A new sense escrita por Joy


Capítulo 9
Pagando os meus pecados...


Notas iniciais do capítulo

Gente duas da manha e eu postando aqui em eu mereço ou nao reviews?
Espero que gostem, eu gostei!



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Eu e Lucy ficamos conversando ate tarde, eu não consegui terminar, meu pote de sorvete, mas amanha com certeza acabaria com ele rapidinho.


E em mais uma manha Oásis me acordou, eu sinceramente estava com vontade, de não ir pro campus, eu provavelmente encontraria com o Matt e eu nem sei como encarar ele, eu estava em duvida, e se ele gostasse mesmo de mim, e se ele só estivesse brincando comigo, eu não queira me machucar, eu não queria ser a boba que caiu na lábia do Vans, mas ao mesmo tempo tudo que a Lucy me disse ontem fazia sentido, quer dizer ele jurou que não ficaria com uma ex a menos que realmente gostasse dela, mas também tinha o Rick como eu olharia pra ele, poxa o Matt é melhor amigo dele eu não podia simplesmente aparecer com ele menos de uma semana do nosso termino, e ele era meu amigo, ai droga já devo estar atrasada...

Eu tomei um banho rápido, e peguei minha roupa preferida, eu sei que ela era um pouco emo, mas eu gostava e os outros que se danem.

Não deu tempo de tomar café, da manha então sai correndo eu não podia perder a aula de desenho técnico, eu vinha dormindo em praticamente todas as aulas e aquela era uma das principais, eu tinha que me esforçar mais. Com certeza meus pais iriam surtar, quando vissem as minhas notas, e dependendo do meu pai ele com certeza viria me buscar, pra voltar pro Brasil.

Eu cheguei graças a Deus na hora, o professor entrou atrás de mim, eu corri pra uma carteira vaga, e dessa vez prestei atenção ao que ele falava, a próxima aula era de geometria, e eu realmente era boa nessa área...a hora do almoço chegou mais rápido do que eu queria eu, não estava com fome então peguei uma maça verde e fui pra biblioteca, mas como eu sou uma lesada e tinha me esquecido que não pode comer lá dentro eu joguei minha maça praticamente inteira, eu fiquei, lendo ate dar a minha hora eu não queria me encontrar com o Matheus, não queria ver ele.

Quando sai da biblioteca parecia aqueles agentes do F.B.I. só que com certeza mais cômico, eu estava olhando umas mil vezes pros lados e andava tão perto da parede que parecia que queria entrar nela. Se bem que não seria má ideia.

Eu com a minha sorte grande, tomei um baita de um banho assim que coloquei os pé pra fora do prédio, onde ficava a biblioteca, caiu a chuva, no começo estava fraca e então eu resolvi continuar, mas quando cheguei no próximo prédio já estava encharcada, e morrendo de frio.

Minha boca com certeza estava roxa, e meu queixo não parava de bater, resolvi entrar e tentar me secar no banheiro ou só tentar me esquentar mesmo, eu fui procurando meu celular dentro da bolsa, e rezando pra ele não ter estragado, coitadinho tão novinho... não podia ter uma morte tão sem graça e como eu vou ver a foto do Matheus, sem ele? Será que dá pra pegar pelo menos a memória, mas que droga cadê, ele... será que eu trouxe? Eu estava estressada com frio, e agora sem celular, e vem um FDP e tromba comigo.

–Não enxerga nã... – eu ouvi aquela voz, parei e o encarei, ele estava me olhando com uma expressão engraçada. – Ah oi.

–Oi. – minha voz saiu como se eu não tivesse falado a manha toda, parecia um traveco falando, eu pigarreei, e continuei. – O que ta fazendo aqui, já não era pra estar na aula?

–Eu pergunto o mesmo de você. – ele olhou pros meus peitos ele estava olhando pros meus peitos mesmo, a, mas um dia eu capo esse cara.

–Você perdeu alguma coisa aqui? – perguntei olhando pros meus seios, e DROGA, DROGA, DROGA, justo hoje eu estava com esse sutiã, mas que merda, minha roupa estava totalmente transparente, e eu jumenta, ai que ódio, estava comum sutiã vermelho de rendinhas, mas o que acontece com o meu cérebro de manha, mas que droga, eu devia estar parecendo um camarão, agora, porque, Ivy? Porque Deus? Eu devo ter colado, chiclete na cruz, só pode, primeiro o são Pedro me dá um banho e agora isso, cara... o que mais faltava? Aparecer um duende verde? Mas porque eu tinha que encontrar com ele, podia ser ate com o papa que eu não iria ligar, mas com o Vans... Por Deus...

–Heey você ta ai? – ele perguntou passando a mão enfrente ao meu rosto, e me despertado do meu transe.

–Oi?

–Você quer o meu casaco? Não para de tremer vai te dar uma hipotermia. – ele sorriu, tirando o casaco sem eu nem pedir.

–Que seja! –Eu peguei o casaco e passei pelos meus braços e o puxei pra tampar a gafe do sutiã, e o dele  cheiro realmente bom me pegou de surpresa e eu jumenta, sorri, ele me olhou confuso e eu sai andando, e murmurei um “obrigada”. Mas como a vida não é boa comigo, eu tinha... que cair de bunda no chão eu juro, que eu pensei em ficar caída ali no chão esperando uma manada de elefantes passar por cima de mim, eu ouvi o Matheus soltar uma risadinha, mas eu não olhei pra trás, só fiquei ali sentada tentando me acalmar, pra não socar a cara do primeiro que passasse. Ele me ajudou a me levantar e me deu a minha bolsa. Eu não falei nada pra ele, e só sai em direção ao banheiro, pisando duro, mas ao mesmo tempo sendo um pouco cuidadosa pra não se estatalar de novo, quando eu entrei no banheiro e me olhei no espelho. Soltei um grito e as lagrimas começaram as escorrer manchando ainda mais, o meu rosto e no momento seguinte ele entrou me puxando pros seus braços, eu acho que ele pensou que eu estava sendo atacada ou algo assim, mas mesmo assim deixei ele tirar as própria conclusões e chorei, chorei por causa dele, chorei pelo que meu pai diria quando visse as minhas notas, chorei por causa da chuva, do tombo, do meu sutiã, e chorei por causa do meu rosto, minha maquiagem estava toda escorrida, eu estava parecendo a noiva cadáver, e o pior chorei, por estar ali chorando igual a uma imbecil nos braços dele, e que braços hem... depois de cerca de quinze minutos, ele me soltou e limpou minhas lagrimas, eu tentei dar um sorriso, pra ele, mas acho que não saiu muito bem, eu me afastei pegando vários papeis e molhando para tirar toda aquela maquiagem dos olhos, não era muita, mas logo hoje eu tinha passado, o lápis preto, rimel e o delineador, e nenhum era a prova d’água. Com certeza hoje o dia seria longo, enquanto eu lavava o rosto, ele só me encarava.

–Eu acho melhor eu te esperar do lado de fora. – eu assenti e ele foi em direção a porta. – Você vai ficar bem?

–Ahaam! – ele saiu, eu joguei bastante água gelada no rosto pra tentar tirar a vermelhidão que ele estava, e depois de alguns minutos eu sai, ele estava encostado, na parede ao lado, com o celular na mão, quando ele me viu guardou o celular no bolso, e passou o braço sobre meu ombro me acompanhado ate a porta, ainda estava chovendo, mas tinha diminuído muito desde a hora em que eu cheguei, ele puxou a jaqueta dele pela minha cabeça me protegendo, e colocou sua bolsa sobre a cabeça dele.

E me levou em direção ao meu carro. Como ele sabia que meu carro estava ali? Ai esquece tenho mais coisas pra me preocupar.

–Entregue! – ele disse com um sorriso que faria qualquer uma cair aos pés dele.

–Obrigada! – eu corei, porque eu corei? – Por tudo.

–Não se preocupa eu não vou contar a ninguém que a sua coordenação motora te abandonou. – eu ri.

–É bem melhor assim!

–Assim como? – perguntei ainda sorrindo.

–Assim sorrindo, eu gosto de te ver sorrindo. – E eu corei novamente, e abaixe a cabeça.

–Obrigada.- eu tirei o casaco, e fui entregando a ele.

–Por nada! Mas você tem certeza que não vai precisar dele? – ele perguntou sugestivamente.

–Não, não obrigada, eu não preciso mais dele.

–Então você é daquelas que usa e joga fora?

–Eu não sou assim, e você é assim? – a conversa já havia tomado um outro rumo.

–Eu posso te dizer que eu já fui assim...- ele parou e fingiu estar pensando. – Mas hoje... hoje eu não sou assim.

–Que bom! – eu disse entrando no carro, e fechando a porta.- Até amanha. – eu disse acelerando.

–Ou antes disso. – ele sorriu e eu sai.





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Notas finais do capítulo

Reviews?



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