A Escrava escrita por estherly


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade."
Georges Bernanos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193309/chapter/5

- Bom dia... – murmurou Scorpius beijando as costas nuas de Rose. Sentiu a pele dela se arrepiar e os músculos se mexerem. – Dorminhoca... – murmurou Scorpius passando os dedos nas costas dela.

- Bom dia... – murmurou ela se virando e vendo Scorpius em cima dela.

- Dormiu bem? – perguntou ele.

- Maravilhosamente bem. – respondeu ela sorrindo para ele. – Apenas uma coisa me incomodou...

- O quê? – perguntou Scorpius assustado.

- O fato de uma certa madame não estar na cama. – brincou ela sussurrando a resposta no ouvido.

- E qual a solução? – perguntou ele.

- Você voltar para cá... – disse ela. Ele sorriu e beijou ela. Ela enlaçou seus braços no pescoço dele e sentiu as mãos do loiro apertarem sua cintura.

- É tentador... – murmurou ele se afastando. – Mas temos que tomar café. – disse ele se afastando dela.

- O café! – exclamou ela sentando rapidamente e passando a mão no rosto nervosa. – O café... Como eu pude dormir tanto? Você devia ter me acordado! – exclamou ela dando tapas leves nos braços dele.

- Então... – começou ele segurando os braços dela e deitando-a na cama. - Não faremos mais o que fizemos para você acordar tarde. – disse ele malicioso. Ela fechou a cara.

- Não vale... – murmurou ela. Ele riu e beijou ela.

- Eu fiz o café. – disse ele.

- Você fez o café? – perguntou ela de olhos arregalados.

- Por que o espanto? – perguntou ele fingindo que estava triste.

- Eu sou a escrava, eu devia fazer o café. – disse ela mordendo o lábio inferior.

- Eu disse que seria como homem e mulher. – disse ele beijando o pescoço dela.

- Scorp... – murmurou ela. Ele ergueu a cabeça rapidamente. Ela olhou para ele nervosa, imaginando que tinha feito algo errado. – Desculpa... Eu... Eu não...

- Shíí... – disse ele. – Eu amei ouvir o meu nome. – disse ele. Ela sorriu de lado. Ele sorriu também e voltou a beijar o pescoço dela.

- Scorpius... – murmurou ela.

- Diga minha bela flor. – disse ele puxando o lençol que tapava o tronco dela e indo para os seios dela.

- O café... – disse ela.

- Ah sim. – disse ele encostando a testa no ombro dela. – Aqui está. – disse ele entregando uma bandeja para ela.

- Scorpius... – disse ela encantada com a bandeja. Frutas, pães, suco, geléia... – Por que...

- Por que eu quero. – disse ele. Ela olhou para ele e voltou seu olhar para a bandeja.

- Vai me ajudar a comer, não vai? – perguntou ela mordendo o lábio inferior.

- Ajudo sim. – disse ele rindo e pegando um pão. – O que vai fazer hoje?

- Eu... – começou ela fingindo que pensava. – Cozinha, arrumar casa, cozinha, louça, arrumar casa, cozinha e dormir. – disse ela finalizando com uma palmada.

- Nada disso. – disse ele segurando as mãos dela. – Nós vamos almoçar fora.

- Sério? – perguntou ela animada.

- Sim. – disse ele animado com o entusiasmo dela.

- Onde vamos? O que devo vestir? Oh não... Não posso. – disse ela negando com a cabeça.

- Por que?

- Eu sou uma escrava...

- Hoje será minha acompanhante. – disse ele olhando fixamente para ela. Ela sorriu para ele e o beijou delicadamente.

- Por que está fazendo isso? – perguntou ela entre os beijos.

- Gosto da sua companhia. – disse ele simples. Ela sorriu e deu um selinho demorado nele.

- Rose! – exclamou Scorpius na sala olhando para a escada.

- Estou descendo! – exclamou ela descendo as escadas. Scorpius virou o rosto impaciente, pronto para perguntar o porquê da demora. Mas sua boca ficou aberta, nenhum som era pronunciado. – O que foi? Foi... Foi o único... Que eu... Não ficou bom? Não acha melhor... – dizia ela nervosa se postando na frente dele. – Não sei... Não acha melhor ficarmos...

- Cala boca. – pediu ele carinhosamente.

- Me cale. – disse ela. Ele ergueu a sobrancelha e beijou ela.

- Você está deslumbrante. – disse ele analisando ela no vestido branco e solto. – Me ajuda? – perguntou ele esticando uma gravata para ela.

- Claro. – disse ela prontamente pegando a gravata. – Aonde vamos? – perguntou ela mexendo as pontas da gravata dele.            

- Um restaurante fino e simples. – disse Scorpius vendo as mãos dela habilidosamente formarem o nó da gravata.

- Devo temer? – perguntou ela fazendo cara de medo.

- Não. – disse Scorpius rindo. Ela sorriu e sentiu ele lhe roubar um selinho. – Por enquanto. – acrescentou ele. – Vamos senhorita? – perguntou Scorpius lhe oferecendo o braço.

- Claro senhor. – disse Rose cruzando o braço dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!!