A Escrava escrita por estherly


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à "minha grandiosa amiga que me ajudou num momento de desespero", é isso né o que eu tenho de dizer?? Uaushauh.... Ein Dallazen, eu disse que estava anotado -.-
Gente... Eu não irei parar de postar, mas se puderem comentar mais... Isso desanima muito um autor e é capaz dos futuros capítulos serem uma bosta.
"Não há paixão mais egoísta do que a luxúria."
Marquês de Sade



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– Scorpius este restaurante é... – começou Rose nervosa quando viu o garçom sair com os pedidos anotados.

– Maravilhoso? – sugeriu ele. Rose riu e negou com a cabeça.

– Caro! – exclamou ela nervosa.

– Mas...

– Eu já vim aqui. – comentou ela. – Eram os antigos donos. – disse ela sorrindo ao se lembrar da cena.

– Veio com quem? – perguntou Scorpius tentando descobrir mais sobre o passado de Rose. Ela olhou alarmada para ele.

– Algumas pessoas. – disse ela rapidamente. – Com licença. Vou ao toillet. – disse ela saindo dali. Scorpius suspirou, por que ela escondia uma simples lembrança do passado?

Scorpius respirou fundo e olhou para o lado. Uma senhora parada calmamente perto do restaurante. Em seus braços uma cesta com flores. Vendo que Rose iria demorar e os pedidos também, Scorpius foi rapidamente até a senhora.

– Bom dia. – disse Scorpius.

– Bom dia senhor. – disse a senhora fazendo um gesto com a cabeça. – Deseja uma flor.

– Sim. – disse Scorpius observando as flores. – São lindas.

– Obrigada. – disse a senhora com um sorriso bondoso no rosto. – Irá dar para a sua namorada? – perguntou a senhora.

– Oh não, Rose não é minha namorada. – disse Scorpius vermelho.

– O que é?

– Ela é minha... – começou Scorpius pensativo. – Ela é... – disse Scorpius levantando o rosto e vendo ela voltar. O vento batia nos seus cabelos castanhos e iluminava o rosto dela. – O amor da minha vida... – murmurou ele sem perceber. Os olhos dele ainda estavam focados nela. Ele viu ela se sentar e olhar para os lados a procura dele. Quando avistou ele, Rose sorriu e fez um sinal para ele voltar. Ele sorriu e assentiu com a cabeça. – Ela é minha...

– Já entendi senhor. – interrompeu a senhora percebendo que Scorpius não havia notado que havia falado aquilo. – Está é perfeita. – disse a senhora entregando uma rosa vermelha.

– Mas vermelha significa paixão e... – começou Scorpius confuso.

– Confie em mim, é a cor perfeita. – disse a senhora. Scorpius sorriu e assentiu.

– Quanto...

– Cortesia. – disse a senhora interrompendo-o novamente.

– Não posso...

– Vai deixar sua... Rose esperando? – perguntou a senhora. Scorpius sorriu, pegou a flor e colocou a mão da senhora entre as suas.

– Que Deus lhe abençoe. – disse ele sorrindo para a senhora que assentiu com a cabeça.

– Onde esteve? – perguntou Rose vendo Scorpius se sentar na sua frente.

– Uma rosa para uma rosa. – disse ele estendendo a flor para ela.

– Oh Scorpius... – murmurou ela cheirando a flor. O doce cheiro da rosa invadindo por completo ela. – Obrigada. É linda. – disse Rose olhando para a flor.

– Muito linda. – disse ele olhando fixamente para Rose.

– Aqui está. – disse o garçom entregando os pedidos.

– Obrigada. – agradeceu Rose ao garçom que sorriu sedutor para a morena.

– Vinho? - ofereceu Scorpius.

– Amm... Claro. – disse Rose aceitando e vendo Scorpius por o vinho branco na sua taça.


– Então... – disse Scorpius incentivando Rose a continuar uma história que envolvia ela, a mãe e um macaco.

– Então o macaco... – continuou Rose. – Opa. – disse ela tropeçando no tronco de uma árvore, mas foi segurada por Scorpius.

– Cuidado. – pediu ele analisando ela. Rose ria divertida com aquilo. Haviam bebido vinho. Scorpius estava acostumado a beber vinho e ficar sóbrio, mas o mesmo não podia ser dito de Rose. – Continue. – pediu Scorpius quando viu que Rose estava firme no chão. No braço dele, o casaco dela e o dele e na mão, a rosa.

– Então o macaco começou a jogar coisas na mamãe. – disse ela rindo depois. Scorpius havia se perdido no momento em que ela e a mãe entraram no zoológico, mas resolveu rir junto.

– Venha. Vamos nos sentar. – disse ele guiando ela para uma árvore. Rose se sentou e deitou em seguida. Ela olhava o céu azul e as nuvens fofas passando sobre eles quando sentiu ele deitar ao seu lado.

– Não é lindo? – perguntou ela.

– Sim. Linda. – respondeu ele.

Ela virou o rosto e viu ele deitado de lado, observando não o céu, mas ela. Elogiando não o céu, mas ela. Ela deitou de lado e ambos ficaram um de frente para o outro. A mão dele encostou na dela. Os olhos ainda focados. Eles não falavam nada, nada precisava ser dito naquele momento. A mão dele passou pelo braço liso, chegou no ombro, contornou o pescoço, parando na nuca. Delicadamente ele puxou ela para mais perto.

– Eu sou uma escrava. – murmurou ela. Ele segurou na cintura dele e rolou para cima dela.

– Não para mim. – disse ele beijando delicadamente os lábios entre abertos dela.

Rose entrelaçou seus braços no pescoço dele e virou o jogo. Ficou por cima dele. Os cabelos castanhos caiam como uma cortina em volta do rosto deles.

– Linda. – disse ele. Ela sorriu e beijou-o.

Rose havia sentado no quadril de Scorpius e empurrado o tronco em direção dele para melhor beija-lo. Sentiu as mãos descerem da cintura para o quadril e descerem sinuosas para as nádegas dela, apertando-as sedutoramente.

– Scorpius! – exclamou Rose erguendo o tronco e olhando em volta.

– O que foi? – perguntou ele esticando o pescoço e tentando beijar a parte de Rose mais próxima dele, enquanto as mãos continuavam apertando as nádegas dela.

– Estamos num lugar público! – exclamou ela se levantando nervosa. Scorpius se levantou rapidamente e prendeu-a na árvore.

– Eu quero sentir você. – disse ele segurando os pulsos dela acima da cabeça morena dela. O nariz percorrendo a extensão do pescoço.

Scorp... – murmurou Rose quando sentiu a língua fazer o trabalho que o nariz fazia.

– Vamos Rosa... – incentivou Scorpius.

– Aqui não querido. – disse ela. Scorpius afastou o rosto quando o apelido “querido” invadiu seus ouvidos. A boca de Scorpius abria e fechava. Ele não sabia o que dizer. Ele havia adorado ser chamado de querido, mas era estranho. Como falar sem parecer errado para ela? – Perdoe-me. – pediu ela nervosa saindo do aperto aconchegante dele.

– Mas...

– Estúpida. – disse ela se afastando. – Perdoe-me Sr. Malfoy. – pedia ela nervosa. Scorpius se virou para ela. Ele não conseguia dizer nada. – Burra! Sou uma escrava! Lembre-se disso! – ordenava ela para si mesmo. – Perdoe-me de novo. – pediu Rose correndo para longe do parque.

Scorpius viu Rose se afastar. Quando ela era apenas um pontinho marrom no meio do infinito verde, Scorpius se deu conta que devia ir atrás dela. Pegou os casacos jogados na grama, a rosa e saiu atrás dela.

Enquanto Scorpius corria, ele sentia uma sensação crescer dentro de si. Não sabia ao certo o que era. Compaixão como havia dito Matthew aquele dia. Não... Não era compaixão. Era algo mais forte. Como um desespero. Desespero por tê-la feito chorar, sair correndo, se afastar dele. Ele sentia-se vazio. Precisa dela, mais do que nunca. Precisava se desculpar com ela. Desculpar pelo o que? Por ter adorado ser chamado de querido? Por querer que ela repita o apelido querido ou Scorp sempre?

Finalmente Scorpius havia chegado em casa. Desde quando sua casa era longe do Green Park? Dentro da casa, Scorpius procurava desesperado por ela. Precisava ver ela. Scorpius jogou os casacos no sofá e subiu as escadas com a rosa na mão. Parou no corredor. Onde estaria Rose? Não no seu quarto... No dela.

Delicadamente ele abriu a porta do quarto dela. A luz do corredor iluminou o quarto, exibindo Rose jogada na cama. Scorpius engoliu em seco. Calmamente foi caminhando até o criado mudo dela, depositou a rosa e deitou na cama dela. Rose se encontrava de costas para ele. Scorpius sabia que ela estava acordada, mas fingia que estava dormindo.

Sem saber o que fazer direito, Scorpius fez o que o instinto mandava. Abraça-la. Ele se aproximou dela e passou a mão pela cintura dela, deslizando, por baixo do braço dela, a mão. Pousou delicadamente em cima da barriga lisa.

– Eu sei que está acordada. – disse ele. Ela engoliu em seco. – Querida. – sussurrou ele no ouvido dela para depois lambê-lo.

– Hum... – gemeu Rose.

– Vamos querida. – pediu ele virando ela que ainda, supostamente, dormia. – Acorde. Preciso falar com você. – disse ele sério. Rose abriu os olhos e viu ele avançar sobre ela.

A boca dele procurava com urgência a dela. As mãos dele já abriam o vestido que ela usava, enquanto as mãos dela puxavam a cabeça dele para mais perto dela.

– Não fuja. – pediu ele vendo que ela usava um sutiã preto, realçando-o na sua pele clara. – Amei ouvir você me chamar de querido. – disse ele tirando o sutiã dela. Sem perceber, ele estava sem camisa.

– Você quem manda. – disse ela. Ele riu e beijou seu pescoço liso.

– Deixe-me ver uma coisa. – pediu ele pegando a rosa no criado mudo.

Delicadamente ele foi deslizando a rosa pelo corpo dela. Começando no pescoço, passando por entre os seios, vendo-os ficarem com os bicos rígidos, desceu pela barriga, vendo ela se contrair. A pele clara dela estava arrepiada e aquilo era excitante para ele. Novamente ele encostou uma pétala na pele dela e fez o caminho inverso. Subiu da barriga para os seios, quando sentiu uma ardência.

– AI! – gritou ele jogando a rosa longe.

– O que foi?! – perguntou Rose se sentando e vendo Scorpius sentado nas coxas nuas dela. – Scorpius...

– Acho que... – começou ele olhando para onde a rosa estava. Um bichinho minúsculo estava se contorcendo no chão. – Uma abelha. – disse ele diminuindo o tom de voz.

– Deixe-me ver. – pediu ela. Ele esticou o dedo para ela que examinou calmamente.

– Está doendo! – exclamou ele. Rose ergueu o rosto e, pela primeira vez, viu lágrimas se acumularem nos olhos dele. Ela engoliu em seco.

– Venha. – pediu ela sentando na cama e colocando a camisa dele.

– Está doendo! – repetiu ele segurando firmemente o dedo.

– Eu sei querido. – disse ela não percebendo que havia chamado-o de querido. Mas Scorpius percebeu e sorriu com isso. – Venha. – pediu ela indo para o corredor.

– Rosa...

– Vou buscar uma agulha. – disse ela entrando no quarto dela.

– Mas Rose... – murmurou Scorpius choramingando.

– Nada de birra Malfoy. – disse Rose autoritária puxando Scorpius pelo pulso para descerem as escadas. – Sente. – pediu ela vendo ele se sentar na mesa de jantar.

Rose foi para a cozinha e minutos depois voltou com um saco com gelo. Se sentou ao lado dele e colocou o dedo dele em cima do saco com gelo.

– AI! – exclamou ele querendo puxar o dedo, mas Rose o segurava firme.

– Quieto. – mandou ela.

– Mas está doendo! – exclamou ele.

– Eu sei querido, mas é para o seu bem. – disse ela olhando para o dedo vermelho. Rose estava concentrada no ferrão quando ouviu uma fungada. – Não chore. – pediu ela carinhosamente olhando para ele. – Não me sinto bem vendo você chorar.

– Vamos... Acabe com isto. – pediu ele. Ela ergueu o rosto e se lembrou da noite em que ele entrou no seu quarto. “- Vamos... – murmurou ela. – Acabe com isto.” . Rose engoliu em seco e virou o dedo dele.

– Fique parado, não quero te machucar. – pediu ela. Ele assentiu, segurando as lágrimas que desciam.

Delicadamente, Rose foi aproximando a agulha do dele. Scorpius fechou os olhos, não queria sentir mais dor ainda. Sinceramente, não sentia muita dor. Seu dedo ardia e ele não viu, nem sentiu a agulha entrar e mexer na sua carne, tentando tirar o ferrão. Calmamente, Rose foi empurrando a agulha, fazendo alguns milímetros da agulha passear por baixo da pele dele. E então, Rose foi fazendo a agulha voltar. Puxando o ferrão que saia.

– Pronto seu chorão. – brincou ela. Scorpius bufou. – Agora eu vou guardar isso. – disse ela fechando o pequeno estojo com a agulha.

Obrigado. – murmurou ele quando Rose estava distante dele. Mas ela ouviu e se voltou para ele.

– De nada querido. – disse ela se aproximando dele e o beijando.

– Assim eu vou querer mais. – murmurou Scorpius puxando Rose pela cintura.

– Não temos nenhuma abelha aqui. – disse ela olhando para os lados. Quando Rose voltou sua atenção para o rosto dele, que continha uma careta. – Bobo. – disse ela puxando o rosto dele.

Scorpius puxou Rose pela cintura, fazendo ela se sentar no colo dele. O beijo era urgente. Scorpius queria terminar o que a abelha interrompeu. As mãos dele foram desabotoando a camisa que ela usava.

– Merda de botões... – resmungou ele quando o terceiro botão resolveu travar uma luta com ele. Rose riu e pensou em algo mais inteligente, tirou a camisa por cima. – Isso me excitou mais ainda. – disse ele beijando os lábios dela enquanto as mãos dele apertavam os seios dela.

– Hum... – gemeu Rose se deliciando com a sensação de prazer que ele proporcionava para ela.

– Você está me excitando mais ainda. – disse ele espalmando as mãos nas costas dela, fazendo o tronco dela se inclinara camisa por cima e expor os seios como um banquete para ele. - Ai Rosa... - murmurou ele passando a língua no seio com o bico rígido.

Rose gemia e passava as mãos na cabeça dele, queria sentir mais. Precisava sentir ele. Ousadamente, ela rebolava no quadril dele, sentia o membro dele enrijecer e os gemidos virem de Scorpius agora. Num gesto bruto, Scorpius deitou Rose na mesa. Os beijos dele desceram para a barriga que se contraia.

– Scorpius... - chamou Rose.

– Diga minha bela flor. - disse ele beijando as coxas dela que, instintivamente, se abriram para o loiro.

– Temos jantar. - disse ela segurando os ombros dele.

– Mas é daqui a horas. – resmungou ele.

– Mas eu preciso tomar um banho. – disse ela apertando os ombros dele. A língua de Scorpius subia pela coxa.

– Então venha. – disse ele puxando ela, fazendo Rose entrelaçar as pernas.

Desajeitado, Scorpius conseguiu subir as escadas, enquanto tentava arrancar uns beijos de Rose. Ela escondeu o rosto em seu pescoço beijando e mordiscando enquanto andavam pelo corredor até o banheiro. Ele suspirou quando a colocou no chão, mas não a largou nem por um momento. Empurrou-a para debaixo do chuveiro e ligou ducha quente sobre eles, ela sorriu quando seus cabelos começaram a grudar em seu corpo.

Scorpius a olhou maravilhado deslizando a mão pelo vale entre seus seios, os cabelos castanhos ondulando cobrindo os bicos dos seios, mas ainda dava para ver que estava rígidos, os olhos castanhos quase negros de desejo.

– Parece uma sereia... – ele murmurou antes de atacar a boca dela de novo.

As mãos dela rapidamente tiraram a calça que ele usava, enquanto suas unhas faziam questão de arranha-lo. Scorpius marcou o ombro dela enquanto a água quente os molhava e embaçava o banheiro.

– Quando eu disse que eu precisava tomar um banho, não era assim que eu pensei. – disse ela vendo ele tirar a calcinha completamente molhada dela.

– Está melhor do que pensava. – disse ele tirando a cueca. – Confessa. – pediu ele erguendo ela e prensando-a na parede quente.

– Não preciso confessar o óbvio. – disse ela divertida se ajeitando entre ele e a parede, e então ele começou a estocar.

A água quente caia sobre eles, Rose já não podia abrir os olhos devido as gotas e então afundou o rosto em seu pescoço enquanto as mãos seguravam com firmeza os cabelos dele. Ele não precisava de muita força para segurá-la, era leve, então usou toda a força que tinha para proporcionar prazer ela.

Scorpius sentiu a mordida em seu pescoço e o gemido alto de quando ela estava chegando ao clímax e então parou. Ficou imóvel dentro dela. Ela ficou arfando em seu pescoço por um momento e então afastou o rosto para encará-lo, confusa. Ele sorriu e tirou os cabelos molhados dela com as mãos, as bochechas dela estavam vermelhas pelo calor do banheiro e pelo que estavam fazendo.

– O que está fazendo? – ela moveu o quadril contra o dele

– Quero que seja melhor... – ele sussurrou e então começou a se mover bem lentamente

As pernas dela travaram em sua cintura, ela queria mais. Rose queria muito mais, porém amou a sensação que ele lhe causava. Olhou para ele. Os olhos cinza dele a olhavam fixamente, causando arrepios múltiplos nela. Ela simplesmente sorriu e beijou-o.

Ele continuava estocando. Ela continuava segurando os cabelos arrepiados dele. Eles continuavam se beijando. Os gemidos e ofegos escapavam do beijo e se misturavam com a fumaça da fervura da água que lotava o banheiro.

– Não pare... – ela sussurrou

– Não vou parar! – ele sorriu e aumentou as estocadas

Rose levou uma mão ao box do banheiro tentando em vão se segurar, as marcas de seus dedos no embaçado do vidro. Ela gritou alta quando seu corpo inteiro estremeceu em meio ao calor que emanava dos dois, Scorpius chegou ao ápice no mesmo momento. Mas os dois continuaram ali, grudados um ao outro até que seus corações desacelerassem.

– Vamos minha sereia. – disse ele se afastando da parede, fazendo com que Rose soltasse as pernas na cintura dele. – Venha. – chamou ele novamente saindo do box e segurando a mão dela. Rose riu do cuidado que ele estava tendo com ela.

Ela pegou uma toalha e abriu-a para começar a se secar, quando sentiu duas mãos fazendo o trabalho dela. Ela ergueu a cabeça e viu Scorpius cuidadosamente secando-a. Ela sorriu com o ato dele e deixou-se levar pela sensação maravilhosa que era ele secando-a.

– Venha. – chamou ele novamente puxando-a para dentro do quarto.

– Está frio. – comentou ela quando colocaram os pés para fora do banheiro quente.

Scorpius puxou ela rapidamente para a cama e os tapou. Rose sorriu e se aconchegou no peito dele.

– E o jantar? – perguntou Rose preocupada procurando algo.

– Esqueça. – pediu ele abraçando-a. Rose sorriu e se aconchegou. Sentia as pálpebras pesarem quando sentiu ele fazer carinho nos cabelos molhados dela. Um barulho estridente. Scorpius ergueu o tronco a procura do barulho, não queria que Rose acordasse. Achou a origem. – Que foi cabeça de ovo?

Eu vou pedir Ammie em casamento.

– Você já me falou isso. – disse Scorpius ríspido, mas baixo para não acordar Rose que dormia calmamente.

Não... Eu quero marcar um jantar... Onde vou pedir realmente a mão dela. – disse Matthew do outro lado do telefone.

– Tudo bem. – concordou Scorpius. Sua vontade? Jogar o telefone no inferno e voltar para o conchego dela.

Onde você acha melhor?

­- Eu vou falar com a Rose e te ligo. – respondeu Scorpius.

Mas...

– Já te ligo. – disse ele desligando o celular.

Quem era? – sussurrou Rose se ajeitando melhor no peito dele.

– Não importa. – disse ele sentindo ela dar um beijo no seu peito.

– Já que não iremos jantar... – começou ela apertando ele. – Vamos descansar.

– Vamos. – disse ele passando a mão nos cabelos dela. – Acho isso muito romântico.

– Isso o quê? – perguntou ela.

– Isso de ficar agarradinho assim. – disse ele apertando ela carinhosamente.

– Eu acho outra coisa romântica. – comentou ela.

– O que? – perguntou ele curioso vendo ela ficar vermelha.

– Nada. É uma coisa boba. – disse ela escondendo o rosto.

– Então me diga. – disse ele. Ela engoliu em seco.

– Eu acho romântico e sempre quis que... Acontecesse isso.

– Diga rosa. – pediu ele.

– Velas, rosas, vinho... Ao ar livre com uma lua... Num pergolado...

– Muito romântico devo admitir. – disse ele beijando o topo da cabeça dela e tendo várias idéias.

– É muito bobo. – comentou ela mexendo no lençol.

– Amei essa idéia. – disse ele. – Mas onde vou achar um pergolado? – perguntou ele.

– Na minha casa tem um. – comentou ela.

– Vai me levar para conhecer sua casa? – perguntou ele. Ela olhou para ele e sorriu, não queria tocar nesse assunto. Scorpius beijou a boca e se aconchegaram um no outro, sentindo o sono invadir ela. – Como queria acordar todo dia assim. – murmurou ele vendo que Rose dormia calmamente nos braços dele. - Seria perfeito, como está sendo. – murmurou ele respirando fundo e sentindo o cheiro de flores do cabelo dela.



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Notas finais do capítulo

O que acharam?
A abelha foi baseado em fatos reais (merda de abelha, tomara que esteja morta ¬¬').
Por que Rose esconde fatos sobre o passado dela?
Comentem!



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