A new sense escrita por Joy
Notas iniciais do capítulo
oi gente demorei mas postei sorry ela demora!
Eu cheguei em casa, e corri pra um banho, coloquei um pijama e fui pro meu quarto liguei o notebook, e fiquei vendo as minhas atualizações, nas redes sociais, postei um tweet, sobre como meu dia estava sendo ruim, mas pulei a parte do Matt, não queria a Lucy me enchendo, depois entrei no meu tumblr, e fiquei reblogando algumas coisas, recebi três ask’s quase morri ao ver elas, eu nunca recebia nada, então corri pra ver o que era e quase cai pra trás.
Uma era de uma garota avisando que estava me seguindo, outra do Lucas (ele era meu único amigo naquele colégio infernal.)
“Heey seu aniversario ta chegando, o que vai querer de presente?”
Meu aniversario era dia 16 de novembro e ainda faltava um mês, pra chegar.
“Eu quero você aqui seu feio” – respondi.
A outra era da minha amiga do tumblr mesmo.
“você sumiu, sua vaca”
“Eu não sumi não, você que sumiu sua linda” – respondi ela em privado.
Eu fiquei um pouco no PC e depois desci, apesar de ter chovido eu estava morrendo de calor, então fiquei só de shorts e sutiã, a Lucy era louca e vivia com o aquecedor no ultimo, eu passei a tarde estudando e depois fui assistir TV, estava passando reprise de PLL e eu não aguentava mais, depois comecei a assistir, Sobrenatural. Acabou que dormi no sofá.
Quando acordei eram seis da manha com o sol, no meu rosto, e estava toda molhada de suor, chamei pela Lucy , e nada com certeza estava na casa do Mike, fui em direção a cozinha e peguei o meu resto de sorvete, e terminei com ele. Se minha mãe visse me faria engolir a colher por tomar sorvete, cedo, mas idai, ela nem estava aqui, e eu estava com calor.
Subi e tomei um banho, e coloquei uma roupa mais quente, lá fora estava frio, como acordei cedo hoje sequei meu cabelo e fiz alguns cachos, nas minhas pontas.
Não passei maquiagem depois do desastre de ontem ficaria um bom tempo se maquiagem.
Antes de sair me lembrei de pegar o meu celular e um guarda-chuva. Sai tranquila, passei na padaria e comprei um cappuccino. E fui pro campos.
Na hora do almoço não encontrei como Matt.
Cheguei em casa e joguei as coisas, no sofá e fui em direção a cozinha peguei um pote de sorvete, que deveria ser da Lucy, mas não estava nem ai, voltei pra sala, e tirei a blusa, mais uma vez ficando só de sutiã. Fiquei vendo TV, por um tempo ate, que cansei e subi liguei o notebook, e chamei a Luiza pra uma conversa, por web cam, e na hora que eu a vi soltei um grito:
-Ahhhhh... meu Deus seu cabelo ta tão lindo!!! – o cabelo dela estava com algumas mechas verde, como ela era loira destacava bem, estava meio Avril Laving.
-É você gostou?
E nesse momento alguém, abriu, minha porta bruscamente, eu dei um pulo pra trás, ficando totalmente, grudada, na cabeceira, da cama, ele me olhava assustado também.
-Desculpa, eu ia bater, mas ouvi um grito e achei que você precise de alguma coisa. – ele disse totalmente vermelho.
-Eu...eu estou bem. – eu disse mais vermelha ainda.
“-Heey o que ta acontecendo?” – perguntou a Luiza confusa.
-Hm. Nada depois agente se fala. –meu disse fechando o notebook, e me lembrando que estava só de sutiã. Droga. Ele também percebeu, e encarou o chão e ficou mais vermelho ainda.
-Eu vou esperar você aqui no corredor. – ele disse fechando a porta.
Eu corri peguei uma regata. E sai do quarto.
-Oi!
-A me desculpe por isso, é que eu achei... eu não sei o que eu achei...
-Tudo bem, agora me diz e se fosse um serial killer, que estivesse armado, o que você faria? –perguntei arqueando a sobrancelha.
-Se ele fosse um serial killer, ele provavelmente, estaria atrás de garotas bonitas, que gostam de sutiã colorido, com rendinhas.- eu corei, me lembrando do sutiã de ontem que era vermelho e o de hoje que era azul com rendinhas também. – E bem eu não sou uma, mas ate que gosto dos seus sutiãs. – é eu definitivamente iria me jogar, das escadas.
-É bom esses dois dias já foram constrangedores o suficiente, pelo resto da minha vida. – eu me virei e fui em direção as escadas.- Você vem? – eu perguntei fazendo biquinho. Ele me seguiu. – Eu não te vi no campus hoje! – eu disse quando chegamos, na sala.
-É eu não fui hoje perdi a hora.
-É isso que dá ficar festando, ate tarde. – eu disse rindo.
-Na verdade, eu não fui em festa nenhuma não, é que eu não consegui dormir, porque tem uma garota não sai da minha cabeça.
-Hm. – eu peguei minha blusa que estava jogada no sofá, e dei espaço pra ele se sentar.- Senta ai.
Ficamos conversando pelo resto da tarde, já eram quase sete horas quando o telefone tocou. Eu sai tropeçando nas coisas, e atendi.
-Ivy?
-Oi Lucy?
-Ivy, eu vou dormir na casa do Mike, porque nós estávamos, indo ai pra uma festinha da pizza, da pizza, mas ai nós vimos o carro do Matt estacionado, em frente de casa...
-Heey , heey calma ai, respira e fala de vagar. – eu disse rindo.
-Ai nós não quisemos, atrapalhar vocês, e voltamos. – ela disse mais calma. – Nós vamos passar o fim de semana fora, e vocês podem se divertir, sozinhos, - ela riu,- só volto na segunda de manha, então juízo!!!
-Mas...
-Pipipi...
-Tchau pra você também! – eu disse colocando o telefone no gancho e voltando pro sofá.
-Era a Lucy?
-É, eu tenho certeza que agora ela ta louca. Ela vai passar o fim de semana fora, e nem pegou roupa nem nada.
-Ela tem praticamente um guarda roupa na casa do Mike, então não se preocupe, com isso. – ele sorriu e eu quase babei. – Então você vai ficar o fim de semana todo sozinha? – ele sorriu malicioso.
-Vou.
-Porque não chama uma amiga, pra ficar com você?
-Eu não tenho muitas amigas, sabe.
-Você não parece, ser alguém sem amigos.
-Eu não disse que eu não tenho muitos amigos, eu disse que eu não tenho muitas amigas, sabe...
-As meninas tem inveja de você ou algo do tipo? – ele perguntou sorrindo.
-E porque elas teriam? Eu sou uma viciada em vídeo game, que passa o dia todo em frente a TV, sem fazer absolutamente nada. – eu disse jogando a cabeça para trás.
-Simplesmente porque você é assim, os meninos te idolatram, e por isso elas tem ciúmes. – ele disse fazendo cócega no meu pé, eu já estava contorcida e aos gritos pedindo pra ele parar, estava a ponto de cair, ele segurava meu pé enquanto eu me debatia, tentado o puxar, mas sem sucesso, depois de uns cinco minutos ele cansou a me soltou, mas sem não antes me fazer prometer, que não bateria e nem faria nada de ruim pra ele.
Eu me levantei toda descabelada, arrumando a minha roupa que estava toda torta, e fui em direção a cozinha.
-Sabe cozinhar? – eu gritei, pra ele.
-Miojo! – ele disse entrando na cozinha.
-Vei eu to morrendo de fome, e não tem miojo nem nada pra comer, a Lucy só compra sorvete, e barras, e acabou tudo. – eu disse fazendo cara de triste.
-Vamos pedir uma pizza, porque eu também to com fome. – ele disse.
-Mas eu não quero pizza faz tanto tempo que eu não como algo que não seja miojo ou pizza que nem sei mais o gosto. – falei me jogando na cadeira.
-Tá bom vamos comprar umas coisas no mercado. – ele disse jogando as mãos pro alto em sinal de rendição.
-Eu vou tomar um banho e já volto. – eu corri pras escadas.
-Não demora se não, vai ficar sem comida. – ele gritou de lá de baixo.
Eu realmente queria tomar um banho rápido, mas a água quente descendo sobre as minhas costas e... é eu fiquei vinte minutos no chuveiro, a qual foi rápido ainda.
Eu fiz um coque e passei o secador no cabelo, pra que ele ficasse ondulado, enquanto ia procurando algo pra vestir, peguei uma saia jeans branca e uma camiseta de manga longa do Mickey, e um all star azul, cano médio, eu amava all star’s cano médio, eles faziam parte da minha vida, é eu tinha sérios problemas... coloquei um gorro e desci.
Matt estava impaciente na sala chacoalhando a perna enquanto olhava pra TV.
Parei ao lado dele abri minha bolsa e peguei meu celular e a minha carteira.
-Vamos?
-Vamos! – ele disse desligando a TV e indo em direção a porta, eu apaguei a luz e fechei a porta.
Eu fui em direção ao meu carro, mas dois braços fortes, me pegaram pela cintura, eu sorri, mas fingi estar brava.
-Vamos no meu carro.- ele disse me carregando ate o carro dele, ele tinha uma BMW que eu babava, mas eu não iria deixar tão fácil, assim.
-Não vamos, no meu! – eu falei tentando sair dos braços dele. Quando eu consegui sai correndo em direção ao meu carro, ele estava um pouco longe, e ainda bem que eu não tinha guardado na garagem hoje.
Quando estava próximo ao meu carro ele me pegou e me jogou no ombro como um saco de batata, eu dava murros em suas costas, mas ele nem ligava ate que comecei a chutar, o ar e ate que consegui acertar, a barriga dele, mas ele riu, é isso mesmo e me segurou mais forte.
-Não esquece que você ta de saia, baixinha. – ei quase tive um colapso, fechei as pernas o mais rápido que pude e dei O tapa nas costas, dele, ele parou em frente ao seu carro, mas não, me soltou.
-Me coloca no chão!- eu disse batendo nele.
-Não obrigado a visão esta boa. – ele disse rindo.
Eu fiquei louca, comecei a me a bater nele, ate que ele me colocou no chão e passou a mão sobre as costas, com uma careta.
-Você bate igual a um homem. – ele disse reclamando.
-Obrigada! – dei o meu melhor sorriso cínico.
-Isso não foi um elogio!- ele riu e abriu a porta do carro. Eu fiquei calculando se daria tempo de chegar ate o meu carro, mas então me lembrei que estava sem a chave, e fiz uma careta. – Nem pense em correr ate lá novamente eu iria te trazer nas costas, de novo. – ele disse com um sorriso pervertido na cara.
-Pervertido! – eu tossi rindo.
-Ta legal entra logo!
-Só se você deixar eu dirigir! – eu disse dando pulinhos.
-Você ta louca, só eu dirijo o senhor Tompisson! – ele sorriu vitorioso.
-Isso é nome de carro?
-Você queira que eu o chamasse como de bebe? – ele disse cínico.
-Então vai com o senhor Tomisson. Que eu vou com o meu bebê. – eu disse me virando em direção ao meu carro. Ele passou os braços pela minha cintura. E me encostou no carro, apertando minha cintura, eu suspirei e joguei a cabeça pra trás, soltando uma gargalhada. Eu realmente não tinha motivos pra rir, mas eu não podia ficar encarando ele daquele jeito, eu iria agarra-lo, e eu não podia agarrar ele. Ele começou a rir também, mas continuo a segurar minha cintura.
Eu parei de rir e o encarei, e cara que risada era aquela, eu ate me arrepiei, e fiquei só o encarando, por um tempo, ele parou de rir, e me olhou nos olhos.
-Você ta tentando me seduzir? – ele perguntou. Eu sorri leve, e fiquei vermelha eu não estava tentando seduzir ele, eu só estava olhando pra ele.
-Não, mas... – eu sorri abertamente. –Você gostaria de ser seduzido? – perguntei com a voz rouca no ouvido dele, vi ele estremecer, e sorri baixinho.
-Depende por quem eu sou seduzido. – ele falou no meu ouvido, me fazendo arrepiar, ele chegou mais perto, na verdade nossos corpos estavam colados um no outro, ele soltou um lado da minha cintura, colocando a mão, no carro, aquela era a minha deixa, é eu sei estava realmente bom ali mais eu não vou me render não tão fácil.
Eu me esquivei pelo lado onde ele não me segurava, e pulei pro banco do motorista, rindo alto.
Ouvi ele xingando algo, provavelmente era eu, ele deu a volta no carro, e entrou bravo, eu ri mais ainda.
-O que foi? – ele perguntou bravo.
-Nada. – eu disse segurando o riso.
-Cara, você tem que parar, de fazer, isso... – ele coçou a nuca, e continuo. – Ta me deixando louco.
-Fazer o que? – eu perguntei fingindo uma confusão.
-Isso, você fica me seduzindo e depois sai correndo. Simplesmente foge.
-Você realmente ta louco eu nunca te seduzi. – eu disse ligando saindo, de vagar da rua.
-Tá bom agora presta a atenção no senhor Tompisson.
-Fica de boa eu cuido do senhor Tomisson aqui! – eu ri.
-É Tom-Pis-Som. – ele falou quase soletrando pra mim.
-Que seja. – eu disse acelerando e com um sorriso enorme no rosto. Nós chegamos, ao supermercado, e corremos pra dentro feito duas crianças, eu pulei dentro de um carrinho, e quando ele me viu, começou a rir descontroladamente.
-O que foi? Voce vai ter que me carregar! – ele não parava de rir.
-Vem logo as pessoas vão achar que eu sou louca.
-Como se você não fosse. – ele se aproximou, empurrando o carrinho, eu sorri vitoriosamente. –E ai? O que vai quere jantar?
-Não sei eu to com preguiça de fazer qualquer, coisa então o que for mais pratico. – disse dando ombros.
-Ta legal. – ele sorriu divertido e então começou a correr, comigo dentro do carrinho as pessoas nos olhavam como se fossemos de outro planeta. Eu só conseguia rir. – Para Matt! Para eu vou cair, por favor para! – eu gritava enquanto ria, e ele só me ignorava.
Ele continuo correndo ate, que parou bruscamente, quase me fazendo voar, pra longe, se eu não tivesse, segurando.
-Heey! – eu gritei pra ele, rindo, mas ele não estava mais rindo estava serio, e olhava pra longe, eu segui o olhar dele, e vi que ele olhava um casal, deviam ter aparentemente a nossa idade, de repente a garota olhou na nossa direção e puxou o namorado que ela estava beijando a segundos atrás, com ela.
Ela era loira alta, tinha os cabelos, no ombro olhos azuis, como o mar, e um sorriso extremamente bonito, ela era linda, parecia que tinha acabado de sair, de um ensaio fotográfico, da Vogue, eu fiquei só a encarando, sem saber o que fazer, ela chegou. E me encarou com desdém. E foi para o lado do Matt, eu pulei pra fora do carrinho, e me encaminhei para o outro lado do Matheus.
-Matt, ai meu Deus quanto tempo! – ela disse com uma alegria que me deu vontade de socar a cara dela.
-Oi Anne quando você chegou? – Matt perguntou meio perplexo.
-Cheguei, hoje de manha! – ela abraçou ela e eu travei o maxilar pra não gritar ali, olhei pra baixo, e então me lembrei aquela deveria ser a tal Annabelle, era por isso que ele ficou daquele jeito quando a viu, será que ele ainda gostava dela? Ai como eu sou burra é claro que ele ainda gostava dela.
-Esse aqui é o Marcos, meu namorado.- ela disse puxando o garoto, que estava atrás dela, ele era realmente bonito, tinha olhos, verdes, e cabelo castanho claro quase chegando no loiro, um sorriso que tirava do ar qualquer uma.
Eu sorri ao saber que a vadia estava namorando, mas ao ver a expressão do Matt, eu quase chorei, ele mesmo que tentasse esconder estava muito decepcionado, e eu tive uma ideia ridícula.
-Oi. – eu disse entrando na conversa.
-Ah desculpe, essa é... – eu cortei ele.
-Eu posso me apresentar sozinha amor. – eu disse dando um ênfase, amor. Senti ele me olhar confuso, e vi o sorriso vitorioso da vadia se despedaçar. – Eu sou a Ivy. – disse estendendo a mão para ela, que me deu um sorriso falso. – Namorada do Matt. – disse por fim. E entrelacei os dedos, nos dele. Que sorriu e me deu um selinho. Eu estava tentando ajudar ele e ele vinha e se aproveitava da minha bondade. Eu sorri cinicamente pra ele.
-É nós já vamos ir. – disse a tal da Anne! Quebrando nosso momento casal ternura.
-Então ate a próxima. – eu disse puxando o Matt, e o carrinho ao mesmo tempo, ouvi ele falar “tchau”, e o puxei mais forte.
Depois que nós estávamos bem afastados, eu soltei a mão dele, e fui em direção a padaria, pra compra pudim [n/a: amo pudim de leite condensado *--*] ele veio atrás de mim, e falou no meu ouvido.
-Que estória é essa de namorado, em Curtis? – eu já disse que odiava quando me chamavam pelo sobrenome? Pois é eu odeio!
-Qual é você deveria me agradecer, eu te salvei, de ficar com cara de idiota, babando na sua ex.
-E como você sabe que ela é minha ex? – ele disse puxando o meu braço pra que eu olhasse pra ele. FUDEU. Eu desviei o olhar pra uma garotinha que passava atrás dele.
-Eu só imaginei pela sua cara. – menti descaradamente. Se ele percebeu deixou passar.
-Obrigado! Mas eu não precisava, e acho que ela nem acreditou.
-Porque você acha isso? – disse chegando perto dele. Perto ate de mais.
-Porque... porque... eu não sei. – ele disse desviando de mim.
-Ta OK é ate bom, que ela não acreditou, porque vai que ela fala pra alguém e isso se espalha, ai eu não vou ter mais pretendentes. – eu dei o meu melhor sorriso mentiroso.
-E quem são esses pretendentes? – ele perguntou, pegando um pudim que estava no balcão, e colocando no carrinho, que já estava cheio de bobagem.
-Ninguem... – eu disse tentado pensar em alguém mas deixei quieto.
-É verdade quem iria querer namorar com uma menina baixinha que bate no namorado? – ele perguntou rindo, eu fechei a cara e sai correndo atrás dele, nós parecíamos crianças correndo entre os corredores. Eu não consegui pegar ele e desisti voltando pra onde estava o carrinho quase morrendo.
-Eu sabia que você era mole! – ele disse aparecendo atrás de mim, eu sorri e fui em direção ao caixa.
Depois de obrigar ele a colocar tudo no carro enquanto eu lixava as unhas, ele me expulso do banco do motorista, e me jogou pro do passageiro eu não liguei já tinha dirigido pra ir mesmo.
Nós fomos em silencio, quer dizer, eu estava cantando, e ele rindo da minha cara, que fazia o controle do radio como microfone. Mas não falamos nada um pro outro a viajem toda.
Quando chegamos em casa já eram quase dez horas, ele me ajudou a guardar as coisa, e depois disse que faria lasanha, e que era pra mim, esperar na sala, pra não atrapalhar, ele.
Fui pra sala, e fiquei vendo desenhos, ate ele me chamar, na sala de jantar, pra falar a verdade era a primeira vez que eu comia lá sempre comia no balcão da cozinha ou na sala mesmo.
-Então você sabe cozinhar? – perguntei sentando, ele fez o mesmo.
-É sei fazer algumas coisas. – ele disse com um sorriso torto.
-Vamos ver se ta bom mesmo! – eu disse colocando um pouco de arroz e lasanha na boca.
Estava realmente bom, fazia muito tempo que eu não comia lasanha, minha vida não passava de bobagens.
Nós conversamos, sobre comidas enquanto jantávamos, e depois ele me ajudou a tirar a mesa, ele lavava e eu secava e guardava.
-Agora eu quero sobremesa. – ele disse se jogando no sofá.
-Ainda cabe alguma coisa nessa sua pança? – eu disse brincando.
-Ainda cabe muita coisa aqui sim. – Ele levantou a camisa batendo na barriga.
Eu olhei pro tanquinho dele, e quase babei, naquele tanquinho era cheio de gominhos.
-Então eu vou fazer brigadeiro! – levantei e sai cantarolando pra cozinha.
-Eu acho que comi isso uma vez, mas faz muito tempo.
-Mas o meu com certeza é melhor. – eu gritei da cozinha.
Depois de fazer o brigadeiro eu voltei pra sala com a panela e duas colheres. Ele ficou me encarando eu liguei a TV e estava passando o Rei leão Hatunamatata.
-Você vai assistir isso? – ele perguntou indignado.
-Vou! Algum problema?
-Você não parece ser tão durona, quanto dizem.
-Eles dizem que eu sou durona? – perguntei me virando pra ele.
-É você anda com os meninos, é violenta, e não liga pra que as pessoas dizem...- ele me encarou, e prosseguiu. – Você é imune aos meus encantos. –ele disse rindo.
Eu gargalhei alto, e coloquei uma colher cheia de brigadeiro na boca dele.
-Eu nunca disse que era durona. – voltei a minha atenção a TV. – Agora quieto e presta a atenção é a hora que Simba vai desafiar Scar.
-Meu Deus... – ele disse ficando quieto.
Nós comemos, enquanto assistíamos, e é claro que eu deixei escapar uma lagrima enquanto o Scar e o Simba lutavam.
Depois que o filme acabou eu me levantei e fui levar as coisas na pia.
-Amanha tem o aniversario da minha irmã vai comigo?
-Vou! – eu disse entusiasmada.
-Que bom! Te pego às 03h00min então.
-Não sabia que tinha uma irmã, nunca te vi com ela!
-É nós não frequentamos os mesmos lugares. Ela é bem mais nova que eu.
-O que você acha que ela quer ganhar?
-Ela não precisa de nada!
-Ta bom então – eu disse deixando quieto.
Voltei pra sala e me joguei no sofá ele deitou no outro.
-Vamos ver um filme? – e perguntei indo em direção a estante procurando um filme legal.
-Não sei não já ta tarde...
-A por favor só um filme, eu to aqui sozinha poxa. – eu disse fazendo bico.
-Só se eu escolher o filme. – ele disse levantando e sentando ao meu lado.
-Tá bom – eu me levantei e fui pegar uma manta, porque depois que a Lucy disse que ia ficar fora, eu coloquei o aquecedor no mínimo, eu gostava do friozinho.
Depois desci e me joguei novamente no sofá enrolada na manta, Matt estava colocando o filme no DVD.
-Que filme é esse?
-Atividade paranormal! Vocês só tem filmes de romance. Meu Deus.
-É de terror? – eu perguntei meio que com medo da resposta.
-Porque você tem medo? - ele perguntou se virando, pra me olhar.
-Eu não tenho medo é que... eu só não gosta OK. – disse tentando encerrar a conversa, mas com o Matt nunca se encerrava, ele nunca perdia a oportunidade, de me zoar.
-É claro que você tem medo! – ele disse rindo. – Ei eu quero uma manta, também!
-Vai pegar! – segurei a minha bem apertada.
-Ah não você é a dona da casa, pega lá pra mim.
-Ah para de graça você conhece a casa melhor que eu.
-Eu vou pegar a sua!
-Ah, mas não vai mesmo. – eu disse segurando ainda mais a manta.
-Então da um espaçinho pra mim. – ele disse chegando perto de mim, eu fui mais pro lado e deixei que ele deitasse ao meu lado eu me aconcheguei no peito dele, e depois que estávamos devidamente confortáveis começamos a prestar atenção no filme, que já havia começado.
Depois de cerca de meia hora meus olhos já estavam pesados, e então eu dormi.
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Gente eu amei esse capitulo e posto outro amanha...
Mas se tiver alguns reviews quem sabe posto hoje!!!
beeisos.