela que eu tinha dito, como assim “eu não sei nadar”?, meu Deus que merda era aquela o que tinha acontecido comigo? Eu nem conhecia ele direito, mas eu gostava de ver ele sorrir, e era bom ficar perto dele, mas... mas eu não sei o que aconteceu, comigo... quando eu estava perto dele, eu não tinha controle, e eu odiava ficar fora do controle... Droga como eu sou idiota.

Eu corri ate chegar perto da Lucy peguei minhas coisas, e falei rapidamente que tinha que ir pra casa, ela ficou sem entender, mas assentiu, eu ouvi Rick me gritar, mas ignorei e continuei andando.

Eu cheguei em casa tomei um banho e foi resolver umas coisas da faculdade, as aulas só começariam em duas semanas, mas eu fui comprar meu material.

Quando eu voltei pra casa, Lucy disse que algumas pessoas viriam aqui, pra uma festa do pijama, e que era pra mim tomar um banho e descer.



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Notas finais do capítulo

:)



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